Call Me By Your Name

Call Me By Your Name André Aciman




Resenhas - Call me by your name


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mariana113 13/05/2020

Se não depois, quando?
VSF QUE COISA LINDA DO CARALHO
chamando todos os cornos porque esse livro representa todos aqueles que já conheceram o amor mas não puderam vivencia-lo por mais que um pouco tempo e nunca o esqueceram QUERIA N FZR PARTE MAS ENFIM é sobre se conhecer e conhecer pela primeira vez outra pessoa verdadeiramente. me falta palavras para descrever o que esse livro fez comigo e o quanto eu chorei.
meu oliver... vsf
juan 13/05/2020minha estante
KKKKKKKKKKKKKK MELHOR RESENHA EVERRR


juan 13/05/2020minha estante
toma meu follow pela resenha maravilhosa kkkkkk


Ana | @naluentrepaginas 13/05/2020minha estante
Hauahauha Com essa resenha não tem como não ler o livro kkkkk


Thárin 13/05/2020minha estante
Kkkkkkkkkk só o título da resenha já chamou minha atenção


Neo 22/12/2020minha estante
Tu leu pela internet, ou pelo livro material mesmo? Queria saber onde ler na internet


Julia5963 05/02/2021minha estante
eu queria ler em inglês mas na amazon ta 90 reais, tem lugar mais barato?? queria a outra capa tb


Lulu 02/06/2021minha estante
Eu choro demaissss com esses dois


Ingrid Goi 17/03/2022minha estante
eu comprei o ebook pela amazon tava 20 reais


josi 08/10/2022minha estante
kkkkkkkkkkkkkkkkk sim, fiquei super triste pq nunca vou viver isso aaaaaaaaaa




:)) 11/05/2020

A história já é conhecida por muitos, eu mesma já conhecia antes da leitura e ainda assim me emocionei.
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Sthe 04/05/2020

Visceral.
Não há palavra que defina melhor este livro. Simplesmente uma obra de arte íntima e intensa.
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Jacques 14/04/2020

Call Me By Your Name, somewhere in northern Italy, 1983.🍑
Call me by your name é um romance estadunidense extremamente forte, fofo e intenso ao mesmo tempo que trás a história de amor do garoto ítalo-americano Elio de 17 anos e do americano sedutor Oliver de 24 anos, foi escrito pelo grego André Aciman, atualmente lecionando Teoria da literatura na NYU (Universidade de Nova York). O romance foi publicado em janeiro de 2007 pela Farrar, Straus and Giroux, mais tarde o romance recebe uma adaptação para as telas com Timothée Chalamet protagonizando como Elio e Armie Hammer como Oliver, o filme com o nome de Me Chame Pelo Seu Nome, tradução fiel ao nome original e como o romance é mais conhecido no Brasil.
A história, ambientada na Riviera Italiana de 1983 tem início quando Oliver chega dos EUA à Itália para ajudar o pai de Elio, um importante professor universitário, em sua pesquisa, e também como filósofo, finalizar seu próprio manuscrito. Elio pensa que esse só será mais um hóspede chato que passará uma parte do verão na villa de sua família, mas depois de algumas semanas descobre que está errado, pois durante a estadia do americano, o jovem Elio descobre uma série de sentimentos, prazeres e desejos que nunca havia ousado pensar antes, juntos, Oliver e Elio, de forma cautelosa mas intensa vão se conhecendo e se envolvendo cada vez mais, sempre com flertes calculados, inteligentes e complexos, nos fazendo se apaixonar pela história e por cada personagem, nos deixando até o último minuto na torcida de um final feliz para esse Summer Love.
Além da linda e intensa história de amor, esse livro nos faz entrar fortemente em contato com a cultura Italiana e a diversidade linguística presente nessa parte da Itália onde as pessoas chegam a falar quatro idiomas (Italiano, Inglês, Francês e Alemão), Aciman sempre mostrando, por meio de sua escrita, o quanto a Itália é bela e com muitos detalhes, nos levando no final da trama até sua capital, Roma.
Aciman não se segurou para nos entregar uma história de amor intensa e que de maneira, ao mesmo tempo brutal e sensível, nos mostrou uma série de sentimentos que muitos têm medo de algum dia vivenciar, algo tão forte e avassalador. Aciman sem tarjas, conseguiu nos fazer refletir através das constantes afirmações de Elio de ser “sujo”, “nojento” e “doente”, acerca de pensamentos que de certa forma julgamos pecaminosos, sujos ou impuros (mas não são eles que nos fazem humanos?). Aciman, com sua escrita detalhista consegue nos levar profundamente à cabeça de Elio, nos fazendo sentir cada surto, cada sensação de desespero junto com o personagem. Percebemos que Oliver mesmo com seu jeito descontraído, meio esnobe, ele está sempre cauteloso com seus sentimentos e os consegue controlar bem, conseguimos ver Oliver como o apoio, a pessoa que mostra empatia e admiração por Elio, e quem recebe na maioria das vezes a carga dos surtos, mas sempre com, nas palavras de Aciman, sua forma “Oliver” de ser.
Acho que não posso deixar de falar de três acontecimentos que sem dúvida marcaram todos os leitores, a famosa cena do pêssego, um acontecimento muito inesperado e que na minha visão é o acontecimento que marca o que já venho dizendo ao longo desta resenha, o quanto o ser humano é podre e isso não é necessariamente algo ruim, a cena da conversa entre pai e filho, que mostra o apoio do pai pelos sentimentos que seu filho desenvolveu, e que ele não precisa se envergonhar de ter se entregado daquela forma, e a terceira cena é a que dá o nome a obra, a cena onde mostra que a paixão que eles sentem um pelo outro é tão intensa que eles querem ser um ao outro, a cena onde Oliver diz “Call me by your name, and I’ll call you by mine” (Me chame pelo seu nome e eu te chamarei pelo meu.) é sem dúvida minha cena preferida.
Aciman fez um excelente trabalho e mostrou em sua obra muito mais que um romance queer, esse foi o ponto que me deixou mais empolgado, foi a dose certa de militância e ensinamentos. Agora ansioso para a leitura de sua sua sequência Find Me (Me Encontre), onde poderemos desvendar um pouco mais dessa intensa história, já que o final do primeiro livro foi uma pedrada na cara.
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fyveer 27/02/2020

Entre o agora e o nunca.
#PANRESENHAS ??Me Chame Pelo Seu Nome de André Aciman.
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? 5/5 Editora: @intriseca
Tradução: Alessandra Esteche
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?? | "Se você lembra de tudo, eu quis dizer, e se realmente gosta de mim, então antes de ir embora amanhã, ou quando estiver prestes a fechar a porta do táxi e já tiver se despedido de todos os outros e não houver mais nada a ser dito nesta vida, então, só dessa vez, vire para mim, ainda que de brincadeira, ou como um adendo que significaria tudo para mim, e, como fez naquela vez, olhe nos meus olhos, sustente meu olhar e me chame pelo seu nome."
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André Aciman surge com uma rara sensibilidade no meio literário com o objetivo de destrinchar as facetas do desejo ? seus protagonistas revelam-se obcecados, manipuladores e ao mesmo tempo que criminosos: inocentes.
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Elio Perlman é um adolescente ainda se descobrindo quando Oliver, um professor universitário americano, desembarca em sua casa para seis longas semanas enquanto escreve um livro. O romance brota em meio a brisa salina de uma riviera italiana dos anos 80, Elio desperta sua consciência para a presença de Oliver ? fonte de sua idolatria.
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A primeira vista o que mais chama a atenção é a diferença de idade (age gape) entre os protagonistas, porém, devemos levar em consideração a idade de consentimento na Itália. A segunda vista observamos as características obsessivas de Elio ao considerar seu amor "primitivo" e muito mais digno para Oliver do que qualquer um de seus casos, seja com Chiara ou qualquer outra mulher. Em algumas partes o rapaz parece que vai sufocar de tanto desespero ? em alguns momentos ocorrerem em sua mente imagens de um Oliver paraplégico ou morto, um Oliver que pertence somente a ele.
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Em suma, a história é linda em todos os aspectos. A ambientação torna tudo perfeito, a personalidade dos personagens é cativante (desde Anchise até Virmina), as observações acerca do sentimento humano são inspiradoras. Aciman fez um trabalho muito bonito e que merece ser apreciado.
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Todos devem ler pois: Se não agora, quando?
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Paula 09/11/2019

"If not later, when?"
Vendo o caminho percorrido por Elio nessa história, sua luta interior, seus medos, dúvidas, anseios... vejo que me apeguei inavitavelmente a ele, assim como Oliver e seu "later".


PS. Há uma diferença de idade grande entre os protagonistas que não sei pq mas o resto do povo no livro parece não ligar, mesmo importando ao contexto.
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Marcella.Martha 08/08/2019

Eu às vezes crio implicância com certas coisas antes de ler/ver só porque "todo mundo gostou". Call Me by Your Name foi uma dessas coisas. Resolvi que não queria ler só porque de repente todo mundo estava chorando horrores pelo livro. Porém, um belo dia, passando por uma livraria, vi uma promoção de, sem sacanagem, menos de 20 reais pelo livro na versão em inglês. Achei que era um sinal.

E era. Um sinal de que eu estava profundamente enganada e que, às vezes, a unanimidade não é burra não, viu, Nelson Rodrigues.

É um livro de uma sensibilidade ímpar. Um coming of age como eu nunca tinha lido antes. Algumas passagens no livro são totalmente desnecessárias e me fizeram fazer essa cara aqui: :OOOOOO Mas nem isso foi suficiente para me tirar da leitura ou diminuir o meu apreço. Com certeza, está entre os melhores livros que eu li esse ano até aqui.

A escrita do André Aciman é inacreditável. É rica, complexa e super profunda. Tem frases enormes. Mas é de uma poesia que encanta até corações de pedra feito o meu. E flui perfeitamente! È a maior prova de que a escrita não precisa necessariamente ser simplista (o que não é ruim!) para fluir bem.

O final do livro dá uma sensação de perda enorme. É um final positivo, aberto e bastante reflexivo, mas ainda faz a gente sentir aquela tristezinha, sabe? Até porque, acho que todo mundo pode se relacionar com um momento parecido na própria vida, e imaginar-se no lugar do Elio.

Enfim, incrível. Todas as estrelas do mundo. E agora estou com medo de ver o filme!
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paulo brümmer 09/12/2018

maravilhoso
um romance bem psicológico, dá pra sentir como se fossem seus os pensamentos e sentimentos do Elio. aquele final simplesmente me matou.
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Andrey 21/04/2018

UMA OBRA DE ARTE
Apesar dessa foto bem simples, não se precipite a ponto de pensar isso também do livro. “Me chame pelo seu nome” passa bem longe de ser simples. Com uma carga emocional muito forte, ele é realista e mostra como o destino pode ser cruel.

A história se passa na Itália dos anos 80, com o clima agradável e tranquilo do verão. Oliver, um escritor e professor americano foi convidado a passar uma temporada de verão na casa da família do jovem Elio. Isso acontece porque os pais de Elio sempre recebem um convidado nessa época do ano, com o objetivo de que este possa – além de desfrutar do verão italiano – acompanhar a tradução de um manuscrito seu que será publicado no país e ajudar o pai do jovem com as suas pesquisas acadêmicas.

Elio está de férias, e divide seu tempo entre leituras, transcrições de músicas, e ainda pratica no seu piano, e, assim como nos anos anteriores, já está acostumado com os convidados de seus pais. Entretanto, no momento em que o americano chega, ele já percebe que aquele verão será diferente. As primeiras palavras de Oliver já têm grande influência sobre Elio, que começa a aprecia-lo e analisar cada detalhe dele, abrindo espaço para o que se tornaria uma paixão de verão.

O livro tem um quê agridoce, assim como o relacionamento do jovem italiano e do professor americano. Além disso, ele é bastante imersivo, uma vez que é narrado em primeira pessoa por Elio, sendo possível mergulhar nos pensamentos e devaneios do jovem. Considerando isso, você consegue entender e as vezes até prever os movimentos e comportamentos de Oliver, justamente pelo fato de Elio observar e analisar todos os aspectos em volta do americano com tamanha voracidade, empenho e desejo.

Ambos personagens principais são extremamente bem construídos e possuem características únicas. Nesse sentido, é prazeroso ver a relação dos personagens crescer de forma natural e realista, e ver também como ela toma um rumo imprevisível, forte e arrebatador, capaz de deixar qualquer leitor que tenha entregue seu coração à história de Elio e Oliver, com lagrimas escorrendo pelo seu rosto.

site: https://www.instagram.com/dreybooks/
Bernardo.Baethgen 09/06/2018minha estante
respeitosamente só discordo em uma coisa: o livro é amargo, trágico! maravilhoso!!! mas o gosto é muito amargo!




Lauraa Machado 13/03/2018

Um livro corajoso, vulnerável e lindo
Esse livro não é para todo mundo. Sei que nenhum é, que tem sempre alguém, seja honestamente ou por pura insegurança e necessidade de se sentir diferente e especial, que não gosta de algum livro. Mas o que quero dizer sempre que uso essa frase é que o livro não é do tipo que agrada fácil, que conquista a maioria das pessoas, que será entendido por todo mundo que ler. Estou impressionada com a fama que ele conquistou (mesmo que tenha sido por causa do filme) entre pessoas que parecem tão distantes do estilo dele.

A primeira coisa que me fez perceber que este livro não é para todo mundo foi sua honestidade. Talvez honestidade seja uma palavra simples demais para o jeito que a história foi narrada sem medo, sem pudor, sem qualquer inibição. Do mesmo modo em que os dois personagens se entregam completamente um ao outro, a escrita é feita de intimidade e vulnerabilidade completas, de filosofia e poesia, e de detalhes reais e fantasiosos, idealizados, eróticos, românticos, dolorosos e vergonhosos. Ela abraça todas as emoções do Elio, das mais intensas e obsessivas às mais simples e impulsivas, sem medo de entregar demais. Foi extremamente corajoso do autor escrever esse livro como seu primeiro.

E foi uma honra ler esse livro, fazer parte dessa intimidade que não era minha. Fiquei impressionada quando percebi a quantidade de emoções diferentes que eu tinha já sentido e reconheci no Elio, e mais ainda quando vi quantas sentia em poucas frases. Fiquei ansiosa, plena e feliz, ri às vezes, para frases abaixo perceber toda a tristeza da situação e logo em seguida ser consolada pela beleza desse amor existir. Foram tantas emoções mesmo, que terminei chorando meus olhos fora (choro super fácil com livros, mas esse consegue tirar lágrimas até de quem não chora), daquele tipo de choro que é mais emotivo do que racional. É até um pouco assustador ver meu próprio luto pelo final da história, ainda que ele me dê certo consolo. Não foi só nessa hora que chorei como se tivesse perdido algo valioso que nunca encontraria de novo. Minha parte favorita é a conversa do Elio com seu pai perto do final, e, ainda que o livro já não tivesse me dado nada para pensar ou para sentir antes, ele teria valido completamente a pena só por ela.

É difícil dizer se recomendo o livro. Recomendo, é claro, mas tenho medo de fazê-lo cair em mãos de quem não o entenderá ou merecerá. O texto parece difícil de longe, com frases e parágrafos longos, mas que eu lia como se pensasse junto com Elio, quase freneticamente. As falas também são misturadas às vezes em narração, de vez em quando sem qualquer indicação, o que eu achei ótimo, na verdade, não cheguei a ficar confundida sobre quem falava. Nunca poderia imaginar que isso me agradaria, principalmente porque não é do tipo de coisa que agrada a maioria das pessoas. Como eu falei, um livro que fica com você, que te faz repensar muita coisa, invejar dor e se entregar à história. Não é para todo mundo.
Bernardo.Baethgen 09/06/2018minha estante
excelente comentario, laura. parabens! e concordo em genero, numero e grau. não é para todo mundo não. e eu também senti esse luto de você tão perspicaz aponta. eu fiquei boquiaberto com o final. me assustou. não estava pronto para ver um "tristan und isolde" nos dias de hoje. elio me cativou mais pela pureza e por estar ali tão vulnerável ao egoísmo absoluto de oliver.
num primeiro momento disse para mim mesmo em relação a oliver:" canalha". depois, quando vi novamente o filme, digo: " é um idiota que não sabe quem é, um descontente da vida e que quer aniquilar a espontaneidade de elio. elio é ingênuo, muito ingênuo e uma alma muito delicada. um tímido quase absoluto que se entrega de corpo e alma à experiência sexual - não por ser um libertino, um discípulo dos internos do hospício de charenton - porque é através dela que ele consegue acessar oliver, que se recusa terminantemente a permitir ter um contacto com a alma de elio,e, talvez, com sua própria essência. talvez seja uma leitura romântica minha. assumo, sou romântico




Bruna.Baratieri 28/02/2018

Que livro!
Li em apenas uma semana! Que livro lindo, que história, que personagens! Mil vezes melhor do que o filme! Um dos melhores livros que já li!
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Ana 16/02/2018

If he only knew I was giving him every chance to put two and two together and come up with a number bigger than infinity
Sabe aquele livro que você quer marcar tudo porque todas as frases são muito você? Aquele livro que você se identifica em todas as páginas? Call me by your name é esse livro para mim, é extremamente sensível, é nostálgico, ele te faz sentir tudo o que a personagem sente e, se você não viveu algo parecido com aquilo, ele te faz querer ter uma paixão de verão, e, se você já viveu, ele te faz voltar no tempo e reviver tudo aquilo de novo, com um sorriso bobo no rosto.
O motivo de eu não ter dado cinco estrelas foi porque The San Clemente Syndrome foi arrastado demais, me desmotivando um pouco. Mas, enfim, o livro é ótimo e eu recomendo MUITO. Eu, particularmente, não sou muito fã de romance mas esse conquistou meu coraçãozinho e já se tornou o meu favorito.
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anabê @anabialeiroz 01/02/2018

Sensível até o osso
Romance não é exatamente meu estilo de leitura. Às vezes eu fico um pouco entediada, não entendo algumas motivações e se for muito meloso e dramatico, eu normalmente não gosto.
Call me by your name conquistou-me definitivamente apesar do romance ser o ponto chave.
O livro começa comum e até enfadonho (por isso perdeu meia estrela) e vai num crescendo absurdo até fechar de forma sublime. Você vê o Elio crescendo com aquele amor. No começo, algumas das coisas que acontecem te fazem pensar: "Ah, não, isso é meio demais". Porem logo o próprio Élio te coloca no lugar dele, de adolescente, e ele está apaixonado, e há todo o Mediterrâneo para ele curtir, é ha o sol, e as meninas. E, bem, o pêssego.
O livro tem esse tom maravilhoso de férias mediterrâneas e do amor que te modifica. Em alguns momentos dá para sentir a brisa do mar, o gosto da comida, o rascar do vinho. E é poético. O sofrer dele é poético assim como a contemplação.

Mas o final pra mim é o melhor. Sem deixar spoilers, mostra como a vida caminha e como as coisas são. Não doeu em mim mas fechou de uma forma coerente. Livro maravilhoso.
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Eduarda Graciano do Nascimento 29/01/2018

Sensível que dói
Oliver é um jovem tímido, reservado, que ama ler mais do que qualquer outra coisa e vive na Riviera Italiana uma vida pacífica com seus pais.
Seu pai, que é professor universitário, recebe todos os anos um estudante estrangeiro para orientar, e é assim que, num verão da década de 80, quando Elio tem 17 anos, sua vida será marcada para sempre pela presença de Oliver, um professor americano de 24 anos que fica hospedado em sua casa, ocupando muito mais espaço em sua mente do que apenas em seu quarto.

Como é que eu começo a dizer que não tem como esse livro não ter sido escrito por alguém que não um adolescente? Aciman nos entrega uma narrativa em primeira pessoa, bastante instropectiva e passional. Em nenhum momento eu duvidei da própria existência do Elio - que sendo um adolescente irritável e cheio de hormônios, tinha horas que me estressava.

Oliver chega e já bagunça totalmente a cabeça do garoto, que se sente extremamente atraído pelo rapaz sete anos mais velho e tenta a todo custo demonstrar o contrário. Depois chuta o balde e resolve ser sincero, depois volta a ignorá-lo...
É mais ou menos assim que se porta o próprio Oliver. Elio fica transtornado por não ter ideia se é correspondido ou não, por não entender as pequenas dicas que Oliver dá (ou seria bom demais pra ser verdade?) e por, às vezes, não entender totalmente o que ele mesmo sente.

"I looked at him. I felt like a child who, despite all manner of indirect pleas and hints, finds himself unable to remind his parents theyd promised to take him to the toy store. No need beating around the bush."

Certo dia o romance finalmente vai dos sonhos de Elio para a vida real. Eles se entregam totalmente, sem pudor, e Elio vive intensamente, tendo certeza que nunca se sentirá novamente como se sentiu naquele verão...

"Something unexpected seemed to clear away between us, and, for a second, it seemed there was absolutely no difference in age between us, just two men kissing, and even this seemed to dissolve, as I began to feel we were not even two men, just two beings."

O Elio é um adolescente mas já contempla a vida como um adulto de meia-idade. Suas reflexões e divagações são nossa forma de conhecer essa linda história de seu amor de verão.
Ele vive num ambiente quase utópico para um adolescente: seus pais simplesmente não dizem não (mas porque o pai dele é o melhor personagem ever vocês terão que ler pra saber). Por conta disso, talvez, de acordo com ele mesmo, Elio nem saiba desobedecer.
Quase sem amigos, apesar da presença constante de várias pessoas em sua casa, o garoto é muito inteligente e prefere a companhia dos livros. Apesar disso tem algumas pessoas com quem se relaciona e que são importantes para ele (inclusive uma namoradinha, Marzia).
Oliver, por outro lado, é mais dado à amizades, agrada a todos e logo se torna inseparável de Vimini, vizinha de Elio de 10 anos que é muito perceptiva e tem leucemia.

Percebemos desde o começo que um Elio mais velho nos relata os acontecimentos. A nostalgia permeia toda a história, assim como a sensualidade, que é descortinada de forma extremamente poética e nos faz sentir como pode ser intenso querer alguém.
Claro que terminei a leitura em lágrimas. Falou "nostalgia", aí estou eu com meus lencinhos.

" [...] As you did back then, look me in the face, hold my gaze, and call me by your name."

O livro acabou de ser lançado no Brasil em português por conta da adaptação cinematográfica (que chegou no país semana passada) estrelada por Timothee Chalamet e Armie Hammer (respectivamente como Elio e Oliver). Eu já assisti ao filme, que foi dirigido pelo italiano Luca Guadagnino, e está maravilhoso. Mas sim, o livro é ainda melhor.

site: http://www.cafeidilico.com/2018/01/call-me-by-your-name-andre-aciman.html
Bernardo.Baethgen 09/06/2018minha estante
gostei muito de seu comentario, eduarda. sobretudo ao destacar a solidão em que elio vivia. apesar do amor dos pais, da otima condiçao social e economica em que vivia, ele é solitario. só acho que elio e marzia tinham uma amizade fraternal, irmãos mesmo, sem outras conotações - me reporto aqui ao inicio do filme - que acabam vindo à tona justamente por causa de oliver. ah esse oliver...um mediocre, um sujeito que se esconde em seu dito brilhantismo academico para não encarar quem realmente ele é


Eduarda Graciano do Nascimento 25/07/2018minha estante
É por aí mesmo, Bernardo!
Obrigada por comentar.




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