Budapeste

Budapeste Chico Buarque




Resenhas - Budapeste


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daniellyvasconi 04/07/2020

Bom livro
José Costs autor anônimo que escrevia para outros autores. Tem um fascínio pela língua húngara. Morou por anos neste país.
Abadona , Vanda, e sua vida no Rio de Janeiro.
Final bem legal.
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Matheus Gonçalves 22/06/2020

Uma obra memorável
Uma lingua estranha, um lugar desconhecido, a fuga do comum e da rotina levam um homem a experimentar novos prazeres.
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Ery 31/05/2020

Protagonista odioso!!!
Leitura bastante fluida e uma linguagem muito poética, o que encanta e facilita o envolvimento com o enredo, apesar da inserção de expressões em húngaro, língua que nunca ouvi uma palavra.
A dualidade, indecisão ou talvez mau caráter do protagonista é muito incômodo. Claramente uma pessoa infeliz e insatisfeito sempre dividido entre dois mundos.
O mais incrível é perceber no final a metaliteratura presente na obra, uma sensação de estarmos diante de um espelho no final.
Não é uma leitura incrível, mas
com certeza é memorável. Não sabia dos livros publicados pelo Chico Buarque, o conheço apenas da música, então é delicioso ver as várias facetas que um verdadeiro artista pode ter.
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Mion 31/05/2020

Pruma narrativa curta, se deixe estar nas palavras
O livro é curto. Porem, me senti caminhando sobre cada palavra, sobre cada evento que surge.

Me peguei correndo pra terminar logo alguns livros que li recentemente, como se houvesse algum relogio pra ter que dar satisfacao.

Nesse, decidi que nao.

Me deixei saborear cada palavra. Sentir o gosto de cada momento de cada evento. Eu nao teria pressa.

E assim, entre historias e voos, passaram - se uns dias. E eu, me deletei entre a escrita e as situacoes (tambem a partir delas, surgidas).

Foi uma surpresa muito boa saber que as grandes reviravoltas estao ligadas aos idiomas e suas palavras.

Embora as relacoes.....saio desse livro mastigando as relacoes que, apesar das palavras, deixaram muitas sensacoes de vazio e de silencio.

Mas é um livro interessante. Apenas lembre-se:saboreie.
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laulau 31/05/2020

Estava no meio de uma super ressaca literária e esse foi o primeiro livro que consegui finalizar desde então...
Em algumas partes ele é meio parado,mas em geral é um livro ok.
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Sara @desanuvie 30/05/2020

Matutei muito sobre o que escrever, sobre como expressar o que senti com esse livro, mas acho que esse será mais um que não conseguirei por em palavras.
É incrível como ele consegue construir personagens tão palpáveis, tão reais em seus sentimentos. Como, apesar de ter um toque poético, ele consegue ser verdadeiro.
Amei e desamei com a mesma intensidade e isso é singular numa leitura, gostar dos personagens por ser quem eles são, com seus defeitos, seus pormenores... como disse, é singular!
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iagofelipeh 23/05/2020

Que livro ótimo!
Sou um modesto apreciador do trabalho artístico de Chico Buarque de Holanda. Trata-se, sem dúvidas, de uma das grandes personalidades culturais da história brasileira. Sua contribuição musical é imensa, suas lutas durante o século XX são igualmente admiráveis. Seu lado dramaturgo não fica pra trás, é de enorme esmero. Todavia, mesmo com todos esses atributos de mais alta valia, tinha melindres para com sua obra literária.

Ora, eu, um apreciador de boa literatura, vou arriscar manchar, na minha concepção, a imagem de um cara desse calibre (mesmo achando-o, algumas vezes, infeliz com exacerbos quanto ao seu posicionamento na política atual)?

O cara vem, "me ganha" o prêmio Camões, não tive outra opção: tomei vergonha, peguei esse livro que é o mais proliferado do autor e foi uma grata surpresa. Prosa fluida, rebuscada, orgânica, nada pretenciosa em detrimento de um estilismo e abordagem rebuscados. Em Budapeste, Chico Buarque traz uma narrativa em primeira pessoa e utiliza-se de uma espécie de fluxo de consciência e do monólogo interior. Técnicas complexas e de difícil execução, ele as exprime com maestria.

Quanto a trama, temos José Costa, um talentoso e apaixonado linguista, que desafia-se a esmo em tudo que tais experiências podem lhe proporcionar. Fala muitas línguas, é um ghost-writer que se orgulha do anonimato de um modo bem diferente e egocêntrico. Acaba pousando em Budapeste por um imprevisto em uma viagem, depara-se com uma palavra húngara e acaba instigado e encantado. A partir disso a trama inicia é a leitura desse romance é um belo deleite.

Fama, anonimato, vocação linguística, metalinguagem, paixões em diversos aspectos, debruçar-se sem medir consequências, negligência, egoísmos, altruísmos, etc. Em menos de 200 páginas temos um livro incrível, nada superficial e que trata de muitas situações e suas nuances.

Ademais, eu, pessoalmente (ênfase nisso), não gostei da personagem e, ainda assim, me deleitei na leitura. Isso é mais uma pequena mostra da grande capacidade prosaica de Chico Buarque. Leiam e não façam como eu fiz
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Renata.Mendes 14/05/2020

Budapeste
Esperava uma história concisa e, no entanto, me decepcionei com as quebras inesperadas na trama e estrangeirismos em língua húngara. Há de se ressaltar, em contrapartida, o enriquecimento vocabular advindo da leitura, fato presumível quando considerada a erudição de Chico Buarque.
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Sergio.Machado 08/05/2020

Maravilhoso
O livro te leva para outro país, uma língua estranha que desperta o interesse de um Ghost Writer e consequentemente uma paixão que somente no fim é revelado tudo.
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Rafael.Seifert 04/05/2020

Um espelho...
O livro é um pouco confuso no início. No decorrer da história é possível compreender como ela está sendo contada, pois atrás do livro já nos dá uma ideia de que existe algo curioso em todo livro! Uma ótima leitura e totalmente inusitada pra mim!
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Sara Muniz 20/04/2020

RESENHA - BUDAPESTE
Budapeste é um romance de Chico Buarque, publicado em 2003 pela Companhia das Letras. Com um protagonista ghost-writer e que possui duas vidas, Chico Buarque nos mostra por meio de uma narrativa densa, moderna, cheia de humor e fluidez, que viver nas sombras por muito tempo pode te fazer desconhecer os holofotes no futuro.

Budapeste foi a primeira obra de Chico Buarque que eu li, até então eu sequer sabia que além de músico, ele também publicou livros. A leitura foi feita para a realização de uma crítica literária para a faculdade, mas como de costume, acabei descobrindo um autor incrível e que despertou em mim a vontade de ler todas as obras dele.

Assim que terminei a leitura, já parti para a releitura, uma vez que eu precisava fazer um trabalho em cima do texto. A obra é bem curta e, pela linguagem fluida, pode ser lida rapidamente. José Costa é nosso protagonista. Ele é um ghost-writer (escritor fantasma) em uma agência no Rio de Janeiro. Álvaro e José são sócios da agência e José gosta muito de ver os textos que produz sendo elogiados pelos leitores. Entretanto, ele prefere ficar nas sombras e ser somente o ser anônimo por trás dos textos. Ele é casado com a morena Vanda (uma jornalista) e tem com ela um filho, o Joaquinzinho, um garoto gordinho e com afasia.

Certo dia, José é convidado para um encontro internacional de escritores anônimos em Stambul. No evento, José se sente identificado e como se estivesse em um grupo de anônimos viciados. Todos lá eram viciados em palavras e em não ter suas identidades reveladas para o mundo.

Quando voltava para o Brasil, o avião recebe uma denúncia de bomba e José é obrigado a desembarcar em Budapeste. Lá, ele decide aprender a falar húngaro e conhece Kriska, sua nova professora do idioma, e com quem ele tem um caso. De volta ao Brasil, ele escreve a autobiografia forjada de um alemão que veio ao Brasil. A obra intitulada como "O Ginógrafo", era sobre ele e como era fissurado por escrever livros na pele de mulheres. O livro se torna um best-seller e José começa a ficar incomodado com a sua falta de reconhecimento.

Novamente em Budapeste, ele percebe como tudo lá é mais claro. Lá, chamam-no de Kósta, Kriska é "branca, branca, branca", e ele gosta muito de Pispi, o filho dela. O Brasil é a parte escura na vida dele, e Budapeste é a parte clara: um grande jogo de claro-escuro que comprova o seu alter ego (vida dupla).

Ao final, ele finalmente consegue reconhecimento como escritor, publicando em Húngaro sua autobiografia, intitulada "Budapeste". Apesar da relutância para aceitar que o livro era ele mesmo (ele jurava que um ghost-writer tinha escrito), com o tempo ele aceita e deixa as sombras do mundo da literatura.

A dualidade da obra é gritante, ele tem 2 vidas, 2 cidades, 2 idiomas, 2 mulheres e 2 filhos, tudo num jogo de luz que relembra a arte barroca na pintura de um modo sutil.

PARA A RESENHA COMPLETA COM TRECHOS, LINKS E IMAGENS DO LIVRO, VISITE O MEU BLOG:

site: https://interesses-sutis.blogspot.com/2019/05/resenha-budapeste.html
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E-Mozart 17/04/2020

Metalinguagem pura
No início odiei o personagem principal, no fim continuei odiando, mas a obra de Chico Buarque tem um quê que nos fascina. A gente consegue ser fisgado pelo personagem principal mesmo com toda a sua canalhice. O final é maravilhoso. Chico Buarque consegue fazer uma metalinguagem incrível neste livro.
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Regina 10/04/2020

Indo e voltando
No decorrer das páginas , muitas coisas não me agradaram, mas foi uma exeriência de leitura que me fez refletir sobre muitas coisas, principalmente ao fim da leitura. Então, acho que valeu a pena. A reflexão de autoria e identidade permeia todo o livro. O protagonista, escreve livros para outras pessoas assinarem. Um ser completamente frustrado profissionalmente e consigo mesmo, e é obvio que isso se reflete em seu relacionamento. A falta de diálogo e afinidade com sua esposa e seu filho, chega a ser revoltante. Outro ponto importante na história é seu fascínio e determinação em se tornar fluente em outro idioma, o húngaro. Isso trás um novo foco para a história, já que José costa, acaba conhecendo Kriska, uma personagem que muda o rumo da sua vida e o ajuda nesse novo desafio. José, parece não saber ao certo qual é seu real lugar, Indo e voltando. Volta para o Rio de Janeiro e retorna a Budapeste, sempre indesiso. E seus relacionamento no mesmo ciclo, indo e voltando.
Mion 31/05/2020minha estante
Tava brisando sobre isso:

Quando ele tem todas as palavras (e algumas ate de outros idiomas), a comunicacao nao existe (Nao ha comunicacao com Vanda, que é uma figura do mundo visual e real (televisivo) enquanto ele é do inventado, da construcao de reais e das palavras.)

Em Budapeste, ele se conecta com aquela mulher pela palavra. Nao por algumas , mas por todas! e seus modos de dizer. A relacao comecou para uma relacao de ensino-aprendizagem da lingua.

E muito da relacao se desenvolve sobre isso.

Ao final, ele se torna alguem fruto de algo escrito. O outro lado da moeda do comeco do livro.

E ai, é ooooutro lado das historias (com outros resultados)




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