A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Luna213 20/04/2022

Uma obra que vou levar pra vida toda
Faz muito tempo que eu não me empolgo tanto lendo algo, e eu sou uma leitora emocionada.
Apesar do clima morno a maior parte do tempo, o livro tem uma trama que te fisga perfeitamente do início ao fim com um bom leque de personagens. Onde somos apresentados a Inverno (Gethen), um planeta que está em uma era glacial e se encontra há muitos milhões de anos luz da Terra.
No universo apresentado pela Le Guin há esse futuro “utópico” onde uma união intergalática (uma espécie de ONU espacial) promove tudo que há de bom sobre a humanidade entre 84 planetas através do espaço. O Ekumen é uma organização de paz que envia “diplomatas” a planetas com espécies humanóides na esperança disso dar certo.
É uma organização milagrosa que faz tudo pensando no bem da humanidade como conjunto, ou é isso que o protagonista acredita.
Genly Ai é o ‘enviado’ num planeta de seres ambigênero que o consideram uma aberração, uma perversão. Sua missão é fazer qualquer um dos governos locais aceitar um acordo com o Ekumen, como primeiro enviado ele partiu sozinho para ser estudado, examinado e ameaçado de morte por muitos alienígenas.
A questão gênero é amplamente abordada na obra, tanto pelo fato do uso de pronomes masculinos para Therem/Estraven como para discutir a misoginia internalizada do próprio Ai. É uma obra genial que mesmo sendo dos anos 60 se encaixa muito bem para um público contemporâneo.
Lá pelos 50% do livro a história engrena numa jornada tortuosa vivenciada por Genly, que tem tão pouco amor próprio que mal sofre pelo abandono, pela solidão e dor constante infligida a ele por seres que recusam-se a acreditar na existência dele. Em nenhum momento Genly desiste de sua causa, da missão com o Ekumen, por diversas vezes ele pontua que muitos “primeiros enviados” a planetas são mortos, é cotidiano e não há nada a ser feito.
Nisto Therem aparece como uma estrela brilhando pela história inteira, levando calor às planícies congeladas infernais de Gethen. Apesar de forte e esperto, Therem é muito humano, empático e cuidadoso. Passa a viagem inteira escrevendo um diário endereçado ao seu filho, apesar de cotidianos e simples, os diálogos dele e Ai durante a viagem são maravilhosos.
A descrição do terror climático que o ambiente traz é riquíssima, a imersão nessa prosa é perfeita e consegui me sentir dentro da obra por diversas vezes.
Não posso dizer que não queria mudar esse final, apesar de entender porque aquilo aconteceu, talvez seja mal costume meu esperar sempre finais felizes que não existem. Uma obra que quase 60 anos após sua publicação ainda é atual e necessária, com toda certeza ainda vou reler esse livro muitas vezes na vida.

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Jane Carmen 10/04/2022

Essencial
Um livro para todos os amantes de ficção científica que querem ver narrativas pensadas a partir da perspectiva das ciências humanas e biológicas.

Ursula K. Le Guin discute o quanto o gênero define nossa organização social a partir do exercício de imaginação de uma sociedade em que os indivíduos, por sua biologia tão diferente da dos seres humanos, se organizam de uma forma outra, não baseada em gênero. Como se dá então essa organização? O leitor irá descobrindo aos poucos, pois a autora o convida a entrar de cabeça nesse outro universo em que é, assim como o protagonista, também estrangeiro. Nada é entregue, tudo deve ser observado e absorvido, e por isso é tão interessante.

À luz do conhecimento de hoje, o leitor contemporâneo pode se indagar sobre porque algumas temáticas dentro da questão de gênero são apenas tangenciadas, ou até mesmo questionar algumas escolhas da autora, como a utilização do pronome masculino para designar indivíduos sem gênero. Reflexões muito válidas.

Contudo, vale lembrar que, mesmo escrito em 1969, o livro permanece relevante e é uma leitura importante, diria até essencial, para todos os que querem pensar questões de gênero, que tão frequentemente são deixadas de lado em histórias de ficção científica.
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Joao Felipe 08/04/2022

Muito Além Da Ficção Cientifica
O que ele entrega, está nas entrelinhas, nada é escancarado na sua cara, não tem alguém mastigando pra você, aqui ele me ganha e eu amei ler.
Em um primeiro momento antes de começar a ler, algumas pessoas me fizeram acreditar que seria maçante a leitura, e eu como um bom teimoso resolvi ler eu mesmo. O inicio já no prefacio feito pela autora me senti provocado, e já senti que amaria a obra, pelo que pesquei naquelas palavras iniciais.
E como é uma leitura incrível, a maioria dos conceitos é magníficos e me levaram a pensar muito do que é e no que seria, ficção cientifica tem muitos conceitos pré estabelecidos, mas ela não precisa ser um porre.
Ursula é maravilhosa e eu já sou fã, iria procurar outros livros dela.
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Bruna.Villas 31/03/2022

Não corresponde às expectativas!
A proposta da autora, de discutir uma sociedade formada apenas por seres humanos não binários, a priori, se mostra vanguardista e convida o leitor a refletir sobre questões complexas de gênero e suas implicações na formação da identidade dos sujeitos e na organização política e social de uma comunidade.
No entanto, a meu ver, nesse convite filosófico, antropológico e psicanalítico feito por Ursula K Le Guin, reside seu maior mérito. A complexidade da temática não é acompanhada pela narrativa, que se mostra superficial e incapaz de se aprofundar na discussão, apenas tangenciando as questões de gênero propostas. Pouquíssimas páginas são dedicadas a discutir efetivamente o não binarismo e suas implicações. Pouco é dito sobre questões de identidade, alteridade ou sobre a estrutura social e as diferenças resultantes da igualdade de gênero nas relações de trabalho, sobretudo, nas relações de poder.
Apesar de a história sugerir que nessas sociedades não existiria guerra, considerada pela autora como uma atividade puramente masculina, um grande estupro, há entre os países narrados um clima tenso de disputa política, tanto interna, quanto externamente.
Ainda, trata-se de uma proposta de sociedade não binária, porém heteronormativa. Todos os indivíduos, durante um curto período de atração sexual, ao se definirem aleatoriamente em homens ou mulheres, se sentiriam atraídos pelo sexo oposto. Portanto, não há nenhuma problematização sobre identidade de gênero, expressão de gênero e orientação sexual.
Por fim, a escolha pelo pronome masculino ?ele?, justificada pela autora por ser ?menos específico?, ?menos definido?, quando comparado ao pronome feminino, compromete de maneira irremediável a narrativa. A todo o instante os personagens (o rei, o primeiro-ministro, o enviado, o filho, o irmão etc.) nos fazem imaginar uma sociedade exclusivamente masculina. Nesse ponto, a autora parece trair a própria proposta, ao ratificar o que Simone de Beauvoir já denunciara na década de 50: ?É de maneira formal, nos registros dos cartórios ou nas declarações de identidade, que as rubricas, masculino, feminino, aparecem como simétricas. A relação dos dois sexos não é a das duas eletricidades, de dois polos. O homem apresenta a um tempo o positivo e o neutro, a ponto de dizermos ?os homens? para designar os seres humanos (...)?.
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Marafa 21/03/2022

Esse livro é bastante diferente do que eu esperava. Como várias pessoas falaram, o início dele é bastante arrastado e não muito empolgante. Algumas partes são cansativas e em nenhum momento existe uma emoção maior que normal. Além disso, alguns capítulos são muito grandes e sem pausas, o que torna também um pouco cansativo. Também não existe uma finalidade muito clara, daquelas que o leitor fica esperando acontecer (mesmo que depois não se confirme). Mas nada disso tira a beleza e a criatividade da autora. É um exercício de pensamento conseguir se imaginar no lugar do personagem principal. Gostei muito desse livro e indico para todos os amigos.
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Evy 19/03/2022

"Uma voz proclamando a verdade é uma força maior do que frotas e exércitos, se lhe derem tempo".

Todo mundo sabe que ficção científica é meu gênero favorito. Mas uma das vergonhas literárias que eu carregava nesse sentido era não conhecer nenhuma obra de Ursula K. Le Guin. Quando a nave mãe (editora Aleph) me enviou esse livro pra leitura, eu fiquei super animada e mergulhei assim que consegui nessa leitura. Outra confissão que tenho a fazer, é que eu não tinha a menor ideia sobre a história do livro, eu sempre me encantei com o título, que acho lindo mas nunca tinha lido sequer a sinopse. Então foi uma enorme e grata surpresa quando me deparei com questões tão atuais e importantes abordadas nesse livro.

"Luz é a mão esquerda da escuridão"

Um terráqueo, Genly Ai, é enviado a um planeta gélido chamado Gethen com a missão de convencê-los a se juntar ao Ekumen, uma espécie de aliança entre os mundos humanoides, já que os habitante do planeta são superiores. No entanto o terráqueo se depara com um mundo complexo, cheio de intrigas e desconfianças entre seus reinos e nenhum interesse em avanços tecnológicos e progresso. Acaba se envolvendo numa trama política complicada que mudará completamente o rumo da sua missão.

Entre as dificuldades que Genly Ai encontra nesse novo planeta, está o fato de seus habitantes terem a capacidade de desenvolver os dois gêneros: masculino e feminino e oscilarem entre ambos em períodos específicos de reprodução. O fato do protagonista ser sempre de um único gênero é um dos motivos de desconfiança e de ter ganhado o apelido de "pervertido" já que pode se reproduzir a qualquer momento.

"Existem aspectos da ambissexualidade que apenas vislumbramos ou supusemos, e que talvez jamais compreendamos inteiramente. [...] Considere: não existe nenhuma divisão da humanidade em metades forte e fraca, protetora/protegida, dominante/submissa, dona/escrava, ativa/passiva".

A história é contada através de dois personagens, Genly Ai e Theren Hart, um político de Gethen, e esse é um recurso que costumo gostar muito já que nos permite ter duas visões diferentes da história e um melhor entendimento da mesma. Juntos, esses dois personagens vão enfrentar uma jornada intensa e cheia de desafios sociais, políticos e sentimentais/sexuais lutando contra a cultura de um planeta que insiste em manter-se isolado e seus próprios conceitos e realidades.

"Um homem que não destesta um mau governo é idiota".

As reflexões e discussões que essa abordagem da autora nos traz é sem preço. Pensar que o livro foi publicado em 1960, por uma mulher na ficção científica e trazendo um olhar para a fluidez de gênero é simplesmente sensacional. Confesso que em alguns momentos, a autora traz alguns conceitos esteriotipados de traços "tipicamente" masculinos e femininos e isso me incomodou um pouco, mas é preciso levar a época em consideração e a própria autora reconheceu que cometeu alguns erros na linguagem dos personagens.

Dito isto, é impressionante a força narrativa de Le Guin e sua capacidade ímpar na construção do universo dessa história, incluindo contos e lendas durante a narrativa, tornando todo o universo mais palpável e verossímil para o leitor. Essa edição lindíssima e capa dura da Editora Aleph ainda traz uma introdução sensacional da própria autora e uma do Neil Gaiman.

"A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois".

Super recomendo a leitura!
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Pam 13/03/2022

Uma ficção científica com toques de biologia inesquecíveis.
Várias vezes lendo histórias de fantasia ou ficção científica eu sinto que os autores falham em explorar a biologia local, ainda mais considerando criaturas de outros mundos ou universos que poderiam evoluir de forma diferente da nossa. A Mão Esquerda da Escuridão ENTREGA TUDO! A gente entra num mundo totalmente diferente que foge dos nossos padrões binários, abre a mente de qualquer um.

A gente acompanha, resumidamente, o Ai, um humano que precisa convencer que o planeta Inverno entre para uma aliança galáctica. A questão é que Inverno mesmo tendo habitantes humanóides, eles têm uma biologia, e, consequentemente, cultura, totalmente diferentes dos nossos. Os conceitos de gênero basicamente não existem, porque todos tem gênero fluido biologicamente e são bissexuais (acredito que eu estou usando os termos corretamente, caso tenha algum errado eu posso corrigir depois). Todos podem engravidar (gerar filhos), ou engravidar alguém, por exemplo. Devido a isso, preconceitos de sexualidade e gênero não existem, porque todos são iguais nisso. É uma sociedade igualitária - claro que existem preconceitos, mas eles se localizam em outros escopos. É fenomenal descobrir tudo isso pelos olhos do Ai, que sente um estranhamento, e aos poucos a gente vai se acostumando igual a ele.

Além de toda essa inovação, ainda tem todo o lado político e das culturas locais sendo explorados. De quebra ainda lá pela metade indo pro final uma amizade bem legal e surpreendente é desenvolvida. O livro além de entregar um mundo super inovador, continua entregando histórias e estratégias interessantes, e relacionamentos bonitos de ler.

Vi muita gente falando que esse livro era difícil e isso quase me impediu de lê-lo, mas consegui entender tranquilamente. Algumas vezes precisei reler alguns conceitos pra entender bem, mas não foi nada que deixou a leitura lenta ou frustrante. Muito pelo contrário: é tanta coisa legal sendo apresentada que eu lia tudo de novo com o maior prazer, sedenta pelo entendimento. Pessoas que gostam de coisas diferentonas, que são LGBTQIA+ e/ou de biológicas vão se deliciar com esse livro kkk É um refresco.
Ana Sá 13/03/2022minha estante
Me motivou mais ainda! Vou tentar ler este ano! Adorei a resenha


Tatiane Alves 13/03/2022minha estante
Ahhh eu amo esse livro!!!


Pam 14/03/2022minha estante
ana, que bom que você gostou! leia mesmo, é uma experiência muito diferente e boa.


Pam 14/03/2022minha estante
tatiane, esse é pra levar pra vida, né? daqueles livros q vc nunca leu nada igual


Lorraine.Gomes 14/03/2022minha estante
Uau, pela forma q vc fala, me deu vontade de ler agora kkkkkk


Pam 14/03/2022minha estante
Lorraine, fico feliz de ver q vc se interessou! é um livro muito bomm, leia sim kkk se vc gosta desse estilo e quer algo diferente, vc vai gostar




Brenda 07/03/2022

Que beleza de universo!
Estava bem curiosa em ler alguma obra da Ursula e como ano passado terminei lendo muita ficção científica, ainda mais em universos diferentes, engatei essa leitura no início do ano para continuar na mesma atmosfera. Durante a leitura, encontrei várias reflexões muito interessantes, como sexualidade, relações de amizade e interesses políticos. A Ursula tem uma escrita muito rica, cheia de detalhes nos cenários e nas emoções. Eu tive uma certa dificuldade de me conectar e engatar a leitura com mais velocidade, mas eu estava curtindo completamente o universo. Tem pouca ação, mas quando isso acontece, é de grande beleza, como a viagem dos personagens pelo gelo. O livro tem um caráter inovador, aborda temáticas muito além da sua época de publicação e completamente questionador com o fato da sexualidade. Fiquei com vontade de conhecer muito mais sobre o planeta criado por ela!
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Rebecca.Lucena 21/02/2022

Depende do jeito que você ler...
Um livro importante, mas não me prendeu. Já não sou muito fã de ficção científica porque tenho muita dificuldade em imaginar mundos muito diferentes e aqui não vai faltar isso.

A autora vai construir um universo enorme e também aprofundar bastante a construção da jornada e não necessariamente dos personagens. Por causa disso, não consegui me apegar a ninguém, nem me importar muito com o que acontecia com eles.

Dito isso, o livro trata sobre um tema muito importante, tanto político como social. Vale a pena a discussão!
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Thiago.Moreira 17/02/2022

Escritora à frente de seu tempo
O livro é bem escrito e extremamente ousado para a época em que foi publicado. É uma obra para se ler devagar, infelizmente achei a história um pouco parada e por isso não dei uma nota maior, entretanto, acho que a leitura valeu a pena.
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Cesar Garcia 13/02/2022

Importante, mas arrastado
O livro levanta questões como gênero, política, humanidade, amizade e ignorância.
Mas ele se torna arrastado em um parte considerável do livro e acaba perdendo um pouco do brilho de suas mensagens.
Giiiii 13/02/2022minha estante
Deve ser uma característica da autora. Teve um dela que li e achei bem arrastado também.




Kahh 06/02/2022

Rainha da ficção científica!!!
Precisa ter uma mente muito aberta pra lidar com a história, muito afrente de seu tempo tratando assuntos de igualdade de gêneros, identidade sexual e tantos outros.
Muito bem escrito e bem explicado, mas vale de mais de uma leitura para pegar todos os detalhes. Muitas coisas e palavras de início me deixaram confusa, mas ao longo da história é tudo explicado, so precisa de paciência que tudo se encaixa.
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souvIaki 05/02/2022

GALERA..............
que livro GENIAL, fui ler SUPER na expectativa porque já tinha ouvido só coisas positivas das obras da ursula, e desta em especial, e me surpreendi de tão BOM que é.

só de pensar que esse livro foi publicado há mais de 50 anos atrás e já conseguiu ser tão 'mente aberta' é algo extraordinário, de verdade. só ganhei mais vontade de ler as outras obras da autora!
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bluemoon 02/02/2022

Incrível
Um dos melhores livros de ficção que já li. No começo é difícil de entender, mas acho que é essa a intenção levando em consideração que estamos conhecendo outro planeta.
Rafael Kerr 02/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




guizin 02/02/2022

que frio
a frente de seu tempo, ousado e imersivo esse livro me conquistou.

gosto de quanto me sinto transportado da minha zona de conforto e sou levado pra outro universo e a autora realmente conseguiu criar uma riqueza de detalhes dentro do nosso planeta GETHEN.

belissima a relação do GENLY com ESTREVAN. os capitulos de "contos"/fragmentos foi um recurso mt foda e me fez se adentrar ainda mais no universo. e o plot político entre KARHIDE e ORGOREYN. foi mt fascinante!!!

e tbm o tema principal da população androgena trouxe algumas vezes uns questionamentos bem legais. queria q tivesse feito isso mais! confesso q o uso dos pronomes masculinos me incomodou, mas n sei se isso foi um erro na vdd da tradução...

ai caras real amei esse. gostei de como o final me deu um sentimento de TOTALIDADE e COMPLETUDE, onde tudo terminou de maneira coesa e até poética. lembrarei.

enfim, ursula le guin MÃE!
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