A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Adriana1161 27/03/2021

"A verdade é uma questão de imaginação"
Ficção científica não é meu gênero favorito, mas quando leio, sempre acho interessante. Principalmente livros que foram escritos há mais tempo, e o futuro somos nós!
O livro trata política, amor, preconceito, gênero, sexualidade, patriotismo, coletividade e individualidade. Tem uma escrita poética e não somente objetiva.
Tem um início mais parado, e depois mais movimento.
Vencedor dos prêmios Hugo e Nebula.
Personagens: Genly Ai, Estraven
Local: Karhide/Orgoreyn - futuro
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Edilene Freitas 28/03/2021

Não consegui me conectar muito com a história, achei o livro arrastado e muitos descritivo em várias passagens. A história poderia ter sido resumida em vários momentos. Mas, perceber a dificuldade que Genly Ai tem de se relacionar com os seres, pra ele, alienígenas, foi bastante interessante e me leva a refletir o quanto nós somos capazes de aceitar e interagir com o outro na nossa sociedade, quando o outro é tão diferente se nós que parece que veio de outro planeta. Temos essa capacidade de compreensão ou marginalizados o outro por suas diferenças?
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Clarispectiana 28/03/2021

Esse livro explodiu na minha cabeça, não sou leitora de ficção científica, mas Úrsula me ganhou, seja por sua narrativa, atenta, límpida ou pelos temas que o livro aborda.
O livro é um relatório de viagem de Genly Ai a Erhenrang, e os impactos desse contato.

Super recomendo essa leitura, mas devo dizer que os nomes, os planetas, o período e etc., são difíceis no começo, principalmente se vc não gosta muito de descrição (o que há muito no livro), mas com o tempo vc se acostuma.
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Lycia 29/03/2021

"É bom ter um objetivo nas jornadas que empreendemos; mas, no fim das contas, o que importa é a jornada em si."
Úrsula, certamente, me surpreendeu com a história de Genly Ai em seu novo mundo.
O livro fala sobre um terráqueo que necessitou ir a um planeta chamado Gethen (inverno) com a missão de associá-lo ao Ekumen - uma entidade organizacional entre os planetas. A história aborda, então, sobre os caminhos que ele precisa percorrer para que ocorra, por fim, a filiação de Gethen a essa organização.
O enredo é magnífico, a ambientação perfeita (Úrsula, realmente, nos leva para dentro da história) e os personagens são apaixonantes (Estraven que o diga rs). Porém, confesso que, por mais que a narrativa seja genial, houveram partes da história que me fizeram pescar e, no fim, não compreender muita coisa do que aconteceu ali, precisando, então, ler novamente.
Diante de tudo isso, o que mais me ganhou foi a forma como o amor/amizade foi abordada de forma tão pura e surpreendente ?. Surpreendente porque para um terráqueo é difícil acreditar que alguém vá de encontro ao seu maior preconceito para fortalecer sua missão (triste dms, mds).

? Obrigada, Ai e, principalmente, Therem, por aquecerem meu coração.

"No princípio havia o sol e o gelo, e não havia sombra. No fim, quando tudo estiver terminado para nós, o sol irá devorar a si mesmo e a sombra engolirá a luz, e não restará nada senão o gelo e a escuridão".
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umeki 31/03/2021

é sobre isso
esse livro parece real e irreal ao mesmo tempo. alguns habitantes de inverno querem saber sobre outros mundos e outras pessoas, outros acham isso impossível, oq faz a gente parecer com eles. mas algo que eu queria que existisse aqui é o fato de não existir homem nem mulher, todos nascem iguais em relação a gênero, se aqui fosse assim pareceria um lugar melhor. no início estava achando meio sem graça mas tudo deslanchou quando Ai teve que sair de Karhide, e a amizade que ele faz é uma das mais belas e mais tristes. eles são diferentes mas ainda tem os mesmo sentimentos, o medo, a angústia, a vontade, a perseverança. a parte de volta a karhide me deixou muito presa e cativada. tb é interessante haver não só uma nação, então existem costumes, ditados diferentes. as lendas intercaladas entre os capítulos foram tudo, achei que se conectam mt com o planeta terra e são bem criativas. me fez refletir muito. enfim, amei.
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Ana 04/04/2021

Como seria uma sociedade sem gênero? Um mundo alternativo em que as pessoas não tem um sexo definido? “A mão esquerda da escuridão” é um clássico da ficção científica que trata principalmente sobre relações de gênero e política. Genly Ai, um humano da Terra, é enviado à Gethen em uma missão intergaláctica a fim de convencer o governo daquele planeta a se juntar ao Ekumen, uma grande organização universal. Os gethenianos não tem um sexo fixo e possuem um ciclo sexual especial (kemmer), o que reflete em toda a organização da sociedade.

A narrativa tem descrições ricas e detalhadas e o universo de Gethen, também chamado de Inverno, é muito bem construído e complexo. É bem interessante conhecer as paisagens, saber as crenças e mitos desses habitantes, o que eles pensam de seu país, das diferentes regiões e de si próprios. No começo pode ser difícil se acostumar com todos os nomes diferentes de lugares e pessoas daquele mundo, mas é através desse tom de estranhamento que passamos a refletir sobre nossas próprias práticas em sociedade.

Pelo ritmo ser um pouco arrastado, demorei para me conectar com a história. De certa forma esperava mais da discussão de gênero, que por vezes fica em segundo plano para dar destaque às tramas políticas de Gethen. Vale ressaltar, no entanto, que o livro foi escrito há 50 anos e as discussões são bem adiantadas para a época. Do meio para o fim, a história se torna mais envolvente e o relacionamento que se desenvolve entre os dois personagens principais do livro ganha força. Por fim, vale persistir e ter contato com as reflexões filosóficas que a autora propõe, nem que seja para conhecer um livro tão importante para a ficção científica.

site: @clube_bla
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Amanda.Paes 05/04/2021

"Ímpeto e medo, bons servos, maus senhores"
Mais uma leitura conjunta com a Mell e o @blogliteraturese

Eu to COMPLETAMENTE APAIXONADA por esse livro e pela escrita da Ursula. Eu adoro ficção científica mas esse me arrebatou. No início, como a maior parte dos livros do gênero há um estranhamento do ambiente, dos nomes e de culturas tão diferentes.

Temos várias críticas pertinentes à obra, como a falta de um pronome neutro para se referir aos gethenianos ou uma confusão e limitação das discussões gênero x sexualidade. Contudo, não foi algo que prejudicou minha experiência.

Eu fiquei completamente apaixonada pela proposta do livro, pela forma que foi executada, por cada detalhe cuidadosamente inserido pela autora para compor esse universo. Em alguns momentos na leitura é necessária um certa abstração e ao mesmo tempo que foi desafiador, foi maravilhoso.

Terminei o livro reflexiva sobre nosso lugar no universo e com o coração tocado pelas palavras da Ursula! Favoritado!
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Bruno.Carvalho 07/04/2021

Ok
O tema é bem legal. Uma sociedade na qual as pessoas não nascem com um gênero específico. A diferença sexual só se desenvolve durante o período fértil. Então é um povo que não passa por problemas como machismos, por exemplo, e nem existe, ou não se fala, sobre qualquer outra forma de sexualidade.

O problema pra mim foi o desenvolvimento da história, que é bem lento. Assim que começava a empolgar, entrava num platô e ficava monótona.
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Barbis 07/04/2021

A autora constrói uma história magnífica com muita inteligência, não é só um mundo que ela cria, mas desenvolve toda uma estrutura para sustentar esse mundo. Uma criatividade sem tamanho. Amei demais.
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Lendo no mato 12/04/2021

Exagerado.
Não tô sabendo discernir bem o que achei sobre esse livro. Talvez uma expectativa criada sem sentido.
É legal, traz umas reflexões legais, é uma ficção científica das brabas, mas o excesso de detalhes acabou por me incomodar. Muita minúcia na hora da criação de seu mundo acabou por me afastar do livro em si.

O livro tem um contexto muuuito formidável que tentarei reduzir para fins de sinopse. Ele se passa no planeta Inverno, um planeta extremamente frio (óbvio) onde as pessoas são "ambissexuais". Pois sim, as pessoas não possuem sexo definido e uma vez por mês adquirem órgãos reprodutores femininos ou masculinos dependendo do tipo de influência externa que receber. O livro acompanha um enviando alienígena que foi a esse planeta com uma proposta intergaláctica para que se unam a um conglomerado planetário para fins comerciais.

Sensacional, não?

Pensando assim já tô até reconsiderando e achando o livro melhor. ?

Enfim, o que me atrapalhou foi o excesso de palavras inventadas e criadas que faz com que você demore a se situar nessa loucura toda.
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lucasandrade 13/04/2021

Esperava uma coisa e li outra
Esperava um livro mais movimentado por ter lido a sinopse mas acabei encontrando uma leitura bastante rica, mas enfadonha em muitos momentos, o que me fez ter uma leitura arrastada e demorada.
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Marina 15/04/2021

Amo essa autora
Resolvi ler esse livro depois de me apaixonar por "Os Despossuídos", da mesma autora. Apesar de continuar achando aquele melhor (o que faz sentido, ele virou um dos meus favoritos), há também muitas jóias em "A Mão Esquerda da Escuridão". Amo os pensamentos e filosofias que a Úrsula expressa em seus livros, eles vivem voltando para os meus pensamentos mesmo após tê-los terminado.

O que me incomodou foi a narrativa arrastada. Dei um intervalo de dois meses antes de conseguir voltar a ler, pois a leitura não andava. Pouco acontece em muitas páginas e, apesar de ser escrita de uma maneira linda e que eu gostei bastante (o desenvolvimento dos personagens, também, foi super bem construído), teve muitos momentos que precisei tomar um ar. Outra coisa que sugiro é ter um glossário das palavras alienígenas, pois às vezes demoram para explicar seus significados e, como são muitas palavras estranhas, é fácil esquecer.
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