Aos prantos no mercado

Aos prantos no mercado Michelle Zauner




Resenhas - Aos prantos no mercado


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hellenjm 19/02/2024

Saudade
Um livro que te faz repensar as próprias experiências e lembranças. Te faz querer abraçar e dizer que ama quem está contigo, porque a saudade tem gostinho de dor e de amor neste livro.
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beIinha 31/10/2023

Sobre mães e filhas, música, comidas, mercados e afetos
Me conectei TANTO com esse livro. e imagino que tantas outras filhas, mães e sobretudo, mulheres.

esse livro eh tao maravilhoso, tão denso, tão profundo. aprendi como nunca sobre comidas afetivas, sobre a cultura coreana, mergulhei no universo da michelle de cabeça. nos corredores dos supermercados, dos restaurantes, do elo que através da comida, unia e mantinha seus afetos. que unia sua mãe à ela. depois de finalizar a leitura, só consigo sentir admiração e gratidão por ter tido a oportunidade de acompanhar um pedacinho da história da vida dela, que foi marcada por jantares, receitas, raízes culturais, memórias, e uma perda tão grande, que levou um pouco de si junto. um tantão. algo que nunca vai voltar.

pra quem gosta de culinária eh uma ótima leitura, pra quem gosta ou quer aprender sobre a cultura coreana também, pra quem quer ler sobre xenofobia, sobre cultura e raça, sobre mulheres complexas, sobre relações difíceis entre mães e filhas, sobre luto, sobre música, sobre ser um jovem adulto que quer ser livre e descobrir o mundo. sao tantas e tantas camadas que eh impossível voce sair dessa leitura sem se conectar pelo menos um pouco.

essa eh uma história de uma filha, de uma mulher que busca pela validação materna, desesperada pelo afeto, pelo carinho. tomada pela saudade. eh uma história sobre pertencimento, origens, luto, cuidados, perda, saúde mental, memórias, saudades, arrependimentos. cheiros, lugares, ingredientes, sabores, receitas, músicas, bandas. todos esses elementos se entrelaçando e contando uma história com tanta delicadeza e de forma tão cativante que aos poucos você se sente parte dela também. eh a história de uma mulher, que na jornada de revisitar e reconstruir o buraco que a perda lhe deixou, vai se conhecendo melhor, se conectando com quem é e com aquilo de mais valioso que tentou afastar de si, acessa e reinterpreta memórias, cheiros, sabores, lugares.

precisa ter a mente no lugar e uma boa consciência pra ler certas partes desse livro, pq as vezes a protagonista colocava responsabilidades sob as costas que não cabia à ela. se coloca como responsável, mesmo quando era uma criança que só precisava de atenção. mas eh isso que torna a história tão real, tão tocante, tão humana. nossas relações são complicadas, e nem sempre enxergamos as coisas como elas são. pensamos o que poderíamos ter feito melhor, o que poderíamos ter deixado de fazer, esquecendo que éramos só um bando de crianças com medo, que ainda não sabiam da vida e do mundo.

a leitura eh mto gostosinha e facilmente virou um dos meus livros favoritos da vida. se você tem uma relação difícil com a sua mãe, sinto que esse livro vai mudar a forma como você enxerga as coisas, vai te ajudar a entender melhor como você se sente. você vai se sentir em paz consigo mesma.
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Gabi 11/12/2023

Luto e identidade
Considero que os dois grandes temas deste livro são: luto e identidade. A insegurança de ser deixada pela mãe, o conflito que se tem ao acompanhar a pessoa que você ama perdendo a vitalidade cada dia que se passa? ela descreve com muita sinceridade. Quem já passou por alguma experiência semelhante de acompanhar alguém querido num período de doença vai se identificar, sobretudo com a insuficiência que senti-se perante a toda situação.

A questão da identidade é gerado entorno da miscigenação da autora, que possui mãe coreana e pai norte-americano. Ela retrata muito bem este outro conflito, que não tem resposta, horas quer-se fugir da identidade amarela, hora se senti-se acolhida por essa mesma cultura que rejeitou no passado.

A nota só não foi máxima porque a culinária que seria um dos focos da narrativa não me cativou tanto.
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Gi 14/12/2023

Um abraço quentinho na alma
Eu já gostava de Japanese Breakfast antes de ler esse livro, mas não sabia nada sobre a vocalista.
E agora só posso dizer que amo ainda mais a banda, as músicas e as letras, e a Michelle também.

No começo não pensei que iria me conectar muito com a história dela, e que seria só um livro em que eu iria grifar algumas frases.
Mas esse livro acabou sendo um conforto enorme para mim, e a Michelle conseguiu traduzir alguns sentimentos que eu tive e tenho sobre o luto e a vida, que eu não saberia colocar em palavras.

É um livro sobre luto, relacionamento, identidade, afeto, amor e comida. E em como algumas coisas vão sempre estarem Iigadas a alguém.
Ela tinha uma ligação forte com a mãe dela através da comida, e isso me fez lembrar do meu pai e em como também compartilhavamos essa conexão e em como ele gostava de cozinhar.
Foi muito bom me indentificar com ela, em diversos momentos do livro, porque essa pessoa, mesmo que mora do outro lado do mundo, fez eu me sentir acolhida em meu próprio luto e sentir que eu não estou sozinha.

Sou muito grata por esse livro e por ela ter compartilhado sua história.

?
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cammealves 22/12/2023

Daqueles de dar um quentinho no coração
Zauner foi simplesmente ?adorável?.

Um livro que retrata um momento tão difícil, que é a morte da mãe, mas que a autora faz de uma forma tão simples e honesta, que nos transporta. Me fez relembrar várias situações que vivenciei de forma parecida com a minha mãe, me tirando risadas e lágrimas. Por vezes, as duas ao mesmo tempo.

O livro faz um mergulho intenso por entre sentimentos e memórias.

É possível perceber durante a leitura os traumas de infância e adolescência sendo ressignificados. As dores de um luto trazendo à tona os sentimentos conflituosos de uma relação mãe-e-filha. Sentimentos esses que vão mostrando como o tempo pode transformar a maneira como vemos os pais; a mãe em especial.

Uma leitura carregada de significado, porque de uma forma ou de outra, em um momento ou outro, nos aproxima da autora, nos espelhando nas atitudes, sentimentos e vivência que por muitos anos pode ser tão conflituosa com nossas mães. Assim como reflete a ressignificação desses conflitos uma vez que amadurece e se permite olhar para a mãe além dos traumas.

A leitura atua como um abraço apertado de mãe que diz que vai ficar tudo bem.
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23/12/2023

Aos prantos no mercado
A relação mãe e filha mexe muito comigo.
Senti como se Michelle fosse um amiga que acompanhei durante cada um dos momentos relatados. Senti seu luto e, acima de tudo, senti seu amor, assim como compartilho de uma relação tão profunda com minha mãe.
Encontramos aqueles que amamos em memórias, lugares, hábitos e em uma das maiores demonstrações de afeto, a comida compartilhada.
Fiquei aos prantos lendo o livro.
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lulsweber 25/12/2023

Memórias cruas e sinceras
O livro é uma linda e profunda memória da vida e relação da autora com a própria mãe. Ela não tem medo de se expôr, abrir as feridas e mostrar o coração por completo, e esses sentimentos também se refletem perfeitamente em Psychopomp, o álbum musical que ela dedica à mãe, composto ao longo de parte da narrativa.

Contudo, o livro se torna um pouco prolixo em alguns momentos, com descrições culinárias excessivamente longas que ficam cansativas, além de menções a ingredientes e pratos da culinária coreana que poderiam ter sido melhor explicados, até mesmo por notas de rodapé, aos leitores menos familiarizados. Justamente por isso, travei em um determinado ponto do livro e precisei intercalar outras leituras, pois havia me saturado. O que faltou, a meu ver, foi um olhar mais atento do editor/revisor a esses detalhes.
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mariaemebe 12/03/2024

Delicioso
O livro é realmente delicioso. Para além das referências à comida coreana, que me deixaram com água na boca, fala de forma muito bonita (ora delicada, ora nua e crua, sempre me parecendo muito verdadeira) da difícil, porém tão essencial relação mãe e filha, da sensação de não pertencimento, do luto, da ressignificação da vida após uma perda irreparável. Uma escrita tão fluida que me deu a sensação de estar lendo um livro de ficção (e aqui eu me desculpo com a autora e com outros autores e não-ficção, biografias, livros de memórias, mas considerando que minha leitura favorita é ficção, peço que entendam este comentário como um elogio). Termino a leitura com muita vontade de aprender a cozinhar pratos coreanos e com a certeza de que ainda vou indicar muito esse livro.
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spoiler visualizar
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Gih 30/12/2023

Foi uma história que me envolveu, emocionou e me fez refletir sobre as relações familiares. Recomendo muito a leitura!
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myhtuck 07/01/2024

Aos prantos no mercado
Primeiro livro do Desafio Bookster 2024.
A protagonista, a norte-americana Michelle, conta a história da morte de sua mãe, permeada de memórias nas quais a culinária coreana são predominantes. Sua mãe, coreana, durante toda a vida manteve algumas tradições da sua cultura, o que, de certo modo, proporcionou alívio à filha, após sua partida.

Nota: 4/5
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Rafaéla 07/01/2024

Atravessando o luto
O livro é angustiante, retrato real da luta de uma mãe contra o câncer e também de uma filha imersa no luto.

A medida que o livro se desenrola, vamos conhecendo muitas facetas da relação entre mãe e filha, ora bordoada pelo amor ora pela desconexão.

Para mim, o livro refletiu a natureza humana e o quanto de fato nunca estamos preparados para as perdas e para o que vem depois da morte.

Ao mesmo tempo, o livro tendo a proposta de ser um amontado de lembranças que vem na busca de atravessar o luto, vamos sendo convidados ao cotidiano (mercado, lembranças, comida, afeto).
Cida Luz 09/01/2024minha estante
Perfeito! Amei a resenha!!! Bem isso!




ca.aranha 08/01/2024

Emocionante
Foi a primeira biografia que li, então não sabia muito o que esperar, mas me encantei com a escrita da Michelle, achei impressionante como ela conseguiu retratar com muitos detalhes, de maneira a trazer cada vez mais presença a leitura. Adorei o livro, 5 estrelas.
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Bruna.Eliseu 09/01/2024

Imersão sentimental e culinária
Aos Prantos no Mercado | Michelle Zauner | 4.5 | Michelle narra sua relação com a perda da mãe e a forte relação cultural gastronômica
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Vitorin 10/01/2024

Amei mas?
O livro é muito bom, tem partes lindas e emocionantes, e saber que é uma história real torna tudo melhor, mass, ao mesmo tempo tem umas partes super lentas que acabaram sendo meio chatinhas, tanto no inicio quanto no final.
As partes da comida (mesmo que tenha sentido com a história num todo) as vezes me deixavam muito sonolento.
(Li pelo desafio do bookster e amei??)
Gabriela3115 11/01/2024minha estante
no início só descreve comida




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