Veado assassino

Veado assassino Santiago Nazarian




Resenhas - Veado assassino


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Diego Piu 20/10/2023

Tinha uma certa expectativa (o que já é ruim), mas só encontrei uma piada perigosa e sem graça. A maior virtude aqui é que acaba rápido...

Enfim, não desceu!
Helder 22/10/2023minha estante
Já leu O Presidente Pornô? Veado Assassino pra mim é um Nobel perto do outro. Mas pra falar a verdade eu curti este livro aqui. Achei cinica a visão sobre os jovens que só querem reclamar, mas nem sabe o porquê.


Diego Piu 23/10/2023minha estante
Eu comecei gostando, mas depois eu achei um tanto quanto de mal gosto... A gente tem que fazer um clube de leitura pra eu falar tudo o que e preciso falar sobre. Hahaha




Guilherme.Ribeiro 15/07/2023

Cínico, sarcástico, mas inovador
Nunca havia lido uma prosa inteiramente de diálogos. Foi uma experiência muito interessante e o humor inteligente permeado por críticas sociais tão claras e necessárias fez esse livro ser um querido na minha estante. 3.5 estrelas é uma boa nota, pois gostei da abordagem e da premissa, porém não me apaixonei tanto assim.

No mais, recomendo a leitura sem dúvidas, especialmente para quem deseja um sopro de ar fresco no mundo literário tão saturado da mesmice.
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Jackson 27/07/2023

Jovem não binário mata um presidente quase Bolsonaro
Essa é a história de Renato que tem pais de direita e uma irmã trans.
Novamente o talento de Nazarian nos surpreende. Aqui temos um texto simples, todo em diálogo e que vai apresentando a história de Renato por meio de um interrogatório.
O final é totalmente Inesperado.
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adrianlendo 02/08/2023

É só ler a sinopse para imaginar que 'Veado Assassino' não é um livro que se leva tão a sério durante a sua narrativa. O inesperado, na verdade, é o fato de que no fim ele é um livro bastante sério.

Em uma prosa inteiramente feita de diálogos, Nazarian nos transporta para uma entrevista onde tentamos entender cada uma das motivações de um adolescente que acaba de cometer um dos maiores crimes possíveis. A maneira como isso é feito, o planejamento, o passado dele e a escrita do autor nos levam a questionar muito do que passamos a considerar normal em um período bastante turbulento do país.

Não é um livro sobre a mente de um assassino, é um livro sobre a mente de um adolescente que apanhou tanto de tudo que resolveu bater em quem mais incentivou suas agressões, tem como culpar? Mas, ao mesmo tempo, tem como NÃO culpar? É uma balança bastante equilibrada entre vontades e ideais e que o autor soube muito bem balancear ao escolher esse tipo de prosa para a sua história.

É uma premissa bastante interessante com críticas sociais muito certeiras sobre momentos que ainda assolam o país, tudo com uma linguagem bastante informal e um humor bem colocado. Também é um ótimo livro pra quem queria histórias de LGBTQIAP+ trambiqueiros, apesar de que, ao ler, se percebe que talvez não seja bem isso mesmo sendo, dá pra entender?

Ah, o plot twist do final me pegou muito desprevenido, vale muito a pena.
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Zeka.Sixx 04/08/2023

Leitura que prende do início ao fim
Antes que alguém pense, pela capa e pelo título, que se trata de uma história trash a la "Cocaine Bear", é bom esclarecer que não tem nada a ver com isso. A sinopse da obra se resume a uma única frase, que foi o suficiente para me fazer querer o livro: "Um presidente de extrema direita é morto por um adolescente não binário". Entenderam agora a ironia do título?

Estruturado unicamente em diálogos, este romance de pouco mais de 100 páginas se passa após o assassinato, quando Renato, o adolescente catarinense de 16 anos responsável pelo crime, já está preso e passa a ser entrevistado por um interlocutor cujo nome ou função não são revelados. Ao longo dos diálogos, vão surgindo pistas sobre a vida do protagonista, sua relação conturbada com a família, os poucos amigos (que só existem no mundo virtual dos jogos online), com a sua própria sexualidade.

Uma boa sacada do livro é que Renato é um ótimo retrato de uma geração sem rumo, que não sabe o que é, nem o que quer. Ele quer morrer, mas não sabe dizer exatamente por quê - e na verdade tem dúvida se queria mesmo era matar ou morrer, ou os dois. Acha que é não binário, mas também tem dúvidas se não é gay ou assexual. Sabe que está consumido pelo ódio, mas não sabe precisar exatamente a origem desse ódio.

Recheado de sarcasmo, citações à cultura pop e escrito em linguagem coloquial, é uma ácida crítica aos nossos malucos tempos recentes. A leitura prende do início ao fim, e o pequeno número de páginas joga a favor do livro (se fosse mais extenso, poderia se tornar cansativa a estrutura em diálogos).

Algumas referências às preferências do protagonista parecem um pouco clichês e preguiçosas, como se uma geração inteira fosse feita apenas de filmes da Marvel, League of Legends e linguagem de "gamer", mas talvez fosse exatamente o clichê o que o autor estava buscando. Outra coisa que me causou estranheza foi que há muitas referências à pandemia, ao uso (ou não uso) de máscara, sendo que a história se passa em maio de 2022, quando a pandemia dava seus últimos suspiros e o uso de máscara já havia deixado de ser obrigatório. Enfim, pequenas coisas que somente um chato detalhista como eu apontaria.

Ainda que não cumpra integralmente a expectativa gerada pela premissa, vale muito a leitura, pela ousadia e principalmente por fugir da mesmice.
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Luana 05/08/2023

Sensacional
Aqui descobri um novo tipo de leitura que gosto, o diálogo. Simples e gostoso de ler, com muitas referências
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tripsdapaula 07/08/2023

Leitura de um dia, ressoa por outros mais.
Ganhei o livro no sábado e comecei e terminei de ler no mesmo dia, segunda-feira. Fiquei muito intrigada pela obra depois do Chico Felitti comentar sobre no papelpop news, o programa do Phelipe Cruz na Dia TV. O livro diz o óbvio sobre a história recente do Brasil, coisas que até eu mesmo já tenha pensado. Porém, de uma maneira um tanto quanto irônica e freudiana, o autor te bota pra pensar e refletir, como quem diz que realizar o que se deseja nem é tudo isso, mas que talvez o grande lance seja o desejar. Poderia destacar vários trechos interessantes, como o ódio ser um motor pra vida. Por fim, como foi o parto do Renato? Difícil?
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Guilherme.Eisfeld 18/08/2023

Muito literal e pouco literário
Escrita em forma de diálogo, a história se passa acerca do assassinato do presidente e levanta várias questões cotidianas do universo pop e dos games. É de leitura rápida, mas me deixou com a impressão de que poderia acabar mais cedo ainda. Soa como uma conversa na internet, com seu lugar no tempo de agora (2023). Talvez o retrato do que muitos pensaram em fazer, mesmo que às escondidas. Por mais que exista muita criação, ele é muito literal e talvez pouco literário.
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zmahiara 05/09/2023

Quase perfeito
Foi uma leitura até que divertida, compartilho do ódio do Renato pelo presidente em questão. só não curti muito a transfobia, apesar de entender que os personagens não são perfeitos e têm preconceitos mas que isso não reflete a opinião do autor, e o plot twist no final foi meio desnecessário
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Luiz Santiago 07/09/2023

Coragem veada
Narrativa fluída, conteúdo impactante, cheio de excelentes momentos e uma análise e crítica sociais que dialoga com qualquer brasileiro que tenha QI acima de zero. Gostei bastante!

[Plano Crítico]
planocritico.com
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Lucas 10/09/2023

Livro divertido. Não chega a ser profundo, mas oferece uma ideia do que muitos sentiriam se o bozó racista fosse assassinado.
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Lucas.Macedo 17/09/2023

Uma leitura interessante
Decidi ler o livro, porque a premissa me pareceu super interessante. Imaginar uma pessoa não binária matar um presidente fascista me despertou várias reflexões, então comecei a leitura com altas expectativas.

Gostei da experimentação literária de um livro composto apenas de diálogos diretos, mas confesso que eu esperava um pouco mais de profundidade na narrativa.

É interessante ver uma história que desenvolve as repercussões de uma vida de bullying e de solidão, mas eu senti falta de conhecer, de forma mais visceral, o protagonista.

O plot twist, para mim, não foi suficiente para me fazer esquecer esses outros pontos, mas, no geral, gostei da leitura!
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Guto 18/09/2023

Adolescente não binário mata presidente brasileiro de extrema direita. Só este mote, convenhamos, bastaria pra despertar a curiosidade dos leitores da minha geração. Mas não basta a ideia. Pra sustentar, precisa de uma condução eficaz e convincente. E o Santiago entrega isso num confronto literário instigante. Sua novela é toda construída no diálogo entre o gen z assassino e um interrogador misterioso.
Diálogos são uma zona difícil. Um tom errado e o negócio pode soar forçado e desconectado da realidade oral. Nem todo contador de história tem a habilidade dramatúrgica necessária. Felizmente o autor do Veado tem. E convence bem com as duas vozes, tá? Uma eu entendo que foi mais orgânica. A outra me pareceu um processo interessantíssimo que consistiu em buscar, ouvir, entender e articular. É uma voz que vai sendo trazida à superfície pra refletir as contradições desta última geração - que, como bem pontuou a sinopse da quarta capa, sabe o que atacar, mas não muito bem o que defender.
A leitura flui bem demais! Nisso, claro, o formato ajuda, mas o que conta mesmo é a execução.
Pra quem leu: eu super fecharia um trisal com o Tom Holland e o Timothée Chalamet. Mas, 🤬 #$%!& , eu tenho uma preguiça do Ezra Miller. Acho que no lugar eu meteria o João Guilherme no meio.
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lipelimma 26/09/2023

Veado Assassino - Santiago Nazarian
Lido 26/09/2023 📖
Nota: 4.0 ⭐
⭐⭐⭐⭐⭐ Premissa ou Primeiras Impressões
⭐⭐⭐⭐ Protagonista(s)
⭐⭐⭐⭐ Personagens secundários
⭐⭐⭐⭐⭐ Conexão com a História
⭐⭐⭐⭐⭐ Page-Turner
⭐⭐⭐⭐⭐ Temas importantes ou Representatividade
⭐⭐⭐⭐ Universo ou Ambiente
⭐⭐⭐ Elemento Surpresa ou Plot Twist ou Final
⭐⭐⭐ Escrita ou Narrativa
⭐⭐⭐ Frases ou Citações
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luizbrbs 06/10/2023

Palhaço é quem trabalha de terno e gravata num país tropical
É um bom livro entre livros. Leitura rápida e fluída. Não dá pra ter uma aproximação com o personagem, uma vez que a quantidade de páginas não deixa também, mas é tudo muito seco, muito curto e parece mesmo que foi mais um desabafo do autor sobre nosso período de pandemia e o desgoverno que tivemos.
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