Brancura

Brancura Jon Fosse




Resenhas - Brancura


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Zé bob 14/05/2024

Obra premiada?
Com alguns momentos espaçados de profundidade, a obra me fez refletir sobre imersão do ser ao ambiente e situação ao qual se encontra, fora isso a história deixa impressão que poderia ter sido melhor trabalhada. Não vejo uma base firme para que esta obra recebesse prêmio.
É um livro que precisa de uma reflexão durante e pós leitura para que haja uma assimilação mais profunda, e mesmo diante da proposta não consigo ter essa plena percepção por conta de pouca informação que temos do próprio personagem, não há espaço para desenvolver uma empatia por ele. Tudo acaba com uma despedida que a cada confusão que vemos em meio a leitura acabamos anelando para que se abrevie o mais rápido possível.
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carlosmanoelt 13/05/2024

?Um nada que respira.?
?[?] e se fui eu quem me aprisionei não foi de propósito, estou preso contra a minha vontade, no coração da floresta negra, involuntariamente preso por mim mesmo, se é que se pode afirmar isso. São só palavras. Mas há palavras e palavras. Agora estou só, sozinho, na imensidão da floresta negra.?

Numa narrativa curta, mas bastante profunda, Jon Fosse constrói uma atmosfera enigmática que passeia entre o onírico e o terror psicológico sem deixar de lado grandes questões da humanidade. Há uma boa construção de suspense e uma complexidade intrigante nos pensamentos acelerados do protagonista, algo reforçado pela pontuação e pelas frases curtas.

?Brancura? aborda o desespero subjetivo da existência por meio de alguém que percebe estar perdido e já não sabe se tem esperança de ser salvo, seja por uma figura enigmática e iluminada ou por aqueles que nos ensinam sobre o amor incondicional.

Mais que uma densa história sobre o desespero, a novela provoca reflexões pertinentes sobre a solidão e apresenta subtextos tão interessantes quanto a narrativa em si. Além disso, evidencia o poder de síntese de Jon Fosse e presenteia leitores e leitoras com uma trama marcada por nuances, inteligência e sensibilidade.
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Kelly 12/05/2024

Estava super curiosa pra ler este livro e resolvi começar com ele o meu contato com Jon Fosse.
Achei a leitura bem instigante, a personagem sai dirigindo sem rumo e sozinha na neve até adentrar a escura floresta.
A trama e a escrita se desenrolam em formato de fluxo de pensamentos que se repetem e se desordenam conforme vamos avançando na leitura. A experiência de leitura fica melhor se lemos de uma vez só, até porque o livro em bem curtinho.
E, no final, você (pelo menos eu fiquei assim) fica se perguntando o que aconteceu de fato. Um livro muito bom, mas também angustiante.
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Daniel Andrade 11/05/2024

Aberto.
Não apenas tem o final aberto, mas também o começo e o meio. No geral, gostei; mas pede uma releitura em alguns anos para ver se meu entendimento mudou para poder avaliar melhor.
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le.soulluna 10/05/2024

Diferente
Uma narrativa interessante, explora a perspectiva de um fluxo livre de pensamento do narrador, expressando emoções e sensações vivenciados a partir de um momento singular de angústia e confusão. As figuras e representações escolhidas pelo autor deixam em suspenso os possíveis sentidos da obra. Sonho ou realidade?
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Silvia.Martinelli 02/05/2024

Gostei demais de brancura. Muito mais do que É a Asle. Trata de uma das mais angustiantes questões da humanidade.
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Madson Melo 24/04/2024

''Fico parado escutando o silêncio. E é como se o silêncio falasse comigo. Mas como pode um silêncio falar.''

No último trabalho em prosa do atual vencedor do Prêmio Nobel de Literatura, Jon Fosse contempla a finitude em pouco mais de 50 páginas com a tranquilidade de quem tem muita propriedade para falar do assunto.

As frases são curtas, construídas quase em looping, como um recorte de sua própria memória, a medida que suas sinapses vão acontecendo. É um homem em uma floresta escura, com imagens a surgir, uma delas é um raio incandescente de pura branquitude - seria Deus? ou impasse de seu próprio inconsciente para que sua vida chegue ao fim?

É uma narrativa que balanceia muito a seriedade do assunto, sem deixar ser uma leitura estritamente pesada, e que me carrega até o fim com o interesse da primeira página.
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Dulcinea2 23/04/2024

A certeza que estou sozinho nessa floresta negra e fria
Um homem está a esmo passeando em seu carro que, de repente, quebra e ele entra numa floresta escura e encontra uma silhueta luminosa.

Esse é o segundo romance do Jon Fosse que leio e posso dizer que o estilo de escrita dele esmaga o coração enquanto lemos e faz o nosso sangue correr enquanto entramos na cabeça dos seus personagens. Certamente Fosse entranhou em mim.

O romance tem uma linhagem onírica, fantasmagórica e pulsante que não nos faz largar a mente dessa pessoa. Queremos correr com ela em sua jornada pela floresta negra e fria e entender o que ele está passando.

A linguagem é simples, com repetições bem colocadas de pequenas obsessões que passam pelos nossos pensamentos.

Se você gosta de histórias fechadas, bem explicadas, esse não é um romance pra você. Aqui você vai construir a sua própria versão dessa alegoria que é estar perdido numa floresta sombria e escura rumo ao auto-conhecimento.

Se o romance tem um pecado, é só ele ser pequeno.
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Nayane46 18/04/2024

"A brancura" foi escrito por Jon Fosse, vencedor do premio nobel de literatura de 2023.

Esse é um texto que considero bastante introspectivo e cheio de metáforas. Seria a floresta escura e fria uma representação de si mesmo? Os personagens que surgem vieram por possíveis traumas seus? O ser iluminado seria algo divino? Há a presença da morte no texto? Sua dificuldade em sair da pedra seria o medo em enfrentar as situações e sair da inércia?

Vale a pena ler para chegar as suas próprias conclusões.  


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Silvia279 15/04/2024

É um livro denso, intenso e não menos confuso. Afinal, o leitor é convidado a se perceber dentro da confusão mental do personagem, que decide fugir do tédio e, ao fugir, se perde. Perde por etapas. Uma pista sem saída, num carro, fora do carro, na pista, à beira da floresta, dentro da floresta, numa visão de uma brancura reluzente, na presença, na ausência, em si, fora de si, sentando, parado, caminhando, calçado, descalço. Tudo é e nada é. Um desespero não saber se achar. É um estar angustiante, melancólico. A gente é abraçada por um vazio existencial. Uma solidão. Um estar só tão forte que gera uma sensação de alívio quando termina a leitura. Só chegando ao final do livro é possível escapar do labirinto que Jon Fosse nos aprisiona.
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Quinho1 14/04/2024

Não chega a ser uma novela, tem apenas trinta e poucas páginas de história, então é um conto praticamente. A escrita é gostosa, é um fluxo de consciência que não devaneia muito e ainda mantém o texto acessível, o narrador sempre se questiona o que está vendo e sentindo, não deixando assim que o leitor se perca.

Apesar do mistério, a alegoria ou metáfora não é lá muito difícil de ser captada, o que prejudica até a aura de mistério da história. É um mistério que não é um mistério e isso não depõe a favor e sim contra.

Pensei que, por ser o ganhador do Nobel, seria algo mais profundo elaborado, mas não. Vou ler mais do autor e buscar o que levou ele a ganhar o Nobel, já que nesse seu trabalho aqui, apesar de gostar, não achei nada de mais sinceramente.

Claro que o autor não ganhou o Nobel por conta desse livro e sim pelo conjunto da sua obra.
Como eu escrevi antes, tenho que ler mais coisas dele.
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Rodrigo Leão 02/04/2024

Não gostei
Muito se falou desse livro. Óbvio ele tem muita profundidade, tem todo um significado por traz. Mas em si não gostei da escrita.
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Elizabeth 26/03/2024

Reflexão
Se ficarmos onde estamos, aa coisas vão ser sempre igual, podemos mudar e continuar tudo igual, que atitude tomar para dar cores a nossa vida.
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