Descolonizando afetos

Descolonizando afetos Geni Núñez




Resenhas - Descolonizando afetos


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nat394 21/01/2024

Maravilhoso!
Trouxe muitas reflexões pra mim. achei um livro maravilhoso pra introdução no assunto, gostei demais da escrita da Geni e as coisas pessoais tb que traz. me senti acolhida e entrando em um caminho muito importante. se for ler: cuidado, a consciência nos leva a lugares inesperados, difíceis, mas tbm mto bonitos.
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Michelle 14/01/2024

A narrativa é enriquecida por uma abordagem interdisciplinar, incorporando insights da psicologia, sociologia e teoria pós-colonial. O livro convida os leitores a refletirem sobre suas próprias experiências afetivas, desafiando preconceitos arraigados e incentivando uma abordagem mais inclusiva e emancipatória das relações humana.

Descolonizando Afetos" é uma contribuição valiosa para o diálogo contemporâneo sobre descolonização, oferecendo uma perspectiva única sobre como a emancipação emocional está intrinsecamente ligada à luta contra estruturas coloniais persistentes. Uma leitura essencial para aqueles que buscam compreender e transformar as nuances das relações afetivas em um mundo em constante evolução.
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Éric Kundlatsch 11/01/2024

Leitura essencial para não falar bobagem na internet
"Descolonizando afetos" é uma leitura obrigatória para compreender as relações sociais e amorosas, e como a naturalização da monogamia está fundada unicamente na violência da colonização, que exterminou - e ainda tenta exterminar - as diferentes perspectivas de amor e relações sociais amorosas.

Todos deveriam ler esse livro, especialmente aqueles que atacam a não-monogamia sem compreender o que ela é, e quais as opressões que ela sustenta.
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albertoscerri 04/01/2024

A Geni, ao mesmo tempo em que defende um ponto de vista radical sobre a monogamia (a de que ela é uma imposição colonizadora) faz isso com leveza ao sempre salientar que nada na obra é uma regra e que os leitores podem absorver o conteúdo de formas diferentes.

Ela resgata cartas de jesuítas para mostrar como os modos de vida de povos originários envolviam separações e convívio amigável entre ex-companheiros, sem a necessidade de ter um parceiro/a por toda a vida - e sem violência contra mulheres devido a essas questões. Geni associa monogamia à necessidade formatar uma relação familiar capitalista para que a propriedade privada possa ser passada adiante. Ela também tenta responder os principais questionamentos acerca do tema e, por fim, fala sobre sentimentos de insegurança.

Apesar de embasado teoricamente em alguns pontos, o livro tem um formato ensaístico, com muitas elaborações baseadas nas vivências de Geni. Ao final de alguns capítulos, ela compartilha poemas que fez a respeito do tema em discussão. O livro leva muito em conta a perspectiva indígena, de mulheres, pessoas não binárias e com deficiência. Senti falta de um reforço sobre o fato de que mesmo homens brancos cis e héteros sofrem com a imposição das normas que eles reproduzem sem pensar, apesar de se beneficiarem em muitos aspectos (relacionamentos fechados que só são fechados para as esposas).

Termino a resenha com duas frases de Geni:

- "A promessa de exclusividade não garante cuidado, afeto e, paradoxalmente, nem a própria exclusividade".
- "É importante que nos perguntemos: se alguém beija ou se relaciona com uma, nenhuma ou várias pessoas, por que isso incomoda terceiros"?
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Aline.Guerra 03/01/2024

Um livro necessário para o debate da não monogamia
Achei genial, objetivo, generoso e de fácil compreensão!

A relação entre descolonização e não monogamia torna a discussão muito mais profunda, e a forma como Geni organiza e argumenta é um manual para qualquer debate sobre o assunto.

As analogias que ela faz entre floresta e comportamento humano nos reaproxima da nossa própria natureza, alcançando com poesia pontos sensíveis que a teoria não seria capaz de alcançar. Lindo trabalho!
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Walter58 01/01/2024

Primeiro de 2024 - iniciado no final de 2023. Interesante pensar sobre a constituição dos afetos em uma lógica judaico cristã, que nos impõe formas prontas e fabricadas de nos relacionarmos e como todas essas formas são atravessadas pelo capitalismo. Sem dúvidas, Geni traz não somente um recorte histórico sobre a monogamia, mas formas para tecermos (construirmos) afetos em perspectivas que não a monogâmica.
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Brenda1109 30/12/2023

Não é só sobre monogamia!
Geni Núñez traz um panorama muito bom sobre monogamia e não monogamia, porém não espere encontrar só esse assunto no livro. O livro toca em assuntos como misoginia, racismo, sexualidade e gênero, entre outros assuntos, o que explícifica como tudo é extremamente estrutural e o problema está em nossa raiz, a invasão colonial.
O ponto alto do livro é a descolonização, a autora traz um histórico sobre a colonização do Brasil e como isso influenciou e influencia até a atualidade nas relações interperssoais, principalmente na monogamia.
O livro é muito bom e a escrita de Geni é fluída, o que faz com que você não queira parar de ler, porém às vezes é necessário parar para dar uma respirada, algumas coisas chegam como um soco no estômago.
A primeira parte do livro é a que aborda mais questões históricas, a segunda específica mais na monogamia e não monogamia, já a terceira e última, é um desdobramento do que vem antes ou depois das relações.
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NÃO MONOGAMIA É SOBRE TER LIBREDADE E PODER DE DECISÃO SOBRE O SEU PRÓPRIO CORPO!
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Como incentivo à leitura deixo aqui meu parágrafo favorito do livro:
"O objetivo de catequizar e evangelizar todos os povos do mundo parte de um lugar de "fazer o bem", de levar o amor e a salvação, e é justamente aí que temos um ponto crucial: por vezes somos ensinados/as/es a associar opressão, racismo e demais violências a algo relacionado ao ódio, ao mal; mas para contracolonizar, ou seja, para fazer um esforço contrário à colonização, precisamos reconhecer que é justamente em nome do bem, da família e do amor que a maior parte das violências se perpetua." (PG. 27)
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Caio790 30/12/2023

Ampliando a discussão anti mono/hetero/colonial Geni dialoga sabiamente com nosso imaginário para (re)pensar relações para além da norma, pontos históricos na perspectiva originária nos permite reconhecer o quanto a monogamina não é sinonimo e nem garantias de afeto. PS: O primeiro e último capítulo foram sensacionais.
Uma das melhores leituras de 2023.
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Martony.Demes 29/12/2023

Esse livro vai transformar você e sua mente acerca de poliamor, múltiplas emoções, amores e afetos compartilhados.

Com uma linguagem bem simples e direta, a autora nos mostra várias vertentes da sociedade preconceituosa e retrógrada e como ela se mantém assim.

Por mais que você não seja adepto desses conceitos, você mudará sua opinião e passará a entender melhor tudo isso!

Mergulhe nesse livro!
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anaju 26/12/2023

Esse livro é maravilhoso, abriu minha cabeça para diversas coisas.

É um soco no estômago muitas vezes, mas necessário demais.
É difícil ver e admitir que sua visão sobre algumas coisas estava errada, é difícil a mudança, mas extremamente necessária.

Todo mundo deveria ler esse livro.
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Eduardo 26/12/2023

Obra-prima escrita por uma indígena da etnia Guarani que passa uma visão não nova, mas resgatada da sociedade. Apresenta um olhar descolonizado, isto é, um modo de enxergar a realidade e o mundo que existia antes que os portugueses atracassem suas caravelas aqui.

É uma leitura que apresenta temas de debate extremamente complexo; entretanto, os introduz de maneira facilmente acessível e fluída.

A autora vai te contar coisas e visões que vão sim, incomodar. Se, de alguma forma, você não quer se sentir desconfortável com a leitura, pois que então, não leia. Como a própria diz, o processo de descolonização causa, na maioria dos casos, incômodo, desconforto, e é exatamente assim que vemos que, de fato, estamos descolonizando.

Descolonizar é se dar a chance de enxergar o mundo sem as lentes dos invasores europeus e se permitir adentrar e compreender a cultura e a ideologia dos nativos daqui.

Explica-nos conceitos importantíssimos não apenas de monogamia ou não-monogamia, mas de multiplicidade, de fuga de binarismos e maniqueísmos; traz a integração do humano e da natureza, diferentemente da cultura do colonizador, que nos trouxe profunda separação, um grande individualismo. A obra explicita ainda a violência que indígenas sofreram, mas ressalta, junto, toda a resistência que apresentaram e apresentam até hoje.

Se você vê a não-monogamia e diz "moda nova; assunto de nova geração; discussão recente", essa autora tem muito a te ensinar. A resistência não-monogamica vem desde 1500.
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Danielle Bambace 25/12/2023

Caminhos possíveis
Um livro repleto de informações essenciais para quem deseja pensar ou viver a não-monogamia em sua plenitude. São situações práticas e reflexivas sobre como é possível reconstruir as relações a partir de uma visão descolonizadora e plural.
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Cecí 22/12/2023

Pra pensar o brilho e a potência da impermanência
"Aliás, é justamente por isso tudo que estamos falando de vida, de movimento. As flores de plástico podem não mudar de gosto, de cor e de cheiro, mas não são vivas; a gente sim."
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Anna.Beatriz 21/12/2023

Desfez muitas pré-concepções minhas em relação a discussão
Sou apaixonada pela escrita e leveza de Geni, conhecia ela por seus escritos tão lindos online e agora finalmente tive a oportunidade de ler seu livro. Foi lindo e extremamente esclarecedor pra mim, e muitas pré-concepções erradas que eu tinha do que seria cultivar o afeto fora dessa estrutura da monogamia.
Entender essa estrutura para além de uma perspectiva de comportamento individual, mas como algo estrutural, colonial e que vêm carregado de tantas violências, principalmente para as mulheres, me chocou muito. Acordou em mim um desconforto anestesiado.
Sou muito grata por esse livro ter me encontrado.
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Nat Campos 20/12/2023

Leitura leve
Adorei! Geni escreve de forma leve e introdutória sobre como o processo de colonização e catequização dos povos nativos importou a perspectiva monogâmica às relações e formato de família. Em outra parte do livro descreve mitos e sobre desafios na não monogamia. Leitura rápida e poderosa, que me abriu a cabeça sobre várias questões. Recomendo!
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