Fascismo à brasileira

Fascismo à brasileira Pedro Doria




Resenhas - Fascismo à brasileira


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Diego 18/11/2022

Você precisa conhecer melhor o integralismo. Leia este livro.
Geralmente nós lemos a respeito do movimento integralista na escola, em poucas linhas, no meio de algum texto sobre a era Vargas. Lemos que era a experiência fascista brasileira. Lemos um pouco sobre Plínio Salgado e até achamos aquilo tudo um pouco ridículo. Mas com o pouco que estudamos na escola não é o suficiente para compreendermos o tamanho do movimento integralista no Brasil dos anos 1930 -- e a real ameaça que ele representava. É preciso ler obras como esta aqui para se ter essa noção.

O jornalista Pedro Dória mergulhou competentemente na história dos verdes de Plínio Salgado. Buscou detalhes sobre a vida do líder fascista brasileiro e de seu séquito de seguidores (que incluía figuras como o jurista Miguel Reale e Olímpio Mourão Filho, ambos figuras importantes na ditadura pós 1964). Plínio Salgado chegou a se reunir com Mussolini. Ficou encantado com a visão fascista de Estado e sociedade e pensou numa alternativa assim para o Brasil: um estado totalitário, corporativo, disciplinador (nos costumes e na educação) e antiliberal! Sim, os fascistas tinham diferenças inconciliáveis com os liberais, mas eram muito diferentes dos marxistas.

Dória descreve, na parte final do livro, os detalhes da operação fracassada dos integralistas de prender Getúlio (em maio de 1938), onde o presidente ficou cercado por amotinados no palácio da Guanabara. Houve tiros, mortes, traição... Todos os elementos de um thriller ou de um filme. E esta parte do livro você lerá com esse espírito. É muito bom.

Na conclusão, um breve texto comentando as semelhanças entre os integralistas de 1938 e os bolsonaristas de 2020. Excelente análise.

Enfim, recomendo demais o livro. Nota máxima.
EduardoCDias 18/11/2022minha estante
Não, obrigado!


Pedro 18/11/2022minha estante
É muito bom mesmo, terminei faz pouco tempo; tem muito conteúdo interessante.


EduardoCDias 18/11/2022minha estante
Fiquei até interessado, até você comparar com bolsonaristas, que não tem nada de fascistas.


Diego 19/11/2022minha estante
Eduardo, a comparação não é minha. Quem compara é o autor. Sugiro ler o livro.


andrecasanova.jpg 10/06/2023minha estante
Esse livro me surpreendeu. Varios fatos referentes a Plinio Salgado e detalhes da tentativa do levante de 1938 eram desconhecidos até ler esse livro. Muito bom




spoiler visualizar
Caetano.Bezerra 19/01/2021minha estante
Faltou justificar o título: a ausência de análise faz parecer que o autor leu a bibliografia e resumiu os eventos, sem conseguir uma análise própria.




Alexandre 13/12/2023

Importante leitura
O livro "Fascismo à Brasileira" é uma leitura imprescindível para quem busca compreender a história e as complexidades atuais do cenário político brasileiro. o Autor oferece uma análise profunda e relevante sobre o papel crucial que cada cidadão desempenha na preservação da democracia e na promoção de uma sociedade mais justa.
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@lucasmascarenhas 27/10/2020

O livro aborda questões semelhantes do nosso passado de extrema direita com os integralistas e o atual governo de Bolsonario.
“ressurgimento desta Nova Direita, que opõe seu nacionalismo aos ideais do sistema de governança global criados no pós-guerra e ampliados a partir da Globalização nos anos 1990. Que trata com desprezo os ritos da democracia liberal - que, ora, é abertamente iliberal. Que é xenófoba, com uma profunda desconfiança dos grupos que considera diferentes. Que não reconhece legitimidade na oposição, que despreza imprensa livre, e trata política como guerra. Que é tão atraente, principalmente, para homens jovens”
Rodrigo.Guedes 30/03/2021minha estante
Mas por que só 3 estrelas ?


@lucasmascarenhas 20/04/2021minha estante
Pq ficou muito densa e extensa a parte histórica e não se propôs ao espectro dos dias atuais. Só uma parte pequena.




joaoaranha 31/01/2023

O ótimo livro de @pedrodoria "Fascismo à Brasileira", da @planetadelivrosbrasil, mostra, de forma bem detalhada e fluida, a história do Integralismo no Brasil.

O triste é comparar e saber que o Bolsonarismo é uma cópia mal feita do Integralismo (pior do que já era). O que dá esperança é saber que onde houverem raizes diabólicas, como essas, nascendo, haverá gente que defenderá a democracia em sua plenitude.

Para quem gosta de história do Brasil, é uma boa pedida. Recomendado.
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Mariana 02/10/2021

Revivemos o fascismo?
Sobre o livro da semana, vivemos o fascismo?

Este livro (Fascismo à brasileira) me fez lembrar muito as minhas aulas de história (melhor matéria ever e na qual sem fui melhor!)...mas a lembrança repousou nas páginas das apostilas e livros em que me debrucei...chego a lembrar o local, a cor da página, em que a Nova República era explicada. E concluo que a história a mim contada foi, no mínimo, mal contada. Poderia ser resquícios da Ditadura Militar? Mas que interesse os militares teriam em encobrir o verdadeiro papel de G. Vargas na nossa história? Então, este livro nos dá algumas pistas. Me impressionei com as fake news de Hitler e do Plano Cohen de Plínio Salgado, com as maracutaias do Integralismo para distorcer a visão que se tinha (e que perdura até hj) dos comunistas (isso não os exime de culpa tbm). Me impressionei com um Vargas frio e extremamente calculistas. Me impressionei com um Prestes o apoiando, mesmo depois de tudo. Mais ainda me marcou a questão de Mussolini ter sido um socialista convicto até seus 20 anos. Me marcou (mesmo já sabendo) que não importa a ideologia do poder, importa estar no poder. Achei o último capítulo muito breve, superficial. Deve ser difícil se falar da história se vivendo o momento. A falta de distância temporal talvez tenha sido a razão para Pedro Doria só arranhar o que vivemos no Brasil hj. A sua conclusão é pedir para que o leitor conclua, depois do seu relato, se o fascismo, ou o de Mussolini ou o de Salgado, ecoa sobre nós brasileiros. Esperava mais. Faltou um "punch". Assim, importa saber que o "fascismo acredita que a sociedade está em declínio, que ele se enxerga humilhado, que se percebe como uma vítima do sistema. Que aí contra-ataca com nacionalismo, que arma seus militantes, cultua unidade e exige total fidelidade. Que se relaciona com as elites tradicionais, mas há desconforto nesse relacionamento. Respira violência. No momento em que tem força suficiente para tal, atropela restrições éticas ou legais". (Definição baseada em Robert Paxton)
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Felibalex 02/05/2022

Uma importante viagem ao passado
O livro é incrível, muito bem escrito e te transporta diretamente para o Brasil da virada dos anos 30. A história, narrada com maestria, te apresenta todo o contexto que o país vivia e o que aconteceu durante os anos de atividade do movimento integralista. Uma viagem necessária para quem deseja compreender um pouco melhor o Brasil de Bolsonaro atual. É conhecendo os erros do passado que a gente se arma para nunca repeti-los. Recomendo a leitura.
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Genilson 07/09/2021

Um dos melhores livros sobre a atual política brasileira.
Para entendermos o nosso atual momento da política brasileira, devemos voltar ao passado. Precipuamente ao início do século XX, na Europa, onde nasce as formas de fascismo, representados nas figuras de Benito Mussolini, Hitler, Franco... Pois, elas influenciaram o Fascismo à Brasileira, na figura de Plínio Salgado, na década de 30, da qual o autor Pedro Dória tece sua narrativa. Alguns dos fantasmas da referida década foram revividos para que fosse permitido a ascensão de Bolsonaro ao poder. No entanto, o cenário é diverso. O que nos dá esperança em desfecho melhores. RECOMENDO!!! Leitura obrigatória!
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João 14/09/2021

Um resumo dos galinhas verdes
Quando entrei em contato com o que foi o Integralismo, foi de forma rápida e rasa no ensino de história, no colégio.

Nessa leitura pude ir um pouco mais a dentro do que foi esse movimento. Passando por uma contextualização da formação do fascismo italiano, do Brasil de 30 e como tudo isso influenciou - Plínio Salgado na criação da AIB.

Porém numa leitura de narrativa romântica, muito descritiva, me faltou um tom mais crítico. Visto que falamos de um movimento fascista nacional, numa proposta do autor de traçar um paralelo com o Brasil de hoje. Além de, trazendo pro contexto atual, a leitura apresenta um tom de: "a esquerda elegeu Bolsonaro" que pessoalmente, me incomoda.

Apesar disso, a leitura é interessante. Apresentando uma faceta as vezes esquecida, de um país de ontem e hoje. Que auxiliada por um timing perfeito - mostrou os paralelos entre Integralismo e bolsonarismo, nos recentes acontecimento da nossa política.
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Gustavo.Garcia 01/10/2021

Recomendo muito....
Muito interessante para entender o cenário político e até social do país, como surgiu grupos políticos e por que certas coisas estão como estão.
Para ser justo li este livro em um clube de leitura, então grande parte do entendimento do livro foi com os debates dos outros membros do clube o que faz total diferença.
Removem muitíssimo!
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none 13/02/2021

Fascismo ontem e hoje
É uma ótima fonte de pesquisa sobre a história do país da década de Vargas, crucial para ascensão do integralismo, mesmo sendo o ditador vítima do extremismo que alimentou ao propor a Lei Monstro e posteriormente uma carta constitucional claramente inspirada nas ideias de Plínio Salgado. O autor insiste em contrapor o fascismo defendendo o liberalismo. Seria bom ele pesquisar também o que escreveram escritores e escritoras libertários (Maria de Moura, Emma Goldman, Simone Weil, entre outros) sobre o tema (Mas entendo que o foco aqui era a história brasileira). Faltou tempo, espaço para tal e sobrou tempo e espaço para repetir e/ou copiar fatos já expostos por biógrafos de Vargas como Foster Dulles e Lira.
Lapsos à parte, trata-se de um livro necessário para esses tempos de bolsonarismo. Quem cria e compartilha fake news e alimenta a máquina do ódio do governo emula o Plano Cohen, a farsa governista de Vargas supondo um golpe ou invasão comunista no Brasil e promovendo caça às bruxas aos inimigos.
Diferenças entre Plinio Salgado e Bolsonaro existem. O primeiro era intelectual o segundo capitão reformado e anti-intelectual. Ambos promoveram na política a fusão entre a igreja e a pátria. Incutem nos seus fiéis o nacionalismo reacionário contra um inimigo externo.
O maior ídolo de Plinio era Mussolini, o de Bolsonaro um torturador. O fascismo promoveu a guerra que mais matou gente no mundo. 85 milhões de pessoas. Guerra é o que alimentou e alimenta esses extremismos no poder. Sede de sangue.
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Kaju 25/10/2021

Eu não sou muito fã de livros relacionados a política ou história do Brasil e acabei lendo esse por conta do Clube do Livro do Karnal e da Prioli. Confesso que, além de me interessar mais pelo tema, é muito bacana entender o Brasil de 70, 80 anos atrás, os reflexos das mudanças hoje em dia e comparações entre os governos dos anos 30, 60 e 2020.
Doria não faz uma análise crua e direta do governo Bolsonaro, da extrema-direita ou do levante fascista que estamos vivendo. Ele apresenta o surgimento do fascismo no Brasil e nos faz refletir e analisar o Integralismo.
Ele fala sobre as origens de Plínio Salgado ? o líder desse movimento e que desejava ser uma espécie de "Mussolini brasileiro" ? e de como o Integralismo se movimentou e se desenvolveu a partir dessas ideias ultranacionalistas de seu líder. É, enfim, um retrato sobre um período da História do Brasil.
Roberta 27/10/2021minha estante
Encontrando uma colega de clube por aqui ?


Kaju 01/11/2021minha estante
Olá, Roberta! Tô amando esse Clibe do Livro!




Ilmar 14/10/2021

Um passeio na história
Não sou muito de livros de história mas gostei. Saber um pouco mais sobre esse período, por outra abordagem que não os livros do ensino médio, foi interessante. O que mais gostei foi a discussão dos termos: fascismo, comunismo, socialismo, direita, esquerda. Costumamos aprender que cada um tem uma cor e não abordam muito as matizes dentro.
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Leandro.Santana 20/05/2023

Fascismo à brasileira
No período entre guerras, três modelos políticos-econômicos disputaram o poder e a influência mundo afora: a democracia liberal, representada pelos EUA e Reino Unido; o comunismo, liderado pela URSS; e o fascismo, de Alemanha e Itália.

Ao redor do mundo, dentro de cada país, forças internas influenciadas pelas respectivas potências se digladiavam em busca de espaço. No Brasil, não foi diferente. O comunismo sempre teve como principal representante o Partido Comunista Brasileiro (PCB ou partidão).

O fascismo, por sua vez, era encampado pela Ação Integralista Brasileira (AIB ou Camisas Verdes, uma versão tupiniquim dos camisas negras italianos). Suas bandeiras eram a família e a religião. Seus métodos a violência e o militarismo, sendo seus quadros recheados de militares, oficiais e praças.

No livro, Pedro Dória descreve a ascensão e a queda desse movimento, apontando o equilíbrio de forças entre os principais atores políticos da época. Ao final, compara os contextos políticos da década de 1930 e de 2010/2020, sublinhando suas semelhanças e diferenças.

Leitura fundamental para conhecer os ideais e métodos de uma parcela da sociedade que sempre existiu, mas ao longo do tempo se retraiu e expandiu conforme as conveniências e possibilidades, mas nunca desapareceu.

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Lilly 05/10/2021

Confuso
Não é uma leitura fluida, precisa de pré-requisitos, ou precisa que se leia com tempo para buscar materiais de apoio.

O último capítulo é superficial, coloca julgamentos sem embasar mais adequadamente com os dados e fatos que levaram o autor àquelas conclusões.
almeidalewis 05/10/2021minha estante
Olha vc aí ???


Lilly 27/10/2021minha estante
Oi Almeida! Minha vida de leitora decaiu muito nos últimos 3 meses ...


almeidalewis 27/10/2021minha estante
Sério lillymm ?! ?,correria da vida mesmo,cotidiano ou ressaca literária? Eu pensei q esse ano não ia ler como pensei por conta de compromissos,mas me surpreendi positivamente ???. Torço para q volte ???


Lilly 12/12/2021minha estante
No meu caso foi fim da licença maternidade haha


almeidalewis 12/12/2021minha estante
Compreendi ??.




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