Raízes do Brasil

Raízes do Brasil Sérgio Buarque de Holanda




Resenhas - Raízes do Brasil


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OgaiT 30/06/2020

O verborrágico Homem Cordial
Nunca fiquei tanto entendiado com um texto, como fiquei com o Raízes do Brasil. Isso acontece, devido à escrita do Sergio Buarque de Hollanda, um tanto quanto prolixa. Em diversos trechos o autor retoma o que já havia sido dito no primeiro capítulo, quanto as relações do Brasil com a cultura Ibérica, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis.
Enfim, o homem cordial é um dos aspectos positivos da obra, o que não tornou a leitura péssima. Futuramente pretendo dá uma nova chance a essa obra, por ora foi a pior leitura desse ano.
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Lívia GM 26/06/2020

Conhecendo a história brasileira
O autor toca em assuntos dos mais diversos em sua obra, tais como os fatores que estavam presentes no modo de ser dos portugueses, os quais foram essenciais para a expansão dos planos lusitanos nas Américas, a denominada plasticidade, característica esta que os distinguia dos demais colonizadores europeus. Outra peculiaridade que pode ser identificada através de seus feitos na nova colônia foi o seu ‘espírito aventureiro, de longe uma classificação bem vista pelo escritor. Além disso, Sérgio Buarque explica a confusa relação desenvolvida pelos brasileiros entre a vida pública e a privada e discute sobre a conhecida classificação do brasileiro como ‘homem cordial’.
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Ludmila.Fernandes 11/06/2020

Muito bom
Retrata de forma incrivel a nossa sociedade
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Cristiane190 07/05/2020

A segunda parte da trilogia da sociologia do Brasil
Sergio Buarque de Holanda impressiona não só pela análise histórico-social que faz deste país desde que se foi fundado, mas também por mostrar que ainda hoje nossas instituições são um espelho da nossa história.
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Filipe Candido, o otimista 29/02/2020

A
Aaaaaa
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Celyne.Viana 25/02/2020

Um livro de sua época
Raízes do Brasil é inegavelmente um dos mais importantes livros sobre a formação da sociedade brasileira, porém, como muitos de sua época, ele é somente sobre a elite brasileira e suas dificuldades em tornar o Brasil um país melhor.
Mostrando desde o início o quanto nossos colonizadores mantinham sua mentalidade no período feudal, o livro deixa bastante claro o quanto o conservadorismo da elite luta contra evoluções benéficas para os mais pobres, para os trabalhadores e claramente para os escravos, indígenas e africanos.
De certa forma o livro nós desafia hoje a contrapor todo o texto aos novos panoramas da Sociologia e da História. Não é possível ler sem outros textos para nortear os estudos, para não ficarmos com a sensação de que o convívio entre índios e bandeirantes tenha sido pacífica.
Tendo isso em vista, é sempre bom lembrar que em seu lançamento Raízes do Brasil já se tornou um clássico por sua relevância.
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Lucas 01/02/2020

Indispensável
Retrato incrível de nossa sociedade, podendo se ver seus reflexos até hoje. "Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais".
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Biblioteca Álvaro Guerra 10/01/2020

Uma das obras fundadoras da moderna historiografia e das ciências sociais brasileiras. O livro pontua, com fina sensibilidade, algumas das mazelas de nossa vida social, política e afetiva, entre elas a incapacidade secular para separar o espaço público do privado, tema dos mais candentes e que explica, em parte, a vitalidade das sucessivas reedições deste livro.

Empreste esse livro na biblioteca pública.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/8571644489
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Filino 09/09/2019

Obra basilar para compreendermos esse tal de "brasileiro"
Trata-se de um dos livros indispensáveis para um estudo que se pretenda sério acerca da formação do Brasil e das características  (positivas e censuráveis) do seu povo. O autor demonstra o comportamento típico dos nossos colonizadores portugueses, marcado pela despreocupação com um maior planejamento na exploração e ocupação do nosso território (ao contrário dos espanhóis, promovendo-se aqui um didático contraste), bem como o tão falado 'homem cordial". As relações marcadas pela "amizade" que transborda para o âmbito público e se traduzem na inobservância das leis - e a naturalidade como isso ocorre entre os brasileiros - é digno de destaque.

É marcante ainda o quadro pintado por Sérgio Buarque de Holanda ao demonstrar como, no período colonial, a rotina brasileira girava em torno dos engenhos (e mesmo as cidades deles pareciam apêndices) e como isso vai se modificando, iniciando-se esse processo com a vinda da família real para estas plagas.

Digno ainda de registro a discrepância entre a cultura portuguesa e espanhola quando transplantada para as Américas: não há como não se surpreender com o fato de já no século XVI os espanhóis já terem criado uma instituição de ensino superior, enquanto no Brasil isso teria que esperar algumas centenas de anos.

É um livro que merece ser lido e refletido. Merece figurar nas melhores estantes.
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Vic 10/05/2019

Excelente livro
Explica muitos hábitos do brasileiro e mostra suas raizes históricas, como por exemplo a incapacidade de separarmos a vida pública da vida privada. :)
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João 05/03/2019

Um clássico da historiografia nacional
Embora seja de uma escrita um tanto quanto técnica, referente a uma época que a produção científica no Brasil dava seus primeiros passos consideráveis (década de 1930), Raízes do Brasil justifica ser considerado um clássico, pois é uma análise do perfil do brasileiro (e do Brasil) a partir da sua gênese.
Destaco aqui o capítulo "O homem cordial", definição de Holanda, para aquele sujeito, que em suas relações político-sociais, se apropria, mesmo sem saber, de todo um histórico ibérico-cristão-patriarcal-rural, que serviu, e serve, como pilar de toda nossa estrutura, seja no público ou no privado. É o chamado "Jeitinho brasileiro", visto muitas vezes com bons olhos, que remonta desde a época em que os primeiros portugueses "aventureiros e não ladrilhadores" colocaram seus pés em terras tupiniquins.
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@pricabral_br 13/02/2019

Muito necessário
Clássico da historiografia brasileira, esta obra nos confere elementos relevantes para a compreensão da formação da moral e da ética brasileira, que parte do setor privado e passa a dominar o espaço público.

Embora tenha sido escrito na década de 1930, o livro não deixa de ser atual, visto que as ideias expostas pelo autor configuram-se até hoje em nossa sociedade e em nossa política com sua emblemática crise sistêmica.

A obra trata também dos ideais de justiça e ética que nasceram a partir de uma propriedade privada, levando-se em consideração que a política era totalmente dominada pelos senhores de engenhos e eram estes mesmos quem criavam e aplicavam as leis de acordo com seus interesses pessoais. Não houve, portanto, um princípio universal do que seja justiça e o particularismo venceu o universalismo. Isto significa dizer que a racionalidade é posta de lado e a legalidade não é exercida em virtude da recusa que se tem em obedecer critérios legalmente estabelecidos.

O capítulo intitulado "O homem cordial", fala exatamente do caráter sentimentalista do povo brasileiro que é uma herança da família rural e expõe a estrutura da família patriarcal, que não só se impõe cordialmente no espaço público, como também perpetua o seu poder de mando baseando-se nessa relação cordial. Vale ressaltar que esse caráter sentimentalista do homem cordial não está ligado somente às emoções positivas, mas também às emoções negativas. Ele pode ser extremamente agradável dentro do seu círculo familiar (familiar, em sentido amplo) , bem como pode ser extremamente agressivo para com aqueles que não estão dentro dele.

Outro tópico interessante é o que o historiador expõe no capítulo IV, que tem como tema " O semeador e o ladrilhador". Nesse tópico ele irá falar das características da colonização da América portuguesa bem como da América Espanhola, a maneira como se deu a expansão territorial em ambas, a formação populacional e a estrutura geográfica de cada uma delas.

É por essa razão que recomendo fortemente esse trabalho, que constitui-se como um importante pilar para a compreensão do percurso histórico feito pelo povo brasileiro e é ainda um reflexo do nosso cotidiano sobretudo nas relações pessoais.
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paulom 04/02/2019

Um clássico que deve ser lido
Esta obra é um clássico nacional que explora as origens e formação da personalidade do povo brasileiro, do nosso jeito de ser, da forma como encaramos a atividade política e as classes dirigentes do país, fazendo-o,a meu ver, sem ilusões ou parcialidade. Mais do que exaltar nossas qualidades Sérgio Buarque aponta nossas dificuldades. Embora o texto original da obra date da década de 30, suas ideias se apresentam extremamente originais. Impossível não pensar no Brasil de hoje ao ler suas afirmações que parecem definitivas sobre nossa personalidade como povo. E isso se deve, como o próprio autor fala a ?um mundo de essências mais íntimas que, esse, permanecerá sempre intato, irredutível e desdenhoso das invenções humanas". Entendo que a utilidade da leitura dessa obra vem do fato de ela ser indispensável ao nosso entendimento sobre nós mesmos, no sentido de vislumbrarmos soluções para nosso futuro como sociedade. Infere-se que o próprio autor não descarta a possibilidade de evoluirmos como povo, desde que conheçamos nossas limitações e enquadremos nossas qualidades, tão avessas a tudo que limite a liberdade individual.
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Vinícius 28/03/2018

Atemporal
Grande livro da historiografia brasileira, Raízes do Brasil está ao lado de Casa Grande & Senzala, de Gilberto Freyre e Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Júnior em matéria de importância para a compreensão da formação de nossa nação.

Por mais que seja um livro de meados do século passado, muito daquilo que se diz a respeito da gênese cultural do brasileiro é relevante e pertinente ainda hoje. Fundamental para compreensão de nossa sociedade, a obra de Sérgio Buarque de Holanda continua atual. Destaque para o capítulo "O Homem Cordial", tese importantíssima do autor.
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