Adriana1161 27/11/2020Sobre a Nigéria ( parte 2)Para mim foi uma releitura, uma leitura conjunta do canal @literature-se da Mell Ferraz.
Eu já havia gostado do livro, porém não amado, mas dessa vez acho que gostei mais!
A leitura conjunta propicia uma vasta troca de experiências, opiniões, e informações e detalhes sobre o livro.
O livro tem uma narrativa limpa, sob a perspectiva de Kambili, uma jovem de 15 anos, controlada por convenções familiares e sociais. Trata de uma opressão velada, enraizada, dentro do próprio núcleo familiar.
É uma leitura sensorial, mostra vários costumes da Nigéria, a língua igbo, a culinária.
O livro ;e escrito "in media res", começa do meio e volta ao passado, até chegar na parte que iniciou, e aí a história prossegue. O livro começa com uma transgressão de Jaja, irmão de Kambili.
O Papa é um personagem muito contraditótio, que provoca raiva, mas tb um pouco de pena.
O livro todo trata de muitas contradições, fanatismo religioso, política, intolerância, transgressões.
É um livro muito forte, escrito de uma maneira muito sensível. Impressiona a falta de liberdade de expressão de alguns personagens. "Eu não sabia o que ser, nem como ser".
Primeiro romance da autora.
Personagens: Kambili, Jaja, Beatrice (Mama), Eugene (Papa), Tia Ifeoma, Amaka, Obiora, Chima, Sissi, Kevin, Ade Coker, padre Amadi, padre Benedict, Papa Nnukwu
Local: Nigéria (Enugu/Nsukka) - final século XX