Resenhas -

Angelica.Silva 17/05/2024

Boa leitura
Gostei bastante do livro achei a leitura bem fluida, como sempre acontece com os livros da Chimamanda.
Uma leitura difícil que aborda temas bem complexos como a violência e o abuso.
3,5 ??

Ronie 25/02/2024

Hibisco Roxo
Tocante e comovente. Um livro sobre ditadura religiosa em um pais arrasado pela fome e escassez. Família, amizade e uniao também estão presentes. Tradições africanas e intolerância religiosa. Fiquei sensibilizado com a história de Kambiil, que enfrentou um pai extremamente rigoroso e ignorante, dando-lhe castigos severos e cruéis em nome de Deus. Primeira leitura africana (Nigéria). Leitura triste e necessária. Minha nota é 4,5 estrelas

Marilia 12/02/2024

Hibisco Roxo
Não é um livro fácil de ler no sentido da carga emocional, mas é uma linguagem fluida e acho de extrema importância os temas abordados. Eu vibrei quando o antagonista desse livro morreu.

raiana29 26/01/2024

A adolescente Kambili narra as desventuras de sua vida prejudicada pelo catolicismo extremo de seu pai, um industriário que inferna a vida da família com seu lado opressivo e violento, ao mesmo tempo em que pratica a caridade e é dono do maior jornal liberalista da Nigéria.

Hibisco Roxo é um romance que retrata com perfeição as consequências da colonização do país africano e da imposição religiosa que esmaga tradições seculares. A história da protagonista é tão real quanto a história de dezenas de pessoas: sua vida é centrada na opressão proporcionada por seu pai.

Embora sejam ricos, Kambili, sua mãe e seu irmão, vivem à sombra do pai, um homem venerado pela comunidade, porém extremamente abusivo. Ao acompanhar a jornada da protagonista, foi possível vestir sua pele e sentir seus medos. Ela teme o pai, mas o ama e venera, deseja acima de tudo sua aprovação, não por amor, mas sim por medo.

"Nós não saltávamos por acreditarmos que podíamos;
saltávamos porque tínhamos pânico de não conseguir."

Essa é uma história marcante, que pode gerar gatilhos, com presença de violência doméstica. Porém é uma leitura fluída, que expande os horizontes do leitor e gera reflexões necessárias sobre o caráter humano e o ideal de família.

adjalina.menezes 28/12/2023

O meu interesse por esse livro surgiu após ler 'sejamos todos feministas'. Leituras feministas e africanas é importante pra diversificar o conhecimento. Quanto a esta obra específica valeu pra experimentar um pouco da cultura nigeriana.
Alguns pontos negativos:
1. o titulo não tem quase nada a ver com o enredo;
2. o livro é muito pesado, episódios de tortura, violência doméstica;
3. Não gostei do plot no final, ficou desconexo

Halynka 11/09/2023

Hibisco Roxo
Kambili é quem conta a história da família. Uma família bem abastecida, composta por ela, um irmão mais velho, a mãe e o pai, que é um homem exemplar do portão para a fora e extremamente violento com os dele, justificando os atos que tem com fundamentos religiosos do bem e bom.
Vivem na Nigéria e sofrem as imposições dos brancos, que obrigam os negros a uma nova cultura, em detrimento das tradições, língua e costumes nativos e ainda importantes para os ancestrais.
E a vida parece não ser questionada, inclusive Kambili e o irmão agem de forma a estarem sempre agradando o pai, até que têm a oportunidade de passarem alguns dias com a tia Ifeoma e os primos, numa casa minúscula e sem muito conforto e percebem a beleza do hibisco roxo!

É daquelas histórias que às vezes devemos parar, fechar o livro (ou o Kindle) e respirar. Chorar também! Mas quando chegou no fim, senti que ainda faltava história e fiquei com uma sensação de vazio.

Gatilhos: opressão, violência doméstica, fanatismo e intolerância religiosa.

Patricia Peres 08/08/2023

Extremismo religioso
Um livro que relata sentimentos tão complexos. Uma religião imposta pelos colonizadores na intenção de sufocar a cultura e a crença ancestrais da população colonizada. O extremismo religioso que gera intolerância, medo, violência, calando as vozes dissidentes. Do que importa ser bom e generoso da porta pra fora e o oposto dentro de casa com sua própria família? Senti raiva e revolta, porque a história que deveria ser ficção é a realidade em que vivemos.

Duda 27/07/2023

Uma leitura pesada, trazendo tristeza e gatilhos
O livro traz assuntos de: intolerância religiosa, violência doméstica e psicológica.
Kambili, a protagonista do livro, mostra uma menina que quer ser o orgulho do pai, tem medo de ser ela mesma e desapontar o pai, é bem fechada, tem medo de falar o que pensa.
O agressor (pai), é aquele tipo de pessoa que ajuda a todos, os tratam bem, bem religioso (mas julga, puni sua família...).
Família de kambili é rica, tem um casarão, todos idólatra o pai dela.. Tia de Kambili tem 3 filhos e uma casa simples, mas eles eram felizes.
(Essa diferença entre as famílias, deu para perceber que nao é necessário muito para ser feliz, as pessoas da sua felicidade apesar das dificuldades e das coisas simples que tem, e que independente da religião temos que respeitar uns ao outros)
Pensei que iria aprofundar mais o romance que teve no livro.
(não vou dar spoilers, então comentei bem superficial mesmo).

isabelamdana 03/07/2023

Hibisco Roxo
Queria ler Hibisco Roxo há muito tempo, e me surpreendi muito com esse livro. É uma leitura mais séria até do que tinha imaginado, porque retrata além de uma alienação religiosa absurda, episódios de violência doméstica. É muito bem escrito do início ao fim, e realmente você imagina a situação, acho que isso até me fez demorar mais para terminar por ser tão séria a história. Kambili, a protagonista, é silenciada por um pai que faz o bem a todos menos a própria família em nome da religião. Ao poucos no livro, ela ganha mais voz, e se apaixona por um padre, mas senti falta de um romance maior. Também fiquei muito surpresa com o final, realmente não esperava, e fiquei muito mexida. Com certeza vale a pena a leitura, mas existem esses gatilhos de religião e violência doméstica.

Andrea265 30/06/2023

Flor de Hibisco
O livro retrata a realidade do patriarcado de forma objetiva e direta, bem como suas consequências na vida de todos os envolvidos.

Nanda 25/06/2023

É um livro bom, bem escrito e bem estruturado, eu só não leria ele se não fosse uma leitura obrigatória da escola

Felipe Oliveira 27/05/2023

Um pouca da cultura nigeriana.
O livro demora um pouco para engrenar na história e a gente perceber sobre qual o tema principal. Depois fica bem interessante e vários caminhos da história são criados, mas no final, infelizmente, muita coisa fica em aberto. Parece uma série que estava muita boa e depois teve que terminar.

Audry Santos 24/05/2023

Triste
A história de uma família de quatro pessoas que vivem a influência do racismo vindo dos brancos que moram na Nigéria e as consequências do fanatismo religioso. Em muitas partes as lágrimas podem chegar.

Luana0612 08/05/2023

Fantástico, inesquecível e atemporal!!!
Eu realmente esperava que fosse uma leitura muito enriquecedora, mas superou as minhas expectativas.

A história de Kambili é também a história de milhões de pessoas que tiveram a sua cultura original praticamente aniquilada graças aos esforços de países colonizadores, que se utilizavam de uma justificativa eugenista para destruir a religião, o idioma e a liberdade dos povos do continente africano, asiático e americano.

Kambili vive com o irmão Jaja, com a mãe e com o pai, Eugene, que é um homem muito rico e poderoso na Nigéria, além de ser um católico fanático, que se confessa todos os finais de semana, reza por pelo menos meia hora antes de cada refeição e, castiga fisicamente os filhos e a esposa quando esses o desagradam. Mesmo vivendo essa situação os três se mantém em silêncio, pois ainda continuam alienados e cheios de culpa cristã.

Todo esse panorama começa a mudar quando Kambili e Jaja se aproximam de tia Ifeoma e seus três filhos. A partir disso, eles passam a avaliar sua situação de forma crítica.
O final é bem impressionante, triste e angustiante, mas também consegue ser fantástico.


Recomendo muito a leitura, pois vale cada segundo!

Veri 30/04/2023

Viagem para a Nigéria
Ler para mim também é uma forma de viajar. Por outros países, outras culturas, outros tempos, outras vidas.

Hibisco Roxo é uma viagem para a Nigéria, uma realidade que parece do passado, mas é presente.

É para sair da nossa bolha, mas com uma estória delicada, impossível não tocar o coração.