Resenhas - Foi um péssimo dia

Jenni 01/03/2024

"? A vida não é justa, Natalia."
"Foi um péssimo dia", de Natalia Borges Polesso, mergulha em um universo delicado e envolvente, onde a protagonista, representada por uma versão ficcionalizada da autora, navega pelas águas turbulentas da transição entre a infância e a adolescência.
Com uma prosa cativante, Polesso apresenta duas histórias que capturam com sensibilidade os desafios e as descobertas dessa fase tão crucial da vida. Desde os vínculos familiares até as amizades, cada aspecto da vida da protagonista é explorado com nuances emocionantes.
A narrativa é permeada por dilemas e inseguranças com os quais muitos leitores podem se identificar, desde a relação com o irmão mais novo até a possibilidade de divórcio dos pais. Ao longo das páginas, somos conduzidos a um mundo onde os pequenos detalhes ganham vida e significado, onde a compreensão dos próprios sentimentos é uma jornada de autodescoberta.
Em suma, "Foi um péssimo dia" é mais do que uma simples narrativa sobre a fase de transição da vida; é uma obra que convida os leitores a refletirem sobre suas próprias jornadas de autodescoberta. É uma leitura despretensiosa que, ao mesmo tempo, mergulha fundo na complexidade de crescer.
?"No fim, é o amor que alivia, que evita que a gente tenha somente dias péssimos. E tô falando de todos os tipos de amor."

Sabrina758 26/03/2024

Uma leitura rápida, reflexiva e muito fácil de se identificar. Nunca tinha lido nada dela antes e agora enchi minha lista de suas obras, pois adorei a escrita. Em "Foi um péssimo dia", temos acesso a memórias da infância e adolescência da autora em seu contexto familiar, escolar e auto descobertas. É perceptível que o que foi colocado nesse livro contribuiu para moldar quem a Natália é hoje.

Abrindo sobre a sua vida, descobrimos essa criança ansiosa e acelerada, com muitos questionamentos e anseios. Através do seu olhar, observamos a dinâmica familiar, a sobrecarga materna, as dificuldades financeiras e conflitos de interesse entre os pais, além da dificuldade que a Natália tinha de se conectar com o irmão mais novo.

Na adolescência, muitos desses questionamentos e problemas continuam se apresentando, mas temos uma Natália desbravando seus interesses, orientação sexual e menstruando pela primeira vez. Além disso, uma das coisas mais bonitas e simbólicas aqui foi quando compreendeu que, assim como ela, seus pais, e os adultos de forma geral, também são pessoas que não tem todas as respostas e ainda estão aprendendo, conforme vão vivendo.

Tem momentos e trocas agridoces, assim como dias bons e péssimos, como a vida se apresenta. A reação que a Natália tinha para situações ruins e negativas na infância se difere da que tinha na adolescência. É ai que percebemos sua maturidade e confiança, ao mesmo tempo que, com o seu desamparo e também o dos pais, de nem sempre conseguirem lidar com tudo, faz com que lembremos que tá tudo bem, independente da idade, querermos colo e conforto. Não conseguiremos, nem precisamos, lidar com tudo sozinhos e de forma satisfatória. Bons ou péssimos, nada como um dia após o outro.

lelê 04/05/2024

Muito lindo esse livro. muito curtinho e otimo pra refletir sobre a vida. trata sobre emocional reais e sobre historias reais de familia. foi uma otima escolha ter lido esse livro como o primeiro do ano!

Andressa Klemberg 08/11/2023

Profundo
Uma leitura super curta e rápida, que nos provoca muitas reflexões. Foi um péssimo dia fala sobre a infância nos anos 80, sobre as crises dos filhos e dos pais, o cansaço da maternidade, os sentimentos que os homens guardam, as descobertas da puberdade e, principalmente, saúde mental. Amei ter lido, autografado o livro, conversado com a autora e com amigas sobre a experiência. Ler é um ato solitário, mas encontrar pessoas que lêem (obrigada, internet) nos traz mais visões, sentidos e aprendizados sobre as leituras, além de amigo/as pra vida!

beatrice56 01/03/2024

?No fim, é o amor que alivia, que evita que a gente tenha somente dias péssimos. E tô falando de todos os tipos de amor?.

Éder Machado 01/01/2024

Sobre amadurecer tal qual uma banana esquecida na mochila
"Foi um péssimo dia" é, acima de tudo, sobre amadurecer. A autora consegue transmitir as agonias que as personagens da história sentiram na pele, desde a primeira infância e inocência até a adolescência e a efervescência que vem com ela.

É meu primeiro (de muitos) contato com a autora. Achei incrível como uma novela que começou me tirando boas risadas terminou me deixando tão reflexivo sobre a minha própria infância e juventude. Tem coisas que passamos na infância que só nos damos conta quando adultos.

Quem ler conseguirá compreender porque o livro pode ser resumido como uma história sobre amadurecer (forçadamente) tal qual uma banana esquecida no fundo de uma mochila.

luciopm 18/01/2024

Uma história familiar, com altos e baixos e muito amor
"- O amor é meio confuso mesmo. Agora, deixa eu te dizer uma coisa. Nunca se prive ou se blinde do amor." (p. 89)

É surpreendente como a Natalia sabe contar histórias de formas leves e divertidas. Sem medo de falar o que sente e expressar os diversos sentimentos que os personagens passam.

"Foi um péssimo dia" é rápido, mas traz muitas reflexões e pensamentos que vão além da ficção (ou auto ficção?).

Charilson 06/05/2024

O livro é bom, mas achei um pouco cansativo apesar de ser curto.
A autora narra os desafios e descobertas da infância para a adolescência com um certo tom de inocência que torna o livro bom. Apesar de cansativo foi envolvente mas um pouco chato.

emileysz 07/05/2024

Que livro lindo! bem diferente de tudo que eu estou acostumada a ler. adorei a escrita da Natalia e pretendo ler os outros livros dela

anaassad21 20/02/2024

Simplesmente um dos melhores!!
A linguagem, ambientação, tudo perfeito. A Natália arrasa. Meu comoveu demais a parte do pai dela falando sobre amor. Belíssimo.

Michelle333 28/01/2024

Que leitura gostosinha! Um livro curtinho, contado de um maneira muito leve e que me deu vontade de ler mais, de descobrir o que aconteceu com cada pessoa. Apesar de descrever situação difíceis da infância, o gostinho que o livro me deixou não foi esse. Eu adorei!

Thay 07/04/2024

Vei, que livro bom. vi no story de israela e fui baixar imediatamente. a capa me chamou a atenção e já me conquistou. me senti abraçada por recortes da história de natália, a ansiedade que ela sente é tão bem descrita, sabe. houve ai uma identificação. gostei muito, quero ler mais livros dessa autora

Aninha 07/01/2024

Foi sim uma época maravilhosa
Este livro me fez lembrar algumas coisas da minha infância e adolescência,
me identifiquei com algumas coisas no livro pois nasci no mesmo ano que a autora, 1981, quem dessa época não lembra do flúor na escola? Das assassinas balas Soft? Daquele chocolate em formato de guarda chuva super gorduroso? Spice Girls? Ô época Boa demais ?

Gostei demais do livro, muito bom, vale a pena ler????

anselmo.pessoal 24/01/2024

Leitura deliciosa, mas ?
Uma mistura do Diário de Anne Frank e The Secret Diary of Adrian Mole.
Relato do cotidiano de uma guria com seu olhar infantil sobre os acontecimentos.
Interessante, leitura super agradável.

moara 29/10/2023

Impressionante como a natalia consegue escrever de tal maneira q simplesmente faz a gente sentir tudo que ela sente.