De Escrita e Vida

De Escrita e Vida Clarice Lispector




Resenhas - Crônicas para Jovens de Escrita e Vida


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gabiinm 27/06/2020

Livro sutil e delicado! Maravilhoso!
Primeiro livro da Clarice que li - e fui surpreendida positivamente!
A escrita é leve e cheia de sentimentos. Um livro muito gostoso de ler - e se lê rapidinho!
É um livro cheio de sutilezas e delicadezas....
Em suas crônicas, podemos nos aproximar da autora e nos envolver com cada situação. Conseguimos viver com ela e nos sentirmos dentro da mente dela, em meio a um turbilhão de ideias...
Achei maravilhoso esse livro - e me pergunto porque não o descobri antes!
Esther Netto 27/06/2020minha estante
Tenho duas indicações pra você dela e um eu te empresto quando a gente se encontrar de novo ;)




Bruno 08/06/2020

As (não) crônicas de Clarice
Leitura rápida e, de certa forma, expositiva, nos permite ter uma visão um pouco mais profunda de Clarice Lispector. Bastante interessante, principalmente para quem se aventura em escrever também. Os textos onde ela fala sobre escrita, sobre o que pensa de gêneros, seu desejo e relação com a arte e etc, são o ponto forte do livro.
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elaineaguiar 31/05/2020

É uma leitura gostosa, simples, com dicas sobre como ela passava pelo processo de escrever!
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Laura 23/05/2020

Clarice tem um jeito único de escrever e uma relação única com a escrita
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gio lerm 18/05/2020

Ler Clarice Lispector? Não, sentir Clarice Lispector.
Não foi a minha primeira experiência com Clarice. Mas pareceu. Me pergunto se todo texto escrito por ela terá essa impressão em mim: sempre uma primeira vez. Essa coletânea reúne uma singularidade de crônicas sobre a vida, sobre ser, sobre escrever. E é lindo, viu? Cada palavrinha. É tudo lindo.
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Alannys 15/05/2020

Amo Clarice como cronista!
"De Escrita e Vida" é uma coletânea organizada por Pedro Karp Vasquez, que apresenta crônicas escritas pela Clarice Lispector para Jornal do Brasil, entre os anos 1967 e 1974. A obra integra a coleção de livros "crônicas para jovens".

Nos textos, acompanhamos os bastidores da vida da escritora. A mesma conta que o ato de escrever sempre fez parte dela, sendo algo involuntário em sua personalidade: ?É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente das coisas, das quais, sendo inconsciente, eu antes não sabia que sabia.?

No decorrer do livro, a cronista discorre sobre a banalização da escrita como arte, a partir do processo de mercantilização, ressaltando que a mesma deveria ter um papel purificação e libertação.

No desenvolvimento desse tópico, ela também aborda o quanto se dividiu ao ocupar a posição de jornalista. Apesar das crônicas possibilitarem novas narrativas, similarmente geram julgamentos ? por parte dos leitores ? relacionados à capacidade da autora, fazendo-a duvidar de si mesma: ?Vamos falar a verdade: isto aqui não é crônica coisa nenhuma. Isto é apenas. Não entra em gênero.?

Desmistificando a relação ?intelectualidade e escrita?, a jornalista aponta que o talento neste meio não tem conexão com tal adjetivo e sim com a intuição, pois ela própria não sabe escrever até que realize de fato a ação. A mesma diz: ?Ser intelectual é usar sobretudo a inteligência, o que eu não faço: uso é a intuição, o instinto."

Quem já saboreou os outros livros da autora conhece o tom denso da narrativa dela. Porém, quando se trata do gênero crônicas, Clarice revela uma face distinta, onde sua escrita dispõe de reflexões mais leves e repletas de interpessoalidade.

Apesar de admirar intensamente a face romancista e contista da Clarice, admito que como cronista o encantamento é mais intenso. Desejo ler cada vez mais dela nessa narrativa, e recomendo que também se deliciem com misto de sentimentos que esses escritos encantadores proporcionam.
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Sara 13/04/2020

Perfeição
Clarice e seu talento inestimável com as palavras me encantam, a forma como ela usa a própria palavra dita como uma forma de expressar seus sentimentos é única e jamais outro escritor se igualará a ela.
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Adriana1090 17/03/2020

Como não amar Clarice?
Este livro apresenta a forma como a autora vê a escrita; como às vezes ela ama escrever e não saberia viver sem isso; e noutras, não quer escrever, e diz até que não sabe escrever.

Em suma, é um ótimo livro pra quem gosta e quer escrever, além de ser curtinho e de fácil compreensão.
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Andre.28 29/02/2020

Clarice Lispector: A Necessidade do Amor Pela Escrita
[2020: 100 anos da Diva pernambucana Clarice Lispector]

“Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada.”

Clarice Lispector é um tipo entidade literária que a nós é provida de uma ligação afetiva extremamente sensível, avassaladora, multissensorial. Os escritos dela representam um tipo de literatura apaixonante, coisa inspiradoramente verdadeira e profunda que nos leva a refletir sobre a vida, sobre o amor, sobre a literatura, sobre a necessidade vital do ato de escrever. Para Clarice, escrever é a mesma coisa que respirar. Os escritos dela são um tipo de “literatura fundamental” na vida de qualquer leitor.

Em “Clarice Lispector: crônicas para jovens leitores de escrita e vida” todas as verdadeiras “Clarices” são expostas através de fragmentos de escrita em crônicas que ela publicava no jornal em que era colunista. Reunidas pelo organizador Pedro Afonso Vasquez, e publicado em 2015 pela editora Rocco, esse pequeno livro traz crônicas que são elucidadoras no sentido de fazer-nos compreender o modo de pensar de Clarice. Essas crônicas relatam a vida da autora, os seus relatos mais íntimos e a sua necessidade do amor pela escrita. Escrever é fundamental! Escrever, para Clarice, é existir!

Diva, mulher, mãe, escritora, ícone: Clarice é um patrimônio da literatura em língua portuguesa. Essa escritora pernambucana/carioca traz consigo todo um universo próprio, autêntico, uma viagem no mundo íntimo, sensível, dos dilemas universais da existência humana. É um livro curto em que se recomenda mais sentir a leitura, viver a experiência, abraçar o amor de Clarice pela existência e pela escrita. Não procure entender Clarice. A literatura dela é pra ser sentida em toda sua vastidão.

Eu sou extremamente suspeito para falar de Clarice. Amo-a, em todas as suas frases e modo de pensar, de ser, de existir. Para mim é a melhor escritora brasileira de todos os tempos. As frases dela tomam sua própria personalidade. É uma literatura para apreciar, sentir a pulsação, o desamparo, a entrega, a amor pela arte e pela graça de escrever. Sentir Clarice é abraçar a literatura, é expor e guardar para si esse amor, essa miscelânea de sentimentos que compõem a nossa transitória existência.

Amo-te Clarice!

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Lucas 27/02/2020

Amo a escrita de Clarice e essa leitura me ajudou muito a compreender o seu amor pela escrita, o seu processo de escrita suave sobre sua rotina, sua vida e seus aprendizados.
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cass.brandAo 03/02/2020

| Crônicas para jovens: de escrita e vida - Clarice Lispector | 144 páginas | @editorarocco |
🖋️De uma forma muito sensível e franca, Clarice nos mostra uma outra visão de escrita, e de sua própria pessoa. Muito mais próxima do que jamais esteve para mim, pude acompanhar todos os sentimentos da autora com a nova realidade de escrever para uma coluna de jornal todos os sábados.

☕ Algumas crônicas são de uma frase, e outras de 3, 4 paginas. Amei cada uma à sua maneira, e creio que Lispector trouxe, não só para os jovens mas para todas as idades, uma experiência crua e bela sobre o que é escrever, e o que é ser escritor. Não é tudo maravilhoso, como também não é uma atividade altamente penosa. Com um humor sádico e inteligente, a melancolia e a solidão de um artista são retratados com perfeição.

🖋️Particularmente, eu estou aprendendo a ver as coisas de outra perspectiva lendo Clarice, e este livro foi uma grata surpresa esse mês, reforçando o quanto a autora tem poder sobre minhas considerações acerca de sentido figurado na literatura.

☕ Crônicas para jovens de escrita e vida é, portanto, uma leitura obrigatória para quem ama a autora, e quer um livro rápido e tão profundo quanto outros da mesma.
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Heloísa Ninice 04/01/2020

Lindo
Perfeito para quem ama a arte de escrever e aprecia a beleza das crônicas. Leitura fluida, leve e cativante.
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Nara May 07/06/2015

Um livro feito para escritores, para aspirantes a escritores e para pessoas que querem viajar pela vida (eu)
“Estou em pleno coração do mistério.” Você foi capaz de entender o que a Clarice quis dizer com essa citação? Não importa. Cada vez que for ler, entenderá de uma forma diferente. Mas, se não se sentir tocado – mesmo que seja estilo machão do século XX – tem algo errado. Não com você. Tem algo errado com a forma que você tentou captar a mensagem de Clarice Lispector.

Não entendeu o que estou tentando transmitir? Está estranhando? “E se você me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar”.

Então, indo ao que importa, posso afirmar com todas as letras que esse livro trata de vários assuntos. Não só relacionados a escrever, mas faz jus ao título “de vida.” Uma vida que mais parece um labirinto: “Onde está eu?”. Uma vida que nos desanima: “Eu às vezes tenho a sensação de que estou procurando às cegas uma coisa; eu quero continuar; eu me sinto obrigada a continuar.” E claro… Uma vida árdua de escritor: “Escrevendo, tenho observações por assim dizer passivas, tão interiores que se escrevem ao mesmo tempo em que são sentidas, quase sem o que se chama de processo.”

A escrita está lá o tempo todo, operando juntamente com a vida. “É na hora de escrever que muitas vezes fico consciente das coisas, das quais, sendo inconsciente, eu antes não sabia que sabia.” A escrita amaldiçoada: “Eu disse uma vez que escrever é uma maldição [...] Hoje repito: é uma maldição, mas uma maldição que salva.” Mas vocês sabem, escrever é um processo contínuo: “[...] era preciso tentar escrever sempre, não esperar por um momento melhor porque este simplesmente não vinha.” Enfim, escrever inclui experimentar o doce e o amargo.

De qualquer forma, é de conhecimento geral de que quando escrevemos, passamos a nos conhecer melhor. Clarice antes de tudo era humana, então ela sabia. Sabia que um escritor não era repleto de bom humor o tempo inteiro, mas não é uma má pessoa: “[...] descobri com surpresa que sou suportável, às vezes até agradável de ser. Bem. Nem sempre.”

Embora Clarice se perdesse na vida e chegou a se perder várias vezes no meio dos seus escritos – mudando o assunto do nada, acreditem –, ela sabia qual era o propósito de sua existência: “Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos.” Pode ser que nós, escritores de primeira ou de quinta categoria, não saibamos qual é o nosso destino. Porém, sabemos que uma escrever é parte do nosso destino.

Se depois de todas essas citações encaixadas na minha humilde resenha – que não parecem nadinha com spoilers –, você não sentiu vontade de ler esse livro… Acredite, ao menos você o conheceu.

Viva a minha tia Clarice. Ela nem sabe que é parente minha, mas tudo bem. Leitor tem mania de criar intimidade com seus escritores favoritos.
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