leiturasdaursula 04/10/2023
Uma obra prima!
É com alegria e saudade que cheguei ao fim da leitura do "Ciclo da Cana-de-Açúcar", do qual "Fogo Morto" é parte essencial e finaliza esse ciclo com maestria. Sinto-me presenteada com uma sensação profunda de satisfação por ter me aventurado nestas obras. Essa longa e bela jornada literária, iniciada em janeiro, me fez percorrer as páginas das obras de José Lins do Rego, saboreando cada romance, que ofereceu um novo matiz da vida no nordeste brasileiro e da evolução da sociedade. É uma alegria sentir-se imersa na riqueza das palavras e personagens do autor, enquanto acompanhava a história das famílias e das terras que moldaram uma parte importante da cultura brasileira.
Ler o ciclo é como desfrutar de um verdadeiro banquete literário, que enriquece a compreensão do Brasil e de suas complexidades, deixando uma gratificante sensação de ter concluído uma jornada enriquecedora. Portanto sim, eu recomendo muito a leitura dos livros, em sua ordem de publicação original!
O Ciclo da Cana-de-Açúcar começou a ser publicado em 1932, com Menino de Engenho, seguido por Doidinho (1933), Banguê (1934), Moleque Ricardo (1935), Usina (1936) e Fogo Morto (1943). Aqui no IG tem resenha de todos os livros, exceto Moleque Ricardo, que foi um presente da inscrita Bruna e que resenhei em vídeo no Youtube (link na bio).
Neste post quero explanar, superficialmente, sobre Fogo Morto. Publicado em 1943, o romance é uma narrativa rica e envolvente que transporta os leitores para o nordeste brasileiro do século XIX. A história gira em torno de uma poderosa família de usineiros de cana-de-açúcar e aborda temas como a decadência do sistema escravista, a transformação social e a passagem do tempo.