A Moradora de Wildfell Hall (eBook)

A Moradora de Wildfell Hall (eBook) Anne Brontë




Resenhas - A moradora de Wildfell Hall


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Sara 31/03/2023

Raiva e quentinho no coração
Termino esse livro com o coração quentinho, mesmo depois de ter passado tanta raiva. Eu sei que não foi a intenção da autora, mas em um determinado momento eu comecei a sentir muita raiva de homem, isso ao ler as várias coisas feitas pelo sr Huntington.

É perceptível o desejo de falar de uma mulher independente, que pode trilhar seu caminho, ser forte e ter sua fé inabalável, e que fé inabalável a Hellen tem. Um livro maravilhoso, cheio de altos e baixos que termina com um gostinho de "no final fica tudo bem".
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Michela Wakami 26/03/2023

Bom
Halford sempre contou tudo sobre sua vida ao amigo Gilbert, mas por causa de sua reserva e timidez, Gilbert, nunca conseguiu retribuir isso ao ele, é isso fez parecer a Halford, que o amigo não confiasse nele o suficiente para se abrir com ele.
Por isso Gilbert, resolveu escrever uma carta e através dela, contar toda sua história e é assim que ficamos conhecendo a história de Helen, também.
Um livro muito realista, que relata como eram o dia a dia de muitos casais naquela época ( século 19).
Não tem como não ler esse livro sem se revoltar com os relatos.
Gostei da leitura, torci muito pela Helen, sofri e me irritei em muitos momentos da leitura.

Pontos negativos: achei algumas partes repetitivas, tornando a leitura enfadonha em alguns momentos e outras partes na minha opinião não se encaixaram.

Mas valeu a leitura.
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Maíra Marques 23/03/2023

Há algum tempo estava com vontade de continuar lendo os livros das irmãs Brontë (pretendo ler os publicados no Brasil).
Esse romance apresenta uma protagonista que deseja ter liberdade para controlar a sua própria vida, mas que - em alguns momentos - se preocupa com a sociedade e com os julgamentos (o que é muito válido para a época). O livro aborda temas como abuso conjugal, traição, alcoolismo, maternidade...
O final é previsível e o livro apresenta mais questionamentos do que emoção, o que pode torná-lo entediante, dependendo do leitor.
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gisele.berg 22/03/2023

Não, não é um romance feminista. Trata-se de ficção cristã.
Esse foi o livro que avaliei mais rápido na vida, sabia que seria 5 estrelas e favoritado desde o prefácio da autora. A escrita da Anne é encantadora e fluida, quase virei a noite lendo, mas as obrigações do dia seguinte fizeram eu pausar a leitura. É lamentável saber que essa Brontë não foi reconhecida na sua época e que o cenário não mudou muito atualmente. Anne foi audaciosa ao escrever uma obra tão crua e visceral acerca da realidade de muitos casamentos (fiquei revoltada ao ler que a Charlotte afirmou que a irmã cometeu um erro e não permitiu uma segunda publicação), porém, ainda assim trouxe uma bela mensagem: que a nossa verdadeira felicidade está em Cristo.

Acompanhar a vida da Helen desde os seus 18 anos foi angustiante e desesperador, porque era evidente que ela estava caindo no laço do passarinheiro e estava tão cega e surda de paixão que não deu importância a todos os alertas. A forma como ela lidou com o que aconteceu foi admirável, eu não teria tido tanto "autocontrole" como ela, teria dado uma de Pedro. Todavia, mesmo passando por tantas provações, a nossa heroína perseverou no Senhor, deixando bem claro que Ele cuida de nós, não nos desampara, e um dia finalmente toda a dor passará, pois estaremos com Ele.

Arthur é o personagem mais odioso e desprezível que já li, é desolador saber que há muitos como ele na vida real. Assim como há muitas Helens que são ludibriadas por um rosto bonito, palavras afáveis e falsa bondade, que entram em um relacionamento missionário com a certeza que o alvo de sua afeição vai melhorar, mas no final das contas se decepcionam. Mais triste ainda é saber que nem todas possuem a coragem para fugir, que nem todas têm uma segunda chance de felicidade na terra.Fiquei contente pela Helen ter conseguido ser feliz depois de tanto sofrimento. Houve momentos em que acreditei que ela estava fadada à infelicidade terrena e só seria feliz no Céu.

Fico satisfeita em dizer que o objetivo da autora foi cumprido: se antes eu já tinha alguma reserva quanto ao casamento, agora tenho mais ainda. Anne mostrou que até as pessoas mais convictas podem ser persuadidas por um rostinho bonito e palavaras de falsa afeição. Esse livro deveria ser leitura obrigatória para todos os jovens.

Ademais, é enervante e triste terem distorcido a imagem da obra para um viés feminista, sendo que a Anne escancarou sua fé desde o prefácio; afirmando que o seu objetivo era através da escrita contar a verdade e alertar os leitores para não cometerem erros atrozes como os retratados no livro.

Em suma, é uma obra espetacular e que merece mais reconhecimento.
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Mari 19/03/2023

É interessante perceber como ser filha de um pároco influenciou a escrita das irmãs, principalmente da Charlotte e da Anne, com inúmeras referências religiosas nas histórias (as quais percebemos devido às notas de rodapé) e protagonistas que são o símbolo da moral e retidão, tornando-se mártires ao colocar a felicidade dos outros acima delas mesmas.

E se temos uma personagem que por um lado chega a ser servil nos cuidados ao seu marido, como acreditava-se ser o dever de toda esposa, a Helen também é bastante à frente de seu tempo, ao decidir largar um marido alcoólatra, infiel e abusivo, e se mudar sozinha com seu filho e uma empregada para uma cidade onde ninguém a conhece, rapidamente virando alvo de fofocas.

Li essa história pela primeira vez há mais de dez anos e lembro que tinha achado meio chata na época, mas eu mudei completamente de visão ao fazer essa releitura e adorei!

É impressionante o talento das três irmãs para a escrita, vale a pena ler todas as obras de cada uma delas!
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Rosangela87 18/03/2023

Não é feminismo, é cristianismo.
A leitura de A senhora de Wildfell Hall me fez ter as mais diversas reações possíveis, indo da melancolia à alegria em poucas páginas.

O livro em si pode ser considerado grande, mas a sua leitura não foi cansativa e nem arrastada para mim, pois além de tratar de vários assuntos interessantes à respeito da religião, a trajetória da protagonista Helen e seus sermões são inspiradores.
gisele.berg 22/03/2023minha estante
Exatamente! É enervante considerarem esse livro um romance feminista. A Anne escancarou a fé dela desde o prefácio. Mas a galera é emocionada e pensa que qualquer pessoa que critica o patriarcado e defende os direitos femininos é feminista.




MariaEduarda6 12/03/2023

Uma leitura necessária
Esse livro traz temas muito relevantes e a frente do seu tempo. Não vou repetir o que todo mundo diz, está em todas resenhas. Então vamos a um ponto.
Esse é um romance cristão. E certo, no seu tempo era normal aquele pensamento fixo em religião. Mas confesso que tornou a leitura cansativa para mim os imensos sermões de Helen sobre religião e também sua conduta com o marido. Certo eram as armas que ela tinha no momento mas é importante comentar sobre. Em muitos momentos fiquei com certa raiva de Helen por sua passividade com tudo. Relembro que sim sei a situação da mulher naquele tempo e que Anne era muito religiosa. Ela traz muito esse teor em seus livros e é uma das irmãs favoritas para mim inclusive por sua escrita. Mas nesse livro, fiquei um pouco cansada. É o propósito do livro mostrar a correta conduta cristã e entendo isso e sua época. Mas é cansativo.
De toda forma, é um livro muito necessário de ser lido.
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Lucelia16 20/02/2023

Uma obra que merecia mais atenção
Acho uma pena a Anne Brontë ter morrido tão jovem, ela tinha tanta vontade de viver e planos pela frente. Acredito que ela tinha muito a oferecer para a literatura inglesa, ah e que escrita linda e poética ela tinha, cada simples frase tinha um ar tão poética.

A Senhora de Wildfell Hall não só prova que Anne não é "a irmã Brontë menos talentosa" mas também o quão a frente de seu tempo Anne estava, abordando em sua obra, temas incomuns e até polêmicos para sua época, como relacionamentos abusivos, vícios, a maternidade e a condição da mulher na Inglaterra vitoriana.

O enredo se divide entre o ponto de vista de Gilbert e Helen, eu gostei de ambos e a amizade tão respeitosa deles, mas amei a primeira parte com o Gilbert. Todos personagens são bem desenvolvidos, mas o desenvolvimento mais notável é o amadurecimento da Helen. Todas as situações que ela vivenciou e a maternidade a fizeram uma personagem mais madura e forte, apesar de solitária. E uma das coisas mais interessantes que achei nessa obra é que podemos ver o quão religiosa a Anne era, isso se reflete na protagonista, uma mulher sensata e temente a Deus.

Já considero uma das melhores leituras e recomendo muito a leitura para quem gosta de clássicos. Uma pena ter sido ofuscada pela obra das irmãs e ser um tanto esquecida.
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Aylana Almeida 18/02/2023

Irmãs Bronte não erraram ainda comigo!
Completamente rendida pela leitura desse livro e pela escrita fluida, hipnotizante e muito gostosa das irmãs Bronte. Ansiosa para me apaixonar pela próxima história ??
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Bianca 17/02/2023

5 estrelas e favoritado facil
incrivel como esse livro consegue te transportar pra dentro dele e viver todos os sentimentos que os personagens sentem, principalmente os sentimentos da hellen, insano como eu sinto que vivi todo o inferno que ela viveu junto com ela
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Nath Mel 12/02/2023

?Esses escrúpulos de falsa educação e orgulho jamais o teriam perturbado. Você teria visto que as maiores distinções e diferenças terrenas de classe, nascimento e riqueza são como poeira na balança se comparadas à singularidade da harmonia de pensamentos e sentimentos de corações e almas que se amam e simpatizam de verdade.?

Esse trecho definiu muito o livro a mim, o quanto a virtude de duas pessoas definem seu tipo de relação.

Livro que me revoltou e me deixou com raiva dos homens várias vezes mas no fim nos mostra que o amor e a virtude, quando presentes, são capazes de criar lindos laços.
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