A mão esquerda da escuridão

A mão esquerda da escuridão Ursula K. Le Guin...




Resenhas - A Mão Esquerda da Escuridão


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Ricardo 18/04/2021

Definitivamente...
...eu perdi algumas intenções da autora durante minha leitura. Mesmo assim, foi uma obra incrível. Foi uma leitura conjunta do canal Literature-se da Mel. :3
De todos os ficção-científica que li, esse é singular.
Quem é o outro? Alguém do "meu gênero" é mais próximo de mim do que o "gênero oposto"? Ou seria o contrário? Quais são os papéis de cada um? O que é uma nação? O que define um povo?
E tantos outros questionamentos.
Quero definitivamente ler esse livro novamente e continuar a ler obras dessa autora.
Por fim, vou levar essa frase do livro comigo (não é spoiler):
"No fim, quando tudo estiver terminado para nós, o sol irá devorar a si mesmo e a sombra engolirá a luz, e não restará nada senão o gelo e a escuridão".
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Mari Pereira 21/04/2021

Fico feliz por ter lido esse grande clássico da ficção científica, mas confesso que esperava muito mais.
Sempre pensei que eu gostasse de ficção científica, mas acho que gosto moderadamente, porque essa coisa de alienígenas, naves espaciais e planetas imaginários não é muito pra mim não. Gosto mais das distopias, um pouco mais tangíveis e próximas à realidade.
Outro aspecto que não me convenceu foi venderem a obra como um grande livro feminista. Está certo que ela faz um exercício imaginativo de pensar uma sociedade não demarcada por sexo, mas, para mim, as reflexões são muito superficiais e vejo mais um reforço de esteriótipos, a partir da visão do personagem principal, do que uma crítica feminista disruptiva. E olha que o livro foi lançado no auge da segunda onda feminista, então material para sustentar argumentos mais sólidos era o que não faltava. Nesse sentido, acredito que Octavia Butler e Margaret Atwood, ambas com obras lançadas na mesma época de "A mão esquerda...", apresentam uma crítica social muito mais potente.
Depois de superar toda a confusão inicial do livro, com as dezenas de termos e expressões inventadas, resta uma bonita história de amizade, confiança e lealdade. Acredito que esse é o aspecto mais positivo do livro.
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Vitor 23/04/2021

me decepcionei.
na primeira metade do livro, eu realmente não esperava nada da história. é claro, o enredo tinha um enorme potencial, mas não animava.
no início da segunda metade, as coisas começam a andar, a ficar interessante... e vc se anima......... só para se decepcionar no final!

a narrativa começa a suprir as expectativas, só para depois perder a mão e errar de novo.
um final sem graça, sem peso, completamente aleatório, como se não resultasse em NADA.
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Tamiris 24/04/2021

A mão esquerda da escuridão
É muito interessante entrar em contato com esse mundo apresentado no livro.
Fiquei confusa no início, mas ao longo da leitura é possível entender as dinâmicas dos planetas, da política, o modo de vida da população, sua sexualidade entre tantas temáticas que são apresentadas.
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Paola 26/04/2021

Ótimo livro
Começo ótimo, as vezes um pouco confuso, mas sem dúvidas um final emocionante.
Chorei como um bebê lá para 90% do livro e é aí que você percebe o quanto se apegou aos personagens.
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Danniki 27/04/2021

Reflexão sobre a sexualidade
Sinopse (A mão esquerda da escuridão): Genly Ai foi enviado a Gethen com a missão de convencer seus governantes a se unirem a uma grande comunidade universal.

Sinopse (Os despossuídos): O romance se passa em dois planetas-gêmeos, Uras e Anarres, com sistemas políticos opostos e prestes a entrar em guerra, numa alusão à Guerra Fria.

São os primeiros livros que eu leio da autora, e simplesmente gostei muito! Eu tenho grande respeito pela autora muito antes de ler sua obra. Conhecia seu nome e seus trabalhos graças aos outros autores aclamados da época dos anos 60 e 70. É como se ela fosse a única escritora que escrevia do gênero sci-fi da época, e devido a desigualdade, que até hoje lutamos e estamos ganhando mais espaço atualmente, e é por causa disso que admiro os trabalhos dela mesmo que eu não tenha lido todos, e agora que eu li os dois serviu para aumentar a minha admiração por ela. O livro é um desafio para mim, há trechos que não entendi por causa da criatividade da autora, mas o incrível que não me impediu de entender a física, a matéria que eu colei os três anos direto do ensino médio. Devo aplaudir pelas ideias da autora a respeito dos planetas, nomes pessoais e idiomas. E principalmente, seu objetivo ao escrever as obras, com intenção de impactar os leitores. Pois o livro foi lançado nos anos 70, e me parece tão atual! Os direitos humanos, os governos...

Um livro que faz você não entender e ao mesmo tempo entender a história narrada pela Ursula. A leitura é gostosa e curiosa, devorei em poucos dias. Inclusive chorei com o final (a mão esquerda da escuridão), é muito bonito a humanidade, sabe? O que achei interessante na leitura é o fato da escrita ser de 1969, mas tão atual (de novo!) a respeito sobre relação entre gêneros, assunto polêmico da época e hoje é uma luta a ser vencida (que para mim já é vencedora, mas ainda precisamos explicar para os imbecis).

Indico para quem gosta de antropologia, ficção científica e filosofia.

site: https://www.instagram.com/autora.daniellamartins
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Michelle 02/05/2021

Não sei bem o q dizer desse livro. Aos amantes de scifi recomendo, principalmente por conta das discussões. Vale muito a pena a leitura desse clássico.
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Yuri Ferreira 06/05/2021

Para compreender, não adivinhar.
Posterguei escrever essa resenha por muito tempo. Não por não saber o que dizer, mas exatamente por não ter o que dizer.

É difícil falar de um livro que já te entrega tudo - desde intrigas políticas, reviravoltas, debates sobre gênero, religião e momentos de respiro - com uma construção completa, que consegue concluir os seus problemas de maneira eficaz e ainda possui uma escrita tocante, poética e bela.

Me admira muito a Ursula escrever um livro que fala tanto sobre a situação da época (de maneira global e também em relação ao gênero de ficção científica) sem ser condescendente; creio que seja isso que acaba dando ao livro um valor atemporal. Me deixa ainda mais feliz que ela tenha sido vista e reconhecida, porque "A Mão Esquerda da Escuridão" consegue nos mostrar o quão pouco conscientes alguns livros de ficção científica conseguem ser. Isso fica claro ao comparar a escrita de Ursula com a de diversos outros grandes nomes da ficção científica (homens, num geral). A arte é política e, um gênero que se baseia na descrição da própria realidade (segundo as palavras da própria autora), também deve ser, mais do que qualquer coisa, político.

O livro inteiro já é político; desde a sua premissa até a última frase. Acompanhamos a jornada de um enviado político a um planeta, buscando uma união intergalática. A partir disso temos beleza, transcrita através de relações entre humanos (de planetas diferentes, mas igualmente humanos). É através da diferença que Ursula escancara os problemas e os pontos em comum; "[...] foi da diferença entre nós, não das afinidades e semelhanças, mas da diferença, que este amor nasceu: e ele foi a ponte, a única ponte unindo tudo o que nos separava." No início e no fim, é uma história, uma relação entre o "Eu e o Outro" que vira "Eu e Tu".

Vejo muita gente falando como é "pouco" ficção científica, que é "muito" mais um estudo antropológico (!!!), mas até isso a própria Ursula responde. É inútil saber a resposta à pergunta errada.

Ler "A Mão Esquerda da Escuridão" é um alívio no meio de tantos escritos e escritores iguais, por mais grandiosos que possam ser.
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bellanoronha 10/05/2021

?A única coisa que torna a vida possível é a incerteza permanente e intolerável: não saber o que vem depois.?
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Brunna Fernanda Freire 13/05/2021

Expectativa frustrada, completamente.
Sinceramente esperava MUITO mais do livro, principalmente depois de ler as críticas e a introdução da própria autora.
O livro não tem nada haver com o que é proposto, simplesmente nada haver, é um ÓTIMO livro no que concerne a criação do cenário, das sociedades que vivem ali, do planeta em si. Mas a temática de problematização de questões de gênero? Passa longe, é superficial e até mesmo reforça (e muito) estereótipos machistas.
Se me dissessem que era um livro sobre amizade e lealdade eu concordaria, assim como concordo com o cenário rico, mas apenas nisso o livro é bom.
Outro ponto extremamente negativo é o ritmo da narrativa em si, faz muitos anos que li um livro tão maçante no qual precisei me forçar até a última página para não abandonar.
Infelizmente não recomendo este livro.
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giovana 13/05/2021

bom demais
me surpreendeu que a escrita da ursula k le guin não é nada descritiva. eu só tinha lido uma crônica dela antes (the ones who walk away from omelas, muito boa por sinal) e não esperava que fosse encontrar uma escrita tão focada na ação assim. óbvio que isso não é um defeito, é só uma escolha que eu achei interessante.
enfim, esse livro tem muitas camadas. obviamente primeiro a discussão de gênero, mas vai além e mostra tudo que isso envolve. política, social e até econômica. e dai ainda traz discussões pesadas sobre arranjos políticos e colonialismo (é sério, não ta na superfície mas ta nas ações e diálogos dos personagens). o livro não é muito ?descritivo?, mas é tão bem escrito. sério, tipo me envolvi no troço de um jeito. e o recurso de três narradores (genly, estraven e onisciente dos ?contos de história? no meio) ficou muito bom. trouxe um profundidade pra história, sla.
por fim, shippei muito estraven e genly. é isto. queriam mt q eles ficassem juntos.
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Mucamon 13/05/2021

quero ler de novo
o livro prende, e se desenvolve muito bem, fiquei perdido no início mas depois que me habituei foi uma história muito boa de ser lida, quero ler de novo pra entender melhor o início
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Nath 13/05/2021

Uau
Fantástica narrativa, mesmo quando me pegava sem entender absolutamente nada do que estava lendo, devido as palavras desconhecidas pelos dicionários das variadas linguagens humanas, e das profusas descrições, longe de serem cansativas. Uma leitura envolvente, convidativa, fez-me enxergar um novo modo de vida e uma nova realidade bem distante da qual me adequo. Vi-me sob o yin-yang - a luz é a mão esquerda da escuridão.
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