A paixão segundo G.H.

A paixão segundo G.H. Clarice Lispector




Resenhas - A Paixão Segundo G.H.


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Fran 05/08/2020

Um livro para ser sentido
Nunca me afoguei, mas acredito que ler A Paixão Segundo G.H. me proporcionou algo semelhante a ser lançada ao mar durante uma tempestade e ficar à deriva, com ondas revoltosas constantemente me obrigando a submergir em uma profundeza escura e incerta, vivenciando aquela estranha sensação de não ter onde pisar e apenas de vez em quando ser capaz de voltar à superfície para tomar fôlego. Não sei dizer se foi uma experiência boa ou ruim, mas posso garantir que foi bastante intensa.

Muitas vezes me senti perdida no turbilhão de pensamentos da personagem principal, o que na verdade faz muito sentido: a mente humana não é linear, mal conseguimos percorrer nossos próprios e tortuosos caminhos internos, portanto, tentar acompanhar os sentimentos e pensamentos do outro é o mesmo que entrar em um labirinto sem fim.

Acho que Clarice foi genial ao transmitir tanta complexidade e incompreensão partindo de uma situação que, de certa forma, é tão simples: uma faxina, um quarto, uma barata.

Foi uma leitura desafiadora. Entendi tudo? Não, mas senti muita coisa e isto me basta, porque se tem algo que venho descobrindo com as obras da Clarice é que há coisas que valem mais quando são sentidas do que ao serem compreendidas. Espero voltar a este livro daqui a alguns anos e me perder novamente, mas por outros caminhos e outras percepções.
Anna.Canazart 10/08/2020minha estante
Nossa... que lindo.




Kael.Paulino 06/12/2021

Simplesmente incrível, uma das coisas mais sensíveis que li em toda a minha vida. Simplesmente único. Clarice é Clarice. ?
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Alefe 23/06/2023

A Confusão do ser
Uma escrita lindíssima, primeira vez que leio uma escritora, e descobri uma paixão e envolvimento em cativar o leitor com maestria. Uma obra de arte é este livro, me senti como a própria personagem, perdido entre a vida e o viver. Acredito que este livro seja uma representação em principal da adolescência, e em geral ao momento da vida onde estamos nos perdendo e encontrando.
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Alan360 07/09/2020

Tentei mas infelizmente não deu liga
Este foi o terceiro livro que li da Clarice. Gostei de A hora da estrela, não gostei de Felicidade Clandestina nem de Paixão segundo GH. Tentei mas infelizmente não deu liga com a autora.
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Cinara... 15/02/2020

"Entendi então que, de qualquer modo, viver é uma grande bondade para com os outros. Basta viver, e por si mesmo isso resulta na grande bondade. Quem vive totalmente está vivendo para os outros, quem vive a própria largueza está fazendo uma dádiva, mesmo que sua vida se passe dentro da incomunicabilidade de uma cela. Viver é dádiva tão grande que milhares de pessoas se beneficiam com cada vida vivida.

Perfeito! Mas se você tem fobia de baratas fique longe hahah
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Dilaine 07/09/2020

Esperei o momento certo
Eu queria ler esse livro desde os 15 anos, mas agora vi que escolhi o momento certo para lê-lo, esse livro foi uma conversa comigo mesma, ao mesmo tempo que a personagem conversava com ela mesma.
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João 29/02/2020

Sempre quis ler algo da autora, porem não gostei muito realmente como é avisado no começo da leitura. Lerei quando estiver mais maduro
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Rocier 04/07/2023

Maravilhosa aventura sobre os pensamentos da vida.
"Ah meu amor, as coisas são muito delicadas. A gente pisa nelas com uma pata humana demais, com sentimentos demais."

A leitura por vezes confusa, visto que não tem linearidade (vai e volta várias vezes), dificultou no começo. Como isso faz parte do objetivo dessa leitura, o fato de não haver linearidade ajuda a explicar muitas coisas.

A forma como enxergamos as coisas é confusa, nos perdemos no meio do caos e com o tempo nos encontramos novamente é vista de uma jeito interessante no livro.
Clarice escreve muto bem, foi a primeira obra que li a autora, gostei muito, mas acho que a leitura é mais proveitosa se já houver alguma familiaridade com o estilo dela.
Vale demais a leitura.
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Brenda Roberta 11/06/2022

somos todos o mesmo fenômeno
somos todos o mesmo fenômeno.
este é o sentimento que levo depois de sair desta releitura tendo consciência do aviso em que a própria Clarice dá no início do livro, dizendo que este, nada tira de ninguém e que é necessário certa vivência para lê-lo.


Clarice, trás aqui um fluxo de consciência e, consequentemente pensamentos, que, na verdade, são conjuntos não ordenados, que se ordenam, em um cosmos imaginário que simplesmente (ou achamos que simplesmente) é.

não esperem deste livro nada além do que ele se propõe a dar (reflexões acerca do (co)existir)), e respeitem o tempo do qual ele pede de você, para que você, possa compreendê-lo.

tenho minhas interpretações pessoais a respeito desta história, e no fim, é o que vale, não? as interpretações e como estas conversam com nós mesmos.

não é uma história literal, então a trate como tal.
sendo isto. nem mais, nem menos.
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Fuzue 29/09/2023

A coisa neutra de G.H.
O estranhamento. O vazio. O neutro. O transcender.
Clarice Lispector consegue encaminhar o leitor para algo além de uma leitura, uma experiência epifânica. G.H., protagonista e única personagem do livro, pode ser ou tornar-se quem lê.
O fluxo de consciência de G.H. é o fluxo de consciência em que Clarice guia o leitor. O estado em que G.H. termina sua carta é o estado em que o leitor termina sua leitura. Ambos encontram-se em igual atualidade.
Não é ambíguo, é neutro.
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Nathalia 26/07/2022

"Somos livres, e este é o inferno"
A introspecção, o autoconhecimento ou o "mergulhar no abismo de si mesmo", como descreve Clarice, é o cerne desta narrativa escrita em fluxo de pensamento. 

 Simplesmente nomeada como G. H., uma mulher na tentativa de limpar um cômodo, após dispensar a empregada, entra em uma quebra de paradigma e, num monólogo construído com várias metáforas, expõe sua essência e questiona suas crenças.

 Cheio de figuras de linguagem A Paixão Segundo G. H. é um romance existencialista intrigante.
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Letícia @sereia_literaria 28/07/2022

Clarice sabe muito.
?Agora preciso de tua mão, não para que eu não tenha medo, mas para que tu não tenhas medo. Sei que acreditar em tudo isso será, no começo, a tua grande solidão. Mas chegará o instante em que me darás a mão, não mais por
solidão, mas como eu agora: por amor.?

Se essa não eh uma das coisas mais lindas que já li nesses meus 17 anos de vida eu sou MALUCA. Clarice eh experiência.
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Cleo 24/04/2022

Extremamente difícil!
No início antes dela começar a relatar toda a experiência eu consegui me identificar em algumas frases, mas esse livro, na verdade Clarice Lispector, está muuuuuuito além da minha humilde capacidade de entender toda essa viagem.
O livro inteiro é uma viagem introspectiva.
Boa sorte pra quem está começando a ler.
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Lara2065 15/01/2024

Um mergulho no que há de mais primitivo entre a matéria humana e inumana que nos constitui! Clarice faz de um pequeno quarto com desenhos na parede e uma barata no armário a epifania do que é descobrir o absurdo na própria existência. Este livro parte de uma construção bastante subjetiva que traduz, em metáforas, a fantasia de nossa humanização. Mais uma obra tipicamente clariceana que vale a pena ler!
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