O amante

O amante Marguerite Duras




Resenhas - O Amante


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Isa 12/04/2010

Diferente, forte, amargo...
Gostei desse livro.

Ele me proporcionou várias sensações durante a leitura... tristeza, alegria, emoção, raiva até. Valeu a pena comprá-lo. Uma forma de escrever completamente diferente de tudo que li antes.

O livro, como um colega disse em outra resenha realmente nos faz lembrar de uma conversa em um divã.

Recomendo!
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Henrique 03/01/2010

O Amor e suas facetas ao longo do tempo.
A autora usa linguagem clara e autobiográfica, com momentos que você viaja do presente ao passado e do passado para o presente sem perder os fatos e os sentimentos confusos de um periodo conflitante na vida de uma adolescente que se entrega a prostituição infantil e descobre o prazer com um chinês.
A neste caso consentimento da familia pelo amante chinês ser rico e alimentar a falta de esperanças desta familia que vive de trapos, mas com uma mentalidade de que ainda podem entre aspas, porque nem eles se enganam com seu teatro.
Vivem num mundo que é uma vergonha uma adolescente se prostituir principalmente com um chinês que também não pode assumir este amor com medo de perder toda sua herança, já que também no meio da sua sociedade não é bem visto este relacionamento.
Uma familia sem horizontes que vive preso entre o sentimento de ódio e desprezo que um tem pelo outro.
No final temos o ápice do romance é a destruição dos amantes quando está chegando o momento de despedida para os bem dos dois, lembra muito uma poesia de Drummond que fala como o Amor é cruel na cabeças de amantes.
Muito bom o livro, vale a leitura.
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Goldenlion85 12/04/2009

A vida...

Mostra a china com os imigrantes,
é o depoimento da autora sobre sua vida,
bem profundo, bem subjetivo...
Os preconceitos sobre as raças,as classes socias,
os problemas da década de 30 e
os periodos entre guerras,
os conflitos da dura vida,
Recomendo.
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Déa Paulino 11/07/2009

Logo nos primeiros parágrafos, muito bem escritos – e descritos, posto que transmitem com perfeição as imagens-sensações -, em que a autora narra um encontro e consente ela mesma com a beleza do próprio rosto devastado, me apaixonei.
A não-linearidade da narrativa em que se utiliza da 1ª e da 3ª pessoa, revezando-as, agrada porque confere um tom de confidência à imersão no universo durasiano. A personalidade e as atitudes dos personagens, quase arquetípicos, ora contraditórios, ora ambíguos, impedem-nos de incorrer em julgamentos morais precipitados durante a leitura.
As situações-sensações vividas são, quase todas elas, limítrofes. A presença constante, e cortante, da angústia torna o livro mais humano e, por isso, ainda mais fascinante.
Se em “O Amante” alguns críticos da época em que foi lançado viram uma simplificação da narrativa de Marguerite Duras, fico ainda mais curiosa para conhecer o que escreveu antes dele. E para assistir o filme homônimo – que não agradou a autora – também.
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Mariana.Artigas 25/05/2024

Resenha O amante — Marguerite Duras
Marguerite Duras, nasceu em 14 de abril em 1914 no Vietnã, na época em que o país ainda era uma colônia francesa, a "Indochina”. A escritora nasceu nos arredores de Saigon pouco antes da Primeira Guerra. Aos 17 anos de idade partiu para a França, lá Duras estudou Direito e Ciências Políticas em Sorbonne. Na década de 1940 tornou-se um dos nomes mais influentes da literatura no século XX.

O primeiro contato que tive com Marguerite Duras foi em um frame de um documentário intitulado Marguerite Duras, A Arte de Escrever, no qual a escritora fala com paixão sobre a arte de escrever e como o espaço influenciou fortemente a sua produção literária. Após ter visto uma citação desse documentário em uma rede social fiquei obcecada pelas palavra de Duras. Por um tempo a obra da escritora ficou esquecida em meus pensamentos, mas recentemente emprestei em uma biblioteca o livro O amante por uma recomendação de um colega de trabalho. A edição que eu li é uma edição da Editora Record, impressa em 1995.

Não é uma leitura rápida, apesar de ser uma obra de poucas páginas a sua leitura é densa e cheia de sutilezas. O amante (1984), se passa na Indochina e trata da relação de uma jovem de 15 anos com um bilionário chinês de 27 anos. Alguns estudiosos e resenhistas afirmam que esta é a obra mais autobiográfica de Duras. Porém irei me debruçar sobre o espaço que a autora cria no livro para poder discorrer sobre as outras temáticas presentes no livro.

“Deixe-me contar de novo, tenho quinze anos e meio.
Uma balsa cruza o Mekong.
A imagem permanece durante toda a travessia do rio.
Tenho quinze anos e meio, não há estações naquele país, vivemos uma única estação, quente, monótona, estamos na longa zona tórrida da Terra, sem primavera, sem renovação”. (DURAS, 1995, p.8)

O trecho acima é um dos mais bonitos que já li. Ademais, a obra como um todo é de uma sensibilidade brutal, sendo um dos livros mais profundos que já tive contato. O calor também é como um personagem, ele irá guiar a relação da protagonista com o bilionário chinês. Além disso, a casa da jovem irá retratar não somente a sua condição social e a de sua família, mas a sua relação disfuncional. Uma família disfuncional, relações em queda, uma família onde não há comunicação, todos os membros encontram-se profundamente arraigados em sua própria solidão.

“(…) Tudo cresceu à nossa volta. Não há mais crianças montadas nos búfalos, nem em outros lugares. Somos tomados nós também de estranheza e a mesma lentidão que envolveu minha mãe também nos envolveu. Não ouvimos nada, olhando a floresta, esperando, chorando. As terras da planície estão definitivamente perdidas, os empregados cultivam as partes do alto, deixamos para eles o arroz com casca, permanecem lá sem receber salário, moram nas palhoças que minha mãe mandou construir. Eles nos amam como se fôssemos membros de suas famílias, eles agem como se vigiassem nosso bangalô e realmente o vigiam. Não falta nada à pobre louça. O telhado apodrecido pela chuva continua a desfazer-se. Mas os móveis estão limpos. E o desenho da casa la está, puro como um quadro, visível da estrada. As portas são abertas todos os dias para que o vento seque a lenha. E fechadas à noite para evitar que entrem os cães vadios, os contrabandistas das montanhas. (DURAS, 1995, p. 31).

Posso afirmar que o leitor é capturado para dentro deste espaço, Duras consegue fazer com que estejamos completamente imersos, vigiando a personagem em sua travessia diária pelo Mekong, nas caronas na limusine preta e ainda nas brigas familiares, nos conflitos que ocorrem dentro de casa, nessa salobra noturna, da qual a protagonista deseja escapar.

Penso que a tônica dos romances: Lolita de Nabokov (1955), O amante de Marguerite Duras, (1984) e Minha sombria Vanessa, (2020) escrito por Kate Elizabeth Russel esteja na vontade das protagonistas de escaparem não somente de suas próprias casas, famílias, de sua realidade social, mas de suas próprias mentes.

“(…) a casa é nosso canto do mundo. Ela é, como se diz frequentemente, nosso primeiro universo. É um verdadeiro cosmos. Um cosmos em toda acepção do termo. Até a mais modesta habitação, vista intimamente, é bela. Os escritores de “aposentos simples” evocam com frequência esse elemento da poética do espaço. Mas essa evocação é sucinta demais. Tendo pouco a descrever no aposento modesto, tais escritores quase não se detêm nele. Caracterizam o aposente simples em sua atualidade, sem viver na verdade a sua primitividade, uma primitividade que pertence a todos, ricos e pobres, se aceitarem sonhar. (BACHELARD, 2008).

No documentário The Places of Marguerite Duras (1976), a escritora afirma que uma mulher é o único ser capaz de habitar totalmente um lugar, uma casa. Por que as personagens as protagonistas escritas por Duras, Nabokov, e Russel parecem querer abandonar os lugares de onde vieram? Suas casas? Seus pensamentos?

Não consegui completar e terminar a leitura de Lolita e de Minha sombria Vanessa ainda, em partes porque ambos os livros demandam tempo, mas confesso que a escrita do Nabokov, me causou um choque, estranhamento, ao mesmo tempo que consegue ser incrivelmente bonita. Acredito que todos os livros citados nessa resenha merecem um olhar social. Além de que, O Amante (1984), me parece ser a obra que mais retrata a dor, o sofrimento, o erotismo e a paixão.

Penso que Vanessa e Lolita vivem um simulacro, aquilo não pode ser chamado de paixão, tampouco pode ser chamado de relacionamento
ou de sexo. Com isso quero dizer que o calor, a travessia, o Mekong, conseguem fazer com que o leitor fique imerso na escrita de Duras.
Nós queremos desvendar o que acontecerá a cada página.

Há ainda a barreira da nacionalidade, trata-se de uma jovem branca e de origem francesa, porém ela e sua família não possuem uma boa condição financeira. Contudo, o bilionário chinês, possui muitas casas, é um homem bem sucedido e viajado. A personagem muitas vezes afirma que não o ama, apenas está com ele pelo seu dinheiro, aí reside o forte desejo de escapar de si mesma, e da casa em que vive. O erotismo, a paixão é também uma fuga. Uma fuga para dentro de si mesma.

Atravessando as venezianas a noite chegou. O barulho é maior. Mais estridente, menos surdo. As lâmpadas avermelhadas se acendem.
Saímos do apartamento. Torno a pôr o chapéu de homem com fita preta,
os sapatos dourados, o batom escuro, o vestido de seda.
Envelheci. Percebo isso subitamente. Ele vê, diz: você está cansada. (DURAS, 1995, p. 52).

A jovem pode enfim ser ela mesma na travessia do Mekong, e no apartamento do seu amante chinês. O amor entre os dois aplaca
em partes a sua existência predominantemente melancólica.
Duras possui um trabalho primoroso com as imagens.

É agoniante perceber a deterioração das relações familiares, a depressão da mãe, a morte do irmão, a crueldade do irmão mais velho, suas relações com as drogas, com as mulheres, com o jogo. O livro não é linear, pode sim confundir o leitor em certas passagens, mas nada que nos tire o foco da leitura. É extremamente intenso, a escrita de Duras é um deleite.

Por fim, ler O amante (1995), é quase como estar imersa dentro de um álbum de fotografias, dentro de um filme antigo. Duras nos confere uma experiência estética inesquecível.

Referências:

BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Tradução de Antonio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

DURAS, Marguerite. O amante. Tradução de Aulyde Soares Rodrigues. 3. ed. Rio de Janeiro: Editora Record, 1995.

site: https://artigasmariana.medium.com/resenha-o-amante-marguerite-duras-fd7af1072924
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IvaldoRocha 27/11/2009

algo diferente
Muito bom.
Pequenos trechos são jogados, como se fossem anotações de um tempo passado. E a escritora com uma capacidade impressionante de brincar com vários períodos deste passado, monta uma história que vai se encaixando lentamente como os grandes rios da sua infância. Realmente impressionante.
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Adriana Scarpin 28/02/2015

O livreto contém uma breve biografia sobre Marguerite Duras e Jean jacques Annaud, algumas considerações sobre o livro e filme e uma pequena entrevista com Duras onde ela explica o por quê começou a filmar: "Porque os filmes baseados nos meus livros eram muito ruins". O filme que vem junto é mediano e a parceira Versátil/Folha traz um Making Of e trailer como extras dessa edição. E que fique bem claro que esse é o livreto da Folha e não a obra de Duras.
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Fa3io 07/07/2010

Não sei muito o que dizer...
Eu da minha parte achei muito obsoleta a história, mas ja discuti com pessoas que acham esse livro maravilhoso, não posso deixar de dizer que de certa forma ele chama a atenção pela maturidade com que a personagem principal pensa, dominando o seu amante.
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Ana Lyra 24/05/2013

Direto ao ponto
De fato peguei o livro na estante de minha avó pensando que estava escolhendo um livro leve de romance água com açúcar.Porém qual não foi a minha surpresa quando comecei a ler e descobri que o amante não é o foco do livro....

Achei um leitura tensa, não desagradável, mas pesada, pois também trata de problemas familiares, com irmão e principalmente da protagonista com a mãe ao longo do livro todo.

Mostra concomitantemente o amadurecimento parcial e precoce da jovem que é aparentemente depressiva...

Leitura rápida, direta e tensa.Bem diferente do que costumava ler, mas tem seu "quê" de interessante.
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Mari SN 16/05/2013minha estante
Essa resenha ao meu ver não tem spoiler, deveria estar à vista.




17/11/2010

Falar deste livro é um pouco difícil porque eu não sei dizer se consegui captar tudo que Duras quis transmitir. Para começar, comprei o livro para minha mãe, mas ela o detestou. Então resolvi lê-lo para poder dar a minha opinião.

Eu diria que "O Amante" é um livro que diz muito mais nas entrelinhas do que possamos imaginar. Conta o romance entre uma jovem de quinze anos (supostamente a própria autora) e um rico jovem chinês de vinte e sete anos que ela conheceu por acaso em uma balsa que fazia a travessia do Rio Mekong, perto de Saigon. O relacionamento entre os dois é intenso, violento, ardente e, como podem imaginar, proibido. A jovem é uma menina branca e o homem, um chinês. E mesmo ele tendo uma boa condição financeira, o relacionamento deles era inapropriado e desagradava a família de ambos. Enquanto para a família da menina ele era um chinês sujo, para a família dele, a família da menina não passava de uma corja de vagabundos brancos. O livro consegue retratar bem esse preconceito racial e os conflitos que os amantes passavam por causa disso.

A história é interessante, mas me passou a todo o momento um sentimento de angústia infinito e quanto mais eu lia, mais me sentia sufocada pela intensidade das coisas que aconteciam aos personagens, mas isso não foi tão bom quanto eu esperava. Certas coisas na história me desagradaram, por exemplom, algumas atitudes por parte dos personagens me fizeram ficar enlouquecida de raiva, mas acho que as coisas eram daquele jeito por causa da época em que se passava, década de 30.
Achei o Chinês muito dado aos caprichos da menina, para um homem, achei que ele tinha pouca atitude e uma personalidade bem fraca. Ele era sensível e frágil demais, pelo menos eu o senti assim. Já a garota passou-me principalmente uma imagem de melancolia, por alguma razão, quando eu li, sempre a senti deprimida.

A menina rebela-se contra a família, principalmente a mãe que apoiava o irmão mais velho, quem ela mais odiava. Podemos somar a essa rebeldia uma boa dose do drama da adolescência, onde - nessa fase - surgem diversas questões pessoais sobre quem somos, aonde vamos e etc, e também podemos somar a tudo isso os dramas que chegam junto com a iniciação sexual.

A história não segue de maneira linear e isso atrapalha um pouco porque nós, leitores, acabamos por nos perder entre uma página e outra, confesso que esse foi um dos meus maiores problemas com este livro, mas consegui chegar até o final. Li-o em dois dias. Basicamente comecei à noite em um e terminei no dia seguinte. O livro tem poucas páginas, então dá para ser lido bem rapidamente.

A escrita de Duras é bem interessante e consegue nos fazer viajar linhas e mais linhas, a única coisa que atrapalhou-me realmente foi os acontecimentos ocorrerem de uma maneira completamente confusa, mas no fim é um bom livro. Nada mais e nada a menos que isso, pelo menos pra mim.

Esta resenha está no blog Eu♥Livros,
http://eucoracaolivros.blogspot.com/2010/09/resenha-o-amante.html
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Camila 18/05/2012

Mistério e encanto
O livro começa com uma narração bem envolvente e misteriosa. Que o torna atraente de ser ler, pois atiça a curiosidade do leitor logo no início, dando á entender que realmente tem uma história pra contar.
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Milla 18/05/2013

O Amante- Bom para poucos
A primeira palavra que vem em minha cabeça ao pensar em O amante é sufoco.
Exatamente. Senti-me sufocada ao terminar de ler uma obra tão simples e simbólica como é.
Sendo considerada como autobiográfica, sinto-me mais sufocada ainda.
É sem duvidas uma obra soberba, porém nem todos saberiam perceber a sensibilidade de sua páginas retratadas em narrações aleatórias, nem todas às vezes ligadas com o parágrafo anterior. A sutileza e delicadeza em cada palavra fazem com que o leitor transida para a cidade asiática no Vietnam acompanhando de perto a bela história de amor entre a menina de quinze anos e meio e o burguês chinês. Mas não apenas uma história de amor entre homem e mulher, já que a autora nunca deixa a família de lado. O relacionamento com a mãe, o irmãozinho e o distante grosseiro irmão mais velho em um cenário onde o orgulho e honra eram maiores que a felicidade. Porém não somente com a menina, já que o pai Chinês nunca permitiria a união com uma pequena branca.
O que comoveu na obra foi a descrição do amor não do sexo, deste não há descrição pervertida como muitos podem esperar- falo do amor sentimento. Um caso entre duas pessoas sem muitas palavras, sem grandes conversas, com muitas lágrimas, um toque de frieza mas uma compreensão interna de ambos os lados e um amor que nasceu de um olhar e durou a vida inteira, nas lembranças e corações de personagens graciosos e inesquecíveis.
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Gléh Alves' 22/05/2013

Amantes ávidos e profundos..
Uma garota de desseseis anos tem uma família composta por ela, sua mãe e dois irmãos. Sempre teve o pai ausente, na maioria das vezes até sua mãe era, pois precisava trabalhar pra dar o sustento a família. Seu irmão mais velho era viciado em drogas e o que pudesse furtar de sua família e até das pessoas da vizinhança ele não hesitava em fazer. Seu irmão mais novo sempre fora amável e querido por todos, na realidade era o menos "anormal" de seus irmãos. A garota sempre teve o sonho de crescer e poder ajudar a mãe, mas estudava e havia pouco tempo para contribuir financeiramente, foi então que conheceu um Chinês com suas idas a Cholen. lá, aconteram suas noites marcantes e sensuais com ele. Ela havia perdido sua virgindade com ele e como consequência ela seria considerada uma qualquer aos olhos da sociedade, o chinês não podia se casar com uma plebéia, mas o amor só aumentou em seus corações e sempre se reencontravam naquele quarto de quinta naquela cidade, só para deixar os curiosos desapercebidos. Com o tempo sua mãe descobriu, e logo surrou-a e pediu para que fosse embora. Ela se foi com a dor mais profunda que um coração pode ter. Logo depois, descobriu que seu irmão havia morrido e foi a dor mais estonteante que pôde sentir, quase morreu de tanto sofrer. Após esse fato, teria ido morar na sua antiga residência com sua mãe que pra muitos era considerada maluca embora para ela não fosse. O seu amor da China havia dado um tempo sem procurá-la, estava de casamento marcado com uma pessoa do seu patamar, a garota havia casado por interesse com um cara que tinha idade de ser seu pai, mas um dia seu telefone tocou: - Olá, acho que você ainda lembra da minha voz, acho que não é tarde pra nos encontramos outra vez, o que me diz? - Quando quizer meu amor, eu também não te esqueci.
”O amor quando é verdadeiro nunca morre, ele se filtra e jamais sai, é algo incontrolável, vital e humano. O desejo anda ao lado do amor e não importa onde ou como ele volta a renascer.”
_GléhAlves'
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Débora 25/11/2013

Viver intensamento
Numa linguagem simplória, sensitiva marca peculiaridade da autora Marguerite Duras. Em seu livro de maior destaque O amante, em sua obra autobiografia oscila entre infância, adolescência, vida adulta um breve relato de uma vida, realçando seus primeiros amores com um chinês. Construída em pequenos relatos.
"A história da minha vida não existe."
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