spoiler visualizarAle Giannini 22/12/2020
Agora eu apanho... ???
Quatro casais têm um dos parceiros tocados por culpa, perda, dependência química ou rotina. O livro começa construindo as personagens e suas dores, e por vezes esperei que essas trajetórias fossem se encontrar em algum momento, mas isso não aconteceu.
Há muitos buracos na história que empobrecem a narrativa, há um erro grotesco e não explicado de uma personagem se chamar Vilma e em outro momento, Vera (precisei anotar para não me perder, coisa que raramente preciso fazer).
Não gostei. Particularmente tenho certa aversão a livros com essa temática de rituais, chás e locais espitualistas, de culpa e cura. Por vezes o livro me lembrou, o ruim "A cabana".
Eu vi amigos falarem bem do livro, então leiam e tirem suas próprias conclusões, afinal não sou crítico literário, apenas um leitor comum, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes e vindo de Sampa... ?
*Spoiler Alerta *
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Discordo que o tratamento para nossas dores seja entender ou perdoar o ofensor, "há ele é difícil, é o jeito dele, é família". Por romantizarem a violência moral, e até física, que muita gente sofre e fica com marcas para o resto da vida. Não é porque é parente que devemos perdoar sempre, existem muitas famílias tóxicas, e um "vai à merda", também é cura.