Queda de Gigantes

Queda de Gigantes Ken Follett
Ken Follett




Resenhas - Queda de Gigantes


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Fimbrethil Call 15/05/2014

Realmente ótimo
Realmente ótimo esse livro, que misturando fição com fatos históricos verdadeiros, nos leva a vivenciartodo o período desde um pouco antes da I Guerra até a prisão de Hitler na Alemanha, em 1923, passando pela Revolução Russa, e tudo o que levou a ela. Recomendadíssimo. Ken Follet é mesmo um gênio.
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babisenberg 19/05/2014

Livro muito, muito bom. Com estórias envolventes, que nos prendem do comeco ao fim. Adorei, nao vejo a hora de ler os próximos!
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Jorge 27/05/2014

Queda de Gigantes é uma aula!
Ken Follet desenvolve seus personagens em uma dinâmica progressão temporal que dá um ótimo ritmo para conhecermos os personagens e os eventos da Primeira Guerra numa boa. Os personagens são divertidíssimos - do tipo que amamos e do tipo que amamos odiar. O filho da p* do Fitz, Billy corajoso, Walter e Ethel justos, Maud aristocrata feminista e porra loka, Gus Dewar humildão e inteligente, Lev malandro cachorro e sem-vergonha, o sofrido Grigori - personagem pelo qual eu mais torci. Aliás, as cenas de Grigori nos momentos que antecedem a revolução russa são, pra mim, o momento mais emocionante, visceral, violento, confuso, desesperador... Etc.. Pra mim, é o auge do Queda. A batalha do Somme também é muito boa. Sim, você vai torcer pelos personagens, ficar puto com as injustiças e sobretudo com o Fitz. Esse é o talento de Ken Follet, ele vai te fisgar e vai fazer você embarcar na dele. Cenas com Trotsky, Woodrow Wilson, Lloyd George, Winston Churchill e outros enriquecem o livro pra caramba, assim como detalhes de jornais da época e debates sobre política.
Porém, o que me incomodou foi o fato do enredo de todos os personagens alguma hora passar por um momento novelesco e dramalhento. O casamento impossível, o filho bastardo, o irmão que quer casar com a mulher do outro irmão, enfim... Os personagens poderiam, talvez, passar por conflitos um pouco mais originais. Isso fez com que pouco depois da metade das 900 páginas eu me desanimasse um pouco do livro. Apesar dos diálogos sobre política serem a grande magia histórica desse livro, às vezes se tornam um pouco forçados e também confusos. Porém, isso não tira o brilho de Queda de Gigantes. É uma ótima fonte de entretenimento pra quem se interessa por história e histórias.
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Isabô Melina 03/06/2014

GENIAL
TUDO nesse livro é GENIAL.
Comecemos pela escolha do Título: QUEDA DE GIGANTES. Quer melhor escolha de palavras para narrar a I Guerra Mundial?

O livro conta, de forma brilhante, a história de 8 personagens: Ethel e Billy, irmãos trabalhadores representando o proletariado ingleses, Conde Fitz e sua irmã sufragista Maud representando a aristocracia inglesa, Walter, representando a política e a nobreza alemã, Lev e Grigori, irmãos representando a população paupérrima da Rússia e Gus, representando toda a política democrática dos Estados Unidos.

O livro é brilhante porque consegue entrelaçar todos os personagens em uma trama única, onde ocorrem paixões, amizades e conflitos de Guerra. Mostra tão bem os acontecimentos políticos que levaram à Primeira Guerra Mundial. Mostram como toda a população era contra a guerra e mesmo assim a vontade da pequena maioria vence.

O mais bacana é que personagens fictícios se misturam com figuras históricas reais e, como o próprio autor afirma no fim do livro, tudo o que foi narrado ou aconteceu (e os fatos foram tirados de documentos históricos) ou poderia ter acontecido, mesmo que não haja registro histórico do mesmo.

Eu, que nunca fui fã de história, sei agora exatamente de quando a quando durou a I Guerra Mundial. Sei porque aconteceu, quem ganhou, como acabou, e como a Alemanha foi massacrada pelos Aliados.
Tudo isso em tom de ficção que faz não ter vontade de largar o livro.

Não foi só história. Ken Follet mergulha personagens pensantes na narrativa. Mostra a visão da classe proletária, da classe burguesa e de estrangeiros dentro do próprio país.
Ele narra a revolução Russa de forma excepcional. Nunca imaginei que fosse entender tão bem o papel de Lênin ou Trotski no cenário mundial.
Ele mostra como foi que as mulheres inglesas conquistaram o direito ao voto. E como foi que os Estados Unidos entraram e ganharam a guerra.

Mostra que nem sempre (ou melhor, quase nunca) os países são governados pelas pessoas mais inteligentes, mas sim pelas que tem maiores contatos. E isso pode ser a ruína de um país.

Agora o mais bacana, tenho que dizer, é o diálogo final do livro, que se passa com dois personagens na Alemanha:

"- A revolução de Munique terminou - disse ele.
- Pra valer?
- Sim. Pegaram o cabeça. Adolf Hitler.
- O líder do partido para o qual **** entrou?
- Isso. Ele foi acusado de alta traição. Está preso agora.
- Que bom - disse ela, aliviada - Graças a Deus isso tudo acabou."

Mais uma vez: até o fim do livro é genial.!
Deixa em aberto para a continuação, INVERNO DO MUNDO, que conta a história dos filhos dos 8 personagens principais deste livro, quando vivem a Segunda Guerra Mundial.

O único problema? 908 páginas.

Recomendo!
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29/06/2014

Imprescindível
Imprescindível! Relata os bastidores da Primeira Guerra Mundial na visão de cinco famílias de diferentes nacionalidades, classes sociais e culturas uma inglesa, uma galesa, uma russa, uma americana e uma alemã. - Ken Follett entrelaça com maestria as cinco famílias de modo que, tudo parece verossímil, não ficando pontos soltos ou forçação de barra. A família inglesa, Williams, tem como chefe “Da”, líder sindicalista e pai de dois filhos. Billy, o caçula, começa sua vida como trabalhador aos 13 anos numa mina de carvão. Ethel, a filha que “puxou ao pai”, também começa cedo, só que como serviçal na mansão do Conde Fitzherbert. Fitz, o aristocrata galês, é casado com Elizaveta (Bea), uma princesa russa. Maud, a irmã do Conde, é uma jovem e inteligente mulher que, além de evoluída intelectualmente, é ativista na luta pelos direitos femininos. Num determinado momento, a sufragista se apaixona por Walter, diplomata Alemão na embaixada de Londres, e ex-colega de Fitz. Basicamente, o entrelaço se dá dessa maneira, mas tudo com muita coerência e fidelidade Histórica. E assim vamos conhecendo os fatos que antecederam, culminaram e deram fim à Primeira Grande Guerra. São 900 páginas de muito conteúdo, não quero limitar a grandiosidade dessa obra, que, além do que já foi citado, mostra de forma clara a visão de cada país, da classe trabalhadora, dos aristocratas, das mulheres, da logística durante a guerra, o poder devastador de uma guerra, as dificuldades enfrentadas por todos, o despontamento dos EUA como grande potência Mundial, a queda da Alemanha, e muito mais. - É uma obra que deveria ser obrigatória durante a formação escolar. É um tema de não tão fácil entendimento, mas o autor faz fluir com tanta naturalidade que, “aprendendo” dessa forma, dificilmente irá esquecer. *Vale ressaltar que as famílias são fictícias mas, fora isso, são acontecimentos verídicos - inclusive os diálogos.
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Alexandra 05/08/2014

Uma aula sobre a humanidade
Quando descobri os livros da trilogia O Século, fiquei bastante interessada, afinal, contar a história do século XX por meio de cinco famílias pelo mundo é uma ideia bastante curiosa.
Neste primeiro livro, Queda de Gigantes, embarcamos na história da Primeira Guerra Mundial, desde os seus precedentes até alguns poucos anos depois do Tratado de Versalhes. Eu conhecia já, por alto, como essa guerra aconteceu, sabia que o estopim havia sido o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e também tinha conhecimento da disputas que existiam entre os países, mas nunca havia entendido completamente o porquê daquilo tudo.
A obra não é didática, mas podemos entender com ele os reais motivos das decisões tomadas na época. Como um romance histórico, em alguns momentos senti que faltava profundidade em algumas cenas, mas acredito que isso acabou deixando a história mais fluída e fácil de ler.
O livro conta a história por meio de personagens fictícios que poderiam até mesmo ter existido. São pessoas, desde os mais pobres até os mais abastados, que sofrem as consequências desse período trágico, muitas vezes sem ter um real poder de decisão perante uma guerra entre poderosos. Acompanhamos a evolução dos personagens ao longo dos anos, seus erros e acertos, verificando que o mundo, no decorrer desses anos, mudou muito em alguns sentidos, ao mesmo tempo em que continuou igual em outros.
Durante o livro, pude perceber, então, que todas as nações foram culpadas pelo o que aconteceu, que a falta de respeito de opiniões, a ganância, a desigualdade e os preconceitos são os verdadeiros males do século, e devem, também, ser responsáveis pelo que irá acontecer no próximo livro, Inverno do Mundo.


site: http://eunaosoualexandredumas.blogspot.com.br/
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Bruno 03/09/2014

Uma aula de história
Queda de Gigantes é o primeiro livro que leio do Ken Follet, e simplesmente fiquei fascinado com o estilo de escrita do autor. Trata-se de uma obra-prima. O romance histórico é cheio de reviravoltas, no início é demonstrado como os personagens levam uma vida normal em no ano 1914 (mesmo ano em que o Titanic afundou rs). Desde aristocratas a jovens operários, o mundo vivia um clima de tensão pré guerra, onde os países só necessitavam de um motivo para que houvesse desculpas para um ataque. É impressionante como o livro ao mesmo tempo retrata personagens fictícios muito bem encaixados com fatos históricos reais, o livro possui uma precisão que acaba se tornando uma aula de história. E as cenas de batalhas são muito bem descritas, o leitor vai se sentir nas trincheiras junto aos soldados com os tiros zunindo ao passar próximo à cabeça. O autor não poupa detalhes na descrição dos horrores da guerra, um assunto que me fascina desde pequeno. Enfim, é um ótimo livro, que assusta pela quantidade de páginas, ao todo são 912, mas que são carregadas de tensão. Agora é iniciar o segundo volume da trilogia século - Inverno do Mundo, onde será retratado o período que antecede a segunda guerra mundial.


Nota: 10 / 10
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PorEssasPáginas 21/09/2014

Me apaixonei perdidamente por Ken Follett desde o primeiro livro que li (Mundo Sem Fim Aguardem Resenha).

Ele tem uma forma única de escrever romance histórico que cativa o leitor de forma que você até se esquece que o livro tem umas 600 e tantas ou mais páginas e quando você chega ao final, gostaria que tivesse mais 600 e tantas páginas.

No caso de Queda de Gigantes, a linha que une toda a história é a 1ª Guerra Mundial. Graças a este livro aprendi muito mais sobre a Revolução Russa e sua importância em relação à 1a Guerra, e principalmente, sobre o estopim da 1a Guerra Mundial, a morte de Francisco Ferdinando, qual a importância da Guerra dos Bálcãs e muitos outros fatos históricos (como, por exemplo, o Domingo Sangrento de 22 de janeiro de 1905 em São Petersburgo).

O livro aborda a vida de cinco famílias diferentes, de diferentes níveis econômicos e classes sociais, em cinco países diferentes (EUA, Reino Unido, Rússia, Gales e Alemanha) que, em algum ponto da história, se cruzam, durante o período de mais ou menos 1 década (de 1911 a 1924). Achei muito interessante o autor utilizar cinco nacionalidades diferentes, diretamente envolvidas nos fatos que levaram à 1ª Guerra como personagens principais. É um canal interessante para apresentar os fatos ocorridos em cada um dos 5 países através das experiências pessoais destes personagens no desenrolar dos acontecimentos.

Mesmo com tantos personagens, é comum o leitor ter seu preferido. No meu caso foi Maud Fitzherbert, uma mulher decidida, inteligente e de personalidade forte, que se torna uma sufragista.

Sou muito curiosa e saber que o livro é um romance histórico me fez querer saber mais detalhes, por isso, cada vez que pegava o livro pra ler abria minha Wikipedia no celular e ficava acompanhando o livro caçando personagens e acontecimentos históricos para aprender ainda mais.

Para aquelas pessoas que não são muito fãs de história, por favor, não fiquem mal impressionadas prometo que vale a pena ler e que irão se apaixonar. Não tem como! A escrita de Ken Follett é consistente, precisa, sua profunda pesquisa é quase perfeita.

Como todo autor de romances históricos, Ken Follett às vezes é bastante criticado por estudiosos ou apreciadores da história. Dizem que ele faz uso de muitos estereótipos, que sua pesquisa histórica não é perfeita, que ele é previsível e permeia suas obras de opiniões próprias (essas observações podem ser encontradas no book review do NY Times, em alguns comentários do site goodreads.com e outros veículos similares).

Antes de mais nada é claro que ele exprime opiniões próprias, ele é o autor, ele pode sim tomar esta liberdade. Seus livros não são biografias, não são livros de história são romances históricos, ou seja, ficção histórica. Ele utiliza fatos e personalidades da história como palco para desenvolver sua ficção. Pode ser que os fatos históricos não sejam perfeitos, mas se você tiver curiosidade em saber mais, pode pesquisar. Minha leitura pode ter demorado mais, mas adorei parar e pesquisar quando me deparava com um fato ou personalidade e queria saber mais. (Muito nerd?!?! rsrs)

Independentemente de fatos históricos, curiosidade excessiva ou do lado nerd à flor da pele, o romance, por si só já cativa. Como os capítulos trazem os personagens meio que de forma intercalada, a curiosidade vai aumentando, porque você pode querer saber o que aconteceu com este ou aquele personagem e pode demorar alguns capítulos para ter notícias dele. Não sei com vocês, mas comigo isto funciona maravilhosamente bem! rsrs

Espero ter causado uma pontinha de curiosidade!

Enfim, aproveitem a Bienal que está chegando e que tem a presença confirmada de Ken Follett para se jogarem na leitura. Ah, e aproveitem já para continuar a acompanhar a vida destes mesmos personagens de Queda de Gigantes e de seus descendentes em O Inverno do Mundo, o segundo livro da trilogia O Século. O terceiro livro está previsto para agosto.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-queda-de-gigantes
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Caroline Gurgel 26/09/2014

Um aprendizado espetacular
Sempre paquerava com Queda de Gigantes nas livrarias, mas nunca tomava coragem para levá-lo. Era, afinal, uma trilogia gigante e, na época, inacabada e é um pouco frustrante esperar continuações. Até que, finalmente, após comentários elogiosos de amigos, iniciei a leitura e, Wow!, ficou acima das minhas expectativas. Não que eu esperasse pouco, mas pensava que seria uma leitura lenta, e foi o oposto.

O primeiro livro da trilogia O Século cobre toda a Primeira Guerra Mundial - e, claro, um pouco do pré e pós guerra - de maneira espetacular. Acompanhamos o desenrolar da guerra pelos olhos de cinco famílias distintas, entre mineradores, condes, princesas, operários, comerciantes e políticos. Ken Follett misturou com maestria personagens fictícios aos históricos.

Assim que abrimos o livro nos deparamos com uma lista enorme e "assustadora" de personagens, à qual pensei que voltaria diversas vezes, mas não foi preciso. As famílias nos são tão bem apresentadas que não me vi confusa em nenhum momento sequer. Cada cidadão citado torna-se rapidamente memorável e, mesmo que passemos alguns capítulos (que seriam alguns meses ou anos) sem saber aonde estavam e o que faziam, eles não se perdem na história.

Gosto de ficção histórica pois sempre aprendo mais com ela do que em qualquer livro de História, e com Queda de Gigantes não foi diferente. Livros de História são secos e cheios de datas que jamais se fixarão em nossas cabeças. Em 1862 Fulano de Tal foi decapitado por traição ao Rei Sicrano de Tal. Pronto. Acabou-se! Sem graça, sem atrativos, completamente "esquecível". Eu quero saber quem era Fulano de Tal, seus amigos, o que fazia, como pensava, e é justamente isso que Ken Follett nos traz.

Sempre tive um pouco de dificuldade de entender a Primeira Guerra, até porque ela aconteceu sem motivo plausível! Acredite, depois de 912 páginas cheias de romance e fatos reais incrivelmente bem apresentados e mixados não há como não aprender e compreender bem tudo sobre ela.

Pontos negativos? Falta poesia e magia na escrita. As frases são curtas, diretas e sem muita adjetivação, mas talvez seja justamente isso que faz com que a leitura seja tão rápida e nada cansativa. Se recomendo? Depois de tanto aprendizado, não tenha dúvidas disso!


4/5 Corações
5/5 Estrelas



site: www.historiasdepapel.com.br
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Volnei 28/09/2014

Queda de gigantes
A obra traz uma perspectiva bem interessante das pessoas que vivenciaram os horrores da primeira grande guerra .A vivencia de varias países envolvidos O mais interessante é que o autor não mostra apenas um lado , mas explora ambos os lados desta calamidade mundial.Tudo gira em torno da história de algumas familias que de uma forma ou de outra acabam se envolvendo com o conflito. As familias estão localizadas em países como a Alemanha, a Inglaterra, a Russia Czarista e os Estados Unidos.

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/ https://twitter.com/volneicampos
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Bia 30/09/2014

Se eu não conhecesse o Ken Follett de longa data, apostaria que ele presenciou todas as cenas deste livro!
O que pensei inicialmente foi: "Não sei se gosto de livro sobre guerra...".. Aí está o erro. "Queda de Gigantes" não é um livro de guerra. Sobre o que ele é então? Sobre tudo. Amor, filosofia, saudades, amizade, sexismo, política e tudo o mais que você puder imaginar...
A melhor descrição que pude pensar sobre "Queda de Gigantes": um livro de mais de 900 páginas que você "economiza" porque não quer que termine! Um livro que nos prende do começo ao fim (e que nos faz comprar a continuação quando estamos na metade porque surtamos ao pensar que ele vai acabar e o outro não vai estar disponível ainda!)
É bom estar preparado. E com bastante disposição para passar a noite em claro lendo!
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Raniere 07/10/2014

Uma verdadeira aula de história
Queda de Gigantes é um dos melhores livros que eu já li na vida!

Ambientado no início do Século XX, o livro nos apresenta à 5 famílias: Dewar (americana), Fitzherbert (inglesa), Von Ulrich (alemã), Peshkov (russa) e Willians (galesa). Com estas 5 famílias, algumas de aristocratas e outras de trabalhadores e pessoas de baixo nível social, Ken Follett nos mostra os dois lados dos acontecimentos históricos do início do século passado, com destaque para a Primeira Guerra Mundial, a partir do ponto de vista de seus personagens.

Os personagens criados por Ken Follett são fortes, carismáticos (ou não. Alguns dão raiva), e, numa verdadeira aula de História, são colocados nos principais locais para nos mostrar como foram os acontecimentos. Confesso para vocês que eu não sabia muita coisa sobre a Primeira Grande Guerra, e que, após ler este livro, já tive interessantes conversas com historiadores de diferentes posições políticas, de igual para igual.

Queda de Gigantes não é apenas uma forma de entretenimento, ele ensina!

Vários momentos históricos são relatados neste livro: a Revolução Bolchevique, Revolução Menchevique, Revolução de Março, Sufrágio Feminino, o Domingo Sangrento de 1905 (considerado por muitos historiadores como o pivô da Revolução Russa, que aconteceria mais tarde), a Batalha do Rio Somme, na Primeira Guerra, a Trégua de Natal, que foi um armistício informal entre os soldados alemães e britânicos, ocorrido ao longo da Frente Ocidental, no Natal de 1914, ainda durante a Primeira Guerra Mundial, a Guerra do Porto de Veracruz, que causou, na época, um atrito diplomático entre os EUA e a Alemanha, pos esta última mandar armamento para o México, rival dos norte-americanos. Follett também detalha a divisão social, principalmente entre o povo britânico, as greves da época, a exploração do povo pelas aristocracias russas e inglesas.

Para colocar o leitor dentro do cenário histórico, Follett faz seus personagens participarem de eventos e pronunciamentos importantes, e muitas vezes estes interagem com os personagens históricos, como o Kaiser Guilherme, o parlamentar Winston Churchill, o ex-presidente americano Woodrow Wilson, o Rei Jorge V, Lênin e Trotski.

Na Primeira Guerra, Follett não retrata apenas os motivos, mas também as táticas militares, a violenta e absurda Guerra de Trincheiras, o modo como as mídias retratavam a guerra, etc.

Enfim, como todos os livros de Ken Follett, Queda de Gigantes é repleto de informações históricas. Um livro excelente para qualquer leitor que goste não apenas de ler ficção como entretenimento, mas também que ame ler sobre assuntos históricos em geral.


site: https://www.facebook.com/EncontrosLiterariosRJ
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Lugmara 08/11/2014

Queda de Gigantes
O primeiro livro da série, O Século, trata de maneira simples o início dos acontecimentos que transformariam o mundo tal como conhecido.
Movimentos políticos, a Primeira Guerra Mundial, conquistas sociais. Tudo isto narrado do ponto de vista de cinco famílias diferentes, abordando as causas e consequências de cada movimento nos respectivos países.
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Mi Hummel 19/11/2014

Quando os gigantes são as personagens...
O livro não decepciona. Um desfile de personagens passam por seus olhos e todos eles encarnam um perfil da época. Das guerras de classe à guerra das nações!

As personagens são táteis. Reais. Quase como se fosse possível encontrá-las em alguma esquina - se é que já não nos deparamos com algum deles em nossas vidas cotidianas. Tudo misturado com a devida pitada histórica. Confesso que, às vezes, ficava um pouco entediada com toda aquela conversa política sobre guerra, presidente, Kaiser e acordos de paz, mas...Um mal necessário. Que melhor forma de ter uma aula de história se não com personagens que vivem aquele drama? Não há nada melhor.

Fitz, Grigori, Lev, Maud, Ethel, Billy e companhia conseguem desenhar com eloquência as turbulências históricas. Portanto, gostei e estou preparada para o segundo volume da saga.
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