Carmilla

Carmilla Sheridan Le Fanu




Resenhas - Carmilla


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Juliete Marçal 11/04/2020

A misteriosa e sedutora Carmilla
Sheridan Le Fanu é considerado por muitos como o pai da história de fantasma moderna. A sua influência pode ser percebida, por exemplo, na representação de personagens de romance gótico, como Van Helsing, e nas histórias de detetives, como Sherlock Holmes. Isso se deve à públicação da sua novela Carmilla, que foi publicada alguns anos antes do Drácula e, inclusive, foi para o próprio Bram Stoker uma importante fonte de inspiração.

Carmilla é muito mais do que uma história de mistério e de vampiro. Para começar, essa obra introduziu a questão erótica relacionada aos vampiros, mesclando isso com a misteriosidade que eles já possuem.
A partir desse livro, surgiram outros pontos importantes, como a possibilidade de se matar um vampiro com uma estaca e também a capacidade deles se transformarem em animais. Essas informações e outras tantas, encontramos no prefácio dessa edição da Hedra, que tem muitas informações interessantes relacionadas à origem dos vampiros.

O prefácio abordo várias lendas, folclores e mitologias que mostram diversas versões dos vampiros em diferentes culturas e, que consequentemente, serviram como base para os diversos elementos que compõem o universo das histórias de vampiros, entre elas, Carmilla.

As ilustrações presentes no livro são as mesmas que foram publicadas quando o livro foi lançado em formato de folhetim.

Em relação ao enredo da história, como leitora, eu tenho que dizer que não fui surpreendida pelos acontecimentos contidos nela. Não é uma história surpreendente. É uma história simples e de rápida leitura. O livro deixa algumas coisas em aberto, além da própria Carmilla ser um pouco misteriosa e sedutora. Acho que será necessário reler com mais atenção se eu quiser definir a personalidade da Carmilla.

A novidade desse livro está no fato dessa história ter fundamentado muitas coisas que conhecenos no universo vampírico, e também, no prefácio que é um prato cheio de informações para quem se interessa por esse tema.

^^
Zéh 10/12/2020minha estante
Acho que foi o meu primeiro contato real com vampiras lesbicas em forma literária. Gostei muito da personagem e do mistério que a envolvia, apesar de achar a história lenta pra terminar de repente.




Felipe 08/04/2021

Chama atenção pela forma que se assemelha a movimentos mais modernos. A narrativa gótica mas leve. São inegáveis os pontos que influenciaram Stoker mas o toque de Stoker é mais particular e inovador. A história de Carmilla nos leva do ponto A ou B sem grandes perturbações. Esperamos que algo aconteça e é o que recebemos. Diferente do que muitos divulgam, não vi romance algum. Apenas uma vampira utilizando seu poder de sugestão como já vimos em tantas outras obras.
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Ique 19/08/2021

Experiência inédita
Não conheço muito de histórias vampirísticas, sendo bem limitado nesse sentido, sabendo somente do que vemos nos filmes clássicos e cultura popular. Consequentemente, Carmilla foi uma experiência inédita dado que eu me aventurei devido a sugestão de um amigo que ama essa história. A contextualização que a edição que li forneceu foi muito importante para que eu compreendesse o período histórico, importância da obra e outras curiosidades que ajudam na melhor compreensão dos acontecimentos, criação e desenvolvimento dos personagens, cenários e outros. Ou seja, iniciei o primeiro capítulo já "preparado" para o que estava por vir.

A história em si é rápida, direta e objetiva. Gostei da ambientação e do enredo, que traz um pouco da questão erótica e sensual e algumas simbologias diferentes da que estamos habituados quando se fala em vampiro. Os acontecimentos ocorrem de maneira bem intrigante mas também um tanto previsível, sendo bem linear e trazendo poucas surpresas. Os personagens também são legais e bem construídos, no tempo curto em que tudo ocorre.

No mais, é um livro rápido e envolvente, com uma história que foi muito importante para o gênero. Meu único porém é que não achei que ele me marcou tanto.
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Jrdncst 05/07/2021

Vampiras sáficas
Já adianto que, infelizmente, o conto não correspondeu às minhas expectativas. No entanto, o prefácio nos apresenta um panorama MUITO interessante a respeito do contexto em
que o livro foi escrito, questões de gênero e sexualidade e como ?Carmilla? serviu de inspiração para Stoker, autor de ?Drácula?. Com esse entendimento, pude imaginar impacto que ocorreu na sociedade, naquela época.

Sobre a história: é legal, mas não possui nenhum
ponto que seja de tirar o fôlego, cause um suspense ou até mesmo cative a leitura.

E, apesar de ser um clássico, é bem tranquilo.
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meiri 14/10/2020

querida, vivo em ti; e morrerás por mim; amo-te demais
sheridan le fanu não poderia imaginar que ao escrever uma lésbica como um ser demoníaco e vampiresco ele agradaria tanto as lésbicas (eu).
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Roberto_Silva 20/10/2021

A mãe das historias de vampiro
Estava gostando até um pouco depois da metade do livro; ficando arrastado demais depois disso, com explicações e facilitações de roteiro. O embate final e o contrário; muito rushado.

Mistério do livro também não funciona, algo não dá para criticar levando em conta é um clássico.

Por fim não há romance nesta obra, explorando pouco seus personagens, focando mais nas reações exageradas de desejo justificado pelo extinto vampiresco.

Para um fã do gênero, acho que deve gosta. Mas estiver esperando uma história com reviravoltas e romance, passe longe.

Algo gostei foi texto ter sido atualizado com a gramática atual.
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Goth0 25/12/2011

Carmilla, a vampira de Karnstein (1872)
Carmilla, a vampira de Karnstein (1872) é um romance no mínimo curioso, a historia em si não é nada fantástico, pois já estamos acostumados com o mito do vampiro em nosso dia-a-dia (ou o que sobrou dele xD), mas a sua maestria vem por ser um dos primeiros livros a retratar o vampiro como uma criatura sedutora e bela, coisa que Carmilla faz muito bem, como se n fosse pouco Le Fanu ainda criou uma vampira que caçava somente mulheres, em sua maioria moças jovens na flor da idade... Isso mesmo, Carmilla era lésbica!!

O livro, apesar de ser antigo, é de fácil leitura, trata-se também de uma obra pequena (149 paginas) mas de extrema importância para quem curte o mito do vampiro. O livro está recheado de notas contendo informações e curiosidades sobre as crias da noite e é claro que eu não poderia deixar de lembrar que Carmilla segundo alguns estudiosos foi uma das obras que influenciaram o famigerado Drácula!!

Curioso que após a leitura desse livro eu acabei encontrando o nome da Carmilla nas mais variadas obras, desde um jogo de videogame (castlevania) até mesmo em um CD de musica (Dusk... and Her Embrace do Cradle of filth) esse foi um dos motivos que me fizeram gostar tanto do livro, acho muito interessante esse link entre o passado e o atual. ^^

Definitivamente recomendado!
Fabio 23/03/2015minha estante
Li o conto de Carmilla numa coletânea com "os melhores contos de vampiros da literatura universal". Gostei muito do texto, achei muito marcante. Será que é a mesma historia do livro?

Se for, ainda assim o livro me interessa pelas notas de rodapé que você comentou.




Carol 18/03/2021

Pioneiro
É um livro lento e sem grandes emoções, mas devemos levar em conta que é um livro lançado em 1873 e, com isso vem seu pioneirismo vampirístico, inspirando Bram Stoker e, principalmenteeee, a questão da homoafetividade dos vampiro tudo (porque vampiro é do balacobaco sim, bjs Anne Rice). Só pela vampira sapatão eu já amei.
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Clara Rodrigues 26/08/2020

...
Gostei da história
Deixa o leitor curioso do início ao fim
Só que achei o final corrido.
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matreus 17/11/2022

carmilita
bem maneirinho taí um livro que eu nao esperava tanto e foi bem divertidow bem diboass a historia me prendeu bastante me deixou curioso mas o final foi meio noggers malz flw
matreus 24/11/2022minha estante
tinha excluido a resenha sem querer




Maria 25/06/2018

Quando a hegemonia masculina apaga um clássico
Livro excelente que inspirou Bram Stoker a escrever Drácula! Representa o início do mito do vampiro, que na verdade surgiu do sexo feminino, com toda mística da época! Recomendo! #Carmilla #AVampiraDeKarnstein #SheridanLeFanu #Books #AllYouPeopleAreVampire
Ray 03/01/2019minha estante
"Quando a hegemonia masculina apaga um clássico"? Do que estás falando? Você sabe que "Carmilla" também foi escrito por um homem, não sabe?


Maria 06/01/2019minha estante
Oi Ray, por um acaso do destino, sei que um homem escreveu, sim.. não sei se foi a interpretação estranha da resenha, ou se má fé. Hoje, quando pensam em vampiros, todos pensam em drácula, quando, na verdade, Carmilla foi a primeira VAMPIRA. :)
Guardemos as ironias para outras redes sociais, por favor! Obrigada :)


Ray 17/01/2019minha estante
Olá, Maria. Meu comentário não foi fruto de má fé, como a senhorita desconfia, mas resultado de genuína confusão. Eu realmente não pude entender o que queira dizer com "Quando a hegemonia masculina apaga um clássico", principalmente porque Carmilla não é um clássico "apagado"; depois de "Drácula", "Carmilla" é a obra de vampiros mais adaptada para teatro, cinema e etc. É possível encontrar referências a ela nas mais diversas mídias, exemplo disso é o de uma animação japonesa que vi há poucos dias, Vampire Hunter, em que Carmilla aparece como a senhora de um castelo que é refúgio para vampiros. Também não entendo o motivo que a faz pular diretamente para "a hegemonia masculina" para explicar o fato de "Drácula" ser mais conhecido. Podem haver outras explicações, como, por exemplo, o "Drácula" ser um livro mais atraente, com maior apelo às massas, e com personagens mais marcantes (como o Van Helsing, por exemplo, até hoje um ícone). Não dá para saber ao certo, pelo menos não sem um estudado cuidadoso do caso. No entanto, também não tiro o mérito de sua tese.

Desculpe se meu comentário soou como mera ironia, e sinto muito se isso tiver a ofendido, não era minha intenção. Passar bem, e obrigada pela resposta.


Ray 09/03/2019minha estante
PS.: Não é possível dizer que "o mito do vampiro surgiu do sexo feminino?. As origens desse mito não são claras, sendo, possivelmente, fruto de crendices dos povos dos Cárpatos (mas também existem outras teorias). Além disso, existe um livro de vampirO anterior a ?Carmilla? que é considerado o precursor da literatura de vampiros: ?O vampiro? (John Polidori), de 1819, enquanto ?Carmilla? é de 1872. Carmilla é tida como o primeiro vampiro feminino da literatura, e não como O primeiro.




@fabio_entre.livros 11/01/2022

Resenha originalmente publicada no blog "Sangue Antigo"
Não se ignora que a figura moderna do vampiro foi claramente influenciada pelo "imortal" Drácula de Bram Stoker, representante exponencial das chamadas narrativas góticas europeias, que tiveram destaque no século XIX. Mais tarde, já na segunda metade do século XX, foi a vez de Anne Rice reinventar o gênero (mantendo, entretanto, suas características básicas) ao lançar suas Crônicas Vampirescas. Contudo, antes mesmo de Bram Stoker houve uma obra relativamente modesta, em termos de extensão, mas de uma riqueza e beleza narrativas extraordinariamente sólidas: "Carmilla", de J. Sheridan Le Fanu.
A obra lançou as bases literárias nas quais a maioria das produções vampirescas (ao menos aquelas dignas de nota) se inspiraria, inclusive o próprio Drácula. Antes de "Carmilla" o vampiro era um personagem pouco conhecido na literatura, mas bastante presente na mitologia e no folclore das regiões remotas da Europa. Foi justamente nessa mitologia que o autor se inspirou para esboçar sua personagem, acrescendo elementos que se tornariam icônicos na literatura vampírica, como o erotismo, a força sexual e a beleza (elementos tais que são amplamente abordados nas obras de Anne Rice, por exemplo).
Narrado em primeira pessoa por uma moça que conhece Carmilla em estranhas circunstâncias e passa alguns dias em sua companhia, a narrativa de Le Fanu possui os ingredientes clássicos de uma história gótica: há o castelo medieval situado em uma região remota numa floresta, há os pesadelos e a misteriosa doença que passam a assolar Laura (a narradora) após conhecer Carmilla, há o personagem espectral que some no ar e se transforma em um "animal grande e negro", há as clássicas mordidas que acontecem em meio a delírios que trazem dúvida sobre o que é realidade e o que é sonho; há, por fim, de modo sutil, o discurso de bem e mal, com o vampiro simbolizando as forças das trevas que precisam ser destruídas.
A narrativa é simples e direta, de modo que o texto parece uma novela curta dividida em pequenos capítulos. Não há floreios linguísticos nem adjetivação abundante ou qualquer outro recurso que eventualmente poderia ser utilizado para esticar a história e enrolar o leitor. Evitar excessos parece ter sido a intenção fundamental do autor ao escrever "Carmilla". E faz isso com louvor.


site: http://vampirosnastelasenasletras.blogspot.com/2018/05/livro-carmilla-sheridan-le-fanu-1872.html
Geórgea 11/01/2022minha estante
Olha! Li no fim do ano e adorei!!!


@fabio_entre.livros 11/01/2022minha estante
E o Drácula, leu? Amo demais! Inclusive, tem releitura em 2023! ?


Geórgea 11/01/2022minha estante
Drácula ainda não!




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