Fabi | @ps.leitura 27/03/2023{resenha feita no blog PS Amo Leitura}O que você faria se o mundo — literalmente — desaparecesse sob seus pés? Foi o que aconteceu com Natalie e ela teve que lidar com essa jornada.
Natalie Cleary nunca conheceu sua mãe e foi adotada quando pequena por uma família maravilhosa. Ela se dá super bem com seus pais e até mesmo com sua irmã e agora, está pronta para ir para a faculdade de seus sonhos e deixar a cidade onde cresceu para trás.
Só que nem tudo acontece como esperado e de uma maneira inusitada, a porta da sua casa que sempre fora verde, aparece vermelha. Todos os alunos da escola desaparecem por horas e a igreja passa por uma reforma instantânea.
Estranho? Com toda certeza. Mas quando sua Avó diz que ela tem "apenas três meses para salvar ele", ela começa a se questionar o que isso quer dizer e quem seria ele. Seu namorado? Um amigo? Alguém que ela ama? Ou o mundo?
Como se tudo isso não bastasse, Natalie conhece Beau, um garoto bem misterioso, e percebe que talvez ele esteja conectado com tudo isso que esteja acontecendo. Talvez ele saiba explicar porque essas mudanças estão acontecendo. E é quando a jornada da personagem começa.
Comecei a leitura de "o amor que partiu o mundo" sem nenhum expectativa, afinal, já tinha visto comentários bem divergentes com relação à essa obra.
Essa leitura não me conquistou em nenhum momento. Não consegui me conectar com os personagens e nem com a trama. Ao longo da narrativa fiquei confusa com tudo que estava sendo apresentado e em que passagem de tempo estava.
Quando o mundo da Natalie vai desaparecendo, isso significa que tem outros mundos conflitando com o seu. Então é quando a missão de "salvar ele", seja lá ele quem for, começou a fazer sentido para a personagem e até mesmo para mim. Demorei um pouco para entender isso, mas ok.
E eu gosto quando há histórias onde existem diversos mundos, diversas versões de nós mesmos. Gosto mesmo! Porém, não sei se foi por ter sido o primeiro livro que a autora escreveu, mas a forma como tudo aconteceu me deixou confusa e sem muita empolgação para continuar. Era como se tivesse "nadando sem sair do lugar", entende?
Mas a curiosidade em desvendar como Natalia resolveria todas as questões de sua vida, como Beau realmente faz parte dessa história, se a Avó é de seu mundo ou não... foram pontos que me instigaram em continuar com a leitura, assim como a esperança de que em algum momento fosse ficar melhor.
Infelizmente não gostei tanto de "o amor que partiu o mundo", mas ainda assim gostei de ver a evolução da personagem e com as possibilidades de diversos caminhos que deixamos de seguir por determinada escolha em nossa vida. Afinal, a vida é feita disso: escolhas. E cada uma delas nos leva a uma reação.
Apesar dessa experiência, se você tem vontade de ler essa obra da Emily Henry, dê uma chance. Cada livro proporciona uma análise diferente para cada um de nós e, talvez, para você pode ser diferente.
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