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Assassin's Creed: Renascença Oliver Bowden




Resenhas - Renascença


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RafaCésar89 28/04/2013

Resenha Assassin's Creed Renascença
Lembro da primeira vez que li sobre o livro Assassin's Creed foi quando fui cortar cabelo e lá tinha uma revista (não me lembro se era Época ou Veja), mas nela tinha uma matéria sobre esse livro, e na mesma hora me interessei sobre a história, li a matéria toda e pensei comigo: esse é um livro que quero ler, e alguns dias depois o comprei pela internet e no mesmo dia comecei a ler.


Não sou de jogar vídeo game, pois esse livro é inspirado numa franquia de jogos, pra falar a verdade não sabia muito sobre jogo, só tinha visto a capa mesmo do game. Mas realmente a história me interessou bastante.


O livro fala sobre um rapaz, Ezio então com dezessete anos, vê sua família ser separada, com a morte de uns e a distancia de outros, e jura vingança sobre aqueles que traíram sua família. Depois disso a vida de Ezio desmorona e tudo aquilo que ele achava que era importante se perde com a perda de seus entes queridos, praticamente sua vida não faz mais sentido e ele é obrigado a fugir da cidade, buscando abrigo e conforto na cidade onde seu tio Mario mora, depois disso sua vida tem uma mudança novamente descobrindo que ele (seu pai e seu tio Mario ) fazem parte de um Credo de Assassinos que buscam se livrar de todos os Templários , que fazem de tudo pelo poder, riquezas e ganância. E umas séries de eventos se sucedem depois disso e só lendo pra saber senão perde a graça.


Para todos que gostam de lutas de espadas, pergaminhos a serem decifrados, organizações secretas e também banhos de sangue vão adorar Assassin's Creed Renascença, uma historia quase que nem todas as outras de aventura, que o bem luta contra o mau , mas com um enredo fantástico , onde você vai se surpreender com cada capitulo lido e principalmente com o final , que te deixa mais ansioso para ler a continuação Assassin's Creed : Irmandade. Um Livro que realmente recomendo a todos.
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Dé... 17/05/2013

Não sei se fui com muita sede ao pote, se criei grandes expectativas em relação a esse livro... só sei que não foi uma boa leitura!! Não consegui me identificar com os personagens, não senti nenhuma empatia com o enredo e fiquei sem entender o final...

Sabe, eu não me acho uma pessoa muito lerda para entender finais, enredos, tramas, etc... mas com esse livro juro que não consegui entender nada... Na verdade senti que tudo foi escrito apenas para justificar assassinatos demais...

Eu já comentei uma vez que não sou fã de games, então meu conhecimento sobre o game que inspirou esse livro é bem limitado... mas para quem conhece, é bom deixar um aviso que o personagem principal dos livros é Ézio e não Desmond (que nem aparece e é o personagem principal dos games), pelo que andei conversando, o livro é bem parecido com o enredo do game... e acredito que o que funcionou lá, não dá certo quando transportado para livro...

Bem, é claro que há quem tenha gostado do livro, inclusive o que li foi emprestado de um amigo que simplesmente adorou a trama, mas para mim não funcionou...

A história se passa na Itália renascentista e pelo que pesquisei do assunto, o enredo até retrata de forma bem fiel a história da época, que foi bastante sombria principalmente para a Igreja Católica... e nisso achei bem legal... há participação de vários personagens históricos como Leonardo da Vinci, Maquiavel e o próprio papa Alexandre VI...

Mas a história foi escrita de uma forma muito rasa, sem se aprofundar em nenhum aspecto... ao leitor a impressão que fica é a de um mero expectador, não que a gente participe da história em outros livros, mas nesse falta aquela sensação de fazermos parte, de empatia mesmo por falta de palavra mais adequada...

As cenas dos assassinatos são muitas e muito repetitivas... Ezio mais parece uma máquina de matar e isso cansa... a passagem do tempo também foi algo que me incomodou muito, pois ele corre aceleradamente... meses se passam em poucos parágrafos tornando a história rasa em diversos momentos que poderiam ser melhor explorados...

Estou me tornando repetitiva na crítica, mas o fato é que o livro é muito fraquinho, na minha opinião... sabe quando você vê um ótimo material mas que não foi bem trabalhado? É exatamente assim que me senti lendo esse livro... a idéia é boa e deve funcionar bem para um jogo e quem sabe até para um filme... mas em muitos momentos me vi discutindo com o autor (mentalmente, claro!!) por ele não ter se aprofundado mais em determinada cena...

Agora o final foi a pior coisa na minha humilde opinião, misturou fantasia, mitologia e eu fiquei com cara de paisagem!!

Bem, depois de toda essa esculhambada, só posso dizer que se quiserem ler é por conta e risco... não recomendo e não irei ler os demais livros da série (a não ser que me caiam abertos no colo, bem no horário de alguma novela e eu não tenha nada melhor para fazer... nunca se sabe, né??).


Essa e outras resenhas você encontra em http://www.leituranossa.com.br/
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eriksonsr 21/05/2013

Apesar de ser um livro razoavelmente grandinho, quase quatrocentas páginas, a leitura é rápida de mais! Ação, manipulações, corrupção, mortes e traições da primeira a última página!

Vale a pena a leitura, nem que seja só para ter algum contato, mesmo que um pouco fantasioso, com as personalidades do Leornardo Da Vinci, Maquiavel e Rodrigo Bórgia.


Citações e pontos interessantes:
"A verdade é negociada todos os dias";

"Onde outros homens cegamente seguem a verdade, lembre-se... Nada é verdade";

"Onde outros homens são limitados pela moralidade ou pela lei, lembre-se... Tudo é permitido";

"Trabalhamos na escuridão, para servir à luz. Somos Assassinos".
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Só Sobre Livros 24/05/2013

Do jogo ao livro
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/10/do-jogo-ao-livro-carla-cristina.html
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Nathy 04/06/2013

Assassin’s Creed: Renascença – Oliver Bowden | O Blog da Mari
Quando comecei a ler esse livro tinha uma noção bem básica do que iria acontecer por causa do book trailer que havia visto anteriormente e por causa do que tinha na contracapa, mas a história mostrou ser muito mais do que aparentava. Tudo começa com Ezio Auditore perdendo a sua família, após ser traído por pessoas que eles consideravam seus amigos. Enfurecido ele jura vingança a todos aqueles que fizeram parte desse complô e até um momento do livro você pensa que é somente mais uma história de vingança, mas se torna muito mais do que isso, não vou contar para não estragar a surpresa, mas definitivamente é bem surpreendente. A narrativa é em terceira pessoa e em alguns momentos foi bem cansativa tanto que parava e depois de um tempo voltava a ler, mas nada que prejudicasse minha leitura.

Ezio Auditore começa o livro com apenas 17anos e devido a sua pouca idade imagina-se que ele é um jovem frágil que não pensa em nada mais do que se divertir. Ele é bem assim até a traição de sua família, fiquei muito impressionada com a sua evolução durante o livro é bem visível que seu amadurecimento não é devido a sua idade, que vai passando, mas sim a todos os fatos que são praticamente jogados em cima dele. Admirei muito a sua coragem e força, além do que mostrou que ele é tão ‘humano’ quanto qualquer outra pessoa, que pode se ferir e ate morrer, mas que irá lutar até o fim pelo o que acredita. Um personagem que te conquista logo nas primeiras linhas.

“ Naquele momento , Ezio soube que sua vida anterior havia acabado – Ezio, o garoto, não existia mais. Dali por diante, sua vida estava baseada em um único objetivo: vingança.” Ezio


Continue lendo a resenha aqui: http://bit.ly/QnZHHs
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Ulisses 08/06/2013

O primeiro livro da saga de Ezio Auditore.
Nada além de médio.
Apesar do autor relacionar muito bem personagens de ficção e históricos, a trama, em nenhum momento me seduziu.
De repente a culpa é minha.
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Xandy 23/06/2013

Uma excelente história com um grande cunho histórico. Não só Ezio como outros personagens são simplesmente fantásticos. Uma história que é totalmente envolvente. Cheia de ação, aventura, uma pitada de comédia e romance. No final, você acaba se sentindo parte da Ordem dos Assassinos.
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My 30/06/2013

Dos Jogos para os Livros
Para aqueles que dizem que jogos eletrônicos desestimulam a leitura, "A "Renascença" mostra o contrário, por ser o primeiro livro baseado em uma série de jogos: Assassin's Creed. Porém, decepciona boa parte dos leitores que já jogaram o jogo, pelo fato de seguir fielmente o script. Para aqueles que não tiveram a oportunidade de jogar, chega a ser mais envolvente, pois nossa mente tenta reproduzir os cenários descritos por Oliver Bowden, enquanto aqueles que jogaram, tem uma imagem construída do que é retratado por meio dos designs oferecidos no game. A história que parecia ser algo fútil voltado a vida de um jovem que tinha tudo, sofre uma reviravolta após uma traição, resultando em uma narrativa voltada a alguém que só tinha em excesso, o sentimento de vingança. Ezio Auditore, tentando alcançar seu objetivo, que é exterminar os Templários, passa por várias cidades acumulando aliados, como Leonardo da Vinci, com obras e projetos que iam muito além da pintura, e inimigos, como Rodrigo Borgia, o mestre dos Templários, que usava a igreja como força maior para tentar usufruir total poder, em uma emocionante caçada.
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Caio 02/07/2013

Foda
Muito bom. Perfeita narrativa do Bowden, com personagens conhecidos não só pelos games. Ele coloca grandes mitos da história na narrativa, como Leonardo da Vinci e Nicolau Maquiavel, sendo Maquiavel também pertencente a ordem dos Assassinos. O final foi muito bom, que ele assassinou o cara que eu mais queria ver morto (kkkk), e que me deu sede para dar continuidade aos livros que o seguem
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Camila(Aetria) 04/07/2013

Assassin's Creed - Renascença
Essa resenha também aparece em Castelo de Cartas com mais extras!


Já comecei a jogar o jogo do Assassin's Creed com o protagonista do livro, Ezio Auditore, o roteiro do jogo realmente é maravilhoso, a jogabilidade super bem feita, bem desafiante e é super legal ficar assassinando as pessoas super discretamente com aquela adaga retrátil.Nesse momento não confesso que não terminei o jogo por falta de tempo mesmo, mas o terminaria se pudesse.

Agora, ganhei o livro de aniversário, pois achei que seria uma leitura super joia e quem sabe, tivesse super a ver com o jogo.

Fiquei meio decepcionada quando comecei a ler o livro, pois a narrativa do Oliver Bowden não me conquistou e nenhuma das personagens conseguiu me cativar, parecendo que só estão lá porque... estão. Não consegui sentir muita sinceridade nas ações dos personagens, talvez porque o livro tenha se focado mais nos fatos históricos da época, essa questão super bem exposta pelo autor, e muito bem feita, isso é inegável, inclusive a presença do da Vinci e do Maquiavel, que foram personagens que pelo menos nesse âmbito conseguiram mostrar um pouco mais de carisma, e até algumas piadinhas em relação ao Maquiavel me agradaram bastante.

Nessa questão histórica, o vocabulário extra no final do livro, os usos das palavras em italiano durante os diálogos, tudo realmente de qualidade impecável, embora houvessem algumas frases sem tradução. O guia das personagens no fim do livro também é bem propício, pois algumas são citadas e do nada desaparecem, e daí voltam, e você não tem mais ideia de quem aquele cara ou aquela mulher era. Pois ou não marcaram muita presença, ou não fizeram diferença... ou você estava com a memória fraca.

Para mim a leitura não fluiu, não foi muito agradável e não fiquei instigada e tensa com a árdua busca de Ezio e dos Assassinos no livro. Não fiquei com vontade de ler as continuações, mas os jogos ainda valem a pena.

site: http://www.castelodecartas.com.br/index.php/2013/07/04/assassins-creed-renascenca-ogs-52/
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Wilson 12/07/2013

Decepcionante
Primeiro, vamos deixar bem claro uma coisa: o livro segue a história de um jogo. Se você for incapaz de aceitar ou assimilar isso, nem precisa continuar lendo isso. Nunca joguei o jogo, então não vou ficar comparando os dois, em como uma história se desvia da outra e tal. Mas como já disse, o livro conta a história de um game, e isso fica claro em muitos momentos. O mais claro para mim é como Ezio, sempre que derrota um inimigo mais importante, encontra em seus corpos parte de um quebra-cabeça que ele precisa montar, ou descobre como montar uma nova arma ou aprende uma nova técnica... Típico de games de ação e RPG: mate o chefão e encontre a chave. Outra coisa que deixa isso bem claro é a completa perda de noção de tempo que ocorre no livro. Em algumas páginas passam-se meses, e quando você repara, já está dois anos a frente do que estava há algumas páginas atrás.

Mas vamos ao que interessa. Não sou um gamer, e minha atividade na área de jogos eletrônicos se resumem a Call of Duty e outros jogos de FPS, além de eventuais disputas esportivas com meu irmão ou amigos. Não tenho a paciência necessária para jogos como Final Fantasy, God of War, Prince of Persia e Assassin’s Creed. No entanto é fato que esses e muitos outros jogos contenham histórias muito boas, que merecem ser contadas e apreciadas mesmo por aqueles que não jogaram os jogos. E hoje, cada dia mais, vemos essas histórias serem contadas fora dos games, seja através de filmes (FF e PoP) ou livros (GoW e AC). Quando me deparei com o livro Assassin’s Creed, minha primeira reação foi perguntar a um amigo meu que já havia jogado todos os jogos da série o que ele achava do jogo, e sua resposta foi que o jogo era excelente em gráficos, jogabilidade e etc, mas o que se destacava mesmo era a história, muito bem desenvolvida e cativante. Então, lógico, tomei a descisão de ler o livro.

No entanto, devo dizer que me decepcionei, e muito. Nem tanto pela a história, mas por como ela foi adaptada para um livro. A narração é muito superficial, e vários combates contra vários inimigos são descritos em uma única frase, em uma única linha. A impressão que eu fiquei é de que o autor queria descrever todos os confrontos vistos no game, mas sem tornar o livro massante. Nesse caso, acho que seria melhor que se excluísse algumas das aventuras menores de Ezio durante o jogo no livro, atendo-se mais a história principal, mas dando mais profundidade a história e ao personagem. Acho que essa é a palavra que define o livro: superficial. Em todos os apectos, desde a descrição dos personagens até a essência da aventura de Ezio. É impossível você se identificar e se apegar a qualquer personagem.

Em suma, se você quiser mesmo saber a história por trás de Assassin’s Creed, recomendo fortemente que o faça jogando o game. Talvez desse modo, com você entrando na pele de Ezio, tomando as decisões e fazendo as ações, você sinta um maior carisma pelo personagem e se sinta mais imerso no universo da Ordem dos Assassinos.
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Vinicius Takaki 13/07/2013

Quanto maior o hype, maior a queda...
Então, agora que acabaram de lançar o quinto livro, decidi começar a ler essa série. Assassin's Creed é uma franquia de sucesso da Ubisoft para (por enquanto) XBOX 360, PS3 e PC (e alguns spin-off para outros consoles), com uma cronologia confusa, que deu origem a essa também confusa franquia de livros.
Os jogos são o Assassin's Creed, AC 2, AC Brotherhood (2.1), AC Revelations (2.2) e AC 3, com o AC 4 Black Flag já anunciado. Os livros são, por ordem de publicação: AC Renascença (baseado no AC 2), AC Irmandade (AC Brotherhood), AC Cruzada Secreta (AC 1), AC Renegado (AC 3) e AC Revelações (AC Revelations). É escrita por Oliver Bowden, que a contracapa descreve como o "pseudônimo de um aclamado escritor e historiador da Renascença que atualmente vive em Paris". Essa é uma das, se não for a, mais bem sucedida novelização de um jogo, sendo que no Brasil é a de maior sucesso. O primeiro livro tem 378 páginas, e no Brasil foi lançado pela editora Record, em 2011. Saiu primeiro no Reino Unido em 2009 e nos EUA em 2010, e se encaixa no gênero da ficção histórica e também da adaptação literária (não sei se isso é um gênero ou se eu inventei).
A trama se passa na época da Renascença, séc XV, na Europa, mais especificamente na Itália, e seguimos a história de Ezio Auditore, um jovem que curtia sua boa vida até presenciar o assassinato de seus familiares (acontece logo no início do livro), mergulhando então numa trama de vingança em que se depara com uma realidade da qual até então não fazia idéia: existem os Templários que querem dominar o mundo, e para impedí-los, a Ordem dos Assassinos. Conforme a história vai se desenvolvendo, vemos Ezio conhecendo novas pessoas que vão ensiná-lo sobre a verdade do mundo, novos truques, ajudá-lo com treinamento e equipamento, assim como as pessoas que ele persegue e sobre as quais exerce sua vingança. Para isso ele viaja por várias vilas e cidades, e conhece algumas personalidades históricas que existiram em nosso mundo como um jovem Leonardo da Vinci, Nicolau Maquiavel, e Rodrigo Bórgia (também conhecido como Papa Alexandre VI). Também visitamos diversas localidades, desde modestas vilas até grandes cidades-estado como Florença e Veneza.
A escrita do livro é boa, com linguagem leve e de fácil entendimento e várias expressões em italiano para dar aquele gostinho local. Algo como os personagens imigrantes das novelas da Globo. Às vezes uma ou outra expressão parece “moderna demais” para se encaixar no contexte histórico do livro, mas condiz com a origem nos video-games e o público alvo (eu chutaria algo como jovens desde os 15 até algo em torno dos 30 anos, a mesma faixa etária dos jogos). A história é dividida em capitulos curtos e em certos momentos ocorrem grandes lapsos de tempo, chegando a se passar vários anos entre um capítulo e o próximo. A trama é toda centrada ao redor de Ezio e suas aventuras, e acompanhamos o seu desenvolvimento desde um jovem inconsequente e sem preocupações até se tornar um Assassino completo.
Para mim uma coisa se destacou, e muito no livro: ele é MUITO baseado no jogo. Ele não se apoia somente no script do jogo para contar a história, mas parece que pegou um story-board do jogo e o transcreveu o mais literalmente possível: Uma das primeiras cenas mostra Ezio e seu irmão apostando corrida pelos telhados da cidade, e eu logo pensei: é um tutorial para descrever a mecânica de parkour do jogo. A mesma coisa acontece na primeira briga, na primeira escalada, no primeiro uso de um novo equipamento... é sempre muito fácil traçar um paralelo entre o que Ezio faz no livro e o que você, jogador, estaria fazendo com o controle na mão. E tudo isso levando em conta que eu não joguei esse jogo em particular, apenas o primeiro da franquia (que virou o terceiro livro). Também achei que a leitura, embora fácil, foi um pouco pobre, que faltou uma certa riqueza e requinte na escrita, e não transmitia toda a grandiosidade dos locais onde se passa a história. A maioria dos personagens é bem rasa e logo no primeiro encontro já podemos logo antever como eles se portarão pelo resto do livro, com a exceção de Ezio. Nele conseguimos ver alguns conflitos, mudanças de pensamento, aprimoramento e amadurecimento de seu caráter. As personalidades históricas parecem que estão lá apenas para emprestar importância para o livro, praticamente um “name-dropping”: Oh, ele conheceu Leonardo da Vinci! Uau, aquele cara é o Papa! Ah, então foi daí que Maquiavel tirou a idéia para escrever “O Príncipe”, e por aí vai. De alguma maneira isso tudo parecia bem mais interessante nos jogos, talvez porquê quando estamos com o controle na mão, ativamente fazendo coisas, fiquemos mais distraidos ou menos criticos para essa superficialidade com que tudo é tratado.
Achei o final meio corrido (é onde ocorrem os maiores lapsos temporais) e um tanto quanto “deus ex machina”, que para quem não conhece basicamente quer dizer que alguma coisa cai do céu para resolver a trama, o que pode parecer estranho e soar inverossímil com o que nos tinha sido aprensentado até então. Não que isso seja um grande pecado, um de meus escritores favoritos, Stephen King, também sofre desse mal, mas da metade pro fim esse livro de repente começa a ficar menos crível e mais fantástico (e eu gosto de fantasia), acho que destoou um pouco do resto da narrativa, que era até então razoavelmente realista. E um último detalhe: este livro conta apenas o que acontece no séc XV, diferente do jogo, onde também acompanhamos a história de Desmond Miles, que é um descendente de Ezio (e também dos personagens principais de todos outros jogos), e tem toda uma camada extra de tramas e conspirações.
Conclusões finais: vim a este livro com uma expectativa alta, e sinceramente me decepcionei, é o mais ruinzinho que li este ano com certeza. A história é fraca, os personagens são rasos como um pires, a narrativa, embora boa, não tem consistência e o final é simplesmente esquisito (isso talvez seja culpa do roteiro do jogo e não tanto do autor em si). Não sei se este é o primeiro livro do autor, já que ele usa um pseudônimo, mas depois desse as continuações com certeza caíram no ranking da minha lista de prioridades. Coloco esse livro lado a lado com a Maldição do Tigre, embora por motivos diferentes. Ou talvez eu esteja simplesmente mal acostumado de tanto ler as ficções históricas do Bernard Cornwell, Conn Iggulden e Steven Pressfield. Por favor, deixe seu comentário abaixo e também me digam se a história melhora nos próximos livros. Até mais e um abraço!

* - - - - (1 de 5) não gostei! Se gostou (ou mesmo se não gostou) da resenha, deixe um comentário, até a próxima!
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Ju Capassi 18/07/2013

Um dos piores livros que já li.
Assassin's Creed tinha absolutamente tudo pra ser um bom livro, pena que falhou miseravelmente nessa missão, a linguagem é pobre, a formação de frases é pior ainda, a tradução foi feita de uma maneira porca e para melhorar a edição conta com vários erros ou falhas no que tange a escrita, parágrafos, falas e etc.
Pelo que li os livros são um roteiro exato dos jogos, o que torna a leitura apesar de fácil, extremamente chata e confusa, alguma vezes o autor cita um treinamento de algumas semanas, e magicamente se passam dois anos, não tem uma linha temporal definida, os diálogos são horrendos e o personagem principal é tão profundo quanto uma poça d'água, não é explorado nenhum tipo de emoção em todo o livro e vários aspectos que poderiam ser trabalhados de uma maneira muito melhor, muito mais ampla simplesmente passam batidos tornando o livro uma narração mal feita do jogo, sem nenhuma profundidade, algumas vezes os obstáculos que o personagem principal enfrenta são de uma complexidade absurda, mas que aparentemente são resolvidos sem muito esforço, sem muitos desafios, são diversos acontecimentos que são resolvidos de uma maneira quase esdrúxula, típicos de jogos, onde na missão não se encontram influências externas, apenas um pequeno quadro de acontecimentos que deve ser superado, todos esses fatores tornam o livro algo odioso que eu me arrependo profundamente de ter comprado.
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