Raízes do Brasil

Raízes do Brasil Sérgio Buarque de Holanda




Resenhas - Raízes do Brasil


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Pudima 12/03/2018

Daqueles livros que são uma provação.
Eu não gosto de história. E sim, li esse livro até o fim.
Foi desafiador. Foi para testar minha determinação em nunca abandonar um livro. Foi para testar minha crença de que não existe livro ruim. E foi proveitoso.
É um livro que fala de história e política. Uma matéria que eu não gosto, a outra que não entendo. Então ou me senti entediada, ou perdida ao longo de toda a história.
Mas, porém, contudo e entretanto: esse livro foi um professor incrível.
Me fez pesquisar, usar dicionários, redes sociais, ferramentas de pesquisa, ler artigos, pesquisar sobre política e sobre a história da colonização... Foi uma verdadeira "mão na roda".
Desafio concluído, e na esperança que tenha sido o livro mais chato que já li em 2018. Porque se for, eu estou é no lucro.
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Fenix.Pires 13/02/2018

Nossa História
E imperativo para qualquer um que desejar conhecer nossa origem, ler em primeira mão esse clássico. Em Raízes do Brasil temos uma síntese de porque somos o que somos. É uma análise analisada de quem passou boa parte da vida estudando a sociedade brasileiro e latino americana.
Uma excelente leitura.
Mara.Sousa 07/03/2018minha estante
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vicareno 09/10/2017

Dever de ler.
É engraçado constatar como nosso comportamento pode deitar raízes em fatos prosaicos como a nossa colonização portuguesa. Daí pra conceitos como o de iberismo e suas características marcantes em nossa sociedade, é um pulo: mas no parabólico trajeto do pulo, o Autor traz o conteúdo de sua pesquisa e os fatos que tornam nos tornam, povo, o povo brasileiro.
Reconheço a importância da obra, que faz boa companhia a outras tidas como indispensáveis para se começar a entender os porquês dessa nação peculiar, a exemplo de
"Carnavais, malandros e heróis", "Coronelismo, enxada e voto", "Os donos do Poder", Casa Grande & Senzala" e por aí vai.
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Gabê 16/03/2017

Um tanto ultrapassado e muito atual
Apesar de alguns pontos de sua tese já terem sido debatidos e, pode-se dizer, superados (como é exemplo a tese do homem cordial), outros ainda permanecem muito atuais. A maneira como o autor analisa a sociedade brasileira de uma perspectiva cultural, política e histórica é extraordinária! Este é um livro extremamente interdisciplinar dentro dos campos das ciências humanas.
Gostaria de salientar que a análise feita nos últimos capítulos sobre as nossas formas de organização política e como concebemos o estado liberal (a República) é muito atual. Muitas das questões levantadas por ele nos momentos finais do livro constituem material rica para uma análise de nosso momento político atual.

É com certeza um livro que qualquer um que se interesse pela história do Brasil deveria ler, mesmo que seja para criticar várias de suas ideias. Sem dúvida alguma é um clássico de nossa historiografia.
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Cardoso 11/02/2017

Evaldo Cabral de Mello, no posfácio da edição de 1997 da Companhia das Letras, diz que Raízes do Brasil, escrito como ensaio sociológico na "moda no bom sentido" dos anos 30, junto de Evolução Política do Brasil Prado Júnior Casa grande & senzala de Freyre, o motor da obra é, antes, buscar um conceito, uma teoria sociológica a fatos propriamente históricos -- daí algumas coisas observações assustadoras para os nossos dias, como a análise do racismo.

Acontece que isso não é desculpa alguma: uma teoria sociológica que, ao invés de se adaptar à realidade, a adapta é, ora essa, defeituosa. No limite, transformamos as narrativas pós-modernas e pós-estruturalistas em apologia de um trabalho ruim (que seria superado pelo trabalho de Holanda como historiador). Esse processo de "errar a mão" com um método sociológico pode acontecer, claro, com grandes teorias sociológicas: por exemplo, a aplicação do marxismo, que adiro, desenvolvido originalmente para o estudo do capitalismo, de forma acrítica na realidade brasileira gerou uma série de problemas de ordem científica e política... Acontece que este erro foi corrigido, notadamente, aliás, por nomes como Prado Júnior (que estava junto de Sérgio no "começo de nossa sociologia", por mais que essa visão seja simplificadora).

É esta obra o berço do paternalismo, notadamente pela figura do "homem cordial", que depois se popularizaria grandemente em outros nomes, como o de Raymundo Faoro em Os donos do poder. Nada de outro mundo: o brasileiro, herdeiro da cultura ibérica e colonizadora, não consegue estabelecer relações racionais próprias ao sistema político moderno de Estado; dominado de emotividade quase medieval, traria ao público suas relações privadas. Ao fim e ao cabo, nosso Estado é corrupto, violento e até anti-democrático por nosso "sangue", nossa "mentalidade"

Em que ponto, entretanto, essa leitura culturalista não nos impede de localizar os problemas reais do Brasil? A leitura da obra pradiana nos ajuda, nesse sentido, muito mais que este volume de Holanda: em Formação do Brasil Contemporâneo, de 1942, observa que o verdadeiro impeditivo de nosso "desenvolvimento" para uma democracia e economia ao nível de países centrais do capitalismo está no sentido de nossa colonização, feita, ainda que tardiamente, como forma de extrair matéria-prima e mais-valor absurdos pelo trabalho escravo e por terras "sem dono", dentro do contexto da expansão marítima portuguesa em busca dos mercados. O nosso desenvolvimento, atendeu aos interesses da metrópole portuguesa quase sempre ignorando nossas necessidades. "Se vamos à essência de nossa formação, veremos que na realidade nos constituímos para fornecer açúcar, tabaco, alguns outros gêneros; mais tarde ouro e diamantes, depois algodão e, em seguida, café para o comércio europeu. Nada mais que isto. É com tal objetivo, objetivo exterior, voltado para fora do país e sem atenção que não fosse o interesse daquele comércio, que se organizarão a sociedade e a economia brasileiras (...)". (PRADO JÚNIOR, Formação do Brasil Contemporâneo) Nossa sociedade, então, não foi construída nem para nós, nem por nós. Ela foi nos entregue assim, à nossas classes dominantes entreguistas dentro do contexto do capitalismo dependente, tão bem analisadas por Darcy Ribeiro, Florestan Fernandes e Ruy Mauro Marini.

Desassociando os erros do sistema capitalista e transferindo-os para uma distante mentalidade de um distante povo de outro continente, com validade de mais de 500 anos, transferidos ao nosso comportamento, difícil de mudar, buscamos um governo igual à grande e justa democracia estadunidense, normalmente, tão bem vista. Às vezes vemos coisas como Watergate ou a Invasão do Irã, mas o paternalismo parece não vê-los. Mirando na administração, por exemplo, prática e funcional de bancos, esquecemos dos escândalos de Wall Street tão bem demonstrado, por exemplo, pelo documentário Inside Job (dir. Charles H. Ferguson, 2010).

Podemos pensar, então, que, se o problema do Estado brasileiro foi e é nossa mentalidade, a diminuição dos meios da população acessá-lo pela democracia nos salvaria de nós mesmos... Mas eis que vemos que, na época colonial, o governo era o Português; posteriormente, endividado até o pescoço com a Inglaterra, passamos a trabalhar massivamente para o desenvolvimento do capitalismo inglês (tão bem estudado por Eric Williams em seu Capitalismo e escravidão; ainda que seu estudo seja sobre Trinidade e Tobago, pode ser aplicado em toda a América Latina); na República, as burguesias agrárias, que disputavam o pódio isoladas por bastante tempo, com o passar da Era Vargas, foi perdendo espaço para a industrial, ao mesmo tempo em que nosso capital se vertia aos EUA (principalmente com o golpe empresarial-militar que nos levaria à ditadura de 1964). O poder político, aparentemente, nunca esteve nas mãos do povo brasileiro, mas foi ocasionalmente gerido por ele a mando de terceiros: estando nossa economia tão bem vinculada à economias centrais, como poderíamos dizer que o problema de nosso Estado é nossa mentalidade e não o sistema econômico capitalista das democracias que o paternalismo tanto admira e vê como ideais?

O interesse de Raízes do Brasil, hoje, está em ser um documento influente que gerou uma ideologia pouco científica, admitida pelo próprio Sérgio historiador, que se incomodava com o pouco afinco histórico da obra, que deve ser combatido.
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L'Angelus 30/12/2016

As raízes de ontem e seus frutos hoje: a atualidade de "Raízes do Brasil".
Mesmo completando 80 anos em 2016, "Raízes do Brasil" propõe formas de entendimento sobre a nacionalidade que ainda ecoam como possibilidades de resposta a dilemas de nossa história atual. O personalismo, a falta de coesão na vida social, a ditadura dos domínios agrários, a cordialidade e uma forma mal-entendida de democracia: se essas são as raízes que foram cultivadas em terras brasileiras ao longo de séculos de colonização, atualmente estamos colhendo os frutos que brotaram dessa história.

O "homem cordial" é um dos conceito mais conhecidos desse livro, e por isso mesmo é preciso tomar cuidado pra não interpretá-lo de forma equivocada. A cordialidade descrita aqui não é sinônimo de bondado e tampouco, como as vezes comentam no senso comum, de um "jeitinho brasileiro".

Através de reflexões sobre diferentes modos de convívio social, Sérgio Buarque de Holanda desenvolve o conceito de "homem cordial" para a caracterização de um habitus brasileiro. O que configura a cordialidade, nesse caso, é a prevalência acentuada de vínculos de intimidade e de fundo emotivo — fundadas em uma tradição personalista e de forte apego a vínculos familiares — sobre formas mais impessoais de ordenação social, marcadas pela polidez e pelo distanciamento.

Para exemplificar, a manifestação desses aspectos da cordialidade brasileira é o que caracteriza, em diferentes esferas, algumas de nossas formas próprias de convívio social, a dizer:

- A religião, com o caráter intimista das formas populares de culto aos santos. Para o brasileiro, "o próprio Deus é um amigo familiar, doméstico e próximo" (p. 149).
- Na língua, com o emprego acentuado de diminutivos (-inho) e com a comum omissão do nome de família no tratamento social (chamando a presidenta de Dilma, por exemplo, em vez de Rousseff). Um comportamento que sugere como "o uso do simples prenome importa em abolir psicologicamente as barreiras determinadas pelos fato de existirem famílias diferentes e independentes uma das das outras" (p. 148).
- Nas relações comerciais, com a necessidade de que, para conquistar um freguês, os comerciantes precisam tratá-los como amigos; lhes é necessário fazer dos fregueses seus amigos.

Ou, como exemplo mais importante que intencionalmente deixei para comentar agora por último, na política.

Essa nossa forma própria de convívio social torna-se um problema quando corporificada no âmbito das políticas de Estado. Isso decorre do simples fato de um Estado democrático — regime político teoricamente adotado no Brasil — ter como base o predomínio do poder de decisão coletiva sobre os anseios pessoais de cada sujeito (acima, inclusive e principalmente, dos interesses pessoais de cada político), como um "triunfo do geral sobre o particular". Ao contrário do que observamos em nosso fazer político,

"só pela transgressão da ordem doméstica e familiar é que nasce o Estado e que o simples indivíduo se faz cidadão, contribuinte, eleitor, elegível, recrutável e responsável, ante as leis da Cidade" (p. 141).

Nesse sentido, o trajeto histórico de constituição da democracia no Brasil — um processo ainda não consolidado — pode ser compreendido como "um lamentável mal entendido" (p. 160), uma vez que seu percurso de realização não contou com uma participação ativa da grande massa popular. Ou seja, as grandes decisões políticas e reformadoras sempre foram, ao longo de nossa história, tomadas de forma horizontalizada e descendente. Uma história em que seu povo não se compreende no papel de protagonistas. Como nos termos colocados por Aristides Lobo em sua célebre carta sobre a proclamação de República (no seguinte trecho também selecionado por Sérgio Buarque de Holanda):

"por ora a cor do governo é puramente militar e deverá ser assim. O fato foi deles, deles só, porque a colaboração de elemento civil foi quase nula. O povo assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem conhecer o que significava" (p. 176).

Eis a contemporaneidade de "Raízes do Brasil": a partir de tal chave interpretativa possibilitada pelo conceito do homem cordial, podemos atestar como é sintomático — atualmente, em 2016 — a presença de tantos discursos políticos pela defesa de uma "família tradicional brasileira". Se estivesse vivo, Sérgio Buarque de Holanda certamente nos voltaria a dizer que

"o Estado não é uma ampliação do círculo familiar e, ainda menos, uma integração de certas vontades particularistas, de que a família é o melhor exemplo. Não existe, entre o círculo familiar e o Estado, uma gradação, mas antes uma descontinuidade e até uma oposição" (p. 141).

"No âmbito das relações políticas de Estado, “a família, em sua forma pura, é abolida por uma transcendência" (idem).

Ou, pelo menos, deveria ser né.

*Edição que usei na referência das páginas: 26. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1995.
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Melody.Santos 22/12/2016

Transformador
Raízes do Brasil nos faz compreender não só o país em que vivemos, muito mais do que isso. Esse livro revela o que somos. Li a obra em um momento histórico do Brasil, em que estamos vivendo um forte questionamento das instituições democráticas, o que transformou essa obra em uma valiosa ferramenta de compreensão. A definição de Sérgio Buarque de Holanda sobre a confusão do público e do privado e a nossa mentalidade personalista foram pontos geniais, dentre outros que explicam com profundidade as raizes do Brasil. Obra valiosíssima!
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Marcelo 25/12/2015

Livro fundamental
Apesar de sua idade, "Raízes do Brasil" de Sérgio Buarque de Holanda é uma leitura fundamental para compreensão do Brasil. Muitos dos reflexos dos processos históricos, sociais e antropológicos analisados pelo autor no livro podem ser observados ainda hoje no nosso país. Indispensável.
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Cati 14/09/2015

Para aqueles que querem saber um pouco mais sobre os costumes e o comportamento dos brasileiros, esse livro é uma excelente escolha. Ele fala um pouco sobre a origem do povo brasileiro e como ele é um povo diversificado culturalmente.
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Volnei 17/06/2015

Raízes do Brasil
O autor mostra o quanto estamos intimamente ligados a Portugal, do que pode mostrar uma analise ligeira.Como qualquer colonia, fomos colonizados a partir das necessidades dos colonizadores. Eramos moldados a conveniência deles e não inventores de sistemas produtivos ou modos de vida. Uma grande lição do autor afirma que o brasileiro foi formado pela ambição e os conceito que moviam os navegadores.

site: https://www.blogger.com/home
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Lud 09/04/2014

É uma leitura difícil, bem teórica, com citações de português antigo...mas as ideias do autor são bem interessantes. Vale a pena ler.
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Lista de Livros 24/12/2013

Lista de Livros: Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Hollanda
“Toda hierarquia funda-se necessariamente em privilégios.”
*
“As constituições feitas para não serem cumpridas, as leis existentes para serem violadas, tudo em proveito de indivíduos e oligarquias, são fenômeno corrente em toda a América do Sul.”
*
Mais em:

site: https://listadelivros-doney.blogspot.com.br/2008/03/razes-do-brasil-srgio-buarque-de.html
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Antonio Cesar 24/12/2013

... É Curioso notar como algumas características ordinariamente atribuídas aos nossos indígenas e que os fazem menos compatíveis com a condição servil sua ociosidade, sua aversão a todo esforço disciplinado, sua imprevidência, sua intemperança, seu gosto acentuado por atividades antes predatórias do que produtivas ajustam-se de forma bem precisa aos tradicionais padrões de vida das classes nobres. ...

Pág.: 56
5º período
Raízes do Brasil
Sérgio Buarque de Holanda.

Um clássico da sociologia brasileira que dispensa maiores detalhes. Para mim foi de leitura difícil e com muito vocabulário novo, o que não deixa de ser interessante. Além de muitas pesquisas em dicionários online sua leitura me fez pensar muito sobre o que era o Brasil da época em que foi escrito (década de 30) e o que somos hoje, o quando devemos à nossa origem ibérica e às tribos tupi-guarani que aqui viviam. Enfim uma leitura diferente daquela história contada em Casa Grande e Senzala. De uma coisa estou cada vez mais convencido: A história assim como os fatos permitem leituras diversas que mesmo dispares entre si são antes de tudo complementares e quanto mais versões conhecemos mais perto da verdade estamos.
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PC_ 27/10/2013

pc
livro de sérgio buarque de holanda, como outros autores a sua época, tenta "explicar" o brasil através de um exercício de reflexão sobre as origens da nação brasileira, seus fundamentos, suas idiossincrasias e o seu modo de ser.
Para tanto se utiliza largamente da linguagem sociológica, outro recurso bastante utilizado é a interpolação, onde vários documentos e trabalhos , quase todos referentes ao período colonial e monárquico,são usados para construir o texto e apoiar ou contrapor as teses apresentadas.
embora muito interessante, o uso da linguagem sociológica, o excesso de citações e de interpolações acabam tornando o texto um pouco cansativo, outra crítica que se poderia fazer livro é de ter se concentrado muito no período pré-republicano e feito poucas referências ao período republicano brasileiro.
observei, após ler o livro, que alguns críticos dizem ser um trabalho datado, o que não deixa de ser verdade, porém nem por isso reduz a importância da obra, é interessante se comparar as diferentes visões de país, àquela da década de 30 e a que temos hoje. nota-se que apesar do trabalho ser datado, os argumentos e teses do autor ainda têm bastante força.
apesar de ter gostado muito do livro, o tom determinista e até um tanto pessimista que o autor imprimiu à obra me incomodou, como se o passado brasileiro determinasse de forma inequívoca uma vocação brasileira ao fracasso. o autor traça muitas vezes um quadro de desesperança, pelo fato de termos sido colonizados por portugueses, pela miscigenação com povos pouco afeitos ao liberalismo econômico e da quase inexistência de um elo, de um elemento construtivo de ideal coletivo.
outro ponto que não compreendi no livro, onde suponho que o autor tenha caído em contradição, é quando repetidas vezes afirma que o único interesse do colonizador era a exploração direta, sem interesse de implantar ou criar uma nação, ao mesmo tempo em que afirma que as tentativas de implantação da cultura européia no brasil fracassaram devido a condições naturais adversas e outras peculiaridades, porém o próprio autor afirma que o modelo europeu somente era implantando naquilo que era conveniente à aristocracia dominante, assim, se o próprio autor aponta a precariedade em que se tentou implantar o modelo europeu não consigo vislumbrar causas naturais ou espirituais para o fracasso de tal implantação, como muitas vezes dá a entender.
porém, voltando à temática geral do livro, alguns temas e tópicos são clássicos, fazem uma referência atemporal ao brasil, uma reflexão sobre nossa condição de nação, e embora possa ser a leitura um tanto exaustiva e complexa, é uma obra de grande valor, ou seja, vale muito a pena ser lido.

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