O amante

O amante Marguerite Duras




Resenhas - O Amante


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Malucas Por Romances 13/08/2020

Resenha completa no blog Malucas por Romances
Olá, leitores!
Hoje vou falar um pouco da minha experiência com o livro O Amante, da autora Marguerite Duras. Esse é meu primeiro contato com a escrita da autora e ainda não sei como me sinto com essa história.

O livro vai contar um pouco da história de uma jovem com seus 15 anos e o início da sua vida sexual com um chinês 12 anos mais velho.

Além de contar sobre esse romance secreto, a história também aborda o drama familiar, onde a personagem principal precisa sempre conviver com as dúvidas do amor e ódio que sente por sua família.




Onde é nítida a preferência da sua mãe pelo o irmão mais velho, irmão esse violento e que vive roubando as economias da família, e enquanto esse irmão mais velho oprimia os mais novos a mãe de alguma forma sempre o defendia.

O livro não tem capítulos e muitas vezes senti que estava lendo uma série de pensamentos da autora, ela não tem uma linha cronológica "direta" e muitas vezes a gente esbarra com alguns pensamentos dela de anos depois e logo em seguida voltamos.

Não vou mentir que o relacionamento me incomodou muito, mas quanto mais eu lia mais descobria os motivos para aquele relacionamento, e o quanto uma família desestruturada levou a esse relacionamento, que em nenhum momento foi amoroso.




O livro foi escrito em 1984, mas a história se passa por volta dos anos 1930 e 1950, e retrata desde uma família falida, com irmãos problemáticos, e uma garota iniciando sua vida sexual reprovada pela mãe, mas que vê nisso quem sabe uma fonte de renda .




site: http://malucaspor-romances.blogspot.com/2020/07/resenha-o-amante-marguerite-duras.html#axzz6V2JmIofZ
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Cdmm 12/09/2020

Dor e delícia
Narrado em forma de um diário de lembranças esparsas sobre um caso amoroso entre uma adolescente branca no Vietnã e um chinês rico. Muita dor, prazer mas contado de forma perdida no tempo. Lembranças marcantes que ela conta como se estivesse olhando uma paisagem, ora sente mais, ora tem mais marcas. Senti uma tristeza profunda nesse relato. Talvez um desabafo de final de vida da autora. Poético e bem triste..
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CAMBARÃ 12/10/2020

Os espaçamento
Não gostei tanto da forma narrativa os saltos de habientes não são bem marcados. Sei q a autora foi e ainda é um sucesso porém esse livros me. Foi um bocado cansativo e ver q não tem nem 100 páginas.
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Garuda 02/11/2020

Obra-prima
Indiscutível. Não podemos passar sem esta expressão máxima da memória, do fundamento descontínuo e fragmentado da experiência. A vida como morte, caminho para a morte, acostumar-se à morte.
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may.reader 04/11/2020

Um romance autobiográfico
Com uma prosa intimista e certeira, Duras evoca a vida nas margens de Saigon nos últimos dias do império colonial da França e relembra não só sua experiência, mas também os relacionamentos que separaram sua família e que, prematuramente, gravaram em seu rosto as marcas implacáveis da maturidade.
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Carla 20/11/2020

" (...) posso me tornar tudo o que quiserem que eu seja. E acreditar nisso."
- Clássico da literatura mundial;
- Ganhador do prêmio Goncourt em 1984;
- Mais de 2 milhões e meio de exemplares vendidos apenas na França.

Nessa história encontramos um romance autobiográfico de uma história de amor, nada comum, entre uma jovem francesa e um chines rico da Indochina no período pré-guerra.

Marguerite escreve em fluxo de pensamento sobre a vida em Saigon nos últimos dias do período do império colonial da França. Ele é considerado autobiográfico porque a autora sempre coloca aspectos da própria vida em seus romances.

Aqui nós temos muito da vida dessa personagem jovem e francesa que acaba conhecendo esse rapaz rico e chinês. Mas acabamos entendendo ao longo da narrativa algumas problemáticas encontradas nessa história como o preconceito com o "não branco", que é o rapaz chinês e o fato de ele ser MUITO mais velho que ela. Além de toda a problemática de ela ser "amante" dele, já que eles não tem nenhum compromisso sério. A família dele é de comerciantes ricos e não aceitam a jovem como provável esposa do rapaz, já que ela é pobre e a mãe e os irmãos dela também nunca aceitarão esse compromisso porque ele é um chinês e muito mais velho, então esse se torna mesmo um romance proibido.

"Ele sente ainda outro medo, não porque sou branca, mas porque sou tão jovem, tão jovem que ele poderia ser preso se descobrissem nossa história."

Ao longo da trama busquei o amor entre eles e não encontrei. Ela aparentemente está com ele por pura luxúria ou então eu realmente não saquei qual era a dela. Talvez fugir da família problemática.

Foi uma experiência interessante ler um clássico francês tão aclamado e o o melhor: super rápido! Ele tem 111 páginas de história e foi bem fluido.

site: @aminhaessencia_
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Sarah 14/01/2021

Imersão
Livro que superou minhas expectativas. Tinha assistido a adaptação cinematográfica há muitos anos e revisitar a história pelas palavras de Marguerite foi uma experiência maravilhosa. É uma autora muito talentosa. O estilo em que o livro foi escrito, entre indas e vindas, entre ondas e voltas, entre lembranças e angústias, me cativou totalmente. Me parece que se trata de livro quase autobiográfico. Terminei me questionando o que era ficção e o que aconteceu com a autora...
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Carol 19/01/2021

Impressões da Carol
Livro: O amante {1984}
Autora: Marguerite Duras {Vietnam, 1914-1996}
Tradução: Denise Bottmann
Editora: Cosac Naify
128p.

#1001livrosparalerantesdemorrer

"Um dia, eu já tinha bastante idade, no saguão de um lugar público, um homem se aproximou de mim. Apresentou-se e disse: 'Eu a conheço desde sempre. Todo mundo diz que você era bonita quando jovem; venho lhe dizer que, por mim, eu a acho agora ainda mais bonita do que quando jovem; gostava menos do seu rosto de moça do que do rosto que você tem agora, devastado." p.7

Marguerite Duras tem um domínio da escrita literária e poética como poucos, tal qual se vê neste primeiro parágrafo que, pra mim, é um dos mais bonitos da literatura universal. E, ainda assim, "O amante" é um livro triste, agridoce, o mais autobiográfico da autora.

Aos 70 anos, Marguerite Duras olha para a menina que foi aos quinze anos e meio. Filha de franceses, nascida em Saigon - parte da Indochina francesa - que, após a morte do pai, precisa lidar com uma mãe disfuncional, um irmão mais velho aproveitador - o menino dos olhos dessa mãe - a miséria e a descoberta do sexo.

É esse relacionamento entre uma menina francesa e um chinês de 27 anos, uma paixão sem limites, sem pudores, de puro gozo, de puro tabu que fez de "O Amante" um bestseller. O maior sucesso mercadológico de Duras.

Isso se explique, talvez, por Duras subverter as relações de poder esperadas. A menina branca que precisa se prostituir para bancar a família; o colonizado, rico, mas subjugado pelo pai. A menina que intimida o amante, que o controla pelo desejo.

"De repente ela sabe, ali, naquele instante, ela sabe que ele não a conhece, que nunca a conhecerá, que não tem como conhecer tanta perversidade." p. 34

Entre idas e vindas no tempo cronológico, num discurso fragmentado, Duras remonta essa idade crucial de sua trajetória. Reconstrói a menina na travessia do rio Mekong, a filha que ama perdidamente a mãe, a menina que se descobre mulher, a escritora que viria a ser, a Saigon que não mais existe.

Livro belíssimo, um dos meus preferidos, que releio agora para o #projetoferranteindica, do grupo de apoiadores da @alineaimee?.
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Pâm 23/01/2021

Autêntico, belo, melancólico. Fascinante.
Difícil explicar o fascínio que O amante gerou em mim. Em histórias tão íntimas, apenas costumo gostar de livros em que eu tenha absoluta identificação com um personagem. No entanto, não me identifico diretamente com a realidade ou com as reflexões da menina do livro e, ainda assim, fui completamente tragada para o livro.
Imagino que seja um livro ?ame ou odeie?, e eu amei. Um história singela e ao mesmo tempo densa, uma linha que vai sendo traçada tortamente por fragmentos que vão estimulando nossa imaginação e curiosidade. Além do mais, que beleza ao narrar! Uma narração cuja voz eu creio nunca ter lido igual. Imaginei que o envolvimento de uma menina tão jovem com um adulto me incomodaria muito, mas saio da leitura com a impressão de ter lido um fato, algo que, embora eu não concorde, está muito além do meu julgamento, pois é um acontecimento pela voz de quem participou, e é um relato honesto, invulgar, claro. Recomendo muito.
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Jeniffer Geraldine 04/02/2021

O Amante (Marguerite Duras)
Motivada pelo Projeto Ferrante Indica, organizado pela Aline Aimee, li O Amante, da escritora Marguerite Duras. A edição que tenho do livro faz parte da coleção Mulheres Modernistas, da Cosac Naify. Por isso já dá para ter noção de quanto tempo tenho O Amante na estante sem ser lido. Não encontrava uma motivação para realizar a leitura mas ela chegou através da curiosidade de ler um livro indicado por uma das minhas autoras contemporâneas favoritas, Elena Ferrante.

O Amante foi lançado pela primeira vez em 1984, quando a autora já tinha 70 anos de idade, e é um romance autobiográfico que, misturando tempos e vozes narrativas, conta a história de amor entre uma jovem francesa e um homem mais velho rico e chinês.

É preciso ter uma certa atenção na leitura por conta da mudança de tempo e voz narrativa. Me parece que Duras escreveu ao mesmo tempo em que a memória brincava na sua mente. No presente lembramos de um passado e de um outro passado mais antigo. Rememoramos acontecimentos em busca de explicações para as atitudes de ontem e de hoje, as nossas atitudes e as de pessoas próximas.

Apesar de ter o romance como o fio condutor da história, O Amante vai além e nos leva a pensar sobre relacionamento mãe e filha, casamento, família, e outras questões morais e sociais.

O romance é rico, instigante, e uma excelente leitura. Mas saber a história por trás dele deixa tudo ainda mais fascinante. Na edição há o posfácio escrito por Leyla Perrone-Moisés que nos ajuda a contextualizar vida e obra de Duras.

É no posfácio que encontro uma ligação interessante entre Duras e Ferrante. Ao comentar sobre os biógrafos de Duras, Leyla menciona Laure Adler e diz que a biógrafa “observou que a escritora construiu seu próprio mito, e que, sobre muitos fatos, é impossível saber a verdade.”

Me encantou a leitura de um romance autobiográfico sobre uma jovem francesa que se relaciona com um homem rico chinês por amor, prazer e dinheiro. Mas me encanta ainda mais saber que por se tratar de uma obra autobiográfica não temos motivos para duvidar dos acontecimentos retratados. Aconteceu conforme a lembrança e o que foi escrito a partir dela. E como disse Leyla, “todas as falhas da memória são preenchidas por certezas fictícias”.



site: http://jeniffergeraldine.com/2021/02/o-amante-marguerite-duras/
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eumariaa 14/02/2021

O Amante, Marguerite Duras
visceral. intenso. íntimo demais.
triste.
acompanhamos nessas poucas páginas a vida da jovem e o seu amante. cedo demais iniciou a sua vida e descobriu os prazeres. foi também cedo demais que ela sempre soube o que era ser só.

com uma linguagem poética, intimista e certeira a narradora nos leva a conhecer e adentrar em seu mundo e sua tumultuada história de amor.

mais do que um livro sobre suas experiências, é uma obra que vai além abordando assuntos delicados como família, morte, loucura.
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carosengold 16/02/2021

Minhas impressões sobre O Amante
Confesso que, à primeira vista, o livro me pareceu confuso e cansativo, pois além de não ser dividido em capítulos, a autora ia e voltava no tempo sem anunciar que o estava fazendo. Contudo, depois de passar pelas primeiras páginas, passei a achar essa técnica narrativa muito inteligente, pois antes mesmo de chegar ao romance já tínhamos noção da bagagem emocional da protagonista, sem que a história precisasse se prolongar para que a relação dela com o amante não soasse rasa ou precipitada. E falando no romance, tendo já assistido ao filme, sabia o que esperar. No entanto, novamente o livro me surpreendeu, pois, como disse, a bagagem emocional da protagonista vai sendo escancarada desde o início, e é muito mais sobre a garota e seus sentimentos, sua convivência familiar e como ela entende a vida do que só o relacionamento sexual com seu amante. Além do mais, a escrita é realmente boa, te faz entrar na atmosfera dos locais descritos, você consegue sentir que se tratam de lembranças. Ou seja, é muito mais do que apenas a descrição do clima e do ambiente, o que eu adorei. A história em si não é minha favorita, mas o livro definitivamente me conquistou.
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Danilo 22/02/2021

Tenho lido meus livros, quietinho no meu canto, comento com pouquíssimas pessoas... Mas esse livro é meio misterioso e eu gostei da leitura. Não conheço nada da Marguerite Duras e foi uma bela surpresa. É uma história rápida e curta, mas tem diversas camadas, nada para mim ficou muito claro e eu gostei demais da forma como ela conta essa história.
Um amante, mas um amante que realmente ama, uma amada que não ama o amante... tentativas de independência, talvez? Mudanças, querer viver uma vida diferente e não se encaixar onde é o seu lugar de origem...
Vai precisar de releitura...
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Stefânea 06/03/2021

Como é possível desonrar a inocência?
Um livro repleto de história, dor e muito amor. Mas será que era amor ou apenas a necessidade do dinheiro?

Esse enredo me deixou com uma pulga atrás da orelha durante todas as suas páginas. Terminei querendo recomeçar, me enveredar de novo por essas páginas e ver se não podia arrumar esse romance que já começou fadado ao fracasso.

Uma história sobre colonização, mentira, racismo e diferenças culturais. Uma escrita repleta de poesia e beleza, mas também feia e asquerosa.

Um clássico.
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