Brancura

Brancura Jon Fosse




Resenhas - Brancura


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Elizabeth 26/03/2024

Reflexão
Se ficarmos onde estamos, aa coisas vão ser sempre igual, podemos mudar e continuar tudo igual, que atitude tomar para dar cores a nossa vida.
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isababy 25/03/2024

Doido
Um louco na floresta com tdah, interessante mesmo kk bem rapidinho mas eu ia me perdendo junto com ele na dissociação
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Monique @librioteca 08/03/2024

Suspiro profundo...
Uma experiência (de fato) onírica onde na escuridão da floresta norueguesa, enquanto a neve cai incessantemente, um homem encontra-se perdido em uma atmosfera congelante. Através de um caminho tortuoso, sua mente vagueia, envolta em mistério, enquanto ele se pergunta sobre os limites da realidade e da consciência. No ápice da jornada, uma revelação autorreflexiva o consome, afogando-o em um abismo de significados obscuros e espirituais, onde os limites entre o físico e o metafísico se dissolvem, e deixando-o perdido na vastidão infinita da existência.

(Suspiro profundo...)

Essa leitura é como uma jornada através de um nevoeiro, onde os caminhos da mente se entrelaçam em espirais misteriosas. Esse fluxo de consciência etérea, e o passo confuso da narrativa (embora curta), imersa em pensamentos circulares e repetitivos, pode não ser para todos, mas eu, particularmente, acho que entendi esse mergulho no inexprimível da alma humana. E, apesar de não ter me apaixonado pela leitura, pude vislumbrar a beleza oculta nas palavras repetidas.

E não há muito a dizer sobre essa obra... a não ser que essa leitura me trouxe à mente um sonho recorrente, onde me via aprisionada em uma sala de brancura difusa, onde as paredes se fundiam suavemente, desafiando minha percepção. No centro, um novelo de linha gigante, tão branco que eu mal conseguia distinguir seus contornos, evocava uma angústia sutil. E eu me encontrava envolta por uma sensação de espera ansiosa, incapaz de discernir o momento iminente de sua ruptura. E quando finalmente se desfazia, em um silêncio profundo, eu caía no vazio branco, despertando deste reino de sonho incompreensível. Over and over again...

Agora, resta a questão: será que algum(a) psicólogo(a) por aqui se aventuraria em decifrar esse enigma da minha mente? Rsrs...
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Josue.Fagundes 16/02/2024

O livro tem uma pegada diferente, como se estivesse dentro da cabeça do personagem. Leitura rápida em todos os sentidos, poucas páginas e o modo como o autor escreve deixa tudo acelerado. Diferente, nem melhor nem pior, apenas diferente.
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Mila 10/02/2024

Eu tô toda arrepiada
Eu comecei esse livro e terminei na mesma manhã pois ele te um ritmo muito rápido devido a narrativa em fluxo de consciência. É simplesmente maravilhoso o que o autor quis trazer, é muito inteligente.
Não é sobre estar preso numa floresta mas sobre estar preso em si, sobre as impressões de alguém que só enxerga o vazio e não tem certeza de sua posição atual. O momento em que ele nem sequer reconhece a voz de sua mãe e suas impressões sobre a relação familiar dele com seus pais revelam o quão fundo é a sua solidão.
O mais incrível é que não fica claro quem é o personagem, não tendo nenhuma abordagem sobre a sua vida, mas se identificamos com ele o tempo todo e esse é o ponto principal da história.
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Camila 02/02/2024

Por esse livro levou o Nobel?
Não é horrível...
Contudo, é absurdamente fraco, sim o tema abordado é bem profundo mas tinham tantas outras formas melhores de se abordar.
Sim a escrita pode até ter tentado ser algo super inovador, mas simplesmente não encaixou com o enredo.
Sim, eu entendi também que o ato de reflexão deve vir do leitor nesse caso, que a interpretação é livre e que o potencial interpretativo dessa história é grande, e continuo achando o trabalho absurdamente mediano comparado a outros livros que já li (inclusive esse ano) pra que ESSE tenha levado o Nobel.

Vou tentar de novo, num outro momento com ambientação diferente, buscar com outros olhos. Porque não é possível.
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Gê Galvao 30/01/2024

Surpreendente
O livro é muito bom!

ele começa e termina nos deixando com vários questionamentos, ao fim, na realidade, há mais questionamentos que no início. e é isto que o torna tão bom de se ler: ao lê-lo coloquei-me a pensar sobre o que li por dias até que, ao meu ver, consegui apreender a história.

o livro te deixa sem saber onde começa o místico, onde a realidade cessa, e quando é devaneio, quando é metafísica. isso me leva à loucura!

outro ponto legal é que a escrita te prende na história e te faz querer terminá-lo logo e sendo este curtinho, vc o faz!
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MaSantana 22/01/2024

Brancura consta a história de um homem que após o carro enguiçar em uma estrada longe de todos decide adentrar a floresta em busca de ajuda. O tempo todo o autor foca nos pensamentos do protagonista de forma que o que importa não é o que acontece, mas como aquilo está sendo experienciado.
O livro tem uma atmosfera onírica que permite uma interpretação ampla do que está acontecendo. Não sei qual a intenção mas a experiência do protagonista parece uma metáfora pra várias outras coisas. Pra mim essa foi a melhor parte, a sensação dessa possibilidade de experiência individual.

De forma geral a narrativa é bem fluida, o ideial é ler como um fluxo de consciência.
Vale muito a pena.
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Giovanna 14/01/2024

Observando algumas críticas ao livro, seja aqui no Skoob ou em outros lugares, percebe-se que as reclamações recorrentes são as mesmas: o livro parte de lugar nenhum para lugar nenhum, falta enredo, há várias repetições, entre outras.

É notável que todas essas críticas, de certa forma, são pertinentes, considerando que esses pontos estão presentes na obra. No entanto, esses elementos são essenciais para a proposta do autor. Ao adotar uma narração em primeira pessoa e imediata, o autor nos envolve na trama, nos lançando em uma situação universal, onde pouco importa quem é o personagem, sua história anterior, crenças, ou relações interpessoais. Esse artifício cria empatia, fazendo com que nos sintamos perdidos na floresta.

Os pensamentos repetitivos que se seguem são plausíveis nesse contexto. O medo e desespero de estar perdido são reforçados gradativamente com as repetições e contradições no pensamento. A superautoconsciência voltada para o interior gera uma enxurrada de pensamentos. Considero que o autor foi feliz na utilização desses recursos, traduzindo de forma eficaz o que não é visível, como o pânico.

Por se tratar de algo universal, muitos aspectos ficam em aberto, permitindo que o leitor, por meio de sua subjetividade, construa sua interpretação. A ausência de uma fórmula fechada, explicativa e transparente pode ser o ponto que causa maior resistência à obra. O leitor passivo está acostumados com enredos conclusivos, explicativos, o que pode limitar a relação da arte com a subjetividade, retirando a possibilidade de um leitor ativo que cria, através da imaginação, uma ligação com o que é lido.

O fato de a obra partir de lugar nenhum para lugar nenhum não é um problema, mas sim algo fantástico. Não precisamos de grandes construções; a literatura e a arte podem emergir do tédio, daquilo que é mais humano e universal: o tédio e a própria morte. Isso nos reconecta à relação da obra com quem a consome, permitindo uma experiência íntima e pessoal.

Primeiro contato com o Fosse.
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mans 10/01/2024

Que final!
Confesso que até a metade estava me perguntando como Fosse havia vencido o Nobel de literatura ? este é, afinal, meu primeiro contato com seu texto. Até que la pela página 45, começo a mergulhar no texto de tal maneira que me senti totalmente imerso naquilo.

O final, então, é apoteótico. Forte, bonito, inesperado. É o que puxa esse texto pra cima, convencendo quem lê de que é boa literatura, mesmo com apenas 64 páginas.

Boa primeira leitura do ano.
Italo 18/05/2024minha estante
Ótimo testemunho. Aparentemente, os demais resenhistas deste site ainda não estão preparados para lidar com reflexões sobre a morte...




Kasimoes 10/01/2024

O silêncio fala
Brancura, escrito por Jon Fosse o ganhador do Prêmio Nobel de literatura de 2023, é um romance de encontro com o silêncio. Lindo.
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Thiago548 10/01/2024

Então...
Um livro estranho, sim, estranho é a palavra. Quase certo de que essa é a palavra. Ou talvez não seja. Será que seria. Melhor ler de novo então. Isso. Melhor coisa que faço é não fazer nada agora e ler de novo depois. Tá decidido então. Ler de novo. Um dia...
luanzz 14/01/2024minha estante
Aprendeu a escrever igual um vencedor do Nobel KKKKKKKKKKK, muito bom


Camila 02/02/2024minha estante
Agora é só cobrar do Skoob o seu prêmio kkkk




juliana. 05/01/2024

Sem palavras
Acho que sabemos que um livro é bom pela capacidade dele em te fazer sentir. E eu me arrepiei com essas humildes 64 páginas. Senti confusão, a princípio, mas logo me atingiu uma vaga possibilidade de compreensão e por fim, a tensão foi tanta que eu congelei e saí muda dessa leitura.
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Paulo Sousa 04/01/2024

Leituras de 2024
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Brancura [2023]
Orig. Kvitleik
Jon Fosse (?? 1959-)
Fósforo, 2023, 64p.
Trad. Leonardo Pinto Silva
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?(?) é um pouco como se eu não fosse eu mesmo, mas como se agora fizesse parte da criatura luminosa, que de algum modo não está mais brilhando em sua brancura, mas como se já não fosse mais uma criatura , mas apenas estivesse lá, sim, como apenas uma presença, e palavras como luminosa, como brancura, como brilhante, deixassem de fazer sentido, sim, é como se tudo já não fizesse sentido, e como se o sentido, sim, o sentido já não existisse, porque tudo apenas é, tudo é sentido? (pág 42).
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Tive de conferir alguma cousa do ganhador do Nobel de literatura de 2023, o norueguês Jon Fosse. Entre os dois livros aqui publicados, escolhi o de menor quantidade de páginas, este ?Brancura?.
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Bom.
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Findada a leitura, não sei ao certo o que achar do livro. É uma história bem comum, essa de sair de nenhum lugar para se chegar a lugar algum. O leitor vai se embrenhando junto com o narrador inominado, sua agonia crescente ao se embrenhar, sem motivo algum, por uma floresta congelada. O suspense aumenta quando o carro enguiça preso na neve, ele desembarca e segue a pé por um emaranhado de galhos envoltos de água congelada e pedras úmidas e começa a ?ver? algumas aparições que julga ser pessoas.
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O livro consegue incentivar a seguir o périplo canhestro do narrador com frases curtas, diretas e sem qualquer ponto de interrogação, e que se esmera a descrever seu medo crescente de morrer congelado e perdido na floresta a essa altura envolta na escuridão. Logo, percebe não estar inteiramente só, pois visualiza uma criatura humanoide envolta numa aura branca e brilhante que some e aparece com constância. A partir daí as páginas ganham pitadas de delírio, como se Fosse quisesse ou tencionasse descrever um homem em seu estágio espiritual, uma espécie de desencarnação em progresso. Enfim?
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Como disse no introito destas impressões, não sei exatamente o que pensar desta leitura. Ela me fez lembrar de um outro livrinho, lido já há alguns anos, ?No mar?, do escritor holandês Toine Heijmans, relato de um náufrago com a mesma pegada deste curto livro do Fosse, ou seja, um homem solitário em sua pequenez diante a natureza lindamente monstruosa. Igualmente saí daquelas páginas com alguma pulga atrás da orelha, achei exageradas as manifestações dos leitores à época, bem como, diante de ?Brancura?, achei um disparate que a mente por trás dessas páginas tenha logrado tamanha honraria, imbecilmente negada a colossos literários como Philip Roth e Thomas Bernhard.
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Só acho. Paciência. Continuemos.
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