A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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guizin 02/02/2022

que frio
a frente de seu tempo, ousado e imersivo esse livro me conquistou.

gosto de quanto me sinto transportado da minha zona de conforto e sou levado pra outro universo e a autora realmente conseguiu criar uma riqueza de detalhes dentro do nosso planeta GETHEN.

belissima a relação do GENLY com ESTREVAN. os capitulos de "contos"/fragmentos foi um recurso mt foda e me fez se adentrar ainda mais no universo. e o plot político entre KARHIDE e ORGOREYN. foi mt fascinante!!!

e tbm o tema principal da população androgena trouxe algumas vezes uns questionamentos bem legais. queria q tivesse feito isso mais! confesso q o uso dos pronomes masculinos me incomodou, mas n sei se isso foi um erro na vdd da tradução...

ai caras real amei esse. gostei de como o final me deu um sentimento de TOTALIDADE e COMPLETUDE, onde tudo terminou de maneira coesa e até poética. lembrarei.

enfim, ursula le guin MÃE!
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Jéssica Nogueira 30/01/2022

Indico essa maravilha
Gently Ai, um nome de dor, está no planeta inverno na busca de fazer suas nações se unificarem ao ekumen.
Ekumen é a união de vários planetas em busca da troca de conhecimentos. Como alienígena Ai procura a diplomacia e tenta cumprir sua missão de maneira pacífica e justa.
A questão é que não basta conhecer os costumes, crenças, entender formalidades e fazer política, é necessário ir até os limites, para isso Ai vive um jornada ao lado de Estraven, o primeiro ministro de karhide.

Um livro que foi me encantando e quando vi estava aos prantos, para ser mais exata na página 280, e até agora, estou em um estado de dor, alegria e quietude. Amei muito.
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Reichertrar 30/01/2022

Bom, mas esperava mais.
A premissa do livro parecia muito interessante, numa época em que a ficção científica era dominada por autores homens e as personagens femininas eram rasas e sem destaque, se deparar com um livro procurando quebrar as definições de gênero parecia extraordinário, quase ouvi o sim da tabu quebrar. Mas o desenrolar da história não atendeu às expectativas. O fato da escolha dos pronomes masculinos pra designar os personagens andrógenos fez com que eu sempre os imaginasse mais masculinizados. A forma como Ai descreve características femininas nos alienigenas também me soa um pouco misógino, sempre conectando o feminino como algo inferior. A história em si também é fraca, melhorando um pouco na segunda metade do livro mas tendo um final corrido. Apesar de tudo, é uma leitura que vale a pena.
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Mariana 25/01/2022

A premissa do livro é interessantíssima, eu tava muito ansiosa pra finalmente ler esse livro. Uma história sobre um planeta onde não existem gêneros definidos, logo sem papeis sociais definidos por gênero, mesmo hoje, 50 anos depois de ser lançado, ainda é um exercício mental que para alguns é desafiador.

Os nomes dos lugares, das pessoas e dos termos da história dão um toque especial, nos fazem imergir mais ainda no mundo futurístico da autora. Em alguns momentos fiquei pensando se George Martin não usou esse livro como inspiração pra Game of Thrones, principalmente pela referência do inverno, das lendas do povo de Gethen, dos Handdataras e do misticismo envolvido. Certamente muitos elementos nessas duas histórias coincidem, o que eu, como fã de GoT, achei bem interessante.

No entanto, sobre o desenrolar da história em si, eu esperava mais... tive a impressão de que do início até a metade foi um livro, e da metade pro final foi outro. A narrativa totalmente diferente, no final os acontecimentos foram acelerados, um tanto atropelados e parece que se perdeu um pouco a sensibilidade. Esperei também que Genly Ai precisasse desafiar os seus conceitos de gênero de forma mais explícita, em algum momento da sua missão.

Em relação à tradução, fiquei incomodada por sempre traduzirem os pronomes para o masculino, dada toda a questão do não-binarismo presente no livro. Em futuras versões tem potencial para ser usada uma linguagem neutra, até com pronomes neutros, por que não?

Não sei se minhas expectativas estavam muito altas, mas eu simplesmente imaginei coisas diferentes para esse livro. Porém, ainda assim é um livro extremamente interessante, único, cativante e que para os amantes de ficção científica como eu, é um must-read.
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Aymee 11/01/2022

Premissa boa, pouco desenvolvida
Quando li a sinopse fiquei muito interessada em como a autora desenvolveria a questão de gênero nessa sociedade. Mas senti que o tema foi pouco explorado. Talvez ela não quisesse tornar isso o foco central do livro, sendo apenas uma característica dos Gethenianos, em meio a uma trama maior. Mas a "trama maior" foi extremamente maçante, com narração arrastada e sem sentido. As melhores partes, para mim, foram os capítulos que apresentavam conceitos e histórias paralelas.
Outra crítica, que foi levantada por outros leitores e que consta na nota dos editores, foi o uso dos pronomes masculinos para designar membros de uma espécie que seriam não-binários. Talvez na época em que a autora escreveu ela não tenha pensado em como isso alteraria nossa visão da obra e agora as editoras não tenham a liberdade para alterar esses fatores. Mas é difícil não imaginar Estraven como um homem quando a todo momento o pronome "ele" é utilizado, o imaginar Argaven também como homem sendo chamado de "rei". O papel da mulher também era quase inexistente ou então visto como algo pejorativo, quando algum personagem se comportava de forma inesperada/reprovável.
Esperava mais.
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YisraelC 10/01/2022

Foi interessante a raça que a autora criou e a forma como esse povo lida com questões sobre sexo, religião, cultura, etc. Porém apesar disso, a estória não me chamou atenção, e achei muitas páginas desnecessárias de acontecimentos que para mim não foram relevantes, mesmo eu sei, fazendo parte da estória. Enfim, não funcionou muito bem para mim a estória, mas foi interessante analisar a visão que a autora criou sobre sexo, sexualidade e religião.
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João Pedro 05/01/2022

Clássico definitivo de ficção científica
Quando se cruza com um clássico, se reconhece. “A mão esquerda da escuridão” é um clássico definitivo da literatura de ficção científica, e uma leitura da obra é suficiente para entender os porquês. Para além de uma trama intergaláctica de forte dimensão política, Le Guin sustenta a proeza de, a partir de uma sociedade alienígena inventada, questionar os limites de gênero cultivados em nossa própria sociedade.

É por meio de Genly Ai, um ser humano do que equivaleria, em um distante futuro, ao planeta Terra, e de sua missão diplomática ao planeta Gethen, que somos apresentados a seres próximos de nós, mas que guardam a peculiar diferença de serem desprovidos de gênero: seu sexo só se define em determinado período, restando a completa indefinição de gênero na maior parte de suas vidas. O estranhamento de ser não apenas um ser alienígena, mas também o único no planeta a sustentar seu sexo de modo perene, se prova um dos grandes desafios de Genly Ai em sua missão, que se somam aos seus próprios conflitos internos em tentar se entender e se comunicar diante de uma sociedade em que o masculino e o feminino não definem vidas.

Lenta em determinadas passagens, vale a pena investir na leitura, que se prova forte em indagar o que nos define além do que se tem por gênero, além de ser uma engenhosa obra dotada de aspectos políticos e filosóficos.

“Vi então novamente, e de uma vez por todas, o que sempre tivera medo de ver e vinha fingindo não ver nele: que ele era uma mulher, assim como era um homem. Qualquer necessidade de explicar as origens desse medo desapareceu junto com o próprio medo; o que me restou, finalmente, foi a aceitação dele tal como era. Até então eu o rejeitara, recusara-lhe sua própria realidade. (...) ele tinha sido o único a me aceitar inteiramente como ser humano: que havia gostado de mim como pessoa, e me oferecera completa lealdade. E que, portanto, exigira de mim o mesmo grau de reconhecimento, de aceitação. Eu não estivera disposto a lhe oferecer isto. Tinha sentido medo de fazê-lo. Não queria oferecer minha confiança, minha amizade a um homem que era mulher, uma mulher que era homem.” (p. 246)
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Victor.mcrv 30/12/2021

O quê falar dessa escritora
Essa mulher é genial e falo isso toda vez que leio um livro dela, sempre com temas sensíveis que mexem com as emoções de um jeito espetacular. Uma dica é que este pode ser um ótimo livro pra conhecer a autora.
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Carla Verçoza 26/12/2021

Esta foi mais uma releitura de um livro favorito que fiz esse ano. E se manteve sendo favorito!
A forma como Ursula cria todo um novo universo, no planeta Gethen, é brilhante.
A primeira metade do livro pode ser um pouco mais lenta, pois há toda a ambientação e detalhes de construção e entendimento do planeta e seus moradores, mas eu não achei cansativo. Do meio pra frente a leitura cresce e praticamente não há pausas.
Os capítulos sobre a prisão, a fuga, toda a jornada, são bons demais, os dialógos dos dois personagens, os pensamentos, medos, o clima, tudo está lá com perfeição.
O livro levanta muitas questões, como poder, gênero (e além do gênero), relações políticas e humanas.
Sensacional!
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Mialle @mialleverso 22/12/2021

Quando comecei este livro, li o começo dele umas três vezes antes de desistir de entender os vários nomes que são jogados na cara do leitor. Então fui lendo e aí foi passando o estranhamento, ainda tinha um monte de nome complicado de entender o que significavam, mas os personagens iam movimentando a história e os nomes ficavam em segundo plano.

A Mão Esquerda da Escuridão é sobre um emissário de uma aliança interplanetária que vai até o planeta Inverno (ou Gethen) para convencer os líderes de lá a se juntarem a tal aliança, mas acontece que lá não é um lugar tão convencional para o emissário.

Um planeta novo e costumes novos, mas um dos principais pontos de Inverno (além do frio e da neve) é que seu povo não tem gênero. Não existe masculino e feminino.

Ursula trabalha um livro incrível sobre como é uma sociedade que não é afetada por papéis impostos a gêneros, não é um lugar utópico, mas claramente é bem diferente do que o emissário estaria acostumado num mundo tão dividido entre homens e mulheres e seus lugares.

Não foi meu livro favorito e nem foi o mais fácil de ler dela, muita descrição de neve, frio e gelo e outras coisas. O protagonista não é uma pessoa carismática e foi um livro um pouco cansativo, mas no final valeu muito a pena.
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Carolina.Natividad 22/11/2021

Muito diferente de qualquer coisa que eu já tenha lido
É indiscutível o quão brilhante a Ursula Le Guin foi ao escrever esse livro. A história traz debates importantíssimos e muitas vezes me vi pensando bastante sobre o mundo no qual vivemos, os papéis de gênero, o que a sociedade faz com os ?indesejados?, o que significa patriotismo e no que isso implica, entre outros questionamentos muito pertinentes. Porém a história não me cativou, e por pouco eu quase desisti perto do final, mais ou menos na terça desta semana. Gostei da experiência da leitura conjunta com a Mell, porém não criei um vínculo com o livro, os personagens, mesmo triste pelo final de um que eu mais chegava perto de gostar. Enfim, recomendo a leitura porque entendo que não funcionou comigo mas pode cativar muitos outros leitores, como até já cativou. Não pretendo fazer resenha, mas fica aqui esse comentário a respeito.
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Carol 11/11/2021

Bom não gostei, foi uma leitura difícil de fazer não me prendeu em nada, achava umas partes muito complicadas de compreensão e confesso que se não fosse o clube de leitura que faço parte eu teria abandonado essa leitura sem dúvidas, começo a achar que ficção científica não é minha praia pq são muito complexos pra minha cabeça kkk
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Ursa_Menor 11/11/2021

Demorei muito pra terminar esse livro porque eu simplesmente não saía do lugar. Não é um livro ruim, eu só acho que não é um livro pra mim, é muito arrastado no começo, demorei dias pra passar dos 20% e ele só se desenrola de forma mais rápida lá pra os 60% do livro. Ainda assim, a narrativa volta a ficar lenta, parada, nada muda ou se desenvolve para o enredo se deslocar. Outra coisa que me incomodou foi o excesso de descrições desnecessárias, como por exemplo dois parágrafos (de tamanho considerável) utilizados para descrever a neve e a forma como uma máquina de limpar neve a removia da estrada. Tinha necessidade? Não acrescentou nada na história o fato do leitor saber como a máquina realiza o seu trabalho com toda essa preocupação em descrever, se torna cansativo. O que eu mais achei interessante nesse livro é a forma como a autora desenrolou as jogadas políticas, as tramas e as emboscadas nas quais o protagonista se encontra são muito boas e muito bem feitas, assim como toda a questão de gênero e dos seres neutros, ou hermafroditas como é descrito no livro. Tenho vontade de tentar ler outra obra da autora porque houve pontos na narrativa que gostei bastante, apesar de achar que esse livro não funcionou muito bem pra mim.
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