Resenhas - O Analista

WallanS 17/12/2010

NAO LEIA ESSE LIVRO !!!!!!!!!!!!!
Não indico esse livro... Aos estudantes que estão em época de provas, ou as pessoas que estão com muitos compromissos para entregar.

Se você não tem tempo pra ler, então nem começe a ler. Pq esse livro vai tirar sua vida social, vai te desconcentrar no trabalho, vai fazer você esquecer que tem que estudar para provas, vai te fazer perder horas na madrugada para ler "só mais uma página (pura ilusão!)".

Não meu amigo, não leia!

Mas se você ler, então vai concordar comigo que:

Esse livro é fenomenal! Não tem ação alucinante, mas o suspense está presente em cada pagina, alimentando uma curiosidade no leitor que o faz devorar a obra em pouco tempo.

Incrível e surpreendente!! Ainda estou perplexo com tudo que aconteceu. É uma verdadeira caçada, um jogo de mentes brilhantes. Um confronto entre um assassino sanguinário e um analista intelectual.

Duas mentes, três coadjuvantes, um jogo. Um é a caça o outro o caçador... Que as ameças comecem!

Marselle Urman 20/05/2012

Vale 3 estrelas se pensarmos que o autor conseguiu ser um pouco original e surpreendente nas suas revelações do enredo e, principalmente, com os antagonistas.
Só isso.
O início do livro me lembrou muito um romance de Sidney Sheldon escrito nos anos 80. O livro é cheio de suspense e de ação ( demais). Penso que Katzenbach se preocupou em manter um ritmo interessante para seus leitores a acabou fazendo um gibi.

Esse livro não é ficção, é um livro de fantasia. Falta "cola" no enredo, que é absolutamente inverossímil. Mas se você não é tão crítico quanto eu e não liga para estes detalhes, divirta-se. A caçada é até interessante.

Flavio Assunção 25/06/2010

Frederick Starks é um analista. Vive para a profissão e leva uma vida rotineira ao extremo, sem importar-se em ter amigos ou manter contato com seus familiares. Tudo muda no dia em que completa 53 anos, quando percebe uma misteriosa carta jogada na recepção de seu consultório. Nela, um homem denominado Ruplestilskin, ou Sr. R, inicia um jogo cruel e sem precedentes: em duas semanas, Ricky precisa descobrir quem Sr. R é. Do contrário, ele matará uma a uma 52 pessoas ligadas a Ricky, a não ser que o analista decida por se matar. As pistas? Apenas uma: Rupletislskin vinga a morte de uma pessoa que Ricky negligenciou em sua carreira.

Assim inicia-se uma trama intensa e de tirar o fôlego. Ricky se vê envolvido em algo que não consegue de início compreender, mas que precisa compreender para salvar a sua vida e também a daqueles pessoas que, ironicamente, nunca havia se importado anteriormente.

Com personagens bem construídos, uma narrativa eletrizante e uma atmosfera incrivelmente tensa, "O Analista" é daquelas obras impossíveis de se parar de ler, onde a cada capítulo apenas instiga o leitor a descobrir o que vai acontecer nas páginas seguintes. É uma obra que fala indubitavelmente de rancor, ódio e, acima de tudo, de vingança. Um livro que não fala em mocinhos ou vilões, mas em pessoas com pontos de vista diferentes e que acreditam que justiça é mais do que fazer uma pessoa pagar por seus erros.

"O Analista" não pode deixar de ser lido pelos amantes da literatura. Trata-se de uma verdadeira obra-prima e um dos melhores livros que tive a oportunidade de ler. De fato, é um livro sufocante até a última palavra!

Adriano 09/11/2009

Maravilhoso
Este foi um dos melhores livros de suspense que já li. É uma história que tem um bom início, meio e fim. A narrativa é um verdadeiro tormento psicológico, com muita tensão, muito suspense e com uma reviravolta surpreendente e de muito bom gosto no seu final. Indicadíssimo para quem gosta do gênero.

C_R 20/05/2017

Imagine que no dia do seu aniversário, você recebe a seguinte carta:


Feliz aniversário de 53 anos, doutor. Bem-vindo ao primeiro dia de sua morte.
Eu existo em algum lugar do seu passado.
Você arruinou a minha vida. Você pode não saber como, ou por quê, ou ainda quando, mas arruinou. Você trouxe desgraça e tristeza a cada minuto da minha existência. Você arruinou a minha vida. E agora eu pretendo arruinar completamente a sua.
Primeiro, pensei simplesmente em matá-lo para ficarmos quites. Mas percebi que seria fácil demais. Você é um alvo pateticamente fácil, doutor. Você não fecha as portas durante o dia. Percorre o mesmo caminho todos os dias, de segunda à sexta. Nos finais de semana, você continua incrivelmente previsível, com sua saída para comprar o Times, um
pão de alho, um café, com duas colheres de açúcar, sem leite, a dois quarteirões de sua casa.
Seria fácil demais. Persegui-lo e matá-lo não seria um grande desafio. E, dada a facilidade com que se pode assassiná-lo, acho que isso não me daria a satisfação necessária.
Decidi que prefiro que você se mate.
Mate-se, doutor.
Salte de uma ponte. Estoure seus miolos com uma arma. Atire-se embaixo de um ônibus. Pule na frente de um trem do metrô. Abra o gás do fogão e acenda a luz. Encontre uma viga adequada e se enforque. Você pode escolher o método.
Mas é a sua melhor opção.
Seu suicídio será mais apropriado, dadas as atuais circunstâncias do nosso relacionamento. E, certamente, o meio mais satisfatório de pagar a dívida que tem comigo.
Então, este é o jogo que vamos jogar: você tem exatamente quinze dias, começando amanhã às seis horas da manhã, para descobrir quem eu sou. Se conseguir descobrir, compre um box de anúncio no fim da primeira página do New York Times e coloque ali o meu nome. Isso é tudo: é só colocar meu nome.
Se você não descobrir quem eu sou, então... bem, essa é a parte mais divertida. Você vai perceber que a segunda folha desta carta contém os nomes de cinquenta e dois parentes seus. Estão por ordem de idade, desde um recém-nascido, de quase Seis meses de idade, o filho de sua sobrinha-neta, até o seu primo, o investidor de Wall Street e notável
capitalista, que é um ser tão sem graça quanto você. Se não conseguir colocar o anúncio como expliquei, então você só terá uma escolha: matar-se imediatamente ou destruirei uma dessas pessoas inocentes.
Destruir.
Que palavra intrigante! Pode significar a ruína financeira. Pode significar uma queda social. Pode significar violência psicológica.
Pode ainda significar assassinato. Pense nisso. Pode ser alguém jovem ou velho.
Homem ou mulher. Rico ou pobre.
A única coisa que posso garantir é que será um acontecimento do qual eles — ou seus entes queridos — jamais se recuperarão, não importa quantos anos passem fazendo análise. E seja lá o que for, você vai viver até os últimos segundos dos últimos minutos de sua vida nesta Terra com a certeza de que foi você quem lhes causou isso.
A não ser, é claro, que você tome a decisão mais honrada e se mate antes, salvando de seu destino qualquer outro alvo que eu tenha escolhido.
Eis a sua escolha: meu nome ou sua nota de falecimento. No mesmo jornal, é claro. Como prova da extensão do meu alcance e do meu plano, entrei em contato hoje com um dos nomes da lista por meio de uma pequena e modesta mensagem. Sugiro que você passe o restante desta noite procurando saber quem foi contatado e como. Assim, você pode começar a verdadeira tarefa que tem à sua frente, sem demora, amanhã de manhã.
É claro que não espero que você adivinhe minha identidade.
Portanto, para mostrar que tenho espírito esportivo, decidi que de vez em quando, no decorrer dos próximos quinze dias, darei a você uma ou outra pista. Só para deixar as coisas mais interessantes, apesar de que um tipo intuitivo e esperto como você, deve deduzir que esta carta inteira está cheia de pistas. No entanto, aqui vai uma prévia, e é de graça.
No passado, tudo era alegre e cheio de vida,
Mamãe, papai e uma pequena criança.
Mas aquele tempo bom acabou
Quando papai para o mar viajou.
Poesia não é o meu forte.
O ódio, sim.
Você pode fazer três perguntas. Do tipo que se responde com Sim ou Não, por favor.
Use o mesmo método, a coluna de anúncios da 1ª. página do New York Times.
Eu responderei do meu jeito dentro de vinte e quatro horas.
Boa sorte. Você pode também aproveitar o tempo para organizar seu funeral. Uma cremação seria provavelmente melhor que um enterro elaborado. Eu sei o quanto você detesta igrejas. Não acho que seja uma boa ideia chamar a polícia. Eles certamente rirão de você, o que, eu acho, sua arrogância não suportará. E isso pode enfurecer-me ainda mais e, por enquanto, você ainda não tem ideia de como eu sou instável. Posso responder a esse ato de forma imprevisível, de várias maneiras terríveis. Mas de uma coisa esteja absolutamente certo:
Meu ódio não conhece limites.

A carta estava assinada em letras maiúsculas:

RUMPLESTILTSKIN

Então... essa foi a carta que o Dr. Frederick Starks, psicanalista, recebeu no dia do seu aniversário.
Fazia tempo que não lia um suspense tão bem construído. A trama é tão elaborada, que chega a dar crise de ansiedade no leitor, pelo menos em mim essa reação foi possível.
Starks é um psicanalista viúvo que não vê a hora de se aposentar. Depois do falecimento da esposa, sua vida cai em uma rotina cheia de mesmice, estagnada e entediante. Ele conta os dias para se aposentar e viver longe de NY. Mas seus planos são frustrados por um assassino que busca vingança contra o psicanalista. A partir do momento em que Starks recebe a carta, sua vida vira uma corrida contra o tempo, pois ele precisa descobrir quem é o possível assassino que o está perseguindo. Até chegar nesse ponto, o livro é bem parado, dando a impressão que o leitor não sai do lugar, já que Starks passa muito tempo pensando no quer fazer. Quando ele decide agir, o livro fica bem mais interessante. No final, o assassino surpreende, pois o plano que ele elabora para se vingar de Starks é genial e cheio de surpresas. Enfim, se você quer saber como se produz um psicopata, leia esse livro! A pressão psicológica sobre os personagens é fantástica e a medida que o enredo avança e novos desdobramentos se apresentam, nossas percepções, até então construída, caem por terra e é preciso um novo raciocínio para tentar entender a mente psicótica do assassino vingador. Para quem é fã de suspense e/ou estudante de psicologia, é uma ótima indicação!

Quotes:
"Posso responder a esse ato de forma imprevisível, de várias maneiras terriveis. Mas de uma coisa esteja absolutamente certo: Meu ódio não conhece limites. A carta estava assinada em letras maiusculas: RUMPLESTILTSKIM"

"Conhecer fatos não é a mesma coisa que compreendê-los"

"Respirou profundamente e lutou contra a sensação de que estava sendo sugado para dentro de algo escuro e perigoso."

"A carta ameaçadora, a criança agredida com a pornografia, o repentino aparecimento de uma mulher impressionante e nua em seu consultório, tudo isso perturbava-lhe o equilíbrio."

"Um analista não é como um cirurgião, que pode observar o monitor cardíaco ligado ao paciente e reconhecer seu sucesso ou falhas pelos bips na tela. O controle é muito mais subjetivo."

"Olhou em volta e compreendeu que tudo o que imaginava ser tão seguro e particular em sua vida estava agora vulnerável."

"Era o momento tanto de morrer como de continuar. E o que quer que fosse, seria definido nas próximas horas."

"Um dos dogmas da psicanálise, que mesmo que as sessões cheguem ao fim e a terapia diária termine, o processo nunca estará completo. O que uma terapia fornece, na melhor das hipóteses, é uma nova forma de olhar para o que se é e permitir que uma nova definição da vida influencie as decisões que possam vir no futuro."

"Tempo é algo elástico, não é? Momentos podem durar uma eternidade ou evaporar instantaneamente."

"Ricky compreendeu uma coisa com uma profunda e cristalina clareza: dentro de vinte e quatro horas o Dr. Frederick Starks tinha de morrer."

Então é isso! Espero que tenham gostado e não esqueçam de deixar um comentário!

site: http://colecionandoromances.blogspot.com.br/

Simone de Cássia 15/04/2018

Livro fantástico! Tão bom que me animei a reler. Fico imaginando a mente desse autor "bolando" planos aqui e ali pra construir uma trama tão bem elaborada...parece uma roda gigante, ora em cima, ora embaixo, ora ritmo lento, ora alucinante... A história é muito bem tecida e sem pontos soltos, personagens instigantes e suspense na medida certa. Perfeito!

GiselleC 20/09/2015

Interessante, mas massante.
Frederick "Ricky" Stark é um médico analista. Viúvo, ele tem vários pacientes que atende todos os dias, 50 minutos por dia, cinco dias por semana. Um dia antes das suas tradicionais férias de verão, ele recebe uma carta. Uma ameaça. E a partir dai começa um jogo de sobrevivência ou morte, orquestrado por um psicopata.

A ideia é muito boa. O enredo, resumidamente, também. Com descobertas surpreendentes, a história é cheia de suspense. Confesso ter ficado sem fôlego com a primeira grande descoberta (que não tinha suspeitado, apesar de achar que o elemento em questão tinha envolvimento acreditava que fosse mais um peão) e só descobri a real identidade do Sr R. poucas páginas antes do protagonista.

Mesmo assim, achei o livro muito parado. Não sei se posso por a culpa no excesso de detalhes ou na falta de ação. Só sei que só me animei nas últimas 100 páginas, mais ou menos. Ou 160 (e é um livro de 460). Até lá fui levando aos trancos e barrancos, esperando a ação acontecer e a história finalmente ficar interessante.

Ia já emendar a leitura com outro livro do autor mas agora vou até dar uma segurada e ler algo mais leve, com receio de o próximo ser igualmente massante.

sú 17/03/2014

Feliz aniverssário
Quando recebi O Analista pelas mãos de um amigo, pensei comigo, que um livro de 461 páginas levaria um tempo razoável e que eu , sendo de virgem, num tempo lento, analisando as informações detalhadamente, muito mais. Só que gostei do tema e descobri que este livro requer uma leitura rápida, dinâmica para compreender o stress e medo vivido pelo Dr Starks, ou seja devemos lê-lo numa sentada... ou poucas sentadas. Frederick Starks é um psicanalista que trabalha num pequeno e modesto escritório em Manhattan em Nova York. Viúvo, dono de uma rotina sem graça, o Solitário e introspectivo Rich passa a imagem de um homem frio. Tudo muda quando na data do seu 53° aniversário, ele recebe uma carta ameaçadora de um psicopata informando-lhe que aquele seria o primeiro dia de sua morte. Rick tem sua vida profissional, financeira e sentimental destruída. Começa assim, uma corrida desesperada contra o tempo, afim de descobrir a identidade e motivações do assassino, que como num jogo de xadrez, começa a matar seus familiares, buscando a principal jogada, o xeque mate. Encantei-me com toda transformação vivida pelo analista, suas mudanças e desapegos. Gostei da forma como o autor nos envolve num suspense o tempo todo e resolve os problemas na maneira em que eles vão surgindo. Mas o que mais me impressionou no Analista foi a capacidade do ser humano de se reinventar, renovar, mudar. Recomendo! Se possível leia numa sentada, será mais emocionante.

Eduardo 24/01/2009

Eletrizante
Foi o melhor livro que li em 2008. A trama é bem construida e os personagens sólidos. Ação, reviravoltas e um tremendo jogo de gato e rato vai prender voce do inicio ao desfecho..Recomendo !!!

Clara K 28/01/2014

O Dr. Frederick Starks, conhecido como Rick, é um psicanalista com um pequeno consultório em Manhattan, onde atende pacientes regulares, seguindo sempre uma rotina muito bem traçada. Em uma tarde qualquer a campainha de seu consultório toca, mas ele não sabia que esperava um novo paciente. É então que a vida de Rick sofre uma terrível mudança. Um envelope entregue em seu consultório diz que naquele momento ele começa a jogar um jogo de “morte ou morte”. Isso mesmo, “morte ou morte”. As regras são bem claras: Rick tem precisamente 15 dias para se matar. Ele escolhe o método, mas obrigatoriamente deve se matar. Se isso não acontecer um de seus parentes morrerá. Isso tudo pode ser evitado se ele descobrir a identidade de seu perseguidor, apenas denominado como “Rumplestiltskin”, que não perderá nenhuma oportunidade para acabar com a vida do doutor. Rick não acredita na ameaça, pois recebe muitas delas, até que de forma misteriosa um de seus pacientes se suicida em uma estação de trem. Ele percebe a ligação com a ameaça e liga para seus familiares para alertar sobre o ocorrido. Percebe que o jogo é real quando sua sobrinha já foi alvo do misterioso perseguidor. Assim começa um jogo de gato e rato mortal, com muitas reviravoltas, personagens misteriosos que aparecem em todos os lugares e armadilhas muito bem armadas. Rick precisará revirar seu passado para encontrar a sua conexão com “Rumplestiltskin”.

Este foi o único livro que li do autor. Deu-me confiança para ler os demais. É um livro bom para passar o tempo, faz querer virar as páginas rapidamente, porém em muitas partes se torna monótono pelo excesso de pensamentos apresentado pelo personagem principal, em que nada ajuda na trama e muito menos no jogo em que ele participa. O livro é dividido em três partes, sendo a primeira, sem dúvidas a melhor delas. Nas últimas duas partes do livro houve um excessivo uso de referências para a obra “O Conde de Monte Cristo”. O final pode ser previsível para quem prestar bastante atenção na história e usar das dicas que o próprio Rick não conseguiu usar, mas elas estão por toda parte.

Vale a pena ser lido. Entre tantos livros de suspense/mistério que vemos no mercado, este pode surpreender qualquer leitor.

Nessa Gagliardi 23/06/2010

Sabe o Joseph K., de "O Processo", que acorda um dia sendo acusado de um crime sem saber de qual?
É mais ou menos isso que acontece com o Dr. Starks, que passa a ser atormentado por alguém (e ele não sabe quem), acusado de algo que não sabe o quê.
Suspense até a última linha!
Katzenbach fez desse livro um clássico para os amantes do gênero.

Ualiston 30/01/2024

Grande e com final previsível
O livro começa interessante, depois enrola demais para o meu gosto. Na segunda parte fica intenso e interessante, mas pra quem se atenta a detalhes, fica previsível o final. Pra mim poderia ser menor o livro.

Clayton 19/05/2010

O livro é sensacional, um suspense que te prende até o final. Você não consegue largar até descobrir quem é o maniaco, e qual sera o fim do analista?

Vale a pena ler..

Bruno 26/01/2013

Uma Vingança de Tirar o Fôlego..
O Analista de John Katzenbach foi um daqueles livros que me surpreenderam bastante. Ao ler a sinopse do livro sobre a vingança de um homem "fantasma" contra o doutor Rick Starks, fiquei imaginando como essa história se desenvolveria e se as 424 páginas iriam me preender a atenção. Fiquei muito grato por ter lido justamente esse livro nas minhas férias pois depois das primeiras páginas é impossivel deixar de se ler. Vc lê um pouco e alguns minutos depois já está abrindo novamente as páginas querendo saber qual o próximo passo de Rumplestilstskin.

Bem fazendo uma analise geral o livro nos traz junto com o suspense uma grande porção de adrenalina. Doses de ação e mistério completam uma fórmula que Katzenbach conseguiu com exito integrar neste romance. Em todos os momentos do livro nos deparamos com situações caóticas envolvendo o personagem principal e na segunda parte o livro fica ainda melhor. Todas as situações são bem construídas pelo autor, detalhes que fazem e muito a diferença em um livro de suspense. Geralmente em livros assim, se algumas partes não forem bem construídas, esse erro tende a comprometer a obra, mas isso são acontece em O Analista. Todas as passagens são bem ligadas umas as outras, fazendo com que todas elas tenham propósitos lógicos no enredo de toda história. Lendo esse livro com bastante interesse não achei nenhuma passagem sequer que tenha se desviado em relação daquilo que o autor se compromete a fazer. Katzenbach faz com que este livro seja um grande diamante que nos leitores iremos delapidando e que nos mostra a cada página mais e mais elementos que o tornam um clássico.

Além disso vale destacar que a construção dos personagens é algo de grande exito por parte do autor, que consegue passar todas os sentimentos envolvidos por esses personagens para o seu leitor. Será algo comum lendo o livro você se sentir caluniado e aflito por todos os obstáculos que atingem a vida do doutor Rick Starks de forma trágica. A ausência de muitos personagens ligados ao protagonista nos mostra também a solidão vivida por ele. O vilão é exatamente o que parece ser: desconhecido. Katzenbach soube muito bem deixar o vilão como uma verdadeira sombra neste livro. Não sabemos quem ele é, como é e quais são os seus verdadeiros sentimentos e o autor so deixa isso transparecer apenas no final do livro. O que podemos saber sobre o vilão são os seus reais motivos para a vingança imposta ao doutor Rick e quais os seus propósitos, o que deixa o livro ainda mais emocionante, dando um toque a mais no mistério. O Analista pode-se resumir em algumas perguntas: como você encararia uma vingança vindo de alguém que não conhece? você estaria disposto a jogar um jogo em que se perder deverá tomar uma decisão que mudará a sua vida? você se mataria para salvar os seus parentes? como você encararia sua vida sabendo que tudo o que você construiu está destruido? como você reagiria? Essas perguntas são dilemas que você descobrirá abrindo o livro que prenderá você totalmente.

Mas atenção, começando a leitura de O Analista devo dar um conselho: vc dificilmente irá conseguir parar. Um clássico! Leia e descubra!

Cissa 14/12/2010

Excelente!!!
O Analista de John Katzenbach, é uma história de suspense muito bem contada. O autor, famoso por seus livros e contos policiais/suspense, tem em O Analista uma de suas obras primas.

Achei muito bem escrito, bem pesquisado e tem um enredo de tirar o fôlego. Não conseguia parar de ler. Descobri que ser um analista é muito mais que somente ouvir e decifrar um paciente. A psicanálise
é um caminho tortuoso, difícil e perigoso quando o médico entra numa rotina e deixa de apreciar a própria vida, de ter sua vida pessoal preservada e principalmente bem cuidada.

Tem um ditado que diz: "Quem anda com manco, aprende a mancar". Pois é, "quem cuida de doidos, perturbados ou emocionalmente instáveis, se não se cuidar, passa a ser vítima de um deles, ou pior, pode se tornar um deles". Psicanalistas têm que estar sempre atentos e vigilantes, para que não absorvam e incorporem o comportamento de seus pacientes. Quando isso acontece, bom, melhor vocês lerem o livro para saber o que estou tentando contar.

Não sei dizer o que é loucura, o que é sanidade, mas na história de John Katzenback, muito bem enredada e construída, consegui ver o lado obscuro da mente humana e até onde ela pode chegar, desde que tenha a inteligência, o dinheiro e a oportunidade de idealizar uma vingança.

Quem quiser ler um excelente livro e passar madrugadas acordada como passei, leia O Analista e terão um excelente divertimento.