A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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vsamia 05/03/2023

A paixão segundo G.H.
Esse foi o primeiro livro que li da Clarice Lispector e não gostei, achei a história muito cansativa e arrastada, acredito que não li ele em um bom momento. Quero dar outra chance a ela, pois durante a história tiveram algumas frases e reflexões que me impactaram muito. Mas analisando o livro ao todo não foi algo que me agradou.
anaartnic 05/03/2023minha estante
Acho que o melhor para começar ler Clarice é a Hora da Estrela ou A aprendizagem. Esse é bem cansativo pra quem não está acostumado com o estilo dela




Karla.Marisa 02/04/2021

Tal qual Glória Pires: "não sou capaz de opinar" sobre esse livro.
Para mim, é um livro de fluxo de consciência, em que a narradora, que é uma senhora já de meia idade, ao se deparar com uma barata no quarto de empregada da sua casa, começa a relembrar diversas situações da vida até aquele momento e a pensar e refletir sobre aqueles assuntos.
A escrita da Clarice é magnífica, mas eu não gostei muito da leitura porque por diversas vezes eu pensava que estava entendendo onde ela ia chegar, MAS, ora o capítulo acabava e mudava o assunto, ora ela voltava a falar da barata e tudo que eu sentia era nojo.
Talvez eu faça uma releitura no futuro.
n 07/04/2021minha estante
Autora sensacional, comecei a ler está semana.




skuser02844 20/07/2022

Insípido gosto de ser
A pesar de quase enlouquecer em alguns momentos, segurei a mão de G.H. até o final. E não é exagero. Precisei de fôlego, as vezes pausas de alguns dias entre as leituras. Também de coragem para retomar a cada vez.
Valeu a pena cada parágrafo. Sinto que não sou mais a mesma pessoa.
Douglas Finger 22/07/2022minha estante
Que de mais! Esse livro mexeu mto cmg, meu favorito da clarice!




Marly Cruz 02/02/2018

A paixão segundo G.H.
Ela come uma barata viva.
Pri 12/06/2019minha estante
Cadê alerta de spoiler?




fabricio.furtadoo 18/01/2022

A paixão segundo GH, Clarice Lispector
A paixão segundo GH
Clarice Lispector, 1964.

Inicialmente, a história se parece comum. Após despedir sua empregada doméstica, a patroa dirige-se ao quarto de serviço para limpá-lo. De repente, encontra ali um barata. Ela esmaga o inseto e, ao passo que sente nojo, tão logo vitimada por uma ascese, começa a degustar o bicho.

Todavia, quem conhece a tenacidade linguística de Clarice Lispector sabe que um enredo meramente comum não seria o suficiente para abarcar as reflexões que a escritora traz à tona em suas obras.

Ao degustar a barata, cuja cena a autora descreve com muita fidelidade o que acontece, a protagonista se depara com os extremos dos conflitos psicológicos que integram a personalidade humana, como como o bem e o mal, o divino e o mundano, o real e o imaginário. Assim, coloca-se na posição do indivíduo que reconhece seus medos e angústias e se propõe a vê-los não como inimigos, mas como parte do processo de conduz o sujeito à resiliência.

Nessa parte do livro é que entendemos o porquê que Clarice utiliza a personificação de um inseto considerado asqueroso por quase cem por cento das pessoas. A autora espera que, por meio dele, compreendamos aquilo que, em nós, em nós, causa repúdio - comparando-o a uma barata sendo consumida - e a capacidade que temos de lidar com esta face que é intrínseca à nossa personalidade. Dessa forma, propõe que saibamos controlar os efeitos dela em nós e nos que estão ao nosso redor.

O livro, de modo geral, é um romance introspectivo marcado por uma densidade psicológica que exige de nós um certo preparo para lê-lo, ao menos que o leitor já compreenda que suas ?dádivas, dívidas e dúvidas? é um ótimo caminho para o autoconhecimento.
Nalva 19/01/2022minha estante
Adorei a resenha!




Antônio 15/09/2021

Escrever sobre esse livro é impossível. Vocês teriam que ler. É uma experiência, um estudo profundo sobre o que está por trás de tudo - humanidade, história, uma barata, amarras sociais... Clarice faz isso de uma forma bastante singular. Se em romances comuns nós acompanhamos a construção de personagens, em "A Paixão Segundo G.H." o movimento é justamente o contrário: nós acompanhamos a desconstrução da personagem principal.

Se no início somos apresentados a uma mulher que fundou a sua vida em preconceitos, racismo, elitismo, ego e sucesso, temos a oportunidade de acompanhá-la numa jornada de autoconhecimento e de desconstrução de si mesma para chegar ao fim. Ao fim do amor, da paixão, da vida humana e ao fim do fim.

É uma personagem desastrosa, assim como potencialmente todos nós somos. Nesse movimento, descobrimos coisas sobre nós mesmos (Clarice sempre faz isso) e passamos a questionar quais as estruturas que nos solidificam no meio do caminho. É preciso dar muitos passos para trás e ir para o início do início do caminho; o início da paixão; o início de tudo para entender tudo. Não se contentando em estar apenas no meio, mas fazendo o grande percurso da humanidade é que podemos encontrar a essência do que chamamos "vida".

"Sou cada pedaço infernal de mim - a vida em mim é tão insistente que se me partirem, como a uma lagartixa, os pedaços continuarão estremecendo e se mexendo. (...) De nascer até morrer é o que eu me chamo de humana, e nunca propriamente morrerei".
Mano Beto 21/03/2024minha estante
Nunca tinha lido nada dela até então. Pedi sugestão para um amigo por qual livro começar a ler Clarice, daí ele indicou este. "Após este livro ou você irá amar, ou odiar Clarice. É por este motivo que eu sempre indico este livro para quem quer conhecer Clarice".

Realmente ele tinha razão, eu amei. Concordo com sua resenha. Difícil explicar, o ideal seria ler para sentir.




Gabi 17/04/2022

*4,5

Terminar a leitura desse livro e escrever uma resenha sobre ele é uma tarefa praticamente impossível. Ele me deixou sem palavras, me fez querer calar um pouco e sentir as emoções que foram proporcionadas durante a leitura. Não é uma história com início, meio e fim, e na verdade nem mesmo tem um enredo tão fechado e completo. Mas acredito que não seja realmente esse o objetivo que levou Clarice a escrever essa obra. E isso parece ficar ainda mais claro no momento em que a narrativa começa com “—” e a continuação de uma frase que nem sabemos qual foi o seu início, e termina da mesma forma, com um “—” e a continuação da frase permanece perdida.

Temos G.H., nossa protagonista, que um dia decide adentrar no quarto de empregada para arrumá-lo, após a saída da antiga empregada que dormia ali. Crente de que ali iria encontrar bagunça, caixas e muito o que organizar, G.H. é surpreendida com o vazio, a escassez de móveis e de presença. Sente-se como entrando num ambiente não pertencente à sua casa. Mais surpreendida ainda é quando ela percebe que, de dentro do armário, surge uma barata.

Apesar do enredo banal, Clarice nos transporta para a mente dessa protagonista-narradora. A acompanhamos durante talvez poucas horas, mas G.H., nesse curto tempo, entra em contato com seu ser, com o para além do humano, para uma revelação, para a paixão, o nojo, a vida... Passamos a refletir com ela sobre tantas questões, seguindo quase um fluxo de consciência que, ao mesmo tempo, é tão poético mas nos lança no abismo. Ficamos perplexos, enojados, angustiados. Nós, leitores, e G.H., nossa protagonista.

É um livro para não compreender: ele é para sentir, para refletir, para questionar, para causar algo em nós. Não se trata de chegar no final com respostas e sim com mais perguntas.
Alê | @alexandrejjr 07/05/2022minha estante
Clarice é o puro mistério, né?! A densidade reflexiva dela é sempre muito bem-vinda. E nesse livro em particular ela aborda, em algum nível, as diferenças entre os extratos da sociedade brasileira, o que é interessante, pois muita gente gostava de dizer que ela "não se importava com o social", algo que o tempo tratou de desmentir com maestria.




Cynthia 14/03/2021

Minha primeira leitura de Clarice. Um livro denso, profundo. De compreensão muito difícil. Serão necessárias algumas releituras para entender o fluxo dos pensamentos ali escritos. Mesmo assim é impossível não se identificar e se envolver na onda de sensações descritas neste livro.
Fabi 14/03/2021minha estante
Senti o mesmo




Ana 23/01/2021

Que brisa, hein
Gosto de Clarice, mas dessa vez realmente não rolou. História chata e arrastada. A G.H por um motivo insosso entra numa crise existencial absurda completamente sem pé nem cabeça.
Tem seus momentos sim e tem reflexões que são bem interessantes até, com aquelas frases que só Clarice sabe escrever - em compensação a história podia muito belamente ser um conto com menos enrolação e brisa da personagem.
179 páginas infinitas que mais pareceram 1000. Haja esforço e boa vontade pra terminar esse livro.
awesomeasfck 31/01/2021minha estante
Senti o mesmo, enrolei tanto para ler, e não me dava vontade de continuar, nada que nos prenda




Qlucas 16/07/2021

É uma obra indizível.
'...o que parece que é falta de sentido, é o sentido!'
Lido, em fevereiro, e avaliado, prematuramente, com quatros estrelas.
Venho, com humildade, em julho, reavaliar esse livro com as cincos estrelas que lhes são devidas.
A quem pretenda lê essa livro, pela primeira vez, um pequeno aviso: irá incomodar, mas vai agraciar, vai não-entender, ao mesmo tempo, compreender, vai te fazer querer lê deitado quando está sentado, e vice-versa.
danilocoutinhof 18/07/2021minha estante
Ah, meu livro




spoiler visualizar
pauulochavess 13/01/2023minha estante
Nossa que perfeição! Você traduziu muito bem o que eu não conseguiria falar. ??? Genial!




Artallys 06/12/2022

Talvez eu seja burro de mais pra entender, mas não entendi NADA desse livro e nem consigo redigir uma resenha sobre. Dei uma nota relativamente baixa, talvez no futuro eu consiga apreciar melhor esse livro. Mas, com certeza, vai demorar pra eu ter coragem de começar outra Clarice.
Lucas M. Borges 24/12/2022minha estante
Clarice não é uma autora que escreve livros que demandem um conhecimento profundo de algo pra entender. É só a vida. Se você não conseguiu, tente só sentir e refletir sobre o que você conseguir entender ou, como ela diz no início, espere pra ler de novo quando já tiver a alma formada




Eduarda 24/02/2023

Isso é o que acontece quando alguém da classe média decide fazer uma faxina???????????????.
ana 03/03/2023minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKJJJJKKKKK




felipe.gugel 09/03/2023

Genial
Essa leitura foi de altos e baixos. Após análise na aula de literatura, ficou num ponto alto. Me chamou atenção a parte linguística da obra. Clarice nos mostra como sem a linguagem o mundo basicamente não existe. Gosto da parte que ela cita que não basta uma pessoa enxergar, ela precisa ver, caso contrário, ela basicamente "só existe". A figura de Deus também e construída pela linguagem, um vez que (não) costumamos ver deus nas coisas ao nosso redor.

Esse ponto da linguagem foi o que mais me tocou, mas existem TANTOS outros pontos a serem tratados...enfim, nota 8/10.
Rafaela.Rezzadori 10/03/2023minha estante
Achei que fosse falar sobre o cheiro de barata




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