A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Matheus.Andrade 26/06/2020

Úrsula K. Le Guin deixou um legado para a ficção científica, e eu não poderia demorar nem mais um segundo pra ler a sua obra mais famosa. Em A mão esquerda da escuridão, Le Grin usou questões de gênero e assuntos antropológicos para construir uma história refinada, um universo que se tornou muito influente dentro do gênero.
Pouco tempo atrás eu li Orador dos Mortos e fiquei impressionado com as ideias da história. O que mais me surpreendeu, agora, foi perceber que a base principal deste livro já havia sido criada, na verdade, por Úrsula Le Grin. E o principal ponto que ela antecipara foi a ideia de uma confederação intergalática que regula as relações comerciais e diplomáticas entre os diversos mundos que os humanos colonizaram.
A mão esquerda da escuridão recebeu a alcunha de "ficção científica feminista" porque fala de uma missão diplomática de um homem em um mundo com população andrógina, onde simplesmente não existe a lógica patriarcal da Terra e nem a separação por gêneros. As pessoas do planeta Inverno não sabem o que é mulher e homem.
A jornada árdua dos protagonistas em meio às intrigas dos governos e ao clima implacável do planeta Inverno se confunde com a escrita densa de Le Guin. Uma história pra lá de complexa, que só se tornou possível pelo profundo conhecimento de geologia, astronomia, mecânica - uma ficção científica das mais bem elaboradas.
Essa complexidade não prejudica a imersão na história, por isso não se acanhe. Vá ler, que vai ser sucesso!
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leiturasdaursula 04/07/2020

Instigante, mas um tanto arrastado
A história é sim interessante, mas há bastante detalhes da natureza gélida, dos costumes e da política. Isso torna a leitura lenta e arrastada. Porém, eu gostei da perspectiva da autora, do olhar futurista, visto que a obra foi escrita em 1969. Vale conhecer esse mundo aonde prevalece o andrógino e não há diferença entre os sexos!
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Giovana 08/07/2020

"Aprender quais perguntas são irresponsáveis e não respondê-las: essa habilidade é muitíssimo necessária em tempos de tensão e escuridão."

"Luz é a mão esquerda da escuridão
e escuridao, a mão direita da luz.
Dois são um, vida e morte, unidas
como amantes no kemmer,
como mãos entrelaçadas,
como o fim e a jornada."

Comecei a ler por indicação de um perfil no Instagram e fiquei muito feliz por ter realizado a leitura. Várias lições foram tiradas
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Machado 11/07/2020

Tirando a capa que é bonita e a sinopse que chama bastante atenção, o livro deixa muito a desejar. Achei a história muito confusa e vi muitos erros de português
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Hebert 18/07/2020

A mão esquerda da escuridão
Sim. Nos tornamos alienígenas em missão de paz!

Livro de julho do desafio bookster.
A primeira metade do livro é mais movimentada e flui melhor, os conceitos estão sendo apresentados e a história é mais dinâmica.
A partir do momento da fuga torna-se um pouco massante, mas não menos importante, pois é neste momento, isolados, que os personagens principais desenvolvem melhor seu relacionamento e Genly (o terráqueo alienígena) passa por transformações internas, chegando ao ponto de ter uma maior afinidade cultural com os nativos de Gethen.

Escrito em 1969, mas completamente atual. Feminismo, política, relacionamento, preconceito, igualdade de gênero. Está tudo lá! Um verdadeiro experimento social.
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Giulia Ficarelli 18/07/2020

Clássico de Sci-fi - 7,5/10
Ainda que tenha gostado bastante de diversas passagens e da narrativa, não foi meu sci-fi preferido.
Gosto muito do gênero e nessa leitura não me senti apaixonada pelas páginas.
Ainda assim, uma obra revolucionária para a época e de uma narrativa extremamente criativa!
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Marcele 20/07/2020

Quanta criatividade
Sinceramente, poucas vezes lê um livro com a criação de um povo, linguagem, tempo, costumes, sexualidade e outros vários detalhes como este.
Confesso que é um pouco confuso no início, justamente por esses detalhes à cima, mas comece com tempo e leia um pouco mais no princípio para se familiarizar.
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Marcelo Marques 22/07/2020

Uma experiência antropológica
Adentramos junto com Genly Ai num mundo onde somos, assim como ele, alienígenas envoltos em uma cultura totalmente nova, ficando perdidos com as palavras ditas, atos realizados e as maneiras de agir, o que acaba complicando o inicio da leitura, mas diverte muito de acordo com o avanço de nosso entendimento, fazendo com que encarnemos na pele a sensação de descobrir e compreender uma civilização diferente da nossa, tal como um antropólogo estudando uma tribo aborígene. Outro fato muito interessante é imaginar Inverno (Gethen) de acordo com as descrições da autora, o que possibilita lindas imagens mentais do congelante clima e grandioso aspecto do planeta, quase podendo sentir o frio que assola os personagens.

Apesar de ser um dos temas principais do enredo, a ambissexualidade não foi tão bem desenvolvida como eu esperava, mas talvez seja uma questão pessoal, já que acreditava que o tema teria uma maior relevância para história. No entanto, ainda é um aspecto muito bacana de se ler, visualizando o esboço do que seria uma sociedade não baseada totalmente em gêneros e como ela funcionaria de contraponto dos estereótipos aos quais estamos, infelizmente, acostumados. A autora também cria temas políticos, construindo governos com funcionamento deveras semelhantes com os da Terra. Um exemplo é a Sarf, polícia secreta de Orgoreyn, que se assemelha muito com a KGB ou CIA. Outra semelhança como nossa própria história é a religião de Gethen, que pode ser comparada ao budismo e até mesmo ao taoísmo em diversos pontos. Visto todas essas semelhanças, começamos a enxergar certo padrão que pode seguir nossa espécie, não importa por onde nos aventuremos.
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Matheus656 24/07/2020

Espetacular!
Desde as viagens espaciais até às importantes discussões a respeito de gênero e sexualidade numa sociedade que desconhece a conceituação terráquea para esses fatores, até os conflitos pessoais do protagonista em relação aos seus pré-conceitos. Tudo nesta obra é grandioso, esplêndido e importante! Must read.
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Larissa.Cifarelli 26/07/2020

Maravilhoso
Livro que nos permite uma critica sobre questão de gênero, autora conseguiu misturar o tema e sua importância em uma ficção maravilhosa, em uma época que não era um assunto tão explorado.
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Sarah 28/07/2020

A história de um planeta, em que as pessoas que vivem ali não são definidas pelo seu gênero, foi encantadora para mim.

Comecei a ler super animada. Queria entender como uma sociedade dessa ia funcionar, como eles iriam se reproduzir.

Só que aí que o negócio pegou. O início do livro foi BEM problemático pra mim, BEM problemático.

Foram muitas palavras novas, novas no sentido de criadas. Le Guin, literalmente, criou um planeta e todo um universo relacionado a ele. O problema é que eu me vi perdidinha na história.

Até eu me localizar e gostar da leitura, precisei ler 1/3 do livro.

Mas depois as coisas fluem e eu gostei bastante do final, principalmente do último terço.

Li sobre as críticas que a autora sofreu sobre possíveis posicionamentos machistas e, realmente, isso é perceptível.

Ela associa posturas mais delicadas e gentis com a figura feminina, assim como faz o oposto com a figura masculina. Apesar de não ser legal perpetuar isso, sempre vale lembrar que o livro foi escrito há 50 anos.

Fora isso, as reflexões sobre a ausência de gênero são sensacionais.

A análise das emoções do ?alienígena?, pelos olhos de Estraven são maravilhosas. O que conhecemos do ?humano?, sendo visto como ?estranho?.

Apesar de não gostar muito de ficção científica, não posso negar que esse gênero possibilita esse tipo de elucubrações.
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Marcos 30/07/2020

Um mundo frio
De início, a leitura parece ser bastante complexa, devido principalmente aos nomes no qual não estamos acostumados e à noção de tempo. Contudo, a história toma fluidez ao longo da escrita, por meio de um enredo que prende o leitor.
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Vanessa 01/08/2020

Não amei....
Mas também não odiei. Acho que só esperava outra coisa. Posso estar sendo um pouco radical em pensamento, mas quando ficção científica me vem à cabeça, imagino outras coisas. Isso não significa que o livro foi ruim, ou que a minha experiência em si foi ruim. Livros assim servem pra nos mostrar como nossa visão pras coisas podem as vezes estarem bem restritas, o que foi o meu caso. A intenção do livro foi mais de mostrar os sentimentos e emoções dos personagens, e isso me causou estranheza em um livro de ficção científica.
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