Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas -


64 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Luana0612 08/05/2023

Fantástico, inesquecível e atemporal!!!
Eu realmente esperava que fosse uma leitura muito enriquecedora, mas superou as minhas expectativas.

A história de Kambili é também a história de milhões de pessoas que tiveram a sua cultura original praticamente aniquilada graças aos esforços de países colonizadores, que se utilizavam de uma justificativa eugenista para destruir a religião, o idioma e a liberdade dos povos do continente africano, asiático e americano.

Kambili vive com o irmão Jaja, com a mãe e com o pai, Eugene, que é um homem muito rico e poderoso na Nigéria, além de ser um católico fanático, que se confessa todos os finais de semana, reza por pelo menos meia hora antes de cada refeição e, castiga fisicamente os filhos e a esposa quando esses o desagradam. Mesmo vivendo essa situação os três se mantém em silêncio, pois ainda continuam alienados e cheios de culpa cristã.

Todo esse panorama começa a mudar quando Kambili e Jaja se aproximam de tia Ifeoma e seus três filhos. A partir disso, eles passam a avaliar sua situação de forma crítica.
O final é bem impressionante, triste e angustiante, mas também consegue ser fantástico.


Recomendo muito a leitura, pois vale cada segundo!
comentários(0)comente



Veri 30/04/2023

Viagem para a Nigéria
Ler para mim também é uma forma de viajar. Por outros países, outras culturas, outros tempos, outras vidas.

Hibisco Roxo é uma viagem para a Nigéria, uma realidade que parece do passado, mas é presente.

É para sair da nossa bolha, mas com uma estória delicada, impossível não tocar o coração.
comentários(0)comente



liviad 25/04/2023

Simplesmente incrível! Um ótimo livro para entender melhor o quanto "missionários" e responsáveis por catequizar atormentaram e flagelaram a cultura dos locais por onde passaram. Além disso, o livro demonstra muito bem até onde o extremismo religioso pode levar.

"Eugene tem que parar de fazer o trabalho de Deus. Deus é grande o suficiente para fazer seu próprio trabalho. Se Deus for julgar nosso pai por escolher o caminho de nossos ancestrais, então Ele que faça o julgamento, não Eugene."
comentários(0)comente



carol 20/04/2023

Hibisco roxo
É uma leitura que te envolve e faz você querer mais e mais. Desperta o interesse do leitor.
Pode mexer com o emocional tbm e aborda um tema que não costumamos ver em livros.

Achei a forma que desenvolveram a história brilhante!
comentários(0)comente



Gabi! 24/03/2023

É um livro que temos bastante coisa pra absorver, os personagens são complexos, a relação da família da protagonista nos dá muito no que pensar, vc vive ali com eles toda a angústia e repressão que eles sentem, que está presente nos momentos e no comportamento deles. A figura de Papa é muito contraditória, um cara que aos olhos dos outros é uma pessoa admirável e justa, mas com a família é opressor. São muitos detalhes e nuances, ainda estou assimilando a leitura desse livro.

É muito legal conhecer um pouquinho da história e cultura da Nigéria através desse livro, adorei me aproximar desse país, espero ler mais livros dessa autora no futuro e aprender ainda mais.

Quero deixar registrado todo meu amor por Tia Ifeoma, que mulher maravilhosa!!!! Inspiração!!!!

Achei meio chato o crush da protagonista, confesso que me desanimou, mas felizmente isso não foi pra nenhum caminho obscuro.

Muito interessante padre Amadi ter virado missionário e partido pra Alemanha, porque o livro fala muito nesses missionários que foram pra África, na relação do povo com o cristianismo e as crenças antigas. Queria saber mais da rotina de Padre Amadi, mas parece que ele não está muito feliz, ele era mais contente fazendo a diferença entre o próprio povo, um cara idealista, um personagem intrigante.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Giovana.Tamanini 23/02/2023

O livro é pesado, me deixou agoniada inúmeras vezes, então imagina viver isso. É complexo, belo e necessário. Ouso dizer que vou gostar de tudo que a Chimamanda escrever.
comentários(0)comente



Andreia410 02/01/2023

No início a história é um pouco lenta, até que os personagens vão sendo melhores desenhados. Traz questoes culturais, mas também aborda a violencia domestica sob o manto dos costumes e religiosidade. Também me fez pensar sobre a dualidade do ser humano, nem 100% bom, nem 100% mau. Apenas humano, com luz e sombra.
comentários(0)comente



Thaiana.VilasBoas 31/12/2022

Boa leitura
Um livro que trata de colonialismo, machismo, racismo e fanatismo religioso. História emocionante, recomendo.
comentários(0)comente



Lud 28/12/2022

.....................................................
................................................
comentários(0)comente



viihs_. 19/12/2022

QUE LIVRO INCRÍVEL
Eu ainda não consigo avaliar esse livro direito,ele é incrível gente,é tão bom feito,a escrita tão boa e personagens incríveis e bem construídos
A história desse livro é incrível e emocionante,o tanto que Kambili,jaja e sua mãe sofreu é aterrorizante,não sei como aquele homem podia ser tão louco,mas o plot foi fenomenal,apesar de não gostar muito do final,eu amei o livro,um dos melhores livros que já li na minha vida,e espero ler no futuro novamente,eu achei incrível?
comentários(0)comente



Raquel.Arrais 17/12/2022

Forte e sensível
Uma leitura forte, sensível que eu queria que não terminasse. Provocou em mim sensações diversas e profundas. Finalizei muito reflexiva em temas que vão desde os efeitos da colonização, passando por religiosidade, vivências familiares e sobre os aspectos emocionais e subjetivos de cada pessoa, os silêncios que são guardam tantas coisas... Livro lindo!
comentários(0)comente



Lauri.Mazulo 16/12/2022

Esse livro aborda inúmeras questões extremamente necessárias de serem discutidas, tais como: migração, religião, extremismo religioso, política, o papel da mulher na sociedade e a construção da família. Chimamanda fala sobre todos esses assuntos de maneira responsável e sensível, é impossível não se emocionar com a história da Kambili.
comentários(0)comente



Lin 18/11/2022

O livro tem como enredo uma família que vive na Nigéria pós colonização. A Nigéria foi colonizada pela Inglaterra que impôs aos moradores do local sua língua, costumes e crenças fazendo com que aquele povo em sua maioria sofresse aculturação. Aqueles que de alguma forma se negavam a aderir aos novos costumes, acabavam por ficar isolados.

O lider da família Eugene é um dos homens mais ricos e influentes da cidade. Conhecido por ser bastante caridoso com os mais necessitados, bem como por ser contra o atual governo autoritário que se instalou após um golpe de estado pelos militares.

É dono de um dos jornais mais influentes da cidade e não teme publicar matérias com críticas ferozes contra o governo opressor. É extremamente católico e exige que a família siga os mesmos preceitos.

Aos olhos de quem vê de fora, é um homem religioso, honesto e admirável na comunidade. Entretanto, a vida em família não é tão linda quanto parece e Eugene não é um homem admirável para a esposa e filhos como se demonstra ser para a comunidade.

Incrível acreditar que embora o lema de Eugene seja "não podemos fazer parte daquilo contra o qual lutamos", a vida dele é um contrassenso. Luta contra o governo opressor no país, mas é um opressor dentro da própria casa e jamais questionou a opressão imposta pelo colonizador, muito pelo contrário, crítica os costumes tradicionais. Cortou relações com o pai pelo fato de esse último não seguir a religião cristã.

Espanca a esposa constantemente, bem como aplica punições/castigo aos filhos que muito se parecem com tortura, tudo sob a justificativa de não permitir que eles desviem do caminho correto seja quanto aos estudos, religião e tudo aquilo que ele acredita ser certo.

A personagem principal do livro é Kambile, filha de Eugene. Uma adolescente de 15 anos que é extremamente tímida e fechada. Tem grande admiração pelo pai e tenta a todo custo agradá-lo. Kambili e o irmão acatam tudo o que o pai determina sem questionarem.

As coisas começam a ficar diferentes quando o pai permite que os filhos passem uma temporada na casa da tia Ifeoma, uma mulher viúva, professora universitária e chefe de família, responsável pela criação e sustento dos filhos e com um comportamento e estilo de vida bem diferentes do que a família de Kambili vivia.

Kambili e Jaja num primeiro momento observam atentamente como a tia Ifeoma vive e a relação dessa com os filhos. Percebem que os primos, embora vivam uma vida economicamente mais regrada, parecem ser mais espontâneos, extrovertidos, falantes, afetuosos e felizes. A prima Amaka é quem mais chama a atenção de Kambili, por ser uma adolescente livre que fala o pensa, tem sonhos, gostos, planos.. tudo o que Kambili não tinha.

A convivência com a tia fez com que os dois filhos de Eugene começassem a enxergar que tinha algo de errado na convivência com o pai.

Quando estão para retornar para casa, Jaja leva uma muda do Hibisco roxo que tinha na casa de tia Ifeoma a fim de plantar em sua própria casa.

Embora a autora não exponha expressamente no livro, esse acontecimento representa a mudança, como se tia Ifeoma tivesse plantando no coração dos sobrinhos a semente da liberdade que iria com tempo florescer e levar ao ponto de "revolução", questionamento e não mais aceitação da situação de opressão.

É o que acontece pouco tempo depois, quando chega um momento em que Jaja não aceita mais as imposições do pai e se rebela sem medo das consequências. O pai pouco age, pois estava doente. Passado um tempo,  chega a notícia da morte de Eugene que havia sido assassinado por um dos membros da família.

A autora tem como foco abordar três tipos de opressão na história,  a do pai, chefe de família, a do governo autoritário e a opressão imposta pelo colonizador, bem como a necessidade de libertação.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



64 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR