O Perfume

O Perfume Patrick Süskind




Resenhas - O Perfume


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Tina51 19/02/2024

Cheiro de assassino
? Um poder que era mais forte que o poder do dinheiro, do terror ou da morte: o insuperável poder de fazer as pessoas amarem. Só uma coisa esse poder não podia: fazer com que ele mesmo cheirasse a si próprio?
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Rafa.Dulce 19/02/2024

"Ele possuía, visivelmente, qualidades sobrenaturais"
Conhecer o mundo através do cheiro! "Não havia coisas no universo interior de Granouille; mas unicamente o odor das coisas".
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Bruno.Defaveri 15/02/2024

O olfato mortal
Livro bem narrado, da experiência de vida de um assassino que usava de suas qualidades como perfumista, achei o final meio sem graça.
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Jardim de histórias 15/02/2024

A metáfora da morte que celebra a vida.
Um baita romance com contornos psicológicos, que o autor Patrick Süskind nos envolve do início ao fim, em uma Paris, que ao contrário do encanto que é de conhecimento público, se esconde nas sombras da miséria social e humana no que se refere ao abismo de uma sociedade durante o regime monárquico do século XVIII.

Além de ser um romance repleto de textura, o autor descreverá profundamente, por uma narrativa metaforicamente ousada, a saga de Jean-Baptiste Grenouille, que ao nascer foi abandonado por sua progenitora e, ao longo da sua história, teve que conviver com outros abandonos, o que resultou na formação de um caráter permeado por introspecção, isolamento e sordidez, que vão construir um antagônico personagem.

Um livro fascinante e muito bem escrito, explicativo e altamente sensorial. 

Dotado de uma extraordinária sensibilidade olfativa, que lhe permite ir até a conjunção de odores, capaz de conhecer todos os ingredientes que compõem a anatomia do cheiro. O jovem Grenouille, despertará no leitor sensações e percepções que os levarão do compadecimento à repulsão. Pior do que o comportamento mental de Jean-Baptiste é a indiferença social da aristocracia e da plebe com delírios burgueses que vão permear o contexto do romance, embora a referência seja de um personagem totalmente inerte, não tem como não mencionar a responsabilidade do coletivo que contribuiu com a desestrutura do estado comportamental de Jean-Baptiste Grenouille, desenvolvendo um ódio que passou a sentir pelas pessoas. 

Em destaque, que mesmo vivendo em uma invisibilidade perante a sociedade, Jean-Baptiste, tenta de forma inusitada, sua introdução social, outro ponto, é que mesmo a história destacando a incomum habilidade sensorial de percepção de odores, outras características que passam quase despercebido, porém, de grande importância, é a paciência descomunal e a capacidade dissimulada de se camuflar, escondendo sua habilidade.

No geral, um livro fluído, sensorial, metaforicamente ousado, com um desfecho surreal. 
Carla.Floores 16/02/2024minha estante
Que resenha maravilhosa!
Eu só vi o filme e realmente é muito impactante a ausência de empatia dele para com as pessoas, e aquele final ali... quero muito ler o livro pra degustar mais dessa experiência.
Parabéns!


Jardim de histórias 16/02/2024minha estante
Oi Carla, muito obrigado pelo seu retorno. O livro, focará muito na formação psicológica do personagem, abordando sua exclusão e os efeitos causados. O final é sensacional.


Jardim de histórias 16/02/2024minha estante
Adorei o filme, embora seja uma adaptação, o que naturalmente suprime a história real, mas, conseguiram realizar um belo trabalho. Gostei muito da interpretação de Ben Whishaw, na pele de Jean-Baptiste Grenouille, o filme captou às nuances poéticas do autor.


Vitoria 21/02/2024minha estante
Quero muito ler esse livro!! Sua resenha me motivou ainda mais.




Tina 11/02/2024

Grenouille: um gênio louco
Ano passado eu assisti à adaptação de "O Perfume" e fiquei muito curiosa para ler o livro. Comprei essa edição mais antiga em um sebo e li a história em pouquíssimos dias. A escrita do Patrick é sensacional, muito fluida, gostosa, prazerosa. As coisas acontecem sem muitas delongas, com um desenrolar que não faz o leitor esperar muito.

Estamos na França do século XVIII. No mercado de peixes, sob sujeira e fedor, nasce Jean-Baptiste Grenouille, um bebê que sobrevive junto ao lixo, contrariando todas as expectativas. Criado por Madame Gaillard em um convento, o pequeno não tem nenhum atributo especial e é considerado uma aberração por todas as outras crianças. Um ponto em especial horrorizava a todos: Grenouille não tinha cheiro. O que esses outros não sabiam é que, apesar de não exalar um aroma próprio, a criança nasceu com um dom olfativo que o permitia discernir dezenas de milhares de aromas, os quais catalogava em sua mente e guardava para a posteridade.

Com um pouco mais de idade, Grenouille conseguiu uma colocação como ajudante do perfumista Giuseppe Baldini, outrora um dos maiores perfumistas de Paris. Com sua loja em decadência, o velho caiu na obscuridade por não conseguir mais criar nenhum perfume novo que encantasse seu público, fato que muda da noite para o dia com a chegada do novo aprendiz. Gênio com os aromas e suas misturas, Grenouille deixou Baldini rico, e em troca, aprendeu muitas técnicas na arte da perfumaria.

Mas Grenouille queria mais. Sua paixão pelos aromas o deixou enlouquecido por criar o perfume mais maravilhoso de todos, e para isso técnicas mais refinadas seriam necessárias, pois o produto cujo cheiro ele queria extrair não eram simples flores, mas sim pessoas. E, para obtê-las, não seria muito fácil. Dizendo Adeus à Baldini, Grenouille deixa Paris e segue em busca de seu objetivo, sem jamais perder o faro. E o resto o leitor descobre na cidade de Grasse, onde a perfumaria era uma arte incrivelmente desenvolvida.

Um livro relativamente pequeno mas impactante. Fui fisgada durante a leitura, e achei o filme bem fidedigno ao livro, o que é um milagre. O que me decepcionou foram algumas partes que não foram bem detalhadas, então passaram voando, sem muito aprofundamento. Mas no todo, é um livro muito bom. Não é à toa que é um clássico!
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Carlos Magno 06/02/2024

Como uma pintura confusa em um quadro, O Perfume tenta extrair do infame o belo.
Seja pelo estilo peculiar de escrita (altamente descritiva e exuberantemente olfativa), seus personagens e até mesmo o ambiente, tudo converge em uma narrativa que desafia concepções morais e estéticas.

A crueldade aqui não é gráfica, mas “artística”, levando em conta a visão do próprio personagem: Seus preceitos são estéticos, onde o belo é o cheiro e o visual é um mero detalhe. É inevitável não olharmos para tudo que engloba o livro, em especial seu ambiente. Retratado num período pré-revolução francesa, vemos as mazelas da sociedade em seu puro extase: Pobreza, miséria, podridão, a quase nula expectativa de futuro e, acima de tudo, o individualismo e a ambição de quase todos que passeiam peça história.

Nisso, o autor tem maestria: Nos fazer detestar todo e qualquer personagem, por mais miserável e sofrida que tenha sido sua tragetória. Não seria diferente com o Jean Baptiste Grenouille. Não há nada moral em seus atos, mas seria ele tão somente reduzido a isso ou deveriamos analisar também meio? Injustificavel, sim, mas como ele pode dicernir o que é moral e imoral vivendo e sobrevivendo da forma que ele viveu? O proprio autor deixa claro a distorção de realidade que Grenouille se encaixa quando é citado a ele Deus, deixando evidente a estranheza do personagem com o assunto, por exemplo. Sua solidão e apatia exalam seu odor (ou falta dele) desde seu nascimento. Por outro lado, a sua mente fétida, maléfic, possessiva e obsessiva torna-o desprezivel. Todos seus atos são, em menor ou maior proporção, milimetrados.

É nessa controvérsia que a trama se fortalece e se impõe. Odiei o personagem, suas atitudes e o seu final, surpreendi-me com o desfecho de outros demais, cansei com a leitura detalhista e floreada, mas consegui gostar (até mais que o esperado) da estória. O desconforto é o que torna esse livro marcante.
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Hoelscher 04/02/2024

Absurdo!
Existem certos livros, que mesmo sendo inacreditáveis, continuam sendo bons. As vezes isso até se torna o ponto alto do livro, mas nesse caso, quanto mais absurdo o livro ficava, mais eu pedia o interesse nele.
Personagens detestáveis. Enredo sem pé nem cabeça, descrições monótonas e repetitivas.
Final absurdo e nada coerente com a trama.
Contudo, devo dizer que a escrita é sensacional. O modo como o autor faz o fluxo de consciência do protagonista e coloca a sua mente quebrada em palavras é impecável. Mas esse é o único ponto que realmente me agradou no livro.
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saralupion 04/02/2024

Muito devagar e descritivo...
Dei duas estrelas apesar de achar devagar e descritivo ao extremo porque o começo é INCRÍVEL. E o final MUITO bom também... o que me perdeu foi o desenvolvimento, mas não prejudicou o plot ou a história do personagem.
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Alice Vilhena 01/02/2024

Impactada! O livro consegue passar muitas sensações, inclusive odores, tamanha descrição de sentidos que tem. Grenouille é um dos personagens mais absurdos e apáticos que já li, com a mente extremamente delirante e sombria.
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Júlia Alexandre 31/01/2024

Dá pra sentir o cheiro através das páginas
A leitura começa muito boa e fluida, porém com o passar das páginas vai se tornando maçante e até chata em alguns momentos, no meio do livro tinha perdido completamente a vontade de terminar, porque a história vai tomando um rumo muito ruim, mas persisti. O que eu não posso reclamar é da descrição do autor tanto dos ambientes quanto dos cheiros, meu Deus, é muito bem descrito, e faz com que você consiga imaginar o cheiro do que ele está descrevendo. O final é estranho, assim como o resto do livro, achei ao todo razoável mesmo.
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Ket 31/01/2024

Gostei!
Apesar de de ser vendido geralmente como suspense, agora que li, acho que o livro passeia por vários gêneros. A história de Jean-Baptiste é sim a história de um assassino, mas também é uma ficção histórica bem detalhada e há uma boa pitada de absurdo e fantasia em alguns trechos.

Enquanto acompanhamos o estranho garoto rejeitado pela sociedade em que vive, somos apresentados a um momento histórico conturbado (pré-revolução), à uma Paris convulsionante, fétida, injusta e hipócrita. Jean-Baptiste, dono de um estranho dom de poder sentir todos os odores do mundo, comete crimes em sua busca pelo perfume perfeito, mas ao seu redor todos são um pouco assassinos também, sempre em busca de lucro fácil, reputação e status.

É um livro curto, de prosa irônica e muitas vezes melancólica que nos faz refletir sobre os invisíveis do mundo e o quanto tudo é passageiro e fácil de ser esquecido. Tal qual um perfume, Jean-Baptiste também se desfaz.

Nota final: 4
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Gabriel Leoni 28/01/2024

Muito além de perfumes e assassinatos
Um homem que enxergar o mundo pelo olfato. Percebe a essência de tudo e todos pelo cheiro. Fascinado pelas fragrâncias olfativas, decide que não basta senti-las, necessita tê-las para si. Algo porém o perturba... Não conhece o próprio aroma.
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