A Batalha do Apocalipse

A Batalha do Apocalipse Eduardo Spohr




Resenhas - A Batalha do Apocalipse


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Adriano 29/11/2010

O livro é uma crônica acerca da luta ao longo dos séculos entre anjos. Suas estratégias, suas constantes mudanças de lado, enfim, até o final, não se sabe quem são realmente os anjos 'bons'.
A história intercala eventos que estão acontecendo nos dias atuais (pelo menos nos dias atuais do livro), com acontecimentos do passado passado pelo heróis do livro. Esse intercalar é muito interessante, e não deixa o livro cansativo. Pelo contrário, esclarece pontos que acontecerão no futuro.
As descrições dos locais antigos por onde o herói passa é de uma veracidade absurda. Digna de grandes escritores. As lutas entre os anjos são o ponto alto do livro. É uma mistura de crônicas vampirescas de Anne Rice, de filmes épicos e dragon ball! Isso mesmo, pra quem conhece o anime, não hà dúvidas quanto a inspiração. Mas, da maneira como o autor escreve, não fica nem um pouco rídiculo, mas muito interessante.
Usando um adjetivo caro ao autor, é um grande 'épico', e quem gosta de história (bíblica e mundial) e lutas épicas não se arrependerá.

Daria 4 estrelas pelos deslizes teológicos (que é uma coisa que nem todos sentirão incômodo), mas por se tratar de um autor brasileiro, publicando para um mercado editorial como o nosso, e com um grande esforço de pesquisa, o livro merece 5 estrelas com certeza.

O livro DEVE se tornar um best-seller não só no Brasil como no mundo todo, e o autor se coloca ombro a ombro com os grandes nomes da ficção fantástica. E que venha uma continuação.

ps: Agora, Eduardo criou uma trama cinematográfica impossível de se filmar!!! Se fosse bem produzido seria o filme mais caro da história. Leiam e confiram.

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Soliguetti 30/11/2010

A nova era da literatura brasileira
Pode ser que os tempos em que pensamentos enfadonhos apareçam em nossa mente quando toca-se no assunto "literatura brasileira" esteja com seus dias contados. Diferentemente do que as escolas e vestibulares podem te fazer acreditar, literatura brasileira não se refere apenas às múmias da Academia Brasileira de Letras (com todo respeito), como Machado de Assis - um ótimo escritor, José de Alencar - um terrível escritor, ou Álvares de Azevedo - um escritor razoável.

Acredito que, futuramente, uma nova escola literária será adicionada aos tempos atuais: o Fantasionismo. Nunca antes na história deste país, para parafrasear uma figura mitológica de nossa fauna - o próprio presidente, se produziu tantas obras fantásticas. Mas, o que é melhor, obras fantásticas muito boas, que não devem nada a escritores internacionais em matéria de qualidade.

Dentre exemplos recentes, temos Paulo Coelho e André Vianco. Quanto ao primeiro, já ouvi várias pessoas rechaçando suas obras. De qualquer forma, se seus livros não fossem bons, não se justificaria o sucesso e destaque internacional que o autor vemalcançando. Eu, particularmente, adorei O Alquimista. Se eu tivesse que fazer um Top 20 dos livros que marcaram minha vida, esse com certeza entraria na lista. Com relação a André Vianco, confesso que nunca o li. Porém, de todos os meus amigos que acompanharam pelo menos uma de suas obras só ouvi elogios. Pretendo começar a ler os livros dele assim que possível.

Mas o post de hoje será dedicado a um escritor relativamente novo, e que você provavelmente não conheça: Eduardo Spohr. Em seu perfil no Twitter (@eduardospohr) ele se descreve como "escritor, jornalista, professor universitário, blogueiro, podcaster, filósofo de botequim e PHD em contar piadas sem graça". Quem lê seu último grande sucesso, "A Batalha do Apocalipse", logo entende o porquê dessa última afirmação. O dom de Spohr parece mesmo ser colocar toda sua criatividade (que não é pouca) no papel e criar estórias épicas com uma pitada de sombrio, cheias de aventura e ação, envoltas numa narrativa surpreendente.

Estou apenas na metade de A Batalha do Apocalipse, uma obra grandiosa de 586 páginas, mas já tenho certeza de que não irei me decepcionar. O que posso dizer é que não consigo parar de ler! Na verdade, agora mesmo, enquanto escrevo este texto, já estou imaginando que assim que desligar o computador vou pegar o livro e virar a madrugada lendo. Aparentemente, não sou só eu quem pensa assim. José Louzeiro, escritor e roteirista, diz que "não há na literatura em língua portuguesa conhecida nada que se pareça com A Batalha do Apocalipse". Segue abaixo sinopse do livro, retirada da contra-capa do mesmo:

"Há muitos e muitos anos, tantos quanto o número de estrelas no céu, o paraíso celeste foi palco de um terrível levante. Um grupo de anjos guerreiros, amantes da justiça e da liberdade, desafiou a tirania nos poderosos arcanjos, levantando armas contra seus opressores. Expulsos, os renegados foram forçados ao exílio e condenados a vagar pelo mundo dos homens até o Dia do Juízo Final.

"Mas eis que chega o momento do Apocalipse, o tempo do ajuste de contas. Único sobrevivente do expurgo, Ablon, o líder dos renegados, é convidado por Lúcifer, o Arcanjo Negro, a se juntar às suas legiões na Batalha do Armagedon, o embate final entre o céu e o inferno, a guerra que decidirá não só o destino do mundo, mas o futuro da humanidade.

"Das ruínas da Babilônia ao esplendor do Império Romano, das vastas planícies da China aos gelados castelos da Inglaterra medieval, A Batalha do Apocalipse não é apenas uma viagem pela história humana - é também uma jornada de conhecimento, um épico empolgante, repleto de lutas heroicas, magia, romance e suspense."

A sinopse resume bem o espírito do livro, mas o enredo é tão diverso que seria impossível passar uma impressão geral do mesmo em apenas três parágrafos, ou mesmo em um post. Tenho certeza de que, se num futuro distante existir mesmo algo como a escola literária Fantasionismo Brasileiro, A Batalha do Apocalipse será um dos objetos de estudo principais.

Assim, fica aqui a sugestão para você que curte um bom épico e se sentiu órfão depois que terminou sua saga fantástica favorita: A Batalha do Apocalipse preenche essa lacuna. E muitíssimo bem!

site: http://soliguettiblog.blogspot.com.br/2010/11/batalha-do-apocalipse-nova-era-da.html
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JPHoppe 06/10/2011

Pioneiro da fantasia nacional
A aura de épico para uma obra não é de graça. Enquanto autores como Tolkien e Asimov conseguem o efeito sem forçar a barra, outros (como Christopher Paolini e seu Ciclo da Herança) falham de forma miserável. Peca-se principalmente pelo uso desnecessário de palavras longas e incomuns numa conversa normal, além de excessivos adjetivos. Como se sai Eduardo Spohr em seu primeiro livro? É, até que se sai bem.

A história é interessante, com todas as pontas apresentadas sendo amarradas, algumas inclusive na derradeira última página. Porém, algumas coisas acabam sendo um obstáculo para o bom aproveitamento da narrativa. A primeira, já citada, é a forçada para o épico, que muitas vezes falha. Em segundo lugar, os flashbacks loooongos e que entram bem no meio de um ponto alto da história. Sim, muito legal ver o passado de Ablon e suas interações com os demais personagens e o andar do mundo. Mas não no meio do negócio! A ideia era passar uma aura de "Lost", mas acaba sendo enfadonha. Por último, os nomes. Por mais interessante que seja um personagem, as vezes a falta de um nome decente faz com que ele perca o "respeito". Ablon e Shamira são personagens muito bem construídos, mas... sei lá, não fui com a cara dos nomes.

Ah, e claro. Os clichês. Daqui, não há como fugir e, em boa parte do tempo, não é um problema. Apenas torna certas partes previsíveis. Mas não é assim com toda obra de fantasia? Não há a Jornada do Herói, a Dama em Perigo, a Queda e Ascensão, o Guerreiro Pragmático, o Grande Vilão e afins em um sem número de obras? Então.

Adaptando uma frase proferida pelo próprio Spohr, em um nerdcast sobre Senhor dos Anéis, "'A Batalha do Apocalipse' é um livro que fica muito melhor após o término de sua leitura".

Leia, mas não vá com muita sede ao pote.
Maya 04/02/2012minha estante
Concordo




Aldemir Alves 22/06/2012

A batalha do apocalipse

Engraçado como a gente pensa alguma coisa, sobre algo que não conhece, e quebra a cara quanto realmente conhece de verdade. Esse é o meu sentimento depois de ler "A batalha do apocalipse".

Havia lido resenhas de outros leitores, uma delas me chamou atenção; a pessoas citava que o livro havia se igualado a obra de Tolkien, quase que comentei a resenha dele, dizendo que não tem nada haver^^ Mas agora entendo, que a comparação não é sobre a história, mas sim a complexidade, genialidade e o brilhantismo das mentes dos autores, que estão além de seus tempos. "Autores que escrevem para leitores do presente, mas também agradarão os do futuro".

AVISO: A Batalha do Apocalipse deve ser lido sem pressa para que se entenda a estória. São tantas informações; nomes, personagens, eventos etc. - tantos que há um grande glossário com a descrição de cada personagem, desde uma linha do tempo, com o que aconteceu - desde lá no início dos tempos. O livro é narrado em terceira pessoa, com exceção de um dos flashbacks, que está em primeira pessoa (algo que achei desnecessário e sem um propósito certo, mas que não afetou a transcorrência do texto.

Tudo é dividido em três partes: Vingadora Sagrada, Ira de Deus e Flagelo de Fogo. Os personagens, especialmente os principais - o renegado Ablon, a feiticeira Shamira e os arcanjos Lúcifer e Miguel - são muito bem trabalhados, (conquistam o leitor) com destaque para a Estrela da Manhã (um dos nomes de Lúcifer), que é todo sagaz e cheio de ironias.

As grandiosas batalhas são outro deleite aos olhos dos leitores: o Armagedon, a grande batalha, é, como devia mesmo ser, a maior de todas e muito bem narrada, com belas cenas de ação e muita tensão. Não posso esquecer também das teorias, que foram fascinantes para mim, como, por exemplo, o fato de os dias da criação não serem exatamente dias, mas milhões ou bilhões de anos.

Eduardo Spohr leva o leitor a viagens pela história humana, espondo de modo (Fictício) todos os eventos que aconteceram na trajetória bíblica. A Batalha do Apocalipse merece todos os elogios e muito mais: Deve ser lido e reconhecido por todos os países lá fora. É de dar orgulho termos um autor brasileiro tão criativo como o Eduardo Spohr, dono de uma obra tão grandiosa, como A Batalha do Apocalipse.
Fernando Lafaiete 30/06/2012minha estante
Concordo plenamente com você Aldemir. O livro "A batalha do apocalipse" é um dos melhores livros que já li. Ele deixa o leitor sem fôlego da primeira a última página. Eu simplesmente viciei nesse livro!!


Fernando Lafaiete 30/06/2012minha estante
Concordo plenamente com você Aldemir. O livro "A batalha do apocalipse" é um dos melhores livros que já li. Ele deixa o leitor sem fôlego da primeira a última página. Eu simplesmente viciei nesse livro!!


Aldemir Alves 30/06/2012minha estante
Muito bom mesmo,não posso deixar de dizer; que é uma leitura complexa, mas é ótimo quando se entregamos a história.

Digo complexa, pois não é leitura para qualquer leitor inexperiente, isso podemos notar pela quantidade de "abandonos".




Renan 27/12/2020

Épico celestial
A Batalha do Apocalipse é uma aventura que percorre diferentes épocas da história humanidade ao mesmo tempo que estabelece uma fantasia extremamente bem descrita. A intensa aventura faz com que o livro seja uma leitura rápida e muito prazerosa.
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andressilva 25/12/2010

Eduardo Spohr merece parabéns pelo trabalho de pesquisa e pela riqueza de detalhes com a qual reveste algumas das cenas. Por outro lado, isso acaba ferindo a obra quando a narração se torna repetitiva, além de desnecessariamente formal, rebuscada, e - bastante - exagerada no que diz respeito à adjetivação. Do ponto de vista do enredo, alguns personagens são tão "overpower" que fica difícil construir algum suspense, isso quando o autor já não antecipa em uma sentença o que acontecerá nas próximas 5 ou 10 páginas. Além disso, há uma subtrama em particular (Zamir, especialmente na segunda aparição) que, embora bastante longa, adiciona pouco ou quase nada a história. Quanto ao epílogo, considerei absolutamente desnecessário, e na minha opinião a supressão do mesmo criaria uma expectativa muito maior para uma eventual continuação.
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Edson Camara 20/01/2021

A BATALHA DO APOCALIPSE É UMA HISTÓRIA DE AMOR
Ablon e Shamira vivem uma história de amor, o resto todo serve de pano de fundo para o mais lindo sentimento de todos, o amor, ele um anjo renegado, ou melhor revoltado, por não concordar com os arcanjos, Miguel principalmente e seu tratamento aos humanos. Ela, uma feiticeira necromante, que se comunica com os espíritos dos mortos. Seus caminhos se cruzam por seculos e seculos, milhares de empecilhos os impedem de ficar juntos, mesmo porque nem eles mesmos sabiam que deviam ficar juntos.
A batalha do apocalipse é um épico que cobre a história da humanidade antes de existir e ser criada por Deus.
A história é complexa, com dezenas de personagens e enredos interligados, Eduardo Spohr é um mestre em manter o fio da meada sem perder o ritmo e prendendo a atenção do leitor até o final.
Descobri coisas sobre a criação da humanidade que nem suspeitava, e tive algumas respostas bem satisfatórias, como por exemplo, porque Deus é único.
Ler este livro é como assistir a um filme grandioso que conta a historia da humanidade em detalhes impressionantes.
O grande diluvio, a destruição de Sodoma e Gomorra, a Torre de Babel, a vinda de Cristo, tudo isso e muito mais é explicado neste livro.
Que no final, é uma linda história de amor, e se você for coração mole como eu, vai torcer por Ablom e Shamira a cada página e a cada reviravolta do enredo.
Este foi o melhor livro que li em 2020 valeu cada minuto investido em sua leitura.
E pode apostar que vou ler mais obras do autor.
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Bia 11/01/2012

Boas idéias.
Esse livro. A trama é muito interessante, mas eu sinto que ele nasceu de maneira muito precoce.

Gosto muito do autor e conheço mais ou menos a sua história. Mas eu acho sinceramente que ele poderia ter esperado um pouco mais, moldado um pouco mais, talvez cortado uma ou outra coisa da trama, mas, principalmente, ter dado uma 'acabamento literário' melhor.

A batalha do apocalipse é um conto que seria muito bem adaptado para um filme ou uma série. Em mãos, ele se parece muito com um roteiro de alguma coisa, mas infelizmente, não consigo ve-lo como livro ainda.
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Ivo 29/02/2020

Final surpreendente!
Esse livro foi uma indicação de uma amiga, depois de conversarmos sobre oque gostamos em uma boa história, eu disse que gostava de ficcao, ação, aventura e romance em uma boa historia. Logo ela me indicou a batalha do apocalipse. Comecei a leitura muito animado, animação essa que foi se extinguindo nas primeiras 100 páginas. Achei muito confuso e pouco cativante, não consegui "entrar" na história. Porém, segui lendo e conhecendo melhor os personagens principais, suas aventuras e experiências. No fim valeu muito a pena ter acompanhado os personagens em seu crescimento gradual, e, todos os detalhes e pontas soltas que o autor deixou pelo caminho foram genialmente amarrados. Tudo isso facilitou a conexao com o fim e tornaram os desfechos ainda mais surpreendetes !!
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Danny 29/03/2020

Fantástico
Um dos melhores livros que já li, me prendeu do início ao fim, lia sempre que tinha oportunidade, pois a vontade de saber o final era enorme.
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Marconi 07/01/2013

Muito bom livro. História bem escrita, envolvente, com altas doses de aventura, mistério, ação, um pouco de romance e pitadas de história.
Fosse o autor um americano ou inglês, já teria sido alçado à categoria de escritores-fenômenos, já teria vendido os direitos ao cinema (a história daria um excelente filme) ou uma série no HBO.
Recomendo aos que gostam do gênero ação/mistério/fantasia.
isabelly 06/01/2013minha estante
tam bem acho esse livro daria um excelente filme
o ruin é cortaria muitas partes né mas seria OTIMO




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Helder 15/06/2011

Um bem vindo romance nacional
Assim como uma pessoa já falou abaixo, eu também confesso que comecei a ler este livro cheio de preconceitos.
Acho que sou um dos únicos habitantes mundial que nunca li um livro sobre vampiros ou anjos nos últimos 5 anos. Acho este tipo de ficção uma bobagem sem tamanho, e nada me tira da cabeça que são livros para mulheres,por serem extremamente açucarados.
Por outro lado, tinha medo de ser um livro religioso, que quisesse pregar uma mensagem ou puxando para o lado da auto ajuda, ou ainda um livro cheios de batalhas, feito para moleques viciados em campeonatos de jogos de computador realizados em Lan House ou RPG.
Se você também acha qualquer uma destas coisas sobre este livro, e até agora não teve coragem de lê-lo, pare agora o que está fazendo e comece a leitura.
Acho que de tudo o que eu tinha medo, o que mais se aproxima dos meus preconceitos é a linguagem um pouco nerd no começo, descrevendo armas magníficas, armaduras invencíveis e personagens mais imortais do que o coiote do Papa Léguas.
Às vezes é mesmo um monte de baboseiras, mas deixe-se levar pela leitura e vai se surpreender pelo magnífico mundo criado pelo brasileiro Eduardo Spohr. Só ai já ganhou pontos comigo. Acho péssimo ir a livraria e a literatura nacional ser formada somente por livros de contos ou auto-ajuda. Quando encontramos um “doido” que se predispõe a pesquisar algo, criar uma estória e escrever um romance, com certeza merece nossa atenção e nossos aplausos.
Talvez por não ter contato com o mundo dos anjos, vampiros e afins, achei o livro bem original. Conta a estória de Ablon, um anjo que foi expulso do paraíso, por ser contra as idéias do Arcanjo Miguel , que em nome de seu pai, Deus, resolveu exterminar a humanidade.
De maneira bem inteligente, assim como Forrest Gump ia passando por eventos da história americana, Ablon vai passando por eventos da história mundial e principalmente por eventos citados na Biblia, mas tudo em forma de romance, nada associado a mensagens bíblicas para te converter a alguma religião.
Aliás, como já citado em outras resenhas por aqui, pessoas muito religiosas poderão se ofender muito com algumas descrições e com o “samba do anjo doido” criado pelo autor. Se fosse um livro estrangeiro, com certeza teria gerado muita polêmica por ai e poderia ter ganhado uma boa grana em cima disso. Afinal de contas, se Codigo da Vinci pos em dúvida a virgindade de Cristo, o que falar de um livro que põe em cheque sua origem / paternidade?
No inicio do livro encontramos Ablon no Rio de Janeiro, sentado sobre os braços do Cristo Redentor e aguardando a chegada de Orion, o antigo rei de Atlantida que veio convidá-lo a se unir a Lúcifer. E é no Rio de Janeiro e na época presente, que Ablon nos conta o que está acontecendo no mundo do momento. Na terra, o mundo se dividiu em dois e está prestes a começar a 3ª guerra mundial. No plano dos anjos, isso nada mais é do que o inicio do Apocalipse, onde os anjos entrarão em guerra entre eles mesmos para ver quem conquista o poder de Deus, que no momento está dormindo, pois tudo isso está rolando durante o sétimo dia após a criação do mundo.
E assim, o livro vai rolando em dois tempos. No presente, onde a cada momento o apocalipse fica mais próximo, e no passado, aonde vamos conhecendo a estória de Ablon e Shamira, sua amiga feiticeira. O autor nos leva a Babel, Atlântida, Sodoma, China antiga, Mesopotâmia, Roma, Constantinopla, Inglaterra Feudal, Jerusalém, além do céu e do inferno. Sempre colocando sua ficção associada a tempo ou geografia conhecida por nós, em nossos livros de história e/ou geografia do ginásio.
Assim como livros americanos que fazem este tipo de trabalho (vide Forrest Gump ou o mais novo Queda de Gigantes de Ken Follett), no mínimo o autor faz com que a gente tenha vontade de ir a net pesquisar os eventos e locais descritos. E não é nada daquele excesso de detalhes que torna alguns livros de fantasia muito chatos. Aqui, a maioria dos detalhes servem para fazer a estória andar e você se divertir.
E se quando está no passado a estória é muito interessante, quando ela vem para o presente também nos brinda com momentos incrivelmente “pops”, que com certeza dariam um filme. Que vontade de ver o anjo Ablon numa moto sobre a ponte Rio Niteroi com anjos pendurados nos postes, ou ele e seus parceiros andando de metrô, ou Sieme, a anja da mente aprendendo como pilotar um avião lendo a mente de um agente de vôo da torre de controle do Galeão.
Haja criatividade. E parabéns ao autor. Que ele continue consumindo e transformando muita cultura pop. O livro nos traz lembranças desde os filmes bíblicos que passavam na sessão da tarde na Pascoa, até Matrix. Tudo misturado.
Outro ponto legal também é que no fim ele consegue uma explicação surreal, mas se você estiver aberto a surpresas, até bem interessante, para sua estória maluca. Impossível imaginar tal rebelião e aliados.
O grande ponto negativo da estória, é a tão citada falta de livre arbítrio dos anjos. Ai o autor cometeu um grande furo, pois o que os anjos mais fazem por ali são escolhas. Impossível entender o que o autor quis dizer com isso. Então cada vez que vinha com esse papo de novo sobre os anjos me dava vontade de rir. Fico imaginando o que Miguel e Lucifer teriam feito se tivessem o poder de escolha.
Por fim, não posso deixar de dizer uma coisa que ao ler o livro diversas vezes me passou pela cabeça : ser imortal deve ser muito chato, pois não consigo me imaginar tendo que viver mil anos para reencontrar um amigo ou alguém que ame.
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flora 20/01/2022

Uma nova chance se abre ao mundo
A Batalha do Apocalipse é um livro fora do que eu costumo ler então penei um pouco pra finalizar, além de ter muitos flashbacks que também não sou habituada. Porém, não me arrependo de me arriscar nessa leitura já que a história é incrível e as lutas são bem detalhadas, assim como os acontecimentos e os personagens.
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Hleyna_iung 06/06/2022

A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr
Eu sei que tem muita gente que ama muito esse livro, porém, sinto muito a todos os que gostaram dele, eu não fui sua melhor fã.

O autor é muito bom estruturando o seu próprio universo, e a narrativa, apesar de grande, não é cansativa e sempre está acontecendo alguma coisa legal na história então nesses pontos o livro é muito bom. Mas eu achei que o protagonista e a necromante roubaram cena demais dos outros personagem, que acabam ficando sem voz e espaço na história.

Resumidamente A Batalha do Apocalipse conta a história de Ablon (um anjo renegado) que vive sua vida buscando preservar seus princípios e proteger seus amigos na terra até o dia do fim dos tempos. Nessa realidade os arcanjos, e outros anjos, com inveja do amor de Deus pela criação dos humanos entram em guerra no céu pela a extinção ou preservação dos homens na terra.

O livro todo se passa basicamente em flashbacks da vida de Ablon e suas aventuras na terra, e o que mais me "irritou" na história, é o fato de Deus estar basicamente quase "morto" e quem faz o papel de Deus na história são os anjos, que em boa parte são corruptos, ditadores ou odiadores da humanidade, além de que os personagens que Supostamente eram para ser fortes ou superiores, não tem nenhum peso na história e suas lutas acabam todas em um tapa :)....

O livro tem uma narrativa legal, não é cansativo, tem uma boa estruturação de universo, os personagens são carismáticos e envolventes, Porém, eu não gostei da proposta do autor, achei o final meio rushado e sinceramente não recomendaria ele pra ninguém por diversos fatores, que não caberiam aqui de forma resumida e sem spoilers.
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