A Mão Esquerda da Escuridão

A Mão Esquerda da Escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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iara 17/06/2022

Chato
Confuso, viajado, discussões superficiais, cansativo... avanaço lento e muitas palavras inventadas tornando difícil se relacionar com a história
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amandaox 16/06/2022

Olha, nunca pensei que fosse conseguir terminar esse livro, mas veio aí. Eu não quero falar mal do livro, então vou apenas dizer que não é meu tipo de história e tá tudo bem. Apesar disso, teve uma hora ali no final que até me emocionou.
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Renata 08/06/2022

Arrastado!
A premissa da estória é ótima. No início a novidade do tema te pega e vc quer saber tudo rápido, então até a metade, tudo flui muito bem. No entanto, na 2° metade tudo fica enfadonho e cansativo, muito arrastado e com detalhes q sinceramente nao precisavam, pois já fomos apresentados a esse planeta gelado logo no início. Terminei por obrigação e o final foi desempolgante. Sinceramente fui com muita sede ao pote e me decepcionei
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Andre 08/06/2022

Esse livro é pra poucos, e eu não estou entre esses poucos.

Sei que o livro é um clássico e muito premiado. A premissa é interessante e o destaque fica por conta da estrutura social do povo do planeta Inverno, altamente influenciada por sua sexualidade e inexistência de gêneros. Mas o ritmo é lento, muito lento. Confesso que caí no dono várias vezes enquanto lia.

Não foi uma leitura fácil e só recomendo pra quem tem bastante paciência.
Doralice.Ramos 21/06/2022minha estante
Haja paciência mesmo, tô na metade e sem a menor animação




Cris Prates 07/06/2022

O poder de Ursula
Quando terminei de ler este classicaço da ficção científica, tive a chamada ressaca literária, algo que até então eu não sabia o que era. Mas por quê?
Bom, talvez porque apesar de admiradora da ficção científica, meu lado fantástico me faz seguir mais para o estranho, mas talvez seja muito mais que apenas isso. Em A mão esquerda da solidão, Ursula K. Leguin criou uma espécie humana diferenciada de nós aqui da terra. Esses nossos parentes distantes habitam um planeta chamado Inverno que não tem esse nome por caso. Lá, as pessoas se acostumaram a viver constantemente em temperaturas muito abaixo de zero.
Narrado em primeira pessoa, seja pelo protagonista, seja por xxxx, conhecemos a missão daquele em xxx. Ele busca convencer os governantes a se aliarem a uma espécie de liga planetária, eu diria, aos moldes da nossa ONU. As explicações utilizadas para justificar o convite são profundos ensinamentos filosóficos em longas páginas meditativas. Talvez essas passagens possam desagradar alguns leitores, mas eu garanto que valem muito a pena.
Para dar uma cutucada em nós caras pálidas, há um detalhe importantíssimo na anatomia dos habitantes de xxx, e nesse momentos, meus amigos, nossos conceitos morais são postos a prova e nossas convicções vão dar o grau de apreciação a essa obra.
As paisagens insólitas cortam nossas peles através da leitura, a fortaleza pela amizade traz lágrimas aos nossos olhos, nossos corações experimentam amargura e solidão.
Obra belíssima que eu tive a sorte de conhecer neste ano de 2022.
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Carla.Ligia 05/06/2022

Me destruiu 5??
Gente... dos 60% em diante toma um fôlego que só lendo para entender.
E o final? Chorando até agora???
Se você curte ficção científica é um livro ótimo, se não, é ótimo também, kkkkkkk
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nardo3 05/06/2022

Perfeito
Uma ideia muito boa e uma execução fenomenal, isso é a Mão Esquerda da Escuridão, por meio da trama política de Gethen, nos deparamos com todas as estranhezas do planeta pelos olhos de Genly Ai, terráqueo - mas em Gethen, um alienígena - ao mesmo tempo que nos confrontamos com a nossa própria estranheza. O livro tem um olhar muito antropológico quanto a forma como se molda uma sociedade onde o gênero não existe.
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Pri 25/05/2022

Um terráqueo vai a Gethen, um planeta todo coberto de gelo com uma missão: fazer Gethen entrar no Ekumen, uma reunião de planetas para troca de tecnologias, comércio etc., e, a partir disso, de desenrola toda a saga desse personagem Genly Ai num planeta com costumes e éticas próprias.
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Thaise @realidadeliteral 19/05/2022

Leia as entrelinhas
Nesse livro conhecemos a história de Genly Ai, um terráqueo que é enviado ao planeta Gethen como emissário do Ekumen, grande tratado interestelar. Suas missão é convencer os habitantes gethenianos à se juntarem à esse tratado, porém ele esbarra em um enorme muro de desconfiança, descrédito e diferença cultural aparentemente irremediáveis. Acontece que os gethenianos são "ambissexuais", não tem sexo definido até o momento que entram no kemmer - período específico para relações amorosas - onde podem assumir a forma tanto feminina quanto masculina e isso faz com que questões sociais que na terra são típicas de um gênero não existem no Planeta Inverno.

Essa é a forma de Úrsula encontrou para criticar nossa sociedade patriarcal, pois os Gethenianos não tem tendências à guerrear, não gostam de armas, nem de disputas por poder, questões tipicamente masculinas. Mas apesar disso o romance causou um certo burburinho entre as feministas da época, e me causou um pouco de, como posso dizer, sentimento de "poxa Úrsula" pois ela escolhe tratar os Guetenianos com pronome masculino e por questões referentes ao relacionamento do livro que não posso contar senão será spoiler.

Tirando isso o romance merece toda a fama e prestígio recebidos, tendo vencido os prêmios "Nébula" e "Hugo" no ano de sua publicação a obra máxima de Úrsula k. Le Guin tem um poder que não sei explicar. Parece algo extraterrestre. O início do livro é um pouco lento, demorei para entender o que estava acontecendo, mas ao longo da narrativa você é envolvido na trama que num primeiro momento parece simples, mas contém tanta coisa nas entrelinhas que, dias após o término da leitura eu ainda me pego pensando nele e encontrando coisas novas para exaltá-lo. É isso, o romance cresce em meu conceito cada vez que penso nele.

Falando sobre extraterrestres andróginos de um planeta que ainda não saiu da era glacial ela nos faz refletir sobre muito da natureza humana, nossa dificuldade em aceitar o diferente, em tratar todos como iguais e nos despir de nossos preconceitos para enfim vivermos em harmonia. Eis aí a grande lição dessa leitura.

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Lurdes 17/05/2022

Quando ouvia dizer que A Mão Esquerda da Escuridão era inovador, diferente, arrojado, instigante, inteligente eu pensava: Ah, mas já li muitos livros com estas qualidades/características.
O que ele pode ter de tão especial?
Mesmo assim, fiquei curiosa e me joguei na leitura deste grande e premiado clássico da Ficção.

Foi meu primeiro livro da Ursula K. Le Guin e só tenho que, humildemente, concordar com tudo que já foi dito.
A autora constrói uma estória sci-fi, não baseada em máquinas, robôs, tecnologia e invenções mirabolantes.
NÃO!
Úrsula se vale da invenção de mundos diversos baseada nas relações.
As diferenças entre os planetas e seus habitantes não são apenas de ordem tecnológica, comparando quem possui mais avanço científico ou mais armas. (Armas, inclusive, quase inexistem na narrativa).
As diferenças são comportamentais e fisiológicas.

O livro conta a estória de Genly Ai, um terráqueo em missão ao planeta Gethen, antigamente conhecido como Inverno.
Genly foi enviado pelo Ekumen, entidade que coordena as relações comerciais entre os inúmeros planetas existentes.

No intuito de não parecer hostil, Genly foi enviado sozinho, e ele precisa, não só convencer os líderes gethenianos a aceitarem a aliança com o Ekumen, como entender as características muito peculiares do planeta e seus habitantes.
Em Gethen, não existe divisão de gênero como conhecemos. Todos os seres são homens e mulheres, e não são nenhum dos dois. Apenas durante o "Kemmer", existem encontros sexuais e um dos parceiros assumirá a função de genitor.
A junção de características masculinas e femininas em um único gênero cria igualdade total entre os habitantes e toda uma dinâmica diferente da que estamos habituados.

Acompanhamos, ainda, a tortuosa amizade de Genly com o getheniano Estraven.
Ambos se alternam como narradores, sempre tentando compreender o universo um do outro e expondo seus pontos de vista e seus estranhamentos.

A discussão de gênero era ainda muito incipiente e Ursula, mais uma vez, foi pioneira.
Temas super atuais nesta edição especial da @editoraaleph que está um escândalo de linda.

Uma leitura incrível. Super recomendo
Thais645 17/05/2022minha estante
Que resenha boa! Me deu vontade de ler esse livro!




bardo 04/05/2022

É sempre interessante revisitar uma obra depois de alguns anos de ter lido, sua bagagem como leitor é outra, sua vivência de mundo mudou então você consegue enxergar pontos que inicialmente não tinha notado. Como a própria autora admite ao comentar sua obra as críticas das feministas ao apagamento do gênero feminino na obra são válidas. Mesmo com essa deficiência, compreensível dada a dificuldade de quebrar a visão dual de gêneros, a obra é imensamente ousada em propor debates extremamente profundos e avançados para a época. Por outro lado leitores não acostumados com a escrita da Úrsula podem se sentir um tanto perdidos com a forma como a autora menciona conceitos e os desenvolve no meio da narrativa sem maiores explicações. Somos introduzidos em Inverno tão alienígenas quanto o protagonista, compartilhando sua incompreensão do mundo em que está. As narrativas que intercalam a trama são importantes, mas em alguns momentos quebram a narrativa, ainda assim elas enriquecem o nosso entendimento da cultura de Inverno. Em suma uma grande e relevante obra da Úrsula que ainda conserva sua força.
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Rilley1 01/05/2022

Inovador
Esse livro é muito bom por muitos motivos, na metade dele a história me enjoou um pouco e parei, quando parei de ler continuei pensando sobre a história e fiquei com uma curiosidade imensa sobre o restante dele. O bom desse livro não é o final, e sim como o final vai acontecer.
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Camila1856 27/04/2022

A amizade é tão bela quanto o amor romântico
Uma história tão solitária num planeta tão frio, que quando nasce uma relação de amizade, essa relação é levada muito a sério. A história é muito bem escrita e te leva nos sentimentos. Entendo que o ser humano "perfeito" da Úrsula está longe de ser perfeito porque é muito difícil tirar a nossa visão enviesada de humanidade, mas a história acaba sendo um ótimo exercício pra imaginar outros tipos de mundos.
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Ramon Diego 26/04/2022

Nunca tinha lido nada da Ursula K. Le guin. Comecei por indicação de alguns amigos e a leitura me impactou muito. O livro fala sobre muitos temas, mas em especial o que me tocou foi a relação do Estado (Nação) e a constituição fluida de gênero. De como um influencia a concepção política que se tem do outro e de como um visitante, Genly Ai (terráqueo) ao adentrar um planeta com concepções de tempo, espaço, gênero e linguagem completamente diferentes das suas, vê-se diante de si e do outro em um jogo de identidades riquíssimo, em que percebe que o que é está sempre em fronteira com o discurso e atuação do outro no mundo. Livraço, visionário e que nos convida a pensar sobre as caixinhas nas quais costumamos enquadrar determinadas ações e atitudes.
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