Janise Martins 04/01/2024
A Obsessão do Bárbaro
Esse livro criou um certo conflito em mim, isso porque ele é muito bom, mas tem crueldade demais, logo: como pode ser bom com tanta crueldade? Pois é. Não é um livro para gente delicada e sensível. Lembrando que se passa na era medieval, então, já sabemos que a coisa não era fácil. O protagonista é selvagem. Selvagem mesmo.
Ragnar foi em busca de resgatar algumas pessoas de sua tribo que foram sequestradas para serem feitos escravos. Nesse resgate ele encontrou Néfeles, que fugia do “demônio”, e a levou junto, como possível moeda de troca.
Ragnar é um selvagem. Selvagem mesmo, mas tem momentos encantador. Ele é macho todo. Mas é selvagem. Repito para que isso seja fixado.
Néfeles é uma princesa levada a força para se casar com um “demônio” e foi torturada, violentada, agredida... Esclarecendo, sofreu todo tipo de maldade. O sofrimento dela foi tanto que eu fiquei sem palavras e com o coração partido. Nem gosto de lembrar. E olha que o “demônio” era um príncipe!!
Ragnar foi fundamental para ajudar a curar as feridas de Néfeles, para que ela conseguisse seguir em frente. No entanto, ela esconde um segredo dos grandes. E no meio desse segredo há mentiras que nem ela sabia.
Vou ter que parar, pois tudo que penso é spoiler. No entanto, acrescento, o amor deles é forte e verdadeiro.
Eu gostei de ler, apesar de forte, aliás, acho que foi isso que me fez gostar. Aqui tem, além de uma história de amor, tem todo tipo abuso, tortura, violência, assassinatos, mentiras, guerra, traição, sexo e coisas nojentas.
E foi isso.
Ahh, o cara é selvagem!
Bjoo.
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