amandaleu 19/10/2023
A indústria da música
Contando a trajetória de Taylor de forma simples e cativante, o livro possui ilustrações belíssimas e um cheiro de álbum de figurinhas que me lembrou a infância.
Lembro quando ouvi pela primeira vez uma música da Taylor Swift: era 2007, eu tinha 10 anos e amei ?Our Song?. Bem country, cheio de violão e banjo.
Fiquei chocada ao saber que ela escrevia músicas tão vívidas e enérgicas desde criança. O álbum ?Fearless?, o segundo da cantora, foi o grande responsável por me fazer de fato fã dela, mesmo que escondida, porque sempre tive receio de falar para as pessoas o quanto gostava dela, já que Taylor sempre foi vista como uma garota que só fala de seus namorados. Observação curiosa: TODOS OS CANTORES CANTAM SOBRE SEUS AMORES.
A questão é que por muito tempo encaramos a ação de expor o que sentimos como algo errado e vergonhoso. Mesmo sendo extremamente criticada diariamente por isso, ver Taylor continuando esse "seu modus operandis" em cada álbum novo me fazia ficar mais impactada com sua coragem, justamente por saber que muitas críticas a ela são críticas às mulheres no geral, pois os trejeitos encarados pela sociedade como ?femininos? são descredibilizados e tidos como frágeis e bobos. O amor de Taylor a fazia emocionada; sua raiva, a fazia problemática. Se nenhuma mulher passou por isso, que atire a primeira pedra.
Levou tempo, mas foi em 2022 que perdi esse medo de ser descoberta como fã da loirinha e decidi ficar 'out of the woods'.
A questão é que nunca será válido deixar de mostrar parte de você só para evitar julgamentos rasos e inconvenientes. Não existe um juiz supremo do bom ou mau gosto. A arte é ímpar. Sua opinião sobre ela, também.
Hoje é dia 19/10 e dentro de um mês, no dia 19/11, estarei na The Eras Tour, aqui no Rio, torcendo para que as 'surprise songs' sejam Long Story Short e Dear Reader.
E para finalizar este relato totalmente imparcial de uma fã doida, quem é leitor sabe o quão difícil é não gostar de Taylor Swift, afinal, a loirinha não compõe músicas, ela escreve livros cantados.
Para mim, ouvir suas músicas é ouvir conselhos de uma irmã mais velha que eu nunca tive.
Long Live, Swifties!