Estátuas de Sal

Estátuas de Sal André Cardinali




Resenhas - Estátuas de Sal


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Juny K. 31/01/2011

RESENHA: “Estátuas de Sal” (André Cardinali)
Nossa! Esse livro já está entre os primeiros do meu “TOP” de livros nacionais, é incrível! Até então, NUNCA vi um livro nacional com essa temática e escrito tão bem! Devo ressaltar também que a revisão do livro é muito boa, não encontrei nenhum erro, o que vem sendo raro ultimamente com os lançamentos nacionais.

Pense em uma estória no estilo “Dan Brown” adicione São Paulo, uma protagonista espetacular e um dilema religioso cheio de mistérios. Esses são alguns dos ingredientes usados por André Cardinali.

Tudo começa com misteriosos papeis encontrados em um buraco por dois meninos no Afeganistão, por ser em um dialeto desconhecido eles acabam vendendo-o, até que chega a um estudioso inglês que reconhece a escrita como uma forma muito antiga do hebraico e começa a traduzi-la. O texto é anunciado como uma mensagem deixada pelo próprio Deus com uma profecia sobre os problemas da humanidade, anunciando sinais que levariam a destruição de uma grande capital. Tudo vai acontecendo até que a profecia se cumpre em São Paulo, definida como uma cidade cheia de pecados, um grande terremoto devasta somente a capital, sem nenhum sobrevivente e deixando uma enorme marca no meio da cidade, chamada de “Aliança” que foi reconhecida como a marca de Deus. Depois disso o mundo parece ter encontrado a paz, crimes diminuiriam praticamente a zero, pessoas felizes se dizendo convertidas e cheias de fé, tudo parece estar as mil maravilhas.

É ai que conhecemos Alice, uma protagonista forte, corajosa, daquelas que dá orgulho, mesmo estando na pior faz coisas incríveis para tentar atingir seus objetivos, ela perdeu sua mãe no desastre de São Paulo (10 anos atrás) e recentemente perdeu o pai num suposto suicídio. E por falar em suicídio, a pratica que tem acontecido com mais frequência depois do desastre, por pessoas inconformadas com suas perdas, as pessoas que fazem isso são conhecidas como “Estátuas de Sal” daí o nome do livro.

Os olhos passeavam pela construção e nada viam. Os ouvidos atentos também nada percebiam. Mesmo assim estava temerosa. Também pudera, para quem nunca havia desrespeitado a lei, invadir duas casas em menos de 24 horas era um passo grande.

Alice procura um sentido para sua vida em meio a tudo isso, diferente das outras pessoas, ela não se rende a essa situação e questiona muitas coisas. A partir disso, descobre informações misteriosas sobre a morte de seu pai e sobre um cara chamado “Carlos Oliveira” o que a leva a uma grande investigação, em busca da verdade, enfrenta muitos perigos, sofre perseguições, conhece uma sociedade secreta, resolve diversos enigmas e vocês têm que ler o livro para sentir a maneira como isso é retratado, tudo se encaixa na narrativa, os mistérios são muito bem desenvolvidos. Paro por aqui com a estória para não contar spoilers.

Só uma ressalva, o final foi muito rápido, resolvendo tudo nas ultimas linhas, senti falta de mais um capítulo para contar em detalhes como ocorreram certas revelações, como repercutiu tudo aquilo. Também devo dizer que há diálogos com alguns palavrões, mas nada que atrapalhe a leitura e desvie o foco.

A fim de observar o lado oposto, não visível de onde estava, girou a cesta e encontrou uma inscrição lá, feita com o mesmo giz vermelho. “Que grande dia foi quando a pedra e o mar se encontraram!” A pedra e o mar... Já ouvira isso antes. Quando?

Gostei da maneira como o autor conseguiu falar de religião, da relação entre “bem” e “mal” em meio a uma trama com muitos enigmas, muitos mistérios, e no final das contas deixando uma boa lição, dando um sentido a toda aquela busca.

Quando os lábios se separaram a mulher sorriu, mesmo com toda a dor que sentia. Achara um sentido para existir.

É aquele tipo de livro que te envolve e você não quer mais parar de ler. E embora no inicio dessa resenha eu tenha feito uma comparação com o estilo do Dan Brown, garanto que não é uma cópia, eu particularmente considero tão bom quanto. Dá orgulho de ler um livro assim e saber que é nacional, que tem aparecido novos autores que não perdem em nada para os best-sellers internacionais, parabéns André Cardinali, espero ler mais livros como esse! E recomendo muito “Estátuas de Sal”!

Disponível em: http://www.dear-book.net/2011/01/resenha-estatuas-de-sal-andre-cardinali.html
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Lodir 23/01/2011

Ótimo suspense sobre influência religiosa, e brasileiro!
Estou realmente surpreso com o selo “Novos Talentos da Literatura Brasileira”, da editora Novo Século. Depois de ler o excelente “Agora Eu Morro”, de Fabio Brust, o segundo livro lançado pelo selo que leio, “Estátuas de Sal”, conseguiu me surpreender ainda mais.

Vamos começar pela fachada: o título é curioso, mas não nos dá, nem mesmo de longe, uma noção da história. A capa é belíssima, numa ótima arte mostrando a cidade de São Paulo destruída. Para os padrões da Novo Século, o autor teve muita sorte com a capa que seu livro recebeu.

São Paulo destruída? Isso mesmo. E por ninguém menos que Deus. Esse é o ponto de partida de “Estátuas de Sal”, e seja qual for o leitor, isso deve ser suficiente para tomar sua atenção. Li o começo do livro disponibilizado no site e confirmei que o livro parecia ser realmente bom; as páginas iniciais me conquistaram por já abordar o polêmico tema religioso logo no início.

A trama se passa depois que a cidade de São Paulo – e só ela – foi destruída por Deus por conta dos pecados de seus habitantes, que acabaram todos mortos, repetindo a história bíblica de Sodoma e Gomorra. Dez anos após a catástrofe, a população das cidades vizinhas vive com a sombra da antiga metrópole ao lado, mas cercada por um extenso muro (como o de Berlim), na tentativa de afastar toda a maldição envolvendo o lugar.

Em uma dessas cidades mora Alice, a protagonista, que vive isolada em seu apartamento desde que seu pai se suicidou. Depois de receber uma estranha carta de um homem desconhecido, ela parte em busca das respostas sobre o pai.

A partir de então, só lendo o livro para entender que obra é essa. Basta dizer que André Cardinali, um jovem paulistano na faixa dos vinte anos, esbanja criatividade e construiu um suspense de tirar o fôlego, misturando filosofia e religião. Não é um livro religioso; o autor usa do romance para nos fazer refletir sobre diversos aspectos filosóficos, como a busca pelo sentido da vida, mas acima de tudo para fazer repensar as conseqüências das religiões na nossa vida – as boas e as ruins. Sem tomar partido apenas para um lado, ele conseguiu equilibrar formidavelmente os pós e os contras das conseqüências de um mundo convivendo com a doutrina religiosa.

É evidente que André tomou da fonte Dan Brown, aclamado autor de “O Código da Vinci”, e outros excelentes livros. Isso não é nem de longe ruim. Além de ser fã do best-seller americano, acredito que André Cardinali conseguiu usar o mesmo ritmo de romance e suspense do autor, mas de uma forma original e criativa. Até a narração paralela envolvendo o casal Pedro e Mariana é similar com as de Dan Brown. Ele captou o melhor de Brown – o suspense envolvendo história, religião e muita correria por cenários de uma metrópole real – e adaptou tudo isso para um tema novo e um ambiente brasileiro.

Para quem conhece o centro de São Paulo – e principalmente para quem mora lá – o romance é um prato cheio. Os personagens passam por diversos pontos conhecidos da capital paulistana, entre ruas, praças e monumentos, só que dessa vez destruídos, usando sempre uma descrição muito bem feita. Um dos pontos fortes do autor é justamente esse – a narração. Mais da metade do livro se passa com uma única personagem em ação, com páginas e páginas sem diálogos, onde ela corre de um lado para o outro, invadindo casas e passando pelos vários cômodos delas. Esse tipo de texto não é para qualquer escritor. Descrever um personagem com seus movimentos físicos dentro de uma sala – por páginas e páginas – e fazer isso em vários ambientes diferentes, sem outra pessoa ou objeto em movimento para interagir, não é tarefa fácil. Quem é escritor sabe disso. Andre Cardinali faz isso bem, de uma forma natural que não é cansativa.

Ficam evidentes algumas falhas no livro, mas que são normais e perdoáveis em um autor enfrentando seu primeiro livro. Os diálogos são escritos de uma forma excessivamente coloquial, ou seja, como geralmente falamos. Os “cês” ao invés de “vocês” tornam-se cansativos ao longo do texto, e devem causar estranheza em leitores de outras regiões do país onde não se usa essa e outras expressões presentes. Isso é algo que deve ser pensado durante a escrita, já que nunca se sabe o poder de circulação que um livro alcançará. Incomodam os excessos de palavrões nos diálogos, ditos o tempo todo por todos os personagens, como se todas as pessoas os usassem. Lembra a hora em que, ao assistir um filme nacional e ouvir tanto palavrão saindo da boca dos atores, pensamos: “É um filme nacional, não tem jeito”. Outra falha é na explicação física para o funcionamento do “disco”, um objeto que tem uma função importante para o estado em que a cidade de São Paulo ficou. Não vou dar muitos detalhes sobre o que esse objeto faz para não estragar a surpresa de quem não leu o livro, mas quando um personagem fala sobre seu funcionamento – tão importante para a trama – isso é feito de maneira vaga e em apenas um parágrafo.

O mais importante deixado pela obra, no entanto, é sua excelente mensagem envolvendo a influencia do fanatismo religioso em nossas vidas. O final do livro é surpreendente, e não era de longe o que eu esperava, o que sempre é bom. Consegui ler um final que estava além das minhas expectativas, e que se mostrou muito melhor do que elas. O livro, além de um prazeroso suspense, é uma obra que deve ser lida por todos e que deve levar a uma reflexão importante para a vida, principalmente em sociedade. É um dos melhores livros que li. André Cardilani se mostrou um excelente autor revelação, que ainda deve dar bons frutos, e que conseguiu transformar em romance um problema atual e polêmico.
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Renato Klisman 17/01/2011

Estatuas de Sal | by: http://rkbooks.wordpress.com
A Destruição Voltou…
Mas será que a verdade foi totalmente revelada?

Romance, aventura, ficção e indagações fizeram de Estátuas de Sal um dos melhores e mais criativos livros de 2011!

Depois de seu pai ser encontrado morto, com suspeitas de suicídio, Alice sai em busca da verdade por trás da destruição da grande metrópole. A nova Sodoma, a cidade do pecado, São Paulo.
Para isso, terá que seguir as pistas dos LI83R74D0R35DE4LM45, pistas que prometem lhe mostrar uma verdade aterradora e fatal.
Além disso, terá que descobrir o que realmente aconteceu com Pedro e Mariana, um casal que todos dizem ser o estopim, os que causaram a ira divina sobre a cidade de São Paulo.

Prepare-se para se aventurar em um mundo repleto de pistas, onde nem tudo é o que realmente aparenta, e segredos se escondem nos lugares mais impossíveis.

Você está convidado a sai em busca do sentido da vida e da existência. Porque, afinal, se Deus é amor, porque destruiu São Paulo? Porque deixa tanta desgraça acontecer no mundo?

Respostas e enigmas serão resolvidos, segredos revelados e mentiras descobertas. Não perca Estátuas de Sal!

A Capa: Simplesmente Perfeita! Essa foi a primeira vez em que eu vi um livro da coleção Novos Talentos da Literatura Brasileira com o efeito de brilho sobre as letras (agora não me lembro do nome real do efeito! Kkkk), sem contar que este é um daqueles livros que se vendem apenas pela capa, já que ele mostra um local bem conhecido da cidade de São Paulo, isso faz com que as pessoas olhem e digam: “Ai meu Deus! Tal lugar destruído? Tenho que ler!”.

O livro: A narrativa é intensa, cheia de surpresas e com vários enigmas. As cenas são bem detalhadas, e a narrativa sobre o momento da destruição da cidade é imperdível! Virei um super fã!

Uma palavra que definiria o livro: Indagação.

Não deixem de visitar o blog do autor e do livro! (Fui eu que fiz! O autor estava sem ânimo de montar um blog, mas eu falei: “Você tem que divulgar o seu livro! Um blog é a melhor forma de fazer isso!” Depois de eu insistir muito ele aceitou a ideia! Mas atenção! É ele quem faz as postagens e que é responsável pelo contato com os leitores. Por isso, se quiserem falar com ele ou perguntar algo, basta visitarem a página principal do blog, ou preencher o formulário de contato que tem lá!) Sem mais enrolação, peguem o link!
http://LivroEstatuasdeSal.wordpress.com
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Mi Cherubim 06/01/2011

Estátuas de Sal
Para tudo o que está fazendo! André Cardinali revela quem são as estátuas de sal, o que aconteceu em São Paulo, por que a cidade foi proibida, quem são os anjos...


Alice perdeu a mãe em São Paulo, após alguns anos o pai se “suicidou”, e largou o namorado. Estava perdida em sua estagnação. Saiu do emprego, ficou em casa por um mês.


Chovia e Alice estava tentando se matar. Essa era a única maneira, pensou. Subiu no parapeito, mas infelizmente o vento a derrubou. Para dentro da sua sacada e não para o chão. Tufão passado, destruiu tudo. Iluminação faltando... tudo propício, mas de repente algo mudou!


Alice tomou muita chuva, por causa da queda, ficara inconsciente, foi para o banho. Decidiu ir na casa de seu pai. Quando ia saindo viu uma carta de Carlos Oliveira. Quem era Carlos Oliveira? Não sei, Alice também não! Mas na carta ele dizia coisas, como o seu pai falava...


Foi para a casa de seu pai, tinha a sensação de que ele não se matara. Conseguiu algumas pistas que levavam a outras e todas acabavam em São Paulo. A cidade proibida. A cidade onde as almas falavam.


Alice foi para o subterrâneo, entrou em São Paulo, ficou surpresa com o que viu, ou melhor, com o que não viu. Pois não enxergava um palco diante do nariz.


Com seu celular a postos tentou encontrar outras pistas para desvendar o maior dilema. Por que Deus acabara com São Paulo? Qual o motivo para isso? E não era por causa dos pecados dos homens.


As lendas falavam de Pedro e Mariana o estopim para a destruição. Alice tinha que descobrir a verdade... Por uma profecia Deus acabara com uma das maiores cidades do mundo. Mas será que realmente foi Deus?


Alice se machuca, é perseguida, sua saúde não está boa por causa da chuva que tomou, pegou pneumonia. Mas além de tudo isso ela é pega, dopada, mas consegue se livrar... uma garotinha a ajuda...
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Books Friends & News 05/01/2011

AUTÊNTICO
A resenha de hoje é de um livro para mim polêmico, pois é aquele tipo "Ame ou Odeie", eu gostei muito, pois o autor apresentou um tema diferente, porém ele cutuca bastante as pessoas, apesar de não cair em temos profundos teologicamente falando, ele fala sobre religião, e como diz por ai... religião, futebol e política não se discute, então...

Confira o resto da resenha no blog --> http://guardiadameianoite.blogspot.com/2011/01/resenha-estatuas-de-sal-andre-cardinali.html
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Jaqueline 27/12/2010

Afirmo com toda a convicção que “Estátuas de Sal” foi um dos melhores romances nacionais que tive o prazer de ler neste ano de 2010. André Cardinali, sem dúvida alguma, se consagrou para mim como uma das maiores promessas literárias nacionais com este livro, que me conquistou logo em suas primeiras quatro páginas.

Sabe aquele tipo de livro que você abre, lê um trecho e fala “isso aqui é bom demais”? Foi exatamente o que se passou entre “Estátuas de Sal” e eu. Após muito ouvir falar, recebi um exemplar do André e parti para a leitura ansiosa para desvendar por conta própria os mistérios do livro. O que são, afinal, as estátuas de sal? Levados à uma reflexão sobre o papel de Deus, das religiões e do futuro da humanidade, acabamos cercados por uma série de referências religiosas, populares e intelectuais, que vão de Nietzsche à “Alice no País das Maravilhas”. Assim como a criação de Lewis Carroll, a Alice protagonista de “Estátuas de Sal” mergulha em um mundo desconhecido e surpreendente, repleto de mistérios e surpresas nem sempre agradáveis a cada esquina.

Após a destruição da cidade de São Paulo por um terremoto, os escombros da cidade tornaram-se uma recordação de tudo aquilo que deveria ser esquecido: uma cidade engolida e devastada pelos seus pecados, com habitantes que haviam virado suas costas a Deus e ao caminho de justiça indicado pelo Senhor. O jovem casal Pedro e Mariana, após se envolver no assassinato de um pastor, é apontado como o catalisador da destruição da cidade; representações do mal e da deturpação moral que havia dominado os habitantes da cidade que se relaciona às antigas cidades de Sodoma e Gomorra.

Tentando investigar o suposto suicídio de seu pai, Alberto Villela, a jovem Alice segue buscas e descobre a chamada Ordem das Almas Libertas, grupo que intenta levar a verdadeira mensagem sobre Deus às pessoas através de intrincadas pistas. “Enxergar além dos olhos”, instrução repetida diversas vezes ao longo do livro, é quase como uma palavra de ordem neste maravilhoso romance: trata-se de enxergar além das concepções humanas, das limitações da nossa mente e dos nossos preconceitos. A realidade, assim como uma imagem refletida em um espelho, nunca é exatamente aquilo que vemos.

Como centro cultural e financeiro do país, a cidade de São Paulo ocupa o papel representativo de fonte de tudo o que é perverso, egoísta e mesquinho no mundo atual. É muito interessante ver descrições de fugas, perseguições e a simples luta pela sobrevivência em ruas bem conhecidas por muitos de nós, como a Avenida Paulista ou a Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Em meio a seitas secretas, enigmas, anjos caídos, profecias bíblicas, nefilins e passagens dos livros sagrados das chamadas “religiões do livro” (islamismo, judaísmo e cristianismo), acompanhamos a jornada de Alice em meio ao caos e a destruição. Para além do fanatismo, somos inclinados a pensar sobre o sentido da vida, do amor e das relações pessoais. O ritmo, no entanto, é frenético. A sensação de isolamento, dúvida e desnorteamento que nossa protagonista sente nos acompanha a cada página, e o surgimento de novos personagens na trama se dá de forma surpreendente. Os sobreviventes, o casal Pedro e Mariana, a misteriosa menina de azul, os sacerdotes de manto vermelho… todos eles exercem uma função integradora à trama, como complementos de um quebra-cabeça maior, que é a destruição de uma das maiores cidades do mundo a custa de seus pecados. Com uma escrita bem elaborada e cativante, torna-se impossível largar o livro até nos depararmos com seus últimos acontecimentos.

Pode existir um Deus negligente? Somos governados por um Deus de guerra e temor, de dor e medo? Deus está realmente morto? Seria Ele apenas uma invenção humana? Com um final libertador e imaginativo, “Estátuas de Sal” nos lança perguntas fundamentais nestes tempos tão conturbados e descrentes. Com uma abordagem nova e muito bem construída sobre o poder das religiões, da crença e do livre arbítrio humano, é leitura mais que recomendada para todos os interessados na reflexão sobre a humanidade e suas criações.

>> Resenha postada originalmente em www.up-brasil.com
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Andrés Carreiro 15/12/2010

Estátuas de Sal
Uma história surpreendente, cativante e original.

Acompanhamos a trajetória de Alice que investiga a morte/suicídio do pai. Os caminhos apontam para a cidade proibida de São Paulo, destruída, acredita-se, pela ira divina. O suspense nos persegue a todo o momento e a cada pista revelada por Alice ficamos presos pela curiosidade em saber onde o enredo nos levará.

Altamente recomendado.

Nota 9
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Vivi Barini 03/12/2010

Alice, uma menina que antes usava uma máscara de serenidade e paz e que nunca deixou se envolver demais com as pessoas, um dia deixa essa máscara cair ao explodir com seu chefe e pedir demissão. Logo em seguida, a garota se tranca em seu apartamento e fica pensando no sentido da vida e se vale mesmo a pena continuar vivendo.

Não é para menos: Alice vive em um mundo pós-apocalíptico em que, depois de milhares de anos, Deus se mostrou novamente ao destruir a cidade de São Paulo como fez com Sodoma e Gomorra. Foi nesse apocalipse de dez anos atrás que a jovem perdeu a mãe, e o pai começou a agir de modo estranho até que, um dia, há apenas um mês, ele apareceu morto em sua própria casa; supostamente cometera suicídio com uma overdose de remédios.



- leia mais em The Bookaholic Princess: http://www.thebookaholicprincess.com.br/2010/12/estatuas-de-sal-por-andre-cardinali.html

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danilo_barbosa 30/10/2010

Um livro que você lê a última página e começa a refletir é um bom sinal. Por isso, terminei Estátuas de Sal e pensei com meus botões: "Este vai dar o que falar".
Um clima intenso e incômodo permeia o livro. Alice, nossa heroína, assim como aquela do conto clássico, viaja por um mundo misterioso em busca da verdade. A verdade sobre a morte de seu pai, a destruição de uma cidade e o rumo da humanidade.
Mas o que presenciamos é mais que isso. É como a fé pode mudar a vida das pessoas, para o bem... Ou não.
São Paulo repentinamente sumiu do mapa, realizando assim uma profecia divina encontrada em meio ao deserto. Suas divisas muradas, como se nas ruínas da cidade reinassem o puro inferno, cercado de espíritos inferiores.
Assim como Alice, que teve sua vida revirada por esta catástrofe, várias pessoas usaram a tragédia para ver um novo modo de ver a vida: seja louvando o famoso sinal Divino, esperando ser melhor nesta nova chance da humanidade, ou ser uma famosa Estátua de Sal, as pessoas que não conseguem deixar o passado para trás e se destróem por medo do futuro...

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://literaturadecabeca.blogspot.com/2010/10/estatuas-de-sal.html
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mr_reedies 04/11/2010minha estante
Meu deus, como estou curioso para ler esse livro.
Não vejo a hora de poder comprá-lo.




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