Futuro ancestral

Futuro ancestral Ailton Krenak




Resenhas - Futuro ancestral


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paula_ti_na_mente 20/05/2024

O futuro não existe
Quem vê o tamanho do livrinho ?O futuro é ancestral? não imagina o quanto ele é gigante por dentro. Me peguei quase grifando o livro por completo, pois a mensagem que Krenak trás aqui deveria ser empregada em todas as escolas do Brasil e quiçá, do mundo.
Os ensaios sobre pandemia e educação são primorosos e cheios de uma novidade e pressa de acontecer que senti uma ponta de esperança no meu coração. O futuro é apenas uma projeção, ele não existe de verdade. Cabe a nós no presente, cada qual dentro de suas possibilidades, usar a imaginação e a coragem para vivermos um mundo mais coletivo e senão em total harmonia, ao menos com mais respeito com a Terra e os demais habitantes que estão aqui conosco.
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Ana Parisi 20/05/2024

"Nós podemos muito, mas nem tudo"
Novamente em um de seus livros, continua sendo um prazer pensar e refletir com suas palavras.

"Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar se rumo."
Grazi_girassol 20/05/2024minha estante
Eu amo esse livroooo!




orodaleitura 11/05/2024

O que vai acontecer já está acontecendo
Novamente, neste novo livro, o grande, genial e muito necessário Ailton Krenak entrega assim, de maneira honrosa, reflexões sobre como podemos proteger o planeta e o meio ambiente, garantindo um sistema de sustentabilidade, por meio da construção da consciência ambiental. O autor nos presenteia com indagações sobre o nosso comportamento com a natureza neste instante, pedindo que aprendemos também com as ancestralidades dos povos originários.
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liaentrelivros 07/05/2024

Abya Yala!
O Futuro Ancestral é um compilado de discursos e entrevistas de Ailton Krenak realizados entre 2020 e 2021, elaborados por Rita Carelli e possuem temáticas tão profundas como as que li em Ideias para adiar o fim do mundo e O amanhã não está à venda.

Eu me vejo comendo uma tapioca com tucumã e tomando um cafézinho com Ailton quando leio seus discursos. Sempre com seu jeito simples de transmitir tanta sabedoria e reflexões que para alguns possam parecer distópicas, para outros fazem todo o sentido.

Gostei de várias partes do livro, como quando ele conta sobre a criação da Aliança dos Povos da Floresta, uma união de lideranças indígenas e seringueiros na Amazônia para reivindicar demarcações de territórios indígenas e a criação de reservas extrativistas, sendo conhecida na figura de Chico Mendes. e de como a política o afastou dessa aliança.

Mas, me comovi com o capítulo Saudações ao Rio, onde Ailton exalta vários rios que teve a oportunidade de conhecer pelo mundo, e reconhece que se o futuro pode ser cogitado, esse futuro é ancestral, pois eles (os rios) já estavam aqui. Os desastres climáticos alertados há muito tempo pelos povos originários estão aí cobrando a conta do que ele chama de lógica ocidental, a ideia de cultura em oposição à natureza. Construímos nossas cidades às custas da produção de lixo e degradação ambiental.

"Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam. Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos."

É um livro curtinho e altamente necessário!
Cynthia.Castilho 09/05/2024minha estante
Quero muito ler este livro!!


liaentrelivros 09/05/2024minha estante
É muito bom, Cynthia! Tomara que goste! ??




Monezr 05/05/2024

Percebe-se que gosto dos livros do Krenak? São livros curtos e reflexivos sobre como vivemos, aceitamos, entendemos e deixamos acontecer? leitura a partir de assuntos abordado pelo autor em suas palestras, viagens pelo Brasil e outros países.
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GIPA_RJ 04/05/2024

Muito especial
A leitura dos livros de Krenak tocam profundamente...
Transcrevo um parágrafo do último capítulo ,sobre educação , que me marcou:

(...)A fricção com a vida proporciona um campo de subjetividade que prepara a pessoa para qualquer tarefa. Em vez de formatar alguém para ser alguma coisa ,deveríamos antes pensar na possibilidade de proporcionar experiências que formem pessoas capazes de realizar tudo o que for necessário na vida , sem medo de ter cobra dentro d'água ou de levar um coice."
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nileverino 04/05/2024

Atingiu-me mais que os livros anteriores, principalmente em sua abordagem de uma educação do Agora, com respeito à ancestralidade, abandonando o hiperfoco na produtividade de nossas crianças como utilidade Futura, um papel na sociedade posicionado somente nesse Futuro. As crianças são atuantes e fazem parte da mudança no presente, com suas perspectivas frescas e criativas. Ailton critica a "formatação" que a escola exerce nesses seres ainda não encaixados na fôrma social e eu, como professor, não levo isso como afronta; é, ainda, crítica que fazemos em conjunto ao atual currículo e "educação" que passamos aos nossos alunos.
Leitura curtinha para sua importância!
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xdebacon 04/05/2024

"Nós podemos muito, mas nem tudo"
Muito esclarecedor fazer essa leitura enquanto a cidade em que eu moro está inundando e muitas pessoas estão ficando desabrigadas. Essa "fúria de meter asfalto e cimento em tudo" nos trouxe até aqui. A falta de investimentos, a ausência de planos de prevenção, a negligência, nos trouxe até esse ponto. É muito triste ver várias cidades sendo destruídas e vidas sendo devastadas, mas se nós também somos a natureza, esse destino já estava traçado. Todo o nosso descaso está voltando contra nós. Nos distanciamos cada vez mais daquilo que nos mantém aqui, bem e vivos.
"A vida começou sem os humanos e vai acabar sem a gente", que estejamos preparados.
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Lauraludovico 01/05/2024

Leitura importantíssima. Releitura necessária.
A escrita é muito fácil de ser entendida, Ailton traz aqui reflexões críticas sobre a realidade em que estamos inseridos. Ao mencionar a organização social de etnias indígenas é possível sentir um choque de realidade, a forma que encaramos a vida, essa eterna competição por um pódio que não existe é angustiante.

O autor desconstrói tantos pensamentos de forma tão simples que chega a ser libertador encarar a contestação que ele faz: ?o futuro não existe, nós apenas o imaginamos.? Me fez pensar como gastamos mais energia aperfeiçoando o delírio do futuro do que nos importando com a única realidade que temos: o presente.

História. Educação. Filosofia. E crianças. Esse livro é uma conversa que abraça o mundo e nos alerta sobre a necessidade de mudança presente e valorização ancestral. ?
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Paulo Sousa 27/04/2024

Leituras de 2024
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Futuro ancestral [2022]
Ailton Krenak(??1953-)
Cia das Letras, 2022, 75p.
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?(?) por isso eu digo: respeitem a água e aprendem a sua linguagem. Vamos escutar a voz dos rios, pois eles falam. Sejamos água, em matéria e espírito, em nossa movência e capacidade de mudar de rumo, ou estaremos perdidos? (Pag Kindle 15).
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De Ailton Krenak eu já havia lido ?Ideias para adiar o fim do mundo? (2019) e ?A vida não é útil? (2020), livros que, só agora percebo, curiosamente eu não resenhei. Que lástima!
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Bom. Tanto lá nos volumes anteriores, quanto nesta reunião de textos seus, Krenak desfia uma forma originária de filosofia. Trazida da sabedoria indígena e aliada à sua própria vivência, suas palavras, muito mais que deliciosos e poéticos afrescos literários, traz sempre um alerta, uma cousa que cutuca, que incomoda deveras, uma mensagem que procura tirar o leitor - e consequentemente o ser parte de uma natureza agredida diuturnamente - da letargia à qual acabamos sendo formatados enquanto usuários abusivos dos recursos naturais.
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É um livrinho que verdadeiramente faz pensar: por anos sendo educados para uma civilidade canhestra e totalmente questionável, esta geração estamos caminhando para um colapso comum, tão distantes estamos da voz da Gaia-mãe. O que Krenak escreve é, muito mais que desabafos e indignações, é um chamado conjunto para a responsabilização pelos danos praticados por anos de espoliação da riqueza que a terra dá mas que, na ânsia por mais e mais, a civilização a expõe ao último e quase iminente suspiro.
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Quiçá que este mundo velho possa passar, mesmo que eu, tu, nós, passemos. Prossigamos, se possível for?
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Alana 25/04/2024

O futuro é ancestral
O Emicida comentou em um podcast que o Ailton Krenak parecia um Corcelzinho que o padrasto dele tinha, que sempre começava devagarinho, mas quando você menos esperava já estava ?dentro do barato barulhando no mundo? (palavras do Emicida). Essa foi a sensação que tive, pois o livro só melhora. Tudo é pertinente, até mesmo a ordem dos textos. São boas reflexões para (re)pensar o mundo. Espero que o Krenak ainda ?barulhe? muito por aí.
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Ana.Carolina.Salomao 24/04/2024

Um livro necessário para se repensar o que nem pensamos. Admito que senti falta de discutir soluções práticas, mas pode ser que Ailton aborde nos outros livros e tenha trabalhos abordando
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Geraldo.Junior 24/04/2024

Conexões profundas
Futuro Ancestral é a minha primeira leitura de Ailton Krenak. Foi um presente querido recebido de uma pessoa querida a fim de contribuir para um momento pessoal muito importante para mim.

Ouso dizer que é o primeiro conteúdo que já consumi do filósofo e escritor (além de saber da sua posse como membro na Academia Brasileira de Letras), mas que bastou menos de 100 páginas para admirar tanto.

As reflexões trazidas na obra possuem um teor muito humano, onde o Líder Indígena percebe, localiza e expõe tudo aquilo que nossa espécie anda fazendo para acelerar nossa corrida rumo a própria inviabilidade.

Futuro Ancestral é dividido em cinco peças de uma crítica que vai se formando a cada palavra, e, sem pedir licença, invade a mente e nos faz refletir tanto em tão pouco tempo.
Do Ancestral até o Futuro, Krenak fala sobre o futuro da educação, natureza e sociedade enquanto reflete sobre os motivos de agirmos e lidarmos com esses temas de maneira tão automática, sem questionar o que uma vez moldou o nosso modo de pensar.

Por fim, o livro é um convite para aceitarmos nossa nacionalidade e defendermos tudo aquilo que precisa ser protegido enquanto podemos, afinal, "a vida começou sem os humanos e vai acabar sem a gente".

site: https://youtu.be/TYICwl6HAKQ
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Michel Pinto Costa 24/04/2024

O livro é bom no sentido de chamar a atenção para a ecologia e a importância de não explorar de maneira irresponsável a natureza.
Também evoca seus antepassados em diversos momentos, importante para mostrar uma cultura rica.
No entanto, em alguns casos cai na incoerência, como sobre as crianças indígenas, em que o autor venera a infância indígenas. Estatisticamente a taxa de mortes de crianças até os 4 anos a cada 1000, entre indígenas é de 34,7, contra 14,2 das não indígenas.
Dentre algumas outros pontos.
Vou ler mais alguma obra do autor.
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Raíssa 21/04/2024

O futuro não existe
É maravilhoso conhecer a cosmovisão indígena em relação a diversos temas tais como educação e futuro. O livro nos permite questionar o nosso modo de vida ocidental destrutivo e como mudar isso.
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