Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito & Persuasão

Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito & Persuasão Jane Austen




Resenhas - Razão e Sensibilidade, Orgulho e Preconceito, Persuasão


234 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lucas 23/07/2017

Amor à terceira potência: Tríplice resenha
Razão e Sensibilidade: A serenidade pelas mãos de quem realmente sabia romancear
"Às vezes somos guiados pelo que dizemos de nós mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós, sem que paremos para refletir e julgar".
"Querida, querida Norland!, disse Marianne, enquanto caminhava sozinha diante da casa, na última noite de sua permanência lá, 'quando deixarei de ter saudade de você!... quando aprenderei a ter um lar em outro lugar!... Ah, casa feliz, se pudesse saber como eu sofro ao ver você agora deste lugar, de onde talvez nunca mais possa vê-la!... E vocês, árvores tão amigas!... Mas continuarão as mesmas... Nenhuma folha vai cair por causa da nossa mudança, nenhum galho se imobilizará, ainda que não possamos mais observá-las!... Não. Continuarão as mesmas, inconscientes do prazer ou do sofrimento que provocam e insensíveis a qualquer mudança naqueles que caminham sob a sua sombra!... Mas quem vai ficar para apreciá-las?'"
Estes dois trechos acima mencionados mostram bem o que Jane Austen representou para a literatura mundial e o que ela quis deixar para a eternidade em seu Razão e Sensibilidade, primeiro livro por ela publicado (anonimamente em 1811, 6 anos antes de falecer). Suas obras foram o pontapé inicial do que hoje o mundo conhece por romance em sua essência: a literatura a serviço de uma arrebatadora história de amor, repleta de filosofias e debates a respeito da sociedade em questão.
É importante, sempre que se fala de Jane Austen, que se situe a sua vida e obra no contexto histórico em que estavam inseridos. O Reino Unido vivia à época a chamada Era Georgiana, período este que assistiu a imensas transformações na Europa e que acabaram ajudando a moldar o mundo atual. O início da Revolução Industrial, a Revolução Francesa e suas consequentes Guerras Napoleônicas, o fim da Idade Moderna, por exemplo, influenciaram enormemente a sociedade britânica do período, independente de classe social. Em um ambiente onde a mulher de classe média ou baixa (normalmente no meio rural, onde estava inserida a imensa maioria da classe feminina) servia apenas como um "complemento" familiar e resumindo a sua vida a cuidar dos filhos, gerar outros e ficar em dia com obrigações domésticas, Ms Austen dedicou a sua curta vida a um contraponto a todas estas práticas unilaterais. E fez isso por meio de uma ferramenta quase inacessível às mulheres do seu tempo: a literatura, que era feita basicamente por homens e normalmente para homens. A sua fina ironia, que é tão reconhecida e valorizada por seus admiradores, está muito presente em Razão e Sensibilidade, seja em retratar a união entre casais (casamentos na maioria das vezes construídos por interesses) ou na hipocrisia e excessos materialistas existentes em camadas sociais mais superiores.
Estas ironias são firmemente retratadas nos diálogos, repletos de argumentações e cortesias. Para quem nunca teve contato com o estilo narrativo de Ms Austen, as conversas entre os personagens representam o grande diferencial de sua narrativa. Ao questionar de forma por vezes muito ácida, como uma agulha tocando repetitivamente em uma malha, os "valores morais" da época, a autora faz isto com muita classe, sem diálogos curtos e diretos; a argumentação que cada personagem faz nestes momentos, até mesmo em reflexões de caráter trivial, trás ao leitor tudo o que um bom romance de época deve possuir: inteligência, refinamento, humor, crítica social e grande sagacidade. O choque de duas características tão dúbias e ao mesmo tempo, complementares, que dão nome ao livro é o que sustenta toda esta "fábrica de ironias" de Jane.
A razão, representada pela primogênita Elinor Dashwood e a sensibilidade, advinda da sua irmã Marianne, estão sempre em "confronto", gerando profundos momentos de reflexão, seja sobre literatura, música e a sociedade da época. Não faz sentido que maiores detalhes da história sejam dados aqui, mas fica claro que uma visão mais prática e objetiva da vida é um importante complemento à uma existência baseada em apego e romance. O primeiro parágrafo da presente resenha, dito por Elinor demonstra bem este primeiro ponto e traça a sua personalidade; o segundo trecho, uma triste despedida proferida por Marianne, dá previamente uma ideia de seu caráter romântico e menos material. Ao se relatar o dilema razão x emoção em praticamente tudo o que envolvia a vida das irmãs, abre-se naturalmente um leque vasto de situações edificantes, repleto de valores morais e conversas inesquecíveis, que ensinam e emocionam.
Por estar na belíssima edição "3 em 1" em capa dura rosa da editora Martin Claret, Razão e Sensibilidade trás no leitor grande expectativa para a leitura do romance seguinte, Orgulho e Preconceito (obra mais conhecida de Ms Austen), que, se seguir esta premissa do choque de duas ideias antagônicas (o título sugere isso), certamente trará mais uma experiência muito agradável.
Seja você leitor (a) mais racional ou mais romântico (a), Razão e Sensibilidade é uma obra que se contrapõe de forma perfeita à superficialidade e os aspectos rasos do que se entende atualmente como romance, tão carregado de aspectos forçados e comerciais. Um livro agradável, com boas reviravoltas, um viés conservador (tão ignorado atualmente), com muita crítica social e uma linda história de amor e irmandade, capaz de cativar até mesmo corações mais céticos.

Orgulho e Preconceito: O amor, a união e os seus pormenores
"É verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico precisa de esposa".
É quase uma ofensa que um leitor, ao falar de Orgulho e Preconceito, obra mais famosa de Jane Austen e que foi lançada em 1813, não mencione a primeira frase do livro, acima reproduzida. Um dos maiores "inícios" da literatura em todos os tempos, a premissa do casamento como uma essencialidade a um homem rico da Inglaterra do início do século XIX é uma "faísca" que cria uma das histórias mais bem elaboradas já escritas.
A peculiaridade de Orgulho e Preconceito começa em sua primeira frase e se estende às suas primeiras páginas. Pouquíssimos livros ditos como clássicos possuem em suas primeiras linhas tanto "frenesi" narrativo. A autora, sagaz e com um arsenal de ironias finas, vai direto ao ponto: o primeiro capítulo (curto, como a maioria dos outros 60) já trás um diálogo intenso, evidenciando o arranjo de casamentos, algo comum na época, misturado a uma abordagem mais cética (e não totalmente desinteressada) quanto a este tipo de enlace matrimonial. Com menos de 20 páginas, já há um encontro entre os personagens principais que choca, não por aspectos românticos ou até mesmo "melosos", e sim pela naturalidade com que ocorre, exasperando na escrita as grandes virtudes de cada protagonista que dá título ao livro.
Mr Darcy representa a vaidade, o orgulho e por vezes a arrogância, enquanto Elizabeth Bennet simboliza o chamado pré-conceito, o julgar antes de conhecer. Assim como em Razão e Sensibilidade, Austen mistura dois sentimentos humanos de uma forma que cada personagem, em busca de sua felicidade, precisa, em parte, enxergar o mundo com os olhos e a percepção do outro. Essa mistura provoca um grande avanço moral nos protagonistas, e essa transformação é que vai genialmente sustentando toda a narração. O orgulho e o preconceito não são, à primeira vista, termos antagônicos, mas a autora os descreve de uma forma que convence o leitor do contrário. Ambos se confundem em um escopo narrativo permeado pela busca do amor e da união, e nesse contexto, Jane Austen ensina que amar também é ceder.
Comparando Orgulho e Preconceito à Razão e Sensibilidade, livro que o antecede, seja na publicação no início do século XIX, seja na linda edição "3 em 1" da Martin Claret, é nítido que há neste segundo livro maior complexidade em todos os aspectos. Uma maior gama de personagens complexos e um maior desenvolvimento de suas relações geram uma história bem menos dramática e mais psicológica, com um enfoque muito maior ao íntimo de cada um dos componentes importantes da narrativa. Outra característica relevante da obra-prima de Ms Austen se refere à ausência de um vilão, um indivíduo com características sombrias e maquiavélicas (este é, aliás, um elemento também ausente em Razão e Sensibilidade, o que serve para distanciar ambas as obras de um mero romance convencional). O que há são personagens execráveis, seja pela promiscuidade de suas ações e pensamentos ou seja pela falta de inteligência, que a autora não mede palavras ao associar a determinados indivíduos. Estes aspectos eram muito presentes na realidade rural inglesa da época, servindo como uma importante ferramenta para Jane descarregar toda a sua ironia, mas não são capazes de trazer "vilania" a estes personagens (nem era esse o seu objetivo). Citar isso é importante porque o leitor amante de romances tradicionais quase sempre se depara, por exemplo, com uma mocinha que vive um triângulo amoroso ao lado de outra mais cruel na disputa pelo coração do cavalheiro. Este mote, tão batido e gasto, passa longe de qualquer análise sobre Orgulho e Preconceito.
É imensurável a riqueza de detalhes e emoções que a narrativa de Ms Austen provoca. Quando o andamento da história fica calmo demais, encaminhando-se para a monotonia, a autora trata de bombardear as suas páginas, seja com uma declaração de amor direta e inesperada, seja com um pedido de casamento nos mesmos moldes ou uma crítica social travestida de um fato surpreendente. Sua sagacidade é inigualável: são nestes momentos que o leitor percebe que está diante de uma obra-prima, que, lamentavelmente, não foi assim reconhecida enquanto a sua criadora ainda estava viva (Jane faleceu em 1817 sem ter a dimensão do vulto e da revolução que suas obras causaram e sempre causarão).
Orgulho e Preconceito, portanto, trás embutido em sua doce narrativa um dos maiores ensinamentos que um livro já gerou: as pessoas não devem ser julgadas pelas aparências, e até mesmo por suas aparentes atitudes. O futuro leitor descobrirá que mesmo a mais sensata das pessoas não é capaz de julgar de forma justa e prever as ações de outro indivíduo. O julgamento deve vir após o conhecimento sob alguém, e este conhecimento deve ser detalhado em todos os seus pormenores. Alguém, por exemplo, que age com aparente arrogância nem sempre o faz por desejo de machucar: sua atitude pode ser explicada pela sua personalidade, que exige um minucioso conhecimento prévio para que seja julgada. E este conhecimento pode gerar uma linda história de amor, baseada em alicerces firmes capazes de fundamentar todo o possível relacionamento entre as partes.

Persuasão: O último ato de uma vida delicada
"Às vezes acontece de uma mulher tornar-se mais bela aos vinte e nove anos do que dez anos antes; e geralmente, não havendo problemas de saúde ou de nervos, essa é uma fase da vida em que poucos encantos se perderam".
Persuasão foi o último livro escrito por Jane Austen, concluído em 1816 e lançado postumamente dois anos depois. Por ter sido elaborado durante as enfermidades de escritora, que causaram a sua prematura morte em 1817, é um livro mais curto e menos "refinado": as ironias finas que tanto caracterizam a autora ainda estão lá, mas Persuasão se define melhor como um romance de valorização feminina, nuance sempre presente em todos os escritos de Ms Austen, mas que era renegado a um destaque mais secundário.
Essa tese de valorização da mulher é explicada especialmente pela condição da protagonista, que tanto a difere das outras personagens principais das obras de Ms Austen. Anne Elliot é a segunda filha de Sir Walter, viúvo decadente que representa bem a aristocracia inglesa da época, com um forte apego à aparências e um certo egoísmo, expresso por meio do desdém que é direcionado a pessoas de classes inferiores, como soldados e marinheiros. A mais velha das irmãs, Elizabeth, muito apegada ao pai e igualmente fútil, tornava, junto com Sir Walter a vida de Anne um tanto quanto melancólica, pois a mãe de ambas faleceu cedo. Uma segunda irmã, Mary, a caçula e a única casada das três reforçava essa atmosfera cinza que cercava o bom coração de Anne. Na ausência de uma mãe, Lady Russell, também viúva e vizinha da família, surge como uma doce figura materna, que exerce enorme influência na protagonista, especialmente nas opiniões que formava a respeito de possíveis pretendentes.
Até aí, tudo é muito parecido com um romance tradicional de Jane Austen: uma menina doce, cercada de dificuldades, que busca um cavalheiro para construir uma nova vida. Isso seria correto afirmar se não fosse por dois pontos principais. O primeiro deles é a idade da protagonista: com mais de 25 anos de idade, Anne não é mais aquela "menina" que ainda tinha muito a aprender e a sofrer para tentar compreender o amor. Aliás, ela já vinha de uma decepção amorosa bastante séria, da qual não foi diretamente responsável, conforme será relatado no romance. Este é um cenário bastante interessante, pois Ms Austen esclarece, com tudo o que sua narrativa expõe, que nem sempre as mulheres solteiras mais maduras estão desprovidas de uma alma doce e decidida, que repelem a união. Isso retrata a sua posição particular, pois, apesar de ter falecido aos 41 anos de idade, a autora jamais casou-se. O seu próprio caso e o de Anne eram surpreendentes, já que, restringindo-se à protagonista, sendo solteira, "de família", e com uma idade de quase 30 anos na Inglaterra do início do século XIX era algo bem peculiar e, de certo modo, repugnante aos olhos da sociedade.
O segundo ponto que faz Persuasão destoar do "padrão Austen" de romance se refere à alta imprevisibilidade que os rumos da protagonista possuem, especialmente na primeira metade da história. Diferentemente de Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito (também componentes da bela edição "3 em 1" da Martin Claret), são diversos os candidatos a verdadeiro cavalheiro da narrativa. Em determinado ponto da história, o leitor se vê diante de três homens aparentemente adequados à encantadora Anne: o capitão Wentworth, que possui um passado amarrado à protagonista, o também capitão Benwick, melancólica, tímida e boa figura e Mr William Elliot, um primo distante e misterioso. Os três, inicialmente, são apresentados de uma forma quase igual no que diz respeito ao encantamento que despertam ou podem despertar em Anne, mas Ms Austen, de uma forma que só ela sabe fazer, vai desnudando toda a situação de uma forma que todos vão se "encaixando" na narrativa. Quando tudo está resolvido, o leitor percebe que, no momento em que eles foram apresentados como bons partidos à Anne, a autora fez isso com uma nuvem cinza, que aos poucos vai se dissipando, revelando o verdadeiro caráter de tais pretendentes.
Essa imprevisão, aliada a alguns acontecimentos inesperados (típicos de Ms Austen) e diálogos muito pertinentes até hoje (a conversa de Anne com um personagem secundário quase no fim da história sobre comparações entre homens e mulheres é genial), conduzem a um desfecho bem feito, onde reinam declarações de amor cheias de classe e substância, característica que engrandece qualquer história de amor, mas que, em se tratando da autora, são perfeitamente normais.
Um detalhe importante da edição "3 em 1" da Martin Claret é um complemento curioso após o fim da história. Ms Austen não havia, inicialmente, achado adequado o último capítulo da obra. Assim, ela eliminou esse capítulo e construiu outros dois, que, realmente, engrandecem mais o desfecho, e que foram incorporadas à narrativa original. Na edição citada da Martin Claret, esse último capítulo excluído é exposto, oferecendo ao leitor uma interessante análise do que Jane pode ter pensado ao ter desconsiderado essas últimas "cenas", que não mudam o desfecho, mas que foram elaboradas de uma forma nitidamente diferente.
Por estes motivos, aliados a uma já citada menor carga de ironias e a um tamanho mais reduzido, tornam aconselhável que Persuasão seja o primeiro livro a ser lido da autora, por um leitor que aprecia um verdadeiro e adequado romance. Se todo o autor tivesse como livro mais "fraquinho" da sua vida literária algo como Persuasão, certamente o mundo literário teria ainda mais qualidade, especialmente o do século XIX, onde Jane foi um dos seus primeiros e maiores símbolos.
@garotadeleituras 23/07/2017minha estante
Jane Austen é vida!


Lucas 23/07/2017minha estante
Após ler os três principais romances dela, posso concordar plenamente, Raquel. :)


Nat 26/07/2017minha estante
Resenha sensacional, Lucas! Me fez querer reler imediatamente esses três romances maravilhosos. Só falta agora você ler Mansfield Park e Emma para completar a leitura dos seis principais romances de Ms Austen. São muito bons também. Ficarei no aguardo pelas resenhas. Haha. Abraço!


Lucas 27/07/2017minha estante
Pois é Nathália, pretendo ler no futuro sim.Como disse a Raquel, Jane Austen é vida, corajosa e criativa como poucos. :)


Bolena 12/10/2017minha estante
Ótima resenha!




sarah.bianchin. 27/12/2021

Jane Austen é, sem sombra de dúvida, uma das maiores autoras da história. Seus livros são sucesso entre os fãs de romance até hoje, e ?Orgulho e Preconceito? é considerado o precursor do ?enemies to lovers?, apesar de, entre os três desse volume, ?Razão e Sensibilidade? provavelmente ser o meu favorito. Mas ler as histórias assim, emendadas uma na outra, me deu uma ressaca literária lascada, e eu fiquei meses empacada na leitura. Só por isso tirei meia estrela.
Cristina 29/05/2022minha estante
Oi Jane começa a novela de novo de orgulho e paixão é cadê próxima


Cristina 29/05/2022minha estante
Eu sou apaixonada encantada romântica confusão de dois homens por uma mulher série longas novelas antigas ????????????


Lay 28/10/2022minha estante
Também me deu ressaca literária,achei que tinha sido só eu,fico aliviada kkkkkkk


Cristina 09/01/2024minha estante
Oi Jane eu não esqueço da novela orgulho e paixão ? ? ? ? e será lembrada eu amei




Julia.Ribeiro 14/04/2023

Definitivamente, desisto kkkkkk clássico não é pra mim. Os três livros, um pior que o outro, eu achei que amaria Jane austen, porém o único livro que gostei foi Emma. Já o restante não da
Persuasão nota 1,5 não entendi nada do livro
Eyre.Leone 14/04/2023minha estante
Leia orgulho e preconceito, é uma obra prima.


Julia.Ribeiro 15/04/2023minha estante
Já li e não gostei


Eyre.Leone 16/04/2023minha estante
E, acho que não é teu estilo mesmo kkkkkkk




spoiler visualizar
Luísa.Anjos 09/01/2023minha estante
Misericórdia kkk


Caroline559 09/01/2023minha estante
Meu Deus! Kkk


Little.Mouse 09/01/2023minha estante
KKKKKKKKKKK é exatamente isso kkk até no filme kk mas eu amo kkk




Fabíola 12/01/2018

Como são três livros em um, ficaria extremamente extenso uma resenha mais aprofundada. Decidi escrever separadamente um pouco de cada obra.

Orgulho e preconceito:
.
.
Nessa edição é o segundo livro. O primeiro Razão e sensibilidade já havia me conquistado. Jane Austen possui uma escrita leve que nos conquista. É uma obra que trouxe-me risos, esperanças... observar como diversas vezes através de pré- julgamentos criamos antipatias inexistentes e ter a capacidade de aceitar a transformação, retirando a venda do preconceito e do orgulho é realmente um ato de enorme crescimento. O que realmente me conquistou, foi observar e sentir a mudança, a verdadeira reforma íntima dos personagens do sr. Darcy e Elizabeth...permiti-se a acreditar e sentir o amor.
Estou a suspirar...adorei a leitura e recomendo.
.


Ontem pela madrugada terminei Razão e sensibilidade.
Este foi seu primeiro livro publicado em 1811 e posteriormente adaptado para o cinema. Também assisti ao filme, diga-se de passagem, possui uma beleza tão profunda que a muito não observo em nossa modernidade.
O livro começa com a apresentação de uma parte da família Dashwood e posso explanar que a descrição de cada personagem pela escritora é de uma arte preciosa. Conseguimos sentir carinho, raiva, indignação, dúvida, compaixão, dentre tantos outros sentimentos.
Sempre que inicio uma leitura procuro situar-me com a época em que foi escrito e isso traz um contingente importante para aclarar o mundo nos apresentado.
A narrativa concentra-se nas idílicas tramas de amor e desilusão. Dentro de um século em que as meninas após sua tenra idade, começavam a preparar-se para função mais importante de suas vidas: o casamento.
Para alguns a trama não passa de uma tola história de amor e submissão, por isso acredito na vital importância de uma análise crítica. Aprofundemos então... as figuras principais da obra, são duas irmãs inglesas que acabam por tornar-se órfãs e pertencendo a pequena nobreza, enfrentam durante toda a história conflitos interessantes dentro da convivência com a alta aristocracia.
A razão é muito bem personificada por Elinor e a sensibilidade por sua irmã Marianne. A escrita de Jane Austen é surpreendente, pois utiliza-se de uma linguagem de fácil acesso e abarca temas complexos de nossa humanidade.
O início da narrativa apesar de uma lenta caminhada, consegue nos prender. Começamos a sentir e nos identificar com as personagens. Não nego que Elinor conquistou meu carinho e admiração...sua personalidade é austera em alguns pontos e afável ao mesmo tempo. Já Marianne é o ímpeto, a paixão, a loucura incessante de um espírito jovem. E os dois pólos opostos do universo nos auxilia a entendermos como complexa são as tramas do destino.
Outros personagens tão importantes compõem a obra: o egoísmo de Willoughby, a sensatez do Coronel Brandon e a honra de Edward.
O final não me conquistou, mas sua anterioridade sim. Que êxtase!
Para não mais prendê-los despeço-me com a indicação dessa leitura?.
.
.

Persuasão:
Nesse romance escrito em 1816, Jane Austen retrata uma família fidalga desse século.
Os costumes são descritos, tais como a importância de um bom casamento, a questão do nome da família, das posses etc.
Dentre todos os personagens Anne Elliot foi a que mais me cativou desde o início. Até então, não sabia que seria a personagem principal.
Anne era vista com desdém por seus próprios familiares, e já com seus 28 anos ainda não havia se casado. Em um passado remoto, algo em torno de 8 anos atrás, havia sido persuadida a não se casar devido a diferença social entre ela e seu noivo Wentworth. Quem tivera total poder sobre a inocente e frágil menina foi Lady Russell que a amava tal como uma filha.
A história se passa, Anne amadurece e começa a despertar olhares sobre sua grande personalidade. Possuía uma elegância espiritual e uma doçura de carácter admiráveis.
Seu então primo e herdeiro legítimo da mansão da família, voltará a aproximar-se da família. Possuidor de um carácter no mínimo traiçoeiro. Tecia grandes objetivos envolvendo Anne.
Em um certo momento, agora como capitão Wentworth, Frederick retorna a região e a partir daí a história se desenrola de forma interessante.
.
Esse livro está dentro da edição rosa de capa dura pela Martin Claret, o acabamento é lindo, mas o que deixou a desejar foi o espaçamento do texto e a fonte pequena.
São três livros: Razão e sensibilidade/ Orgulho e preconceito/ Persuasão.
Dos três o que mais tocou meu coração foi Razão e sensibilidade, mas orgulho e preconceito é maravilhoso também. A história de persuasão não conseguiu me conquistar da mesma forma, mas nem por isso deixou de ser bem escrita.
.
Recomendo!
.
Gustavo.Andrade 08/02/2018minha estante
undefined


Tháà Santos 04/05/2018minha estante
Maravilha, acabou esclarendo uma dúvida que tinha.. Por conta da novela e TDs comentando sobre o livro.. Me interresei sobre , estava pesquisando.. Ai fikei na duvida comprar separado ou um soh com TDs.. Me ajudou MT sua resenha obg.. Espero qe eu goste.. Nunca li nada sobre Jane Austen. Mais sempre tem uma primeira vez.


Fabíola 05/05/2018minha estante
Thaa Jane Austen é excelente. Sua escrita uma delícia de ler.




Lelly 25/09/2020

3 livros em 1
Razão e Sensibilidade relata os relacionamentos das irmãs Elinor, de caráter racional e Marianne, mais passional.

Orgulho e Preconceito retrata a história de Elizabeth Bennet e Fitzwillian Darcy.

Persuasão conta a história de Anne Elliot e seu amado Frederick Wentworth.
Vanessa 25/09/2020minha estante
Me falaram que as letras são muito pequenas, é verdade?


Lelly 25/09/2020minha estante
Não muito, mas o espaçamento entre linhas é pequeno, por isso cansa um pouquinho, mas não achei dificuldades.


Vanessa 27/09/2020minha estante
Entendi, obrigada!




Alessandra 24/07/2023

Uma edição linda
Os livros são bons, sou apaixonada pelos dois primeiros livros!
Inclusive li só os dois primeiros. infelizmente não estou conseguindo ler persuasão nessa edição. Mas esses livros são ótimos, um pouco densos, mas vale a pena ir até o final.
priscila.marques 24/07/2023minha estante
Tem livro que precisa de uma edição melhor mesmo.


Alessandra 25/07/2023minha estante
Simmmmm




Pam 22/07/2020

Ahhhhhh meu coração
Admito que ao iniciar a leitura eu não tinha muitas esperanças. Já li outros clássicos e normalmente gosto desses livros, mas nunca tinha me envolvido tanto com livros clássicos. Nunca uma história me corroeu tanto ao ponto de que eu sentia a necessidade de terminar o livro porque não saber como a história terminava era uma alternativa dolorida. E foi justamente como me senti com Orgulho e Preconceito e Persuasão. Estou apaixonada por esses dois livros. Razão e sensibilidade não entrará na minha lista de favoritos mas mesmo assim recomendo. Só não dou as 5 estrelas por que tem esses 3 livros no volume. Mas no meu coração Persuasão e Orgulho e Preconceito são favoritos para a vida.
Carla 22/07/2020minha estante
Você está me deixando louca de vontade de ler!!!!


Pam 22/07/2020minha estante
Vc TEM que leeeer




Fer 25/12/2020

Não tenho nem palavras para Jane Austen. É uma leitura obrigatória!
Minha grande surpresa é que o romance que eu menos tinha ouvido falar, foi o meu favorito! Persuasão conquistou todo meu coração.
Anna Lu 26/12/2020minha estante
Eu sou apaixonada em Persuasão, mas Orgulho e preconceito ainda é o dono do meu coração. O que você achou de Razão e sensibilidade? Ainda não li ele.


Fer 27/12/2020minha estante
Eu adorei também! Achei tão bom quanto orgulho e preconceito! Não sei se me encantei tanto com Jane Austen, mas não consigo criticar essa mulher hahahhah. Acho que você vai gostar!!




Carol 28/12/2015

Razão e Sensibilidade - Orgulho e Preconceito - Persuasão
Jane Austen me surpreendeu. Porque eu tinha um preconceito com livros dos séculos passados, por não compreender a linguagem e etc., mas eu estava enganada! A leitura corre tão fluida que devora os capítulos ansiando por mais. Tem algumas palavras que precisa ser buscada o significado, mas não há nada que atrapalhe.
Então, vamos lá!
I – Razão e Sensibilidade
O livro retrata da família Dashwood, na qual o pai falecera e deixando a herança para seu filho, filho do primeiro casamento, por ser homem. E deixando na “responsabilidade” dele de cuidar da sra. Dashwood e suas filhas: Elinor, Marianne e Margaret.
Após a morte do marido, sra. Dashwood se muda com suas filhas para um chalé de seu primo, pois se sentia desconfortável na casa de seu enteado.
Sendo que, quando saíram da casa de irmão, Elinor, estava apaixonada pelo cunhado do seu irmão, Edward Ferrars, um homem bastante fechado.
Então, a história se desenrola quando elas se mudam para esse chalé. E se concentra nas duas irmãs mais velha – Elinor e Marianne, sendo que Elinor é a razão e a sensibilidade é a Marianne.
As irmãs que mais me cativou foi Elinor, por ser mais sensata e racional. E outro personagem que me apaixonei foi o coronel Brandon. Teve outros que eu odiei; e outros que eu amei e aí odiei e depois amei de novo.
Esse livro fez nós, leitores, a imaginar como eram as vidas no século XIX, seus costumes, o relacionamento, e sim as fofoqueiras de plantão.
Nota: 4/5
II – Orgulho e Preconceito
Aaaaahhhhhh sr. Darcy!!!!
Suspiros por este livro.

A história está concentrada em Elizabeth Beneth e sr. Darcy. Podemos dizer: dois bicudos não se beijam. Eram eles!! Mas sabe como termina.
A família de Elizabeth era composta pelos pais e mais quatro irmãs. Como a família não era rica e não tinha filho (homem), mãe tentava a todo custo casar as suas filhas. Pois a família seguia o morgadio - o filho, primogênito, herdava a herança da família – e como não tinha o filho, a herança passaria para um primo, sr. Collins.
Já o sr. Darcy, era um homem bastante rico, fechado e orgulhoso.
Os dois se encontra pela primeira vez num baile promovido pelo sr. Bingley, amigo do sr. Darcy. E o sr. Darcy não achou atraente Elizabeth no primeiro momento. Só que, Elizabeth ouviu ele falando ao seu amigo. E fama do sr. Darcy também não era nada amigável, por conta da sua personalidade. Então começou as tretas. Pois sr. Darcy acabou se apaixonando por ela, mas como Elizabeth era uma casca grossa, assim bem grossa, foi irredutível.
“Deus me livre! Essa seria a maior das desgraças! Achar um encanto o homem que estamos determinada a odiar! Não me deseje tamanho mal!”
Você deve imaginar o quê que aconteceu!
Sabe aquele livro que você se apaixona pelo personagem, que você quer abraçar bem forte? Esse é o caso, que é o sr. Darcy. Um homem todo sério, que por dentro é um amorzinho...
Deve-se imaginar quem é o orgulho e o preconceito. O sr. Darcy, o orgulho; e Elizabeth, o preconceito, pois ela ouviu boatos e observou o sr. Darcy, assim julgando-o.
Nota: 5/5
III – Persuasão
Outro livro que me encantei. Sabe aquele livro que você torcendo pela mocinha e o mocinho. É esse!
O livro vai contar a história de Anne Elliot. Quando muito jovem se apaixonou pelo sr. Wentworth e ficaram noivos, porém ele não tinha muitas riquezas. Só que Anne foi persuadida pela sua amiga, lady Russell, a abandonar esse noivado.
Se passam oitos anos depois do rompimento. Sua família está passando por uma crise financeira e decidem alugar a casa. E adivinhe quem alugou a casa? O cunhado do sr. Wentworth, trazendo consigo o próprio sr. agora CAPITÃO Wentworth, rico e procurando por uma esposa.
A partir daí começa a desenvolver a história, pois o capitão Wentworth está muito magoado com a Anne. E Anne, arrependida.
E acabei também me apaixonando pelo capitão Wentworth.
Nota: 5/5

cartasdecastro 29/12/2015minha estante
Depois de ter lido Os Bridgeston é que fui lerJane Austen e posso afirmar o quanto me apaixonei. Orgulho e Preconceito é um livro fantástico. Essa edição é a minha predileta, do estilo apegada. beijo e aproveite a leitiura.


Carol 30/12/2015minha estante
É, Jane Austen é a diva dos romances. Orgulho e Preconceito, e Persuasão são meus favoritos =)




Teka Maia 22/11/2021

Magnifico
Obra reune três romance de Jane Austen. Tem uma linguagem de fácil compreensão.
Amei orgulho e preconceito. O melhor casal Darcy e Lizzie.
Cristina 19/02/2022minha estante
Eu amei a novela orgulho e paixão de Jane austen e será amada de minha vida manda outra novela essa 1 agora a segunda novela romântica de minha vida ???????????


Cristina 19/02/2022minha estante
E sempre será lembrada de minha vida orgulho e paixão querida




d a n i 02/04/2021

O que dizer sobre Austen?!
Razão e Sensibilidade
????

Orgulho e Preconceito
?????

Persuasão
????

Jane Austen é uma das autoras mais brilhantes que já existiram! Apesar da formalidade da escritura, seus personagens são divertidos, sentimentais, avassaladores e alguns deles bem irônicos (Alô Senhor Bennet!). As heroínas são o que mais chamam atenção, Marianne com seus dramas e fortes sentimentos, Elinor com seu bom coração e sua mania de guardar tudo para si, Lizzy completamente destemida e afrente de seu tempo e Anne tão doce e bondosa.

Os três livros são apaixonantes e os recomendo fortemente!
Elionai 02/04/2021minha estante
Orgulho e Preconceito é maravilhoso.
O filme também é muito bom.


d a n i 06/04/2021minha estante
É sim!! sou muito fã!




Milena 28/08/2020

Esse livro me fez perceber que não sou tão fã de coisas de época.
Porém tambem me fez perceber, que mesmo em um mundo de preconceitos existiam coisas boas, e que os nossos sentimentos sempre vão ser muito importantes.
Pra mim não foi um livro bem lento de se ler(por causa de eu e "época" não nos darmos bem kkk) porem as histórias sao maravilhosas, e acho os finais tao fofos, me da uma vontade de abraçar os casal.
Lucca 28/08/2020minha estante
Puts nem eu, em a "abadia de northanger" eu quase morri de tédio


Milena 28/08/2020minha estante
Foi um livro eterno digamos assim kkk mas os finais valem a pena um pouco, so queria que o desenrolar do livro prendesse mais




Laurette 22/12/2020

A melhor escritora de todos os tempos <3
Como descrever Jane Austen? Perfeita? Genial? Irônica?
Se você pensou que ela é tudo isso você está absolutamente correto.
Neste belíssimo livro, temos 3 romances maravilhosos e deliciosos de ler.
Em todos eles, Austen critica a sociedade de uma forma discreta, irônica e engraçada.
Nos 3 livros temos personagens muito marcantes, pois são mulheres decididas, independentes e que não pretendem se casar com um macho idiota, já que naquela época o casamento era apenas pelo dinheiro.
Se me perguntarem qual é o meu romance favorito neste livro eu responderia Orgulho e Preconceito. Um clássico da literatura, com personagens marcantes e muito acima de sua época, diálogos brilhantes e muito (mais MUITO) fogo no parquinho.
Os outros dois (Razão e Sensibilidade e Persuasão) são também perfeitos e muito divertidos de se ler. Nesses três livros, os nomes fazem jus ao conteúdo. Em Orgulho e Preconceito há uma penca (tipo muito mesmo) de orgulho e de preconceito. Em Razão e Sensibilidade estes sentimentos são característicos das duas personagens principais (cada uma tem um deles). E em Persuasão eu nem preciso falar né.
Você vai se apaixonar pelos personagens e rir deles também. Vai sentir agonia quando coisas dão errado e vai chorar por outros.
Recomendo para todas (tipo TODAS mesmo) as pessoas do mundo.
nelzinha 23/12/2020minha estante
amei o filme e agr sei que vou amar o livro, obg pela resenha




234 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR