Hibisco roxo

Hibisco roxo Chimamanda Ngozi Adichie




Resenhas -


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Lucy 07/11/2022

Um livro bom, e ao mesmo tempo monótono
É um livro interessante, com todos esses tópicos; fanatismo religioso, machismo, patriarcado, efeitos da colonização, como uma fachada de aparências pode ser muito bem sustentada através do dinheiro, negação da sua própria cultura e ditadura.
Um livro pra te fazer pensar. Profundo.

Mas o meu problema com ele é a escrita. Gosto mesmo dessas estórias de fatia de vida/romance de formação, mas aqui eu não me senti envolvida o suficiente. E isso aconteceu também com Americanah, me distrai várias vezes ao longo da leitura. É uma escrita monotona, apesar das coisas que acontece, e acontece muita coisa. Então acho que a escrita da Chimamanda não é pra mim
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Debora 25/10/2022

A sinopse não faz jus ao livro. Se fosse pela sinopse nem tinha lido o livro, porém como tinha pego emprestado, resolvi pelo menos ler o primeiro capítulo.
O livro trata de como um homem pode ser adorado por estranhos, e ao mesmo tempo causar medo e insegurança para os familiares. Usando da sua autoridade de homem e rico, para não ser questionado.
O final eu não esperava...
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Aline 02/10/2022

Perturbador em muitos momentos.
O livro é bem interessante porém em muitos momentos se mostra perturbador com os fatos que acontecem, é uma narrativa com muitos aspectos culturais e que nos faz refletir sobre a vida em outros locais do mundo onde preconceitos diferentes existem e muitas das vezes podem ser extremamente mais intensos. É uma escrita onde vc consegue se ambientalizar com os personagens de maneira que passa a sentir como eles sentem.
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paulina 20/08/2022

Lindo! Novamente Chimamanda nos entrega um livro de escrita impecável, com um tom de denúncia social as desigualdades e corrupções do governo nigeriano que me fazem pensar muito sobre a realidade brasileira. É um paralelo de países colonizados inevitável de se fazer, tantas situações me fazem pensar sobre o Brasil.

Além disso, temos personagens carismáticos, como tia Ifeoma ? figura fundamental para o crescimento dos adolescentes ?, Amaka ? que se torna uma irmã para Kambili?, Jaja, padre Amadi e Obiora. Mas eu acho muito interessante falar do Papa Eugene, que, embora desempenhasse um papel social importante naquela sociedade, fosse generoso com seus funcionários, sua igreja e sua comunidade, era um tanto contraditório quando se tratava de lidar com a família. Péssimo no tratamento com os filhos e a esposa, sem a menor compaixão com eles, exigindo apenas a perfeição e nunca menos que isso. Religioso e pragmático ao extremo, sobretudo, com seu pai. Várias vezes me peguei pensando: de que adiantaria seguir à risca todos os rituais de sua religião e fazer caridade se você rejeita os seus?! Enfim, Papa Eugene é um personagem de uma tremenda complexidade que o torna semelhante a modelos de indivíduos que conhecemos, de tão verossímil essa questão da sua contradição.

A outra personagem cuja construção preciso falar é a Kambili. Inicialmente ela era apenas uma garota de extrema timidez, que tinha dificuldade para falar, para se expressar, de modo que em vários momentos se pega pensando que queria ter sido capaz de dizer o que seu irmão disse. Até metade da trama ela assume uma posição contraditória: a de protagonista, mas que é espectadora. Sua timidez faz com que ela prefira se colocar como plateia ou figurante e o que temos de sua participação são seus pensamentos. Mas aí surge o padre Amadi que várias vezes diz sobre sentir que ela não fala nada, mas pensa muito. O momento crucial para sua transformação é quando Amaka a insulta e a tia Ifeoma brada exigindo que não ficasse calada ? é no momento em que ela observa o desabrochar das flores que ela toma coragem e reage, e é nesse exato momento que nasce uma nova Kambili. Uma Kambili que vai se deixar ser agredida para proteger o retrato do PapaNnukwa, uma Kambili que deixa de tentar ser a menina perfeita do pai devido ao amadurecimento.

Eu passaria horas e horas falando desse livro e ainda assim não encontraria palavras pra descrever ou captar toda a riqueza que ele tem. Enfim, recomendo fortemente a leitura.
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Roseli33 13/08/2022

Recomendo muito
A história é retrato de muitas famílias, incrível como a forma que você educa seus filhos afeta diretamente na formação do indivíduo. Gostei bastante, sofri e sentir as angústias que os personagens viveram. Chimamanda é uma autora incrível.
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Cassia_kk 30/05/2022

Necessária, pena que acabou
Atenção: Gatilhos de violência psicológica e física no livro.

A leitura é muito boa, fluida e lindamente descritiva de uma realidade diferente da minha.

Do meio para o final acho que faltaram mais detalhes, talvez alguns diálogos. Eu não gostei do final (!?), mas independente disso a leitura é necessária. Refletir muito, muito mesmo.

Trata de assuntos muito pesados.
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Juliana 03/05/2022

Que livro!
Eu normalmente gosto só de livros longos. Esse tem menos de 300 páginas e é maravilhoso! Que livro, gente! Terminei ontem e tenho certeza que terei uma baita ressaca, porque a história continua retumbando na minha mente. Ele é narrado por uma adolescente. O livro termina e eu queria continuar mergulhada na sua história. Simplesmente maravilhoso.
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sabmn 08/04/2022

Importante, mas não o melhor que eu já li
Eu não quero desmerecer o livro, porque acho uma leitura importante, mas definitivamente não fluiu do jeito que eu esperava.

O início tava bom. O jeito que você já começa sabendo que o pai da Kambili é abusivo, para não se enganar pelas "bondades" dele, é ótimo. E eu gostei bastante também dessa volta pro passado, porque o livro inteiro praticamente se passa antes do início, e o final se passa depois. Eu achei esse vai e volta no mínimo interessante.

Apesar disso, eu senti uma irritação enorme durante GRANDE parte do livro. O jeito que a Kambili admirava o pai apesar de tudo (eu entendo que seja por conta do abuso psicológico sofrido por ela, mas ainda assim me irrita), o jeito que a Amaka tratava a Kambili durante as primeiras vezes que elas se encontraram e a falta de comunicação entre o Jaja e a Kambili (também culpa do pai) são as principais fontes da minha inquietude. E além disso, por que a Amaka do nada mudou em relação a Kambili? A tia disse alguma coisa pra ela? Acho que é um diálogo que falta, inclusive.

Eu li o livro por ordem da escola, então talvez por isso eu não tenha aproveitado tanto, mas não deixaria de recomendar. Acho que reflete muitas coisas importantes na sociedade, e mesmo a inquietude que eu senti pode ser parte da experiência que a autora queria passar do que é o abuso.
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Fabio.Nunes 28/03/2022

O portal de Chimamanda
Este livro criou um portal através do qual eu passei para ser sugado por essa história. Li essa obra em 3 dias e em todas as noites eu sonhava com algo relacionado a ela.
Toda a ambientação é muito bem feita, as personagens são profundas e a gente aprende um pouco da rica cultura da Nigéria.
O livro é narrado em primeira pessoa por Kambili, que vive num lar rico com um pai claramente neurótico com o cristianismo. Não vou falar muito desses relacionamentos, por que isso pode ser um spoiler, mas é importante eu dizer algo que muito me marcou: a sensibilidade de Chimamanda na construção do personagem Papa (pai de Kambili).
Ele é o tipo de personagem que fará você ter sentimentos diversos e algumas vezes conflitantes. Foi criado com profundidade pelos olhos de uma filha.
Neste livro você encontrará: o conflito entre a cultura ocidental e a cultura tradicional na Nigéria; o fanatismo religioso como causa de abusos diversos e como criador de neuroses em alguns personagens; a fragilidade política e econômica de um país que sofre um golpe militar; a resiliência de um povo; e a beleza dos relacionamentos humanos como bálsamo contra as intempéries.
E o final desse livro é surpreendente também.
Sem dúvida uma das melhores leituras desse ano magnífico de 2022.
Recomendo fortemente.
Mari.Santos 28/03/2022minha estante
Perfeito??


Carolina 28/03/2022minha estante
Bacana. Pretendo ler um livro dessa autora, vou começar por esse.




Ninive.Lacerda 02/02/2022

Livro incrível e inesquecível!!!
Hibisco Roxo foi a minha segunda leitura da Chimamanda e eu estou apaixonada pela sua escrita. Este livro, em particular, é um dos melhores livros que já li. Não só como a história é contada, mas como ela invade e desperta sentido e significados. Há contrastes, rigidez, violência e destemor. Por destemor eu quero dizer coragem, quero dizer Tia Ifeoma: a mulher incrível que apresentou um mundo com amizade, plantas, respeito e alegria para Kambili e Jaja. ?
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Alasca (: 26/01/2022

Não prometeu muito e entregou tudo
Fui meio no escuro, sem saber exatamente o que esperar e me surpreendeu bastante. A escrita é muito boa e rapidamente você se vê vidrado na história querendo saber mais. O choque de cultura foi muito bom também, ler livros de outras culturas geralmente é um desafio mas a autora soube trazer isso sem me deixar perdida
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Ali... 10/01/2022

Kamlibi
O livro foi bom, não foi um dos meus preferidos, mas aborda coisas importantes, os personagens tiveram bastante evolução, principalmente a Kamlibi.
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