Senhor das moscas

Senhor das moscas William Golding




Resenhas - O Senhor das Moscas


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Lorayne.Stinguel 26/04/2021

Mais um livro que coloquei muita expectativa e me decepcionei. Vou ser sincera dizendo que me perdi várias vezes. Acho que o livro falou demais de paisagem, de concha e de óculos embaçado. Sinto que existe uma metáfora por trás do livro mas que não consegui captar.
Mello 26/04/2021minha estante
queria ler muito esse livro, mas vi que todo mundo comentou sobre as descrições em excesso do ambiente e tal, e eu odeio isso ?


Lorayne.Stinguel 26/04/2021minha estante
E pior, mesmo com tanta descrição tem hora que você não entende o que é fogo, o que é floresta, o que é pedra...


Pierre.Oacks 28/04/2021minha estante
O livro realmente exagera não na ambientação, mas no floreio da narrativa, não obstante, é um enredo interessante e que mantém um clímax permanente que torna a leitura fluida




Dani.Odete 16/05/2024

Necessário!
Essa leitura me trouxe uma mistura de reflexões, fiquei chocada em algumas cenas e pensativa em muitas outras. Me perguntei se realmente nos conhecemos e sabemos de tudo que somos capazes quando uma nova perspectiva nos é apresentada. Até onde somos bons? Qual o nosso limite antes da barbárie? Leitura mais que necessária para quem se interessa por esse mistério chamado ser humano.
Michela Wakami 17/05/2024minha estante
Esse livro é maravilhoso!


Dani.Odete 17/05/2024minha estante
Eu amei também Mi,me impactou!


Michela Wakami 17/05/2024minha estante
Ele é inesquecível, Dani.




Peregrina 08/09/2017

Perturbador
Escolhi O Senhor das Moscas para representar a categoria do livro "que inclui o nome de um animal no título" do desafio de leitura De volta aos clássicos em 2017 e não poderia ter ficado mais satisfeita. Já havia um tempo que eu queria lê-lo e ele também está presente em alguns outros desafios de leitura pessoais então veio a calhar.
Na verdade, eu não sabia bem o que esperar quando o peguei para ler. Tudo que eu sabia é que a história era centrada em um grupo de crianças que tentavam sobreviver em uma ilha deserta. O enredo é basicamente esse mesmo, cru e sem muitos floreios. Mas o interessante sobre este livro é como essas crianças irão sobreviver.
No início, é fácil lembrar de como eles viviam em suas casas e sob o rígido controle das normas civilizadas. No entanto, com o passar do tempo, alguns deles começam a se comportar de modo primitivo e suas sanidades são postas à prova.
Esta é uma história realmente perturbadora. A trama e os diálogos são repletos de alegorias e significados ocultos que, ao final, revelam algumas verdades da nossa natureza humana nas quais não costumamos pensar com muita frequência, em verdade, não ousamos pensar de forma alguma, nunca. Essas verdades, que ficam mais evidentes e fluorescentes perto do desfecho, revelam como nos comportaríamos se nos encontrássemos em condições extremas e não fôssemos governados por nenhuma lei; quem nós somos quando ninguém está olhando.
Quando nós finalmente conseguimos enxergar as consequências do comportamento impensado, egoísta e primitivo das crianças, ficamos devastados pelo que nossa natureza humana é capaz de fazer; pelo que seres humanos fizeram com seus iguais no passado em duas Grandes Guerras; e pelo que uma certa religião faz HOJE com outros seres humanos enquanto o resto do mundo assiste ao espetáculo e não faz nada para pará-lo. Verdadeiramente apavorante.
Rebeca 08/09/2017minha estante
Esse tá na minha lista. E Enza, você sabe o significado do título? Pesquisando eu descobri que é Belzebu (Baal-Zeboub). Acho que isso é mais do que simbólico, não?


Peregrina 08/09/2017minha estante
É isso mesmo. É um simbolismo, como vários outros no livro, que está diretamente relacionado ao que acontece quando o ser humano resolve seguir seus próprios prazeres, suas próprias concepções, e se deixa guiar por instintos intrínsecos à nossa natureza que é má, vil e corruptível, ou seja, permite-se guiar pelo senhor da maldade e da iniquidade que jaz no mundo. Interessantíssimo, Rebeca.


Peregrina 08/09/2017minha estante
É isso mesmo. É um simbolismo, como vários outros no livro, que está diretamente relacionado ao que acontece quando o ser humano resolve seguir seus próprios prazeres, suas próprias concepções, e se deixa guiar por instintos intrínsecos à nossa natureza pecadora que é má, vil e corruptível, ou seja, permite-se guiar pelo senhor da maldade e da iniquidade que jaz no mundo. Interessantíssimo, Rebeca.




Olga 20/05/2017

Perturbador...
Aline 20/05/2017minha estante
eita... to com medo de me sentir mal depois que ler esse livro...
uma pergunta, como você consegue dar nota 3.5??
beijo linda


Olga 20/05/2017minha estante
Olha, é um livro que não lerei de novo. Lv Distopia. Dei essa nota arrastando o dedo sobre as estrelinhas...


Olga 20/05/2017minha estante
Bjs linda!




Israel145 31/12/2016

O romance SENHOR DAS MOSCAS é talvez uma das metáforas mais perturbadoras sobre a natureza humana já publicada em livro.
Após um acidente, um avião cai em uma ilha deserta e os únicos sobreviventes são alguns garotos ingleses das mais variadas idades. Imediatamente eles passam a se organizar em grupos e tocam a vida na ilha da melhor maneira possível. Porém, as coisas começam a desandar quando Jack, o garoto que lidera o bando de caçadores desafia a liderança de Ralph, por diversos motivos, sendo um deles a presença de Porquinho, uma espécie de conselheiro de Ralph e a única mente sensata da ilha.
Causa arrepios a maneira como Golding escolheu representar o antropomorfismo moral que os garotos da ilha passam a sofrer após a vida condicionada à sobrevivência. A regressão ao estado primitivo é a maneira metafórica do autor perguntar até onde o homem vai quando perde suas referências morais, intelectuais e religiosas.
Um antropomorfismo diferente, por exemplo, do sofrido pelos humanos transformados em animais no clássico A ILHA DO DR. MOREAU de H.G. Wells que é um regresso literal. Talvez a transformação dos homens em porcos no outro clássico A REVOLUÇÃO DOS BICHOS de George Orwell pode ser a que mais se aproxime da transformação, pois a bestialidade dos garotos é comportamental.
Cada personagem segue com sua via-crúcis e é afetado de maneira diferente pelo modo de vida na ilha. Porquinho é míope, asmático e vítima de bullying constante, mas é a voz mais sensata, porém a menos ouvida, pois suas limitações o tornam diferente dos líderes Jack e Ralph. Porém, por melhores que sejam as intenções de Ralph (manter a fogueira acesa para sinalizar a um possível resgate) e Jack (caçar para trazer carne para a tribo), a falta de regras e valores que só existem no mundo dos adultos, os degenera a ponto de fazê-los perder o controle.
Outra metáfora perturbadora é a do garotinho lunático Simon, que escuta a voz do Senhor das Moscas, apontando claramente para os lunáticos que matam em nome de um deus qualquer.
William Golding é um autor preciso e incisivo. As alegorias usadas na história refletem os instrumentos e referências do que nos torna civilizados (a concha trombeta pode ser usada como exemplo por que dá a quem a segura o direito de convocar uma reunião ou de falar enquanto a segura). E quando esses instrumentos ou referências deixam de existir, o que pode ocorrer é o colapso e a barbárie instituída no cerne da civilização.
O último capítulo é de uma angústia frenética. Não recomendado para cardíacos, Golding tira o fôlego do leitor com uma narrativa intensa, rápida e perturbadora da transformação final em bestas humanas dos garotos, num ritmo tão alucinante que chega a dar vontade de pular as páginas e correr para o final.
Indiscutivelmente uma das melhores obras em língua inglesa já registrada e quem a lê é marcado de uma maneira tão profunda que jamais se esquecerá do aviso lançado pelo autor à sociedade civilizada: A humanidade são os valores, as referências, o belo e a sensatez.
Thiago 31/12/2016minha estante
Esse livro sempre me pareceu uma crítica a filosofia de Rousseau, e lendo sua resenha reafirma ainda mais a minha opinião.


Israel145 31/12/2016minha estante
Você tem razão. Bate de frente com a tese que o homem nasce bom e a sociedade o corrompe. Assunto muito profundo e espinhoso.


Thiago 31/12/2016minha estante
Se eu não estou enganado o Voltaire também tem um texto que também critica a filosia Rousseauniana. E eu preciso muito reler a obra do Voltaire me lembro que de ter gostado bastante do que ele escreveu.




Georgeton.Leal 22/08/2020

O mal mora logo ali...
Uma alegoria? Uma paródia? Uma sutil análise da maldade oculta no coração do homem? Este livro é tudo isso e muito mais. Ainda que à primeira vista pareça uma história clichê, a desventura de Ralph e seus companheiros nos levam aos recônditos mais profundos e tenebrosos da alma. Passando por momentos singulares e indo até o tenso amargor, "O Senhor das Moscas" é um clássico atemporal que nos mostra o quanto a natureza humana pode ser nociva e perigosa, principalmente, em seu estado mais mordaz.

site: https://senso-literario.blogspot.com/2022/02/o-mal-mora-logo-ali.html
Excluido 22/08/2020minha estante
Coragem para ler esse livro... sinceramente, não tenho!


Georgeton.Leal 22/08/2020minha estante
Acho que existem outros muito mais "sinistros" do que esse. Golding até que soube equilibrar a dose.


Excluido 22/08/2020minha estante
Quem sabe um dia eu me aventure...




Jéssica | @jehbreda 23/06/2020

Clássico
Uma leitura simples, intensa, e que te coloca para refletir.
Diego 25/06/2020minha estante
Confuso. Mas tem seu apreço reflexivo.


Lucas Brandão 30/06/2020minha estante
Quero muitíssimo ler esse livro, ainda mais pq minha série da vida é baseada nele (a série é da Netflix e se chama The Society)


May | @vidadaleitora 09/03/2021minha estante
Iniciei essa leitura, estava muito curiosa devido a algumas resenhas




Mari 30/12/2020

to chocada
li por indicação do meu namorado e ele falou que não curtiu muito o começo por achar lento, mas eu discordo dele.

O começo realmente não acontece tantos embates, mas não achei lento e achei necessário pro clímax da história. Além disso, gostei do desenrolar e discussões.

Os acontecimentos me deixavam com raiva e indignada com os meninos e o legal é perceber que isso poderia acontecer facilmente com adultos também.

Uma passagem curiosa do livro é o Ralph, Porquinho e etc devaneando que seria tudo diferente se tivessem adultos na ilha, que tudo seria melhor e não haveria brigas, mas eles esquecem que enquanto isso o mundo está em guerra... Será que realmente seria diferente?

As últimas páginas são emocionantes e eu fiquei em transe com o fim. Amei.

Pois é, Ralph o coração humano é mesmo cheio de trevas
Guilherme2290 30/12/2020minha estante
obrigado pela sua resenha, quem sabe VENHA AÍ em 2021 kk


Mari 31/12/2020minha estante
Por nada :)). Eu acho que vale a pena tentar até porque é um livro curtinho


Guilherme2290 31/12/2020minha estante
?




juliaalves 13/10/2020

O homem é a mosca do homem
"Queria explicar como as pessoas nunca são exatamente o que você pensa delas."

Talvez nossa jovem sociedade não seja o que pensamos que ela é. Essa leitura me fez refletir sobre tudo de primitivo que carregamos ainda hoje: nossos instintos, nossos medos... Talvez nosso erro básico foi se apegar demais a ideia de 'humanidade' e esquecer que todo homem é, a princípio, um animal. Afinal, não somos selvagens?
No livro, a perda da vida antiga, da civilização, das regras e leis foi gradual (eu usaria até a palavra sutil se não remetesse a delicadeza). E isso me assustou, porque mostra o quão próximo estamos desse estado, o quanto essa história é tão possivelmente real. Li em doses homeopáticas porque sofri o fim da inocência em cada ato, cheguei a parar de ler porque só conseguia pensar 'Meu Deus, alguém salve esses meninos' e sempre surgia um nó na garganta e arrepios com a cantoria selvagem daqueles que outrora eram crianças. Tudo bem, somos selvagens; mas porque deixar de ser humanos?
VitorLeite 17/10/2020minha estante
Aaaa eu preciso lerrr


VitorLeite 17/10/2020minha estante
Ameeei a resenha


juliaalves 17/10/2020minha estante
Quem sabe ele vá para suas metas de 2021...




GilbertoOrtegaJr 11/02/2016

O senhor das moscas- Willian Golding
De forma bem simplista acredito que toda distopia pode ser: uma releitura da sociedade, uma sondagem sobre como poderemos estar em um futuro ou em um momento em que estivermos vivendo num mundo com condições diferentes, ou o meu preferido; um tipo de laboratório em forma de literatura, para sondar sobre como seres humanos se transformariam em uma sociedade com condições, regras e estruturação diferentes daquelas que conhecemos.

E entre as distopias mais conhecidas, a primeira que decidi ler foi O senhor das moscas que, diga-se de passagem, ainda bem que livros digitais não pegam mofo já que este estava no meu kindle, sem ler, desde que comprei (há mais de dois anos). Basicamente a trama do livro é o seguinte: um avião cai em uma ilha deserta e seus únicos sobreviventes são crianças e adolescentes, que acabam se reorganizando e elegendo um líder, para os guiar e proteger. O líder escolhido será Ralph, por ser o mais carismático, mas logo ele terá que competir pela liderança com Jack, que é o mais forte, e por fim temos Porquinho, que é um dos três principais por ser o mais inteligente de todos, mas ele em momento algum apresenta capacidades de liderança.

Aos poucos e por meio da necessidade é que as crianças decidiram escolher um novo líder a quem seguir, e ao contrário de Ralph e Porquinho que costumam ter uma visão mais ampla daquilo que eles precisam para sobreviver nesta ilha, Jack é oposto disso, para ele as prioridades são aquilo que existe de imediato como comer quando eles têm fome, ou se abrigar quando vem a chuva. Em meio a estas mudanças de líder e inconstância eles vão vivendo na ilha, o único traço constante é que são crianças e agem como tal, como quando ouvem barulhos vagos ficam com medo ou se animam e perdem o foco diante de cada novidade, ou sobretudo não conseguem planejar a longo prazo.

Na ilha existem poucas coisas em que as crianças podem se apegar; como os óculos de Porquinho, que proporcionam a fogueira e por sua vez pode afastar bichos e liberar fumaça que ajudaria a localizá-los, e por último a concha que é usada como um tipo de passe para quem for falar e para que só se fale um por vez.

Segundo a Wikipédia, Ralph representaria a democracia, Jack o fascismo, Porquinho a ciência e por aí vai uma visão simbólica de tudo que aparece no livro, mostrando o quanto existe de alegoria nele. E é por meio de um tom pessimista que o autor mostra o quanto a civilidade vai se perdendo durante o tempo em que estão nesta ilha, e o quanto o equilíbrio que constitui uma sociedade é frágil e pode se romper a qualquer momento

Apesar do prefácio do escritor Santiago Nazarian ser tediosa e fraca, li as 220 páginas com muito prazer, e em muitos momentos me senti exasperado, torcendo ou até mesmo assustado com aquilo que acontecia, não queria parar de ler este livro de forma alguma sem chegar ao final, este é um daqueles livros que vale muito a pena ser lido, independente de qual seja o motivo que o leve a lê-lo, espero que demore menos que eu, para se divertir e se emocionar nesta leitura.

site: https://lerateaexaustao.wordpress.com/2016/02/11/o-senhor-das-moscas-willian-golding/
Nanci 11/02/2016minha estante
Gostei da resenha. Parabéns!
Tenho esse livro (em papel) há anos, e pelo seu entusiasmo, estou muito atrasada :(


GilbertoOrtegaJr 11/02/2016minha estante
Vc em um dia se acerta com ele, vale a pena, se não curtir, ao menos deixa vc pensando um bocado :)


Daniel 23/03/2017minha estante
Gostei do livro, muito bem escrito, faz pensar, tem boas metáforas... mas não me encantou.




alinenotalien 01/10/2021

Uma obra prima!!!
Vencedor do Prêmio Nobel de 1983, Senhor das Moscas era um livro que não tinha muito interesse em ler. Até que ele foi escolhido em uma leitura coletiva e, finalmente, recebeu a minha atenção. Por que eu não procurei ler antes?

Durante a Segunda Guerra Mundial, um grupo de garotos que não ultrapassam 14 anos, encontram-se perdidos em uma ilha deserta, após a queda de um avião. Diante desse contexto, Golding nos prende em uma trama de luta pela sobrevivência e organização social, à medida que o lado mais cru e selvagem de cada um dos meninos vai aflorando.

A escrita de Golding é muito fluida e imersiva, sobretudo pela riqueza de detalhes da ilha em que Ralph, Jack, Simon, Porquinho e os outros meninos foram parar. Entretanto, o ponto alto de Senhor das Moscas encontra-se no processo de organização social dos garotos, assim como suas consequentes desavenças.

A característica singular da obra é justamente a princípio, a convivência pacifica entre os garotos, que aos poucos vai tornando-se em uma guerra pelo poder. E com a guerra bem a barbárie. Apesar da idade dos personagens, mesmo daqueles que não possuem tanto destaque ao longo da narrativa, conseguimos ver o reflexo de nós mesmos naquilo que eles fazem e nos assustamos ao constatar como é fácil partir da ordem para o completo caos. O nível de loucura, crueldade e selvageria que alguns dos garotos demonstram me deixaram péssima, e com uma sensação enorme de esgotamento.

?No meio deles, com o corpo sujo, cabelo emaranhado e nariz escorrendo, Ralph chorou pelo fim da inocência, pela escuridão do coração humano e pela queda no ar do verdadeiro e sábio amigo chamado Porquinho.?

O desfecho de Senhor das Moscas é um soco no estômago, assim como muitos acontecimentos ao longo da narrativa também o foram, como os acontecimentos envolvendo Simon e Porquinho. Há algo no limite do abismo em que os personagens chegam, no modo como Golding descreve a expressão e sentimentos dos personagens, sobretudo Ralph e Jack, que acaba comigo. É o espanto por perceberem o que aconteceu no meio das cinzas da destruição que eles deixaram para trás, somado ao espanto de que estamos causando a mesma destruição, em escala muito maior; o espanto de perceber que estamos nos embrenhando na crueldade e selvageria assim como aqueles garotos. O pensamento final ao finalizar essa obra é a pergunta ?o que foi que nós fizemos??
A.C.L. 01/10/2021minha estante
Que resenha maravilhosa. Eu demorei para ler, também e fiquei muito "feliz" (essa nao é bem a palavra, mas enfim). Você já leu os meninos da rua Paulo? Esses dois livros para mim andam juntos, porque a mesma pessoa indicou e li um seguido do outro. Abraços


alinenotalien 01/10/2021minha estante
Ainda não li esse livro, A. Olhei a sinopse dele e achei interessante, adicionei na minha lista. Muitíssimo obrigada pela indicação e pelo coment na resenha. Abraços


A.C.L. 01/10/2021minha estante
:) Imagina, eu que agradeço pela resenha. Espero que goste do livro e anseio pela sua resenha, se vc quiser e for fazer!




Cintia_.Silva 30/06/2020

Da sociedade à selvageria
É incrível como ao ler Senhor das Moscas eu pude perceber o quão tênue é a linha entre ao que entendemos como "Sociedade" e "Selvageria". Esta linha tênue entre essas duas palavras se torna cada vez mais evidente no decorrer da leitura e é imprescidível discutir a crítica (espero que eu esteja certa) ao modelo de sociedade, precisamente retrata do dito "inglês" levando em consideração a grande imagem de como é difundida e espalhada por ser dita como "modelo". O que mais choca, ainda, é de como crianças podem surpreender no quesito busca pelo poder, no que ao meu ver isso era mais evidente no mundo dos adultos. Senhor das Moscas foi um desafio para mim e precisei ler um pouco de cada vez para pode tentar entender o contexto em que se passava a história e ao mesmo tempo tentar entender o contexto que estou vivendo do lado de cada. E mais uma vez, Jaine vem para reflexão acerca da sociedade.
Xabriel 30/06/2020minha estante
Sua resenha ficou muito boa.


Cintia_.Silva 01/07/2020minha estante
Muito obrigada :)


Xabriel 01/07/2020minha estante
???




vanessa 21/09/2018

Comovente
Comovente
"Ralph chorou pelo fim da inocência, pela escuridão do coração humano."
Termino a leitura desse livro petrificada com essa narrativa. Nos faz pensar em como somos seres errantes e capazes de cometer crueldades quando somos postos a prova pela vida.
O personagem principal foi uma das vítimas do lado obscuro dos demais personagens, vivendo um pesadelo. Senti o desespero do menino Ralph,senti medo com ele,torcia para que o seu sofrimento chegasse ao fim. E chorei com ele no final quando foi a primeira vez que ele chorou também.
Esse livro retrata a vida em sociedade de forma realista e comovente.
Carol.Fahl 27/10/2018minha estante
Estou lendo este livro. Está sendo uma leitura bem difícil de ler, por conta dos acontecimentos


vanessa 27/10/2018minha estante
Realmente é perturbador, mas persista, vale muito a pena!?




Selennie 29/12/2018

Não é natural
O livro é legalzinho, uma história comum de uma batalha com um vilão. Eu vi uma maldade e irresponsabilidade possível, mas exagerada em Jack e seus principais seguidores. Ficar lendo por aí que é muito real, que é retrato da humanidade me enoja. Então qualquer bruxa de conto de fadas também é e não tô vendo nada especial nesse livro.
Polly 29/12/2018minha estante
Sério? Queria vê-lo mas agora acabei perdendo a vontade. Kk


Paulo 10/03/2019minha estante
Não há vilão no livro, apenas uma alegoria para demonstrar como funcionam no íntimo as relações humanas.

Dizer que o livro é comum e não se permitir está reflexão ao lê-lo é o mesmo que dizer que A Revolução dos Bichos é sobre animais falantes.




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