A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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-Shadowcat- 04/07/2012

Rand, Rand, Rand... eu até que te entendo. Tem algo de positivo na sua filosofia, tem algo realmente de bonito atrás de tanta sociopatia. Você é a principal campeã do indíviduo, da individualidade do ser humano e da idéia que você pode fazer diferença se quiser, mas você é um escritora ruim, milha filha. Para quê tanta verborragia? Precisa realmente martelar suas idéias REPETIDAMENTE na nossa cabeça com a sutilidade de uma bigorna caindo a cem metros de altura? E que personagens são esses, rasos como pires, sem nenhuma ação que lembrem a de um ser humano? E Rand, se você ainda estivesse viva, eu sugeriria um psicólogo sexual para tratar de certo problemas sobre suas idéias relacionadas sobre o que é forçar ou não uma mulher. Elas são preocupantes.

Para algúem que ama a individualidade, você realmente é meio preto-e-branco no que diz respeito as idéias de seus personagens. Quem é a favor delas = bom. Quem é contra = mau. Cadê o individualismo que você tanto prega?. Quer dizer que alguém só pode fazer parte da sua sociedade ideal quem pensa igual a John Galt & Cia? Essa pessoa precisa seguir as idéias desse grupo e concordar em TUDO ? Isso é individualismo? Um pouco hipócrita não? Parecido com os métodos da URSS que você tanto odiava.

Outra coisinha, Rand. O mundo precisa de engenheiros, mas também precisamos de operários. Trabalho braçal é tão importante quanto o científico, e não é menos digno ou pior. E a necessidade deles é mais imediata que as dos "pensadores" (se é que podemos chamá-los assim)que você tanto ama.

É Rand, você foi apenas uma teórica (e, pelo que li, nem fez a necessária pesquisa científica para isso). Não foi engenheira, nem técnica, nem professora. Você nada inventou além de uma filosofia (ou um sistema político) que já existia de uma forma ou de outra.

Danilo 26/06/2012minha estante
Eu comprei o livro pelas ótimas críticas que vi a respeito da obra.
Faltam umas 50 páginas para terminar o volume I, e concordo muito com você Maíra.

A ideia dela é ótima, mas como escritora ela é uma lástima! Só existem dois tipos de personagens: Os extremamente inteligentes e esclarecidos e o oposto deles.
Ela exagera na ignorância e burrice dos personagens, isso torna a leitura uma tortura, fica extremamente massante.

Vou terminar esse volume, e pretendo ler os outros porque não gosto de começar algo e não terminar.
Mas adianto que não tenho a menor empolgação para isso...


luke2109 04/07/2012minha estante
Há de se considerar que a ideia não era um romance. Mas demostrar um filosofia de vida em forma de romance. E isso, na minha opinião, ela fez com maestria.


-Shadowcat- 04/07/2012minha estante
Dan, eu concordo. Não que eu ache o que ela defende de todo um errado, eu concordo com alguns pontos dela. Mas ela o faz de uma maneira fraca. O grande problema é que ela é verborragia, os personagens e como as idéias são postas. Parece não saber como se escreve um romance. Dizem que "The Fountainhead é bem melhor. É ver para crer.

Luke, eu também pensei nisso, mas o livro é escrito como um romance e deferia funcionar como tal. Porque não escrever um livro de filosofia pura, então? O meu maior problema são os diálogos e a construção dos personagens. E também para ela tudo é meio preto-e-branco e isso me incomoda. A filosofia não funcionaria no mundo real dessa forma. Eu concordo com algumas idéias dela, mas não como está no livro.


Isabela 13/09/2012minha estante
Estou dando uma olhada nos comentários por aqui pois pretendo ler esse livro que me indicaram! Pelo o que eu vi até agora e pelo o que me falaram, uma dos principais objetivos é a crítica à ideologia esquerdista e como ela se entranha na sociedade e na mente das pessoas (até mesmo inconscientemente) de forma astuciosa e mentirosa. Fiquei interessada pelo livro e vou lembrar tanto da sua resenha, quanto das outras que falaram bem dele, ao lê-lo, pra poder confirmar hehheeh e ver o que acho.


joaofld 29/12/2012minha estante
Estou lendo o primeiro volume e não consigo deixar de pensar como esse romance funciona como um conto de fadas capitalista. É interessante pensar que parte do livro é quase uma releitura da caverna de Platão. Caso os personagens fossem um eu-lírico das música de Roberto Carlos, diríamos, "eles estão surdos".

Algo mais interessante ainda, é o tratamento da sexualidade. As cenas de sexo são bem menos eróticas que os momentos em que os personagens sublimam tal desejo. A cena mais erótica do volume I é, sem dúvida, a primeira viagem de trem.

De alguma forma, parece que o ato sexual é uma ótima metáfora para a filosofia objetivista: o sexo sempre tem um objetivo, o orgasmo (pelo menos para os homens). E é como se os sujeitos devessem sempre ter por objetivo o "orgasmo" (metafóricamente falando) que é resultado de uma ação com sentido.

É como se tudo ao redor, que não tem sentido, não merecesse respeito ou sequer ser considerado, justamente, por que não ter sentido é ser irracional.

A gente pode até pensar numa crítica do livro ao aspecto feminino da vida, já que a protagonista Dagny é bem pouco "feminina" no seu modo de agir. Ela é um empresáriO. Claro, isso se lembrarmos que irracionalidade (emotividade, já que os sujeitos emotivos são irracionais, segundo o romance) e feminino eram quase sinônimos na década de 50.

Mas, o mais interessante é perceber como as utopias movem boa parte dos pensamentos humanos.


Rodrigo 13/06/2013minha estante
Danilo acabei de ler o livro 1 ontem e concordo com voce, a ideia e interessante mas a leitura e muito, muito massante...os personagens nao tem carisma, como ja dito antes fizesse um livro de filosofia pura pq como romance nao convenceu...vou terminar de ler os outros 2 volumes mas sem nenhuma empolgaçao tbm


Mojo 02/08/2013minha estante
Li os 3 volumes recentemente e estou vendo que minha opinião é exatamente igual à sua.
Concordo com algumas coisas do livro, como a questão do empreendedorismo, da crítica às pessoas que se aproveitam dos outros, parasitando, mas acho o ponto de vista muito extremo (e eu detesto extremismo), inclusive ao considerar o altruísmo como o "mal do mundo", rs. Praticamente o livro todo somos levados a crer nisso.
As vezes parece que está querendo fazer uma lavagem cerebral na gente. Repete as coisas sem parar. Dá vontade de dizer "tá bom tá bom, já entendi!!!".
Sinceramente eu não sei como consegui ler essas mil e duzentas páginas.
Mostra algumas situações muito parecidas às atuais, como a falta de escrúpulo dos políticos e alguns empresários, que se utilizam da "maquina estatal" para beneficio próprio.
Seria mais aceitável pra mim como um livro teórico. Os personagens (que na verdade só tem um com nomes diferentes) são totalmente irreais, só falam através de discursos filosóficos. Eu tenho a impressão que se um mendigo falar, sai um discurso de 20 páginas. Isto é, se for um dos caras "do bem", porque se for "do mal", não saem nem 5 linhas.
Eu tinha dado 3 estrelas, mas, relendo minhas anotações aqui, 1 estrela já está bom demais.
Um abraço.


Tiago 21/01/2014minha estante
Esse: "eu até que te entendo" foi ótimo. Gostando do assunto estava me sentindo culpado por estar julgando mal a autora por sua total inépcia com a formação das personagens e com a grosseria das ideias prontas, ou a "sutileza de uma bigorna caindo a cem metros de altura". Mas agora ficou tudo bem. Obrigado por expressar tão claramente.


José Carlos 25/01/2014minha estante
Esquerdalha detectada


Léo 16/03/2015minha estante
Algumas idéias do objetivismo de Ayn Rand, diluídas nesse romance distópico, são até interessantes; tanto para refletirmos questões de ordem individual, quanto à uma perspectiva sobre o que o coletivismo pode nos impor em termos políticos. Porém, no aspecto literário, essa obra de Ayn Rand é simplesmente enfadonha, o que me faz concordar com alguns pontos citados pela autora dessa resenha. O romance não flui, não cativa. A sua leitura é pesada, arrastada, maçante. A construção dos perfis das personagens é muito simplória: tudo preto no branco, 8 ou 80, beirando a um maniqueísmo. O texto em si, então, é tão raso... Os diálogos são pobres. Custei a terminar os três volumes. Em pensar que cheguei a ouvir de um sujeito que o texto de Rand é qualquer coisa como de um Dostoievski. É, Rand, no seu sangue russo não correu mesmo nada da genialidade de alguns dos maiores gênios da literatura de sua pátria natal... kkkkkkkk


Breno 03/05/2015minha estante
"Porque não escrever um livro de filosofia pura, então?"

Ela tem vários livros puramente de filosofia. Estou lendo no momento "A Virtude do Egoísmo" e é bem interessante. Os romances são formas boas de resumir o pensamento dela em formas mais interessantes de leitura. Muitas pessoas não conseguem ler livros de filosofia pura. O motivo dos romances dela serem tão influentes é que ela tornou a filosofia dela mais acessível transformando-os em romances.

Por mais que eu tenha algumas críticas aos romances da Rand, acho que vale ressaltar alguns pontos:
-O estilo preferido dela era o Romantismo, que segundo ela exalta e idealiza o homem inspirando os outros a serem sempre melhores. Tanto A Nascente quanto A Revolta de Atlas são exemplos disso. Não são simples caricaturas, mas pessoas idealizadas segundo os preceitos éticos da filosofia dela. Mas sim, vai ter "bom" e "mau" como Branca de Neve.
-Rand ressignifica as palavras "Egoísmo" e "Altruísmo". No discurso de Galt mais para o final da trilogia ela explica esmiuçadamente para evitar dúvidas. Ela não usa essas duas palavras no sentido que usamos.
-Ela realmente não fez uma pesquisa científica. Ela era dramaturga, escritora e filósofa, não cientista.


Fabio 23/10/2015minha estante
Esse livro é espetacular, bem como a escritora. Criticar o fato da autora ser 8 ou 80 não faz sentido, o intuito é esse mesmo, exagerar e evidenciar o que de fato aconteceria em um governo que limita o intelecto dos indivíduos. Quanto a sua crítica da autora não valorizar o trabalho braçal, acredito que não faça muito sentido, por diversas vezes no livro ela deixa claro que valoriza e um governo naqueles moldes prejudicaria também essa classe da sociedade. Enfim, toda crítica é valida e saudável.


leitorDedicado 28/12/2015minha estante
Você precisa estudar mais para entender este livro.


Geovane 19/07/2016minha estante
"Engraçado, Rand previu de forma profética (usando a razão, hein?!) esse tipo de comentário a cerca de sua obra. Interessante..."
Engraçado, lendo "A Nascente" percebi que a autora usa o mesmo argumento para defender o personagem principal: Ele é um gênio, e quem ousar discordar disso é invejoso.
Obviamente ela se considerava genial, a maior intelectual viva [sic], e quis se defender.
É simples, ela escreveu propaganda capitalista de péssima qualidade e, sabendo das suas limitações, se defendeu de antemão.


EduardoCDias 21/07/2020minha estante
Um dos melhores livros que já li. E esse comentário um dos mais ignorantes...


Cyntia.Saray 07/09/2020minha estante
Leio muitos comentários aqui menosprezando o feedback do livro.
As pessoas tem que saber diferenciar a filofosia do Objetivismo, da obra literária de ficção.
Uma pessoa pode admirar a filosofia de Rand e mesmo assim, não gostar das obras literárias dela.
Deixe os demais fazerem uso da virtude do egoísmo de gostar do que quiserem.
Caso queiram refutar um gosto pessoal, ao menos descrevam mais que o raso da mera discordância.


EduardoCDias 07/09/2020minha estante
Mais um comentário ignorante... fala de menosprezar o comentário dos outros, mas faz a mesma coisa.


Cyntia.Saray 07/09/2020minha estante
Serei redundante: caso queira refutar um gosto pessoal, ao menos descreva algo mais que o raso da mera discordância.
Mencionar "tem que estudar mais", "não leu direito", "és ignorante", não é argumentação. Ao menos não de pessoas que possuem o hábito da leitura, pois é esperado que tenham maior discernimento para a escrita.


EduardoCDias 07/09/2020minha estante
Serei redundante também: meu comentário é MEU comentário. Então respeite-o já que é isso que quer pregar. Seja ao menos coerente.


Cleiton.Szpak 28/09/2020minha estante
"Precisa realmente martelar suas idéias REPETIDAMENTE na nossa cabeça com a sutilidade de uma bigorna caindo a cem metros de altura?"....

Precisa. Precisa sim. E precisa muito. Para ver se a cabecinha pequena de coletivistas se abrem nem que seja na marra...


Nelita 04/10/2020minha estante
Acabei o primeiro volume e estou chocada com a maestria de Rand. Ela mostra, de forma clara, como pessoas incompententes afundam com tudo ao redor, como pessoas escoradas levam títulos graças aos esforços de outros e como pode ser previsível coisas como a falência de grandes corporações. Ansiosa pra começar o segundo... pra mim, Rand foi fantástica e disse o que muita gente não conseguiria e que, após ler, outras tantas acham óbvio - mas talvez também não conseguissem exteriorizar.


rbontempo 16/11/2020minha estante
ahahah ótima análise.

Gostei do livro, ele aponta para uma direção que vale a pena ser analisada mas concordo com todo os defeitos. O capítulo 27, foi sacanagem... não estou falando do conteúdo filosófico mas sim de narrativa.


yas 04/12/2020minha estante
Estou na metade do livro e não tenho palavras pra descrever o quão bom é esse livro. Achei genial a forma que ela usou para aplicar a sua filosofia em forma de romance, não sendo maçante para o leitor. Alguns pontos parecem exagerados, mas acredito que isso acontece sim na nossa sociedade.

Indicarei esse livro para muitas pessoas!!!!


Gabriel1994 27/12/2020minha estante
o povo puto porque a mulher não gostou do livro kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


Matheus 06/01/2021minha estante
Que crítica horrível, minha filha. Vamos por partes. De fato, concordo com o fato do livro ser repetitivo em muitos momentos - ela poderia ter deixado mais enxuto. Porém, nossas concordâncias param por aqui.

"Quem é a favor delas = bom. Quem é contra = mau." É um jeito simples que ela teve de demonstrar as suas ideias. É evidente que os coletivistas são "maus", ou você não prestou atenção no mundo que eles criaram na Obra? Para além disso, a própria realidade demonstrou que esse conjunto de ideias levam a destruições em massa, como na Alemanha Nazista e na URSS. Então, sim, faz total sentido a Rand ter posto dessa forma. "Parecido com os métodos da URAS que você tanto odiava." Esse comentário foi irrisório, para dizer o mínimo. Ou você é completamente ignorante quanto aos REAIS métodos da União Soviética, o que é mais provável, ou há um toque de desonestidade na sua fala. É evidente que os métodos são diferentes, uma vez que a sociedade do Galt é uma propriedade privada, isto é, possui um dono. Dessa forma, entra apenas quem ele quiser que entre. Não há nem o que discutir aqui, pois é aquela máxima "minha propriedade, minhas regras".

"Mas também precisamos de operários." Quando ela disse que não precisávamos? Pelo contrário, ela demonstra, em diversas páginas, a falta que bons trabalhadores braçais fazem. Além disso, o foco do livro é mostrar a importância dos empreendedores e gênios criadores, pois há uma vasta literatura que trata a respeito dos operários e de sua importância. Você leu realmente o livro todo? Estou começando a duvidar.

Sobre o último parágrafo: qual a relevância desse comentário? Está tentando tirar os méritos do livro ao usar ad hominem contra a autora? A sua "resenha" foi péssima. Sugiro reler o livro e levar em consideração os pontos que citei aqui.


Matheus 06/01/2021minha estante
Ninguém está "puto" porque ela não gostou, devem estar "putos" porque ela fez uma péssima crítica (chamar assim é até elogio. Estão "putos" por esse conjunto incoerente de palavras que ela reuniu e publicou aqui).


EduardoCDias 06/01/2021minha estante
Perfeito, Matheus! Matou a paulada!


Gabriel1994 06/01/2021minha estante
mimimi


Thales 12/01/2021minha estante
O livro é sensacional! Retrato do Brasil atual.. cheio de diplomado q não entende aquilo que lê , não entende instruções.. não sabe como agir no dia a dia.. porém, os diplomados, estão cheios de teorias e querendo sempre ganhar mais.. querem tudo mas tem nada a oferecer.. este é. O cerne da obra.. a moça nada entendeu sobre o livro..
O.livro é um retrato da situação do país... depois de 35 anos de governos sociais democratas temos este quadro..


Vera 19/01/2021minha estante
Inacreditável! Não entendeu nada daquilo que leu. Um livro importantíssimo, atual. Não fez pesquisa científica? Apenas uma Teórica? Ayn Rand viveu durante o comunismo de Lênin e Stálin no período mais devastador da história Soviética. O regime de Lênin e Stálin foram, para muitos historiadores, piores do que o Nazismo de Hitler (Leia o Livro Negro do Comunismo). Em muitos países que sofreram nas mãos de Lênin e Stálin o comunismo é proibido, se vc andar com uma camiseta do Che Guevara na rua vai preso. Sofreram na pele o pior período da história da humanidade e Ayn Rand estava lá, cresceu, viveu e testemunhou a história. Formada em Filosofia e História pela universidade de Petrogrado (Leningrado). Quem não fez a lição de casa para entender uma obra deste porte, ao que me parece, foi você.
Esta geração é muito idiotizada mesmo, ter a cara de pau de dizer que ela não sabe do que está falando, não é pra qualquer um. Parabéns! Minha cara, ela viveu tudo isso, ela não inventou. Diferente de nós hoje, os ideais políticos dela, foram baseados em tudo o que ela TESTEMUNHOU, ela é a fonte para as pesquisa e não é só ela, todos que viveram no mesmo período que ela, contam a mesma coisa, têm a mesma opinião política e pensam da mesma forma. Ninguém contou pra eles, eles não leram em nenhum livro de história, eles VIVERAM a história. Leia os contos de kolimá, arquipélago Gulag de Alexander Soljenítsin, todos escritos por sobreviventes do regime de Lênin e Stálin. Não concordar não serve como argumento. Diminuir a importância da história e da obra de Ayn Rand por não concordar é de um pseudo-intelectualismo inacreditável. E mais, vocês precisam entender o que é Distopia, TODOS os argumentos contra o livro que li aqui nestes comentários, os "exageros" tão criticados, fazem parte das PRINCIPAIS características de uma obra literária Distópica.


yas 28/01/2021minha estante
Disse tudo!! ??????


Portilho 20/02/2021minha estante
Moça...vc já praticou tiro ao alvo? Sua precisão é invejável.


Paulo 06/03/2021minha estante
Comentar uma resenha de 9 anos é meio sacal,mas o tempo não altera a funcionalidade do aplicativo,enfim.
Li algumas resenhas e tem um pouco de tudo,naturalmente agradando ou desagradando os leitores em relação ao livro da Ayn Rand. Mas eu vejo da seguinte forma e ela é muito simples, o regime político e a sociedade que são dois elementos em coalizão determina a aceitação ou não aceitação ao livro A Revolta de Atlas. Sem rodeios,o livro será mais aceito pelas pessoas que tenham uma visão política semelhante a história,quem desgostar simplesmente não entendeu ou discorda do que leu. É um tanto incoerente entender a ideia central e ironizar o contexto,era melhor ter dito que não gostou de nada...


Portilho 06/03/2021minha estante
Eu não acredito que em tempos de globalização, capital aberto, criptomoedas e ainda, vivendo em uma cultura que hipervaloriza o consumo como fator identitária possamos simplesmente dizer que há uma classe que a tudo produz...de quem tudo depende. O primeiro equívoco é que uma classe não tem condições de produzir e consumir os próprios produtos...pelo contrário, esta classe depende muito que outras classes, até as menos favorecidas, consumam seus produtos. Então a ideia de quem sustenta quem é muito rasa neste livro.


Guilherme 23/03/2021minha estante
Comeu o cu da Rand com farofa e areia, há 9 anos. De lá para cá, a gente vê esses seguidores de Olavo de Carvalho aqui nos comentários... Esse bando de trolha que se acha intelectual por ter assistido um vídeo no YouTube e outro no WhatsApp. Esse povo de direita é muito burro.


Paulo 25/03/2021minha estante
Para que um livro seja bom basta que ele seja bom para a pessoa que se interessa pela leitura do exemplar. A Revolta de Atlas tem o reconhecimento das mentes mais empreendedoras ao redor do mundo. Os leitores dessa obra não precisam de pessoas que usam palavras de baixo calão para expressar suas frustações nas pessoas as quais nem conhece.
De qualquer modo desejo paz à todos.


EduardoCDias 25/03/2021minha estante
Adorei, Paulo! Parabéns pela educação!


Ricardo 29/03/2021minha estante
Gostando bastante. O livro não é um romance típico. Na verdade, ela quer demonstrar a sua filosofia e encontrou como apoio uma história que eu acho até bem envolvente!


Maria 21/07/2021minha estante
Concordo com você, Ricardo. Acredito que o resultado foi bem efetivo. Presumo que se ela tivesse escrito o livro como um manual ou um ensaio não teria se saído tão bem como fez com um romance.


CaioF93 13/10/2021minha estante
esquerdista não vai gostar mesmo não kkkkkk


Oscar30 01/11/2021minha estante
Amei a escrita da Rend, mas não consegui chegar nem a metade do livro justamente pela divisão de mocinhos inteligentes e fazedores de fortunas e malvados que estão destruindo a sociedade (principalmente pela filosofia dos protagonistas parecer algo que ao analisar vai dar muito errado, acho que foi esse raciocínio que levou a uma bolha econômica).

Acabou me parecendo mais uma resposta exagerada da autora aos seus amigos ricos do que uma analise real da sociedade e da economia da época, o que pelo que entendi era o objetivo da autora.


Carol Jusvi 01/01/2022minha estante
traduziu meus sentimentos ??


claudiollgomes 17/02/2022minha estante
Parece que alguém não percebeu as coisas. Bom. O estilo de escrita é igual a Kafka que escreve diálogos entre os personagens que uma ideais dura infinitas páginas. Qua o motivo? Justamente para o personagem deixar claro as ideias filosófica. Ler Kant se ele tivesse feito nessa forma seria muito mais fácil.
Então ela simplifica e torna a ideia exagerada e o desenrolar exagerado para que você possa compreender as ideias filosóficas.
Agora se você não se importa com as ideias e não curte a escrita, é o seu jeito.
Não há nada mais a dizer.


Regina 07/03/2022minha estante
Excelente comentário!

A história até que começa bem, mas se perde o livro 3? misericórdia!!!

E aquelas 60 páginas de discurso do John Galt, cheio de conceitos difíceis de entender? Quem ficaria 3 horas ouvindo no rádio uma coisa daquelas? Eu desligaria na primeira oportunidade.

E esse discurso ridículo faria um Estado cair?? Menos, muito menos!

Fora que, se ela estivesse viva hoje, veria que o desprezo pela ciência parte da Direita que ela tanto defendeu. Que o digam os terraplanistas.

Só terminei de ler com muito sacrifício - confesso que daquelas páginas do discurso no rádio, apenas passei os olhos.

O interessante é que ela quer combater uma ideologia, enfiando outra goela abaixo.

E é o livro mais ?influente? dos EUA? Pobres americanos! Por isso que gastam mais dinheiro com armas do que com saúde pública!


Vera 09/03/2022minha estante
Bem, a maior economia da terra ainda é a americana, logo, " pobre americanos", não combina muito bem. Aliás, sem querer fazer um trocadilho, mas não resisti; O Livro mais influente ... a nação mais influente... mais rica...a nação mais ´poderoso da terra...primeiro mundo...parece que lá, leituras como esta fizeram muito bem!


Gabriel1994 10/03/2022minha estante
E o que tem a ver? Se IDH estivesse relacionado a produzir boa literatura os países nórdicos teriam a melhor literatura do mundo. A Rússia não figura nem no top 20 IDH e ainda sim, tem, inegavelmente, uma das melhores literatura do mundo. A propósito, para um país que gerou estirpes ao nível de Faulkner, Steinbeck, Fitzgerald, Melville etc., ter A Revolta de Atlas como o livro mais influente mostra, sim, uma decadência intelectual. Afinal de contas se livro popular fosse sinônimo de qualidade 50 tons de Cinza, por exemplo, figuraria na lista dos melhores do mundo de maneira incontestável.

Skoob precisa implementar a função desativar notificações de comentários, urgente.


Bernardo 21/03/2023minha estante
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Bernardo 21/03/2023minha estante
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Regina 27/07/2023minha estante
Crítica excelente! Achei esse livro um lixo. Quer dizer que só existem aqueles seres inteligentes no mundo? Se eles não trabalham, o mundo pára? Sei! kkkk e aquele discurso idiota na rádio? Derrubaram um país com um discurso - que ninguém deve ter ouvido, ou entendido. Muito ridículo! Só terminei de ler os livros porque tive a infelicidade de comprá-los e para poder dizer com propriedade que é uma porcaria. Esperava outra história e outro desfecho.


diggf 05/01/2024minha estante
Eu adorei essa resenha kkkkkkk


Felipe.GarAs 30/03/2024minha estante
Me estranha um livro que tem muitas avaliações positivas, aparecer como referência esse comentário negativo. Esse livro incomoda muita gente, por retratar uma grande realidade. Essa metáfora escrita por Ayn Grand é o exemplo atual de como o Brasil funciona.




Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018

Não sei se defino a primeira parte como conto de fadas ou se foi apenas indecente mesmo.
Quero deixar claro que estou falando apenas pela parte 1 do livro. Eu esperava muito mais. Me considero liberal e acho Ayn Rand um grande nome na filosofia politica mundial, com uma biografia absurda. Mas o que é isso? Li inclusive uma resenha aqui no Skoob mesmo que a leitora mandava eu me preparar para um cenário onde pontos de vista conflitantes iriam se chocar violentamente e teria uma overdose de filosofia. Além dela, diversos grandes nomes da economia brasileira e mundial dizem que esse livro é fundamental. É... Passou muito longe. Ou lemos livros diferentes.
Estou com um sentimento absurdo de decepção.

Todos os personagens do livro ou são super heróis e claro, ilustram o capitalismo, ou são completos idiotas e representam o socialismo. Tudo bem que isso parece muito com o estilo literário do romantismo, enquanto eu lia, lembrei demais dos livros de José de Alencar, mas não consigo enxergar como isso se aplicaria num livro que vai discutir toda a ideia filosófica da pessoa.

O enredo é basicamente:
O mundo está tomado de países populistas e socialistas e os Estados Unidos é a única nação capitalista, mesmo assim, decaindo também. Todos os grandes nomes da economia, artes, esportes e etc estão desistindo da vida e se aposentando ou desaparecendo. Alguns poucos capitalistas continuam tentando sobreviver e sempre são barrados por "vilões" socialistas que tentam atrapalhar seu negócio ao máximo por pura inveja, e quando tudo dá certo, lhes tomam o trabalho duro na mão grande.
O livro é apenas uma sequencia de feitos milagrosos onde os capitalistas, suplantando todas as dificuldades que os socialistas lhes impõem com sua ignorância, incompetência, e corrupção. E no momento que eles atingem a gloria, os invejosos criam uma lei que usurpa aquilo que eles criaram, os forçando a começar tudo do zero mostrando novamente que eles são superiores a todos eles. E esse é o mote do livro. Até quando eles conseguirão isso? Quando Atlas vai encolher os ombros?

Eu esperava ver verdadeiros embates entre antagonistas fortes e inteligentes com os protagonistas do livro. O que recebo, são dezenas de paginas de um diálogo chato, onde homens irretocáveis e sem maculas conversam com ignóbeis idiotas que mal sabem o que estão fazendo. Esperava muito mais.

Eu havia separado um pacote inteiro de post its pensando que marcaria o livro inteiro mas não usei nem 10 marcadores direito, e os usei para marcar alguns dos personagens importantes e alguns eventos importantes no livro, pois não houve nenhum diálogo que ensinasse algo importante, ou que discutisse os diversos pontos de vista sobre economia, política, e sim diversos diálogos entre alguém que está sempre muito superior em relação ao seu interlocutor, pois é burro demais ou emocional demais para entender seu pensamento superior.

Um adendo que devo fazer: Sei que o livro é da década de 50, mas Ayn Rand era uma mulher muito inteligente e eu não sei como ela pode criar uma personagem feminina tão poderosa como Dagny Taggart e a transformar num animal subjugado quando está se relacionando com homens sexualmente: Servil, submissa, algumas vezes até humilhada. Alguns eventos ali demonstraram até uma certa violência. As cenas onde ela viaja nos trens de sua família são muito mais sensuais que as cenas de sexo. Isso é um problema no livro.

Não sei se defino como conto de fadas: O Socialismo é a bruxa má sempre pronta a fazer maldades e usurpar o que não é dela, e o Capitalismo é o herói maravilhoso montado a cavalo, sempre disposto a colocar as coisas em ordem e salvar a princesa. Ou se foi indecente, no sentido de realmente considerar que todo mundo é idiota e corrupto se não pensar daquele modo. E se o sentido fosse esse, é triste a perda da oportunidade de criar um romance para explicar aos mais leigos de uma forma exemplificada todo seu pensamento, baseado naquilo que seus opositores vivem pregando. Seria perfeito.

Vou ler o segundo livro pois acho que não deve ser somente isso. Esta resenha, repito, diz apenas o que sei até o ponto que li deste livro, não estou falando pela obra completa, mas pela primeira parte.
Craotchky 21/01/2018minha estante
Essa discrepância de opiniões não deve se derivar de vocês terem lido um livro diferente, mas deve indicar que a leitora citada é provavelmente é bem diferente de você.


Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018minha estante
Sim, com certeza somos leitores diferentes. E a comparação não é com a leitora, usei ela somente como exemplo de que realmente todos falam muito bem do livro e ATÉ agora não vi os motivos de tanta exaltação. Isso é uma parcial.


EA 21/01/2018minha estante
Estou lendo o livro II, que é bem melhor que o I. Mas lendo sobre suas expectativas, creio que ainda estará aquém.
De qualquer forma, vale manter a leitura.


Phelipe Guilherme Maciel 21/01/2018minha estante
Eloiso, só de ouvir essa sua confirmação de que o 2 é melhor que o 1, já fico revigorado de continuar, porque o cansaço estava grande. Eu entendo que ela fez algo que era comum na epoca do romantismo: Criar o personagem perfeito, imaculado, cheio de virtudes, lendo esse livro eu lembrava de José de Alencar. Mas o problema é que os diálogos ficaram muito fracos. Mas no livro 3 eu farei uma resenha definitiva e talvez mude de ideia.


Lucas.Sousa 26/02/2018minha estante
Tem que olhar o contexto histórico em que a obra é feita: anos 50, após a guerra. Revoluções socialistas irrompiam e eram traídas aos montes pela burocracia stalinista, o que deixa a marca do socialismo como "autoritário" e de uma "corja de imcompetentes", o ocidente, tentava frear esse movimento propagando as ideias dominantes feitas aquém da realidade concreta, isto é, ideologia. O estilo romântico é puro pastiche.
Os EUA eram invencíveis militarmente, mas não podiam usar da força devido à possibilidade de destruição total, por isso utilizam-se dos meios de produção do consenso. O livro de Ayn Rand serviu a esse propósito, e deu certo, junto com todo o aparato hegemônico cultural. Não à toa de 45 a 75 é chamada de A Era de Ouro do Capital.


Phelipe Guilherme Maciel 11/04/2018minha estante
Lucas, obrigado pelo comentário. Li a Obra completa. Eu esperava muito mais dele. Entendo que a Ayn Rand queria passar a filosofia dela da forma mais simples possível para que todos pudessem entender nesta obra, e isso ela faz muito bem. Você consegue entender bem os conceitos da filosofia de Ayn, sem precisar sofrer muito. O que acabou por empobrecer o livro na minha opinião é a idiotização que as visões opostas às dos protagonistas são apresentadas, e a pobreza de alguns diálogos chave, que justamente apresentam as idéias de Ayn de forma mais vigorosa.


Francielle Lima 31/07/2018minha estante
A Dagny neste primeiro volume é a típica mulher que as mulheres da década de 50 eram na visão da Ayn, destruidora de padrões, mas que não podem esquecer do sexo, penso que se todas as cenas mais sexuais fossem retiradas do livro, falta não fariam.


Alípio 14/12/2019minha estante
Eu diria que é simplesmente a personalidade da Dagny, pois mulheres desse porte não faltaram de eu ter conhecido.
Em minha opinião pessoal ela se tornou muito mais completa dessa forma, do contrário seria apenas um robô ou uma TEA ou TPA.




Roberta 27/03/2021

A revolta de atlas
Apesar de ser um ótimo livro poderia ter umas quinhentas páginas a menos.

Viva a liberdade! Sempre!
Ivan 27/03/2021minha estante
Aquela parte do discurso do John Galt poderia ser bem resumida


Roberta 27/03/2021minha estante
Amei aquela parte! ?


Hudson 05/04/2021minha estante
?????


Roberta 05/04/2021minha estante
Né?! ?


Hudson 05/04/2021minha estante
Sempre está na minha lista esse livro. Quero lê -lo!


Roberta 05/04/2021minha estante
Vale a pena!


Douglas211 05/10/2022minha estante
O livro é excelente, mas você chega na página 300 e não aconteceu praticamente nada na história, concordo contigo. Mesmo sendo muito bem escrito, poderia ser bem mais compacto.




Ralf 21/12/2015

Como um livro tosco pode ser interessante
O livro é bom, mas é um tanto superestimado. Depois de 1200 e tantas páginas de capítulos repetitivos chego a algumas conclusões:
O livro poderia ser mais curto; Seus personagens são toscos e rasos (parecem personagens de gibis de super-herói); Existem dois mistérios a obra inteira que são resolvidos em um capítulo; O ritmo do livro é uma repetição neurótica, uma tortura de catequização; Uma anedota sobre a meritocracia: os obstinados, competentes e individualistas são heróis numa sociedade de ovelhas, uma espécie de ode à vontade de potencia contra a moral cristã, a moral socialista "materialista vulgar", o discurso relativista e irracional pós-moderno. Um livro "rock'n roll" para adolescentes que acham que só eles pensam e que os demais são inertes passivos. A autora subestima as pessoas comuns e cria estereótipos muito ridículos como por exemplo o fato dos heróis serem arianos ricos, bonitos inteligentes, disciplinados em detrimentos dos "coletivistas" feios, covardes, burros e etc. As cenas de romance são tão ridículas quanto os livros da leva "cinquenta tons de cinza". Apesar de tudo isso, este livro me intrigou, e ainda me intriga. Ele positiva as crenças liberais juntamente com as qualidades humanas, as "virtudes". Propõe uma nova ética e moral libertárias e inverte os valores do senso comum cristão ocidental. Sei que este livro é muito tosco (mas o que na literatura americana não é?) mas ao mesmo tempo este livro possui uma mensagem muito forte e ideias muito poderosas que inspiraram pessoas que até gente de esquerda admira como o fundador da Wikipédia e Julian Assange. Talvez "A Nascente" não seja tão entediante. Vamos ver.
Assis.Utsch 21/01/2016minha estante
A obra de Ayn Rand, especialmente A Revolta de Atlas, reflete seu enorme pessimismo com relação ao Estado. É por isso que ela constrói uma obra gigantesca tentando provar os desatinos do estatismo. Curiosamente, quem mais pode compreender o parasitismo do Estado são justamente aqueles que trabalharam no Estado, aqueles que tiveram os privilégios estatais ou até mesmo foram beneficiários da corrupção existente nesse ambiente. Mas estes, por serem beneficiários, nunca denunciam tal situação. Como passei boa parte da vida dentro do Estado, pude compreender que a atuação do Estado é sempre mais dispendiosa, morosa, buroratizada, hierarquizada, cheia de instâncias, delongas e muitos outros entraves. O Estado sempre necessita de dez funcionários onde três bastariam; dez unidades de capital onde os particulares usariam apenas três; suas mordomias parecem não ter limites; oferece benesses sem cobrar resultados; no seu interior há sempre uma enorme distância entre os comandados e os executores, além de muitos outros vícios.


Matheus 01/03/2017minha estante
Concordo parcialmente com você. De fato, as personagens principais são muito idealizadas, parecem quase semi-deuses. Não imagino um único ser humano hoje, mesmo os mais poderosos, que consiga ser tão diligente e incansável quanto Hank Rearden, tão fria e inescrutável quanto Dagny Taggart, tão auto-confiante e esperto quanto Fracisco D'Anconia ou tão clarividente e persuasivo quanto John Galt - embora eu consiga perfeitamente vislumbrar na minha imaginação um James Taggart, um Wesley Mouch, uma Lilian Rearden, um Philip Rearden ou um Orren Boyle da vida real, todos estes vilões da trama. Sim, Ayn Rand peca em atribuir divindade a seres humanos, não importa o quão brilhantes eles sejam - e são.
A verborragia da Srª. Rand é outro problema - você gasta mais de hora para finalizar um capítulo, isto se você for um leitor dinâmico (eu sou). Se não houver uma enorme força de vontade, a pessoa abandona a leitura ainda no primeiro capítulo do primeiro volume (e são três volumes e trinta capítulos).
Por outro lado, eu não usaria estes elementos para chamar o livro de tosco. O livro pode ser prolixo, mas certamente é bem escrito e não perde o fio da meada em nenhum momento. Conseguimos nos identificar com alguns dos personagens - eu me vi bastante no Hank e na Dagny e moderadamente no Ragnar, nos ideais deles, nas suas reflexões de mundo e nos seus modos de agir - e somos capazes de apreender a filosofia dela (o Objetivismo) na nossa experiência diária e na nossa vivência acumulada até aqui. O livro é uma ode à liberdade, à criatividade e ao intelecto e quem é que não valoriza estas coisas, não é mesmo? Até o mais vil dos cidadãos sabe da importância desses elementos para fazer a engrenagem social girar.


Guilherme 09/02/2018minha estante
"Um livro "rock'n roll" para adolescentes que acham que só eles pensam e que os demais são inertes passivos"

Cara, Parabéns !
Você definiu perfeitamente nessa frase a minha opinião sobre essa obra.


Giu 10/12/2019minha estante
Julian Assange fundou o WikiLeaks, mas curti sua resenha apesar de discordar em varios pontos.


Ralf 14/01/2020minha estante
falei de duas pessoas diferentes: o fundador da wikipedia, Jimmy Wales; e o fundador do Wikileaks, Julian Assange.




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Claudia Cordeiro 19/03/2018minha estante
Adorei! vou divulgar sua resenha, ok??


Dalton 19/03/2018minha estante
Fique à vontade para divulgar, mas coloque o nome do autor mesmo, não sou eu rs! É que topei com ela na internet e a achei tão boa, que adicionei aqui, mas mantive o nome do autor e o link para o texto original. Ele tem que receber o merecido reconhecimento.


Claudia Cordeiro 19/03/2018minha estante
Ah sim, é o que está no final né? coloquei :)))))))


Dalton 19/03/2018minha estante
Isso, Viniciuz de Menezes.




Marina.Castro.F 16/09/2022

Não funcionou para mim
Apesar de reconhecer que a autora era muito estudiosa e teve muita criatividade e dedicação em elaborar o livro, não funcionou pra mim. Achei a história chata e monótona (e muito muito muito longa), além do que várias passagens (lidas hoje) soam machistas e elitistas. Os personagens não me prenderam e a grande maioria me soou inverosímil. O plot foi previsível e cansativo. Não recomendo a leitura.
Douglas211 05/10/2022minha estante
Curioso, ela fala justamente sobre não quererem colocar a mulher como uma peça chave dentra da empresa, isso em 1957, e a luta que foi para que a mulher provasse seu espaço (o que se hoje já é debatido, imagina naquela época). Mas de resto concordo que não tenha te agradado... o livro é longo, e os personagens ou são muito espertos ou são completos ignorantes estatistas.


Ira 07/01/2023minha estante
Exatamente, Douglas. Rand estava a frente de seu tempo se levarmos em conta o contexto politico e cultural em que vivia.


Marina.Castro.F 09/01/2023minha estante
Concordo que ela era a frente de seu tempo, na verdade, isso é inquestionável. Porém, não consegui me afastar da minha visão atual, e por isso algumas passagens ainda me incomodaram muito pelo teor machista e elitista. No entanto, a minha percepção do livro sob olhos atuais não afasta que a autora pensava à frente da sociedade em que viveu em relação à posição da mulher.




Fábio 27/09/2019

Da série "A minha hipocrisia é melhor e mais correta do que a sua"
"A Revolta de Atlas" é um conto de fadas maniqueísta, disfarçado de ficção científica pseudo-filosófica sobre um futuro distópico em que a meritocracia e o egoísmo seriam a solução para todos os problemas na Terra, visto que um regime malvadão (leia-se "comunista") começou a dominar o mundo. Nessa vastíssima obra, focada tanto em economia quanto humanidade, a autora Ayn Rand detalha o seu tal "objetivismo" e destila todo o seu ódio à esquerda.

Os heróis são empresários claramente direitistas (hoje seriam chamados de "libertários"), e que são mostrados, numa cara-de-pau sem precedentes, como baluartes da ética, razão, moralidade, honestidade, e até do "verdadeiro amor". Os vilões são a síntese do mau-caratismo absoluto, e andam por aí como baratas tontas que nunca conseguem aplicar a "consciência social" sem cometer crimes.

A crítica de Rand à hipocrisia humana é certeira - e muitos direitistas vão odiar as partes em que ela alfineta as religiões -, mas a autora esquece das hipocrisias do lado que é tomado como o "correto", o que faz com que os inúmeros discursos de romantização do individualismo sejam tão inocentes e utópicos quanto um papo comunista. Inclusive, o herói John Galt nos apresenta um monólogo de 60 páginas que é entediante, repetitivo, e cheio de um vitimismo bastante contraditório.

Qualidades efetivas? O desenvolvimento de personagens, assim como o drama, o suspense, e as reviravoltas são excelentes. Dagny, Francisco, Hank, e tantos outros, são indivíduos de quem não esqueceremos tão cedo, após a leitura. Se as suas 1200 páginas fossem reduzidas pela metade, e os maniqueísmos e redundâncias fossem retirados, o resultado final seria melhor.
Alípio 14/12/2019minha estante
-q


Alex Bovo 25/04/2020minha estante
Ótima resenha!


Math 07/06/2020minha estante
Finalmente alguém ousou dizer!!




Tisa 14/03/2015

É uma história amarga, impregnada de egoísmo e prepotência, que enaltece a individualidade de uma forma nojenta e descarada. Me entristece saber que foi um livro tão influente, pois ele traz à tona (e incentiva) o pensamento individualista de muita gente que acredita não precisar viver saudavelmente em sociedade, que enxergam a frieza e a desumanidade como virtudes.
Não tive estômago, abandonei na página 115 e talvez um dia eu volte a reler só para saber o final da trilogia.
VinAcius.CArdova 12/07/2015minha estante
Talvez você terá que reler a história para descobrir que os maiores prepotentes e egoístas não eram os protagonistas, mas justamente quem os tentava impedir. Um grande paralelo com a vida real que impede que aqueles que creem na "coletividade" de entender um grande projeto de vida baseado no sonho e determinação própria.

Recomendo que leia tudo e perceba que viver em sociedade passa longe do que você interpretou como frieza e desumanidade "como virtudes".

A propósito, personagens exatamente como você descreve o livro não faltam no enredo, talvez você se identifique com o Jim, ou Boyle.


Julio.Cesar 29/08/2017minha estante
Como literatura o livro é fraco quase como um todo;em ideias tem algumas coisas que devem ser discutidas, afinal demonizar adversários e não achar nada de bom no todo, daquilo que contraria um ponto ou pontos,da nossas ideias,seja por ignorância ou conveniência é a moda nesse meio aqui...


Vitão 07/11/2017minha estante
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HL Castro 01/02/2016

Um tapa na cara do comunismo
Este livro é um banho de sinceridade sobre aqueles hipócritas que pregam as doutrinas esquerdistas mas querem todas as vantagens do capitalismo.

Vale a leitura, recomendadíssimo!
Matheus 01/03/2017minha estante
Em suma, resumiu a quintessência do livro. Reforço a sua recomendação! O livro é um sucesso!


Danielly 25/02/2024minha estante
Eu não acredito que ainda ratos falando de comunismo em pleno século 21. Sobre sua resenha parece que voce ouviu comentários e nem seu deu ao trabalho de ler o livro kkkkkkkkkkkkkk




mardegan 23/03/2021

Sacuda os ombros
O que você faria se todo seu esforço, todo seu resultado, tudo aquilo que você produziu, mediante indiscutível mérito pessoal, fosse aos poucos usurpados de você por aqueles que nada produzem e apenas arrumam uma forma de se beneficiar do trabalho alheio?
A Revolta de Atlas mostra que em um mundo sem princípios e comandado por saqueadores nada pode prosperar. A população é aos poucos alienada com a ideia de que todo esforço intelectual é inútil, que nada é absoluto, que tudo tem que ser em prol de um objetivo maior, para o bem comum. Enquanto isso os saqueadores estabelecem acordos com quem detém o poder, de modo a se aproveitarem da melhor maneira da situação.
Alguém incorfamado com deplorável situação a que se chegou resolve estabelecer um plano de contingência, pouco a pouco as pessoas produtivas vão sumindo, restando apenas aqueles que não tem competência para o trabalho, que se escondem sob o manto de desculpas e vitimismo criado pelas mais “capacitadas” autoridades do momento. O resultado? Colapso total do sistema, a sociedade desmorona e a fome impera.
Uma das principais lições que a autora descreve no livro é que não basta precisar para ganhar, a necessidade não pode superar a capacidade, a razão deve prevalecer sobre a emoção, o coletivismo só beneficia aqueles que estão no poder.

Enquanto houverem pessoas capazes de produzir, de pensar, de solucionar problemas, haverá saqueadores da mente, da razão, saqueadores que se aproveitarão da sua capacidade para triunfarem, que estarão montados em suas costas, sugando toda sua produtividade, até seu exaurimento total, para então mudarem de vítima. A resposta da autora para isso? Sacuda os ombros, derrubem os chupins das suas costas, não colabore com o sistema deles, revolte-se contra eles.
Logicamente que o livro abordas muitas outras questões importantes, mas ele é extenso demais para uma breve resenha, o importante é que sempre se escolha a razão em detrimento ao resto, seja egoísta no bom sentido, lute para viver, queira estar vivo, não deixe que os usurpadores matem você aos poucos.
Suellen.Alves 23/03/2021minha estante
Excelente resenha. Deu vontade de ler!


mardegan 23/03/2021minha estante
não vai se arrepender! corresponde bastante aos dias atuais.




Bruna.Lima 07/05/2021

Uma distopia interessante!
Ainda não sei bem o que dizer sobre a estória, acabei de terminar o primeiro volume.
Espero que na sequência a autora consiga concluir sua ideia, porque até o momento, achei os argumentos citados bem genéricos.
Não sei dizer se na época em que o livro foi escrito exisitam empresários que pensavam diferente da forma que ela destaca no livro como o correto, que é aquele que só pensa nos resultados, pois hoje qualquer empresário desde pequenas a grandes empresas pensam no lucro, e não no bem estar social.
Lucas.Ferrari 10/05/2021minha estante
Apesar de achar a premissa bem interessante, o romance brega entre os personagens me broxou muito pra continuar a leitura. To parado no início do segundo a uns dois anos kkkkk


Bruna.Lima 11/05/2021minha estante
Total. Estou num dilema... Não tô afim de ler o segundo agora, porém não quero demorar tanto para não esquecer o primeiro kkkkk O romance foi terrível, Adam Smith explicou de forma mais fácil o livre comércio ?




Valeria 22/02/2016

O livro é interessante pois tem um mistério a ser esclarecido, pelo menos pra mim teve. No entanto apos descortinado o que me intrigava perdi total interesse. A leitura é cansativa pois a autora é extremamente prolixa, por ser filósofa, até um bom dia tem que ser teorizado e explicado.
O cenário economico social da história pode ser percebido em certo país na atualidade. Boa reflexão se nos permitirmos a deixar nosssas ideologias de lado
Modesto 25/12/2016minha estante
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Matheus 01/03/2017minha estante
Já no meio do segundo volume eu tinha sacado quem era o tal trabalhador com quem o Eddie sempre conversava. Concordo com você, a verborragia da Ayn Rand é um desafio para manter acesa a chama de interesse pelo livro. Mas, se se puder contornar ou passar por cima disto, o livro é uma leitura a bem dizer obrigatória para todos os que pensam nos rumos que o mundo tem tomado. E concordo com você novamente, quando diz que temos de ler o livro 'deixando nossas ideologias de lado'.




Clara T 24/12/2021

Quase uma alucinação Coletiva
Não sei quem é mais louca, a autora ou os personagens. Fui motivada a fazer a leitura, mas em cada página que avançava, persistia a dúvida.
O primeiro volume, chamado Não Contradição é uma contradição por si só. Seguimos a discussão política da herança da Taggart Transcontinental, empresa ferroviária. A Presidência é de James, mas o controle operacional é de sua irmã Dagny. E então vemos também as dificuldades de outros industriais e suas histórias. E a todo momento percebemos que existem duas realidades, a dos adeptos dos interesses sociais e a dos adeptos dos lucros. Mas na verdade o que todo mundo quer é se dar bem. E os considerados adeptos dos lucros tendem a serem honestos para ter vitórias justas. Enquanto que os adeptos dos interesses sociais, no fundo só querem se dar bem e tudo o que dá errado não foi culpa deles. É quase como uma realidade alternativa. 90% da população é parasita.
Quase loucura total. Onde vamos chegar, não faço ideia. O que sei é que a autora tentou demonstrar a importância de agir pela razão e priorizar o racional. Essas políticas populistas, falsamente disfarçadas de interesses sociais são satirizadas quase ao ridículo.
Rommane 13/11/2022minha estante
Incrível como as mentes são diferentes! Em nenhum momento vejo os interessados nos interesses sociais como parasitas? eu vejo como parasitas reais os personagens principais que buscam tanto dinheiro mas sem um objetivo real são desprezíveis! Não digo que cada um dos grandes mereça o seu mérito mas todas as normas impostas faziam mt sentido, um país totalmente desnivelado onde empresas lucram e disparam enquanto outras sofrem com falta de recursos? Até mesmo num sistema capitalista a falta de recursos vai ter que ser bem administrada em um futuro ou sistema não funciona.


Clara T 15/11/2022minha estante
Apesar de ser uma resenha, não coloquei que os adeptos dos interesses sociais são parasitas, foi a autora, e está na sinopse. A analogia utilizada chega a ser alegórica na sua forma de expor os personagens de forma unilateral, mostrando apenas o lado que convém. Mas é ignorância entender que a intenção era ressaltar o capitalismo. Caso tenha conseguido chegar ao terceiro volume, deve ter percebido que a comunidade utópica formada pelos desaparecidos é organizada de forma sustentável sem o uso de dinheiro, portanto não é uma organização capitalista. E os desaparecidos não são apenas os industriais ou banqueiros, detentores dos meios de produção, são também acadêmicos que exploram o estudo da sociedade. Enfim, cuidado para não deixar a sua ideologia de vida interferir na sua capacidade de discernimento. E a minha opinião sobre o livro, e a filosofia da autora não quer dizer que eu concordo com o ponto de vista dela. Como coloquei, parece uma realidade alternativa.




Diego 18/11/2020

Uma leitura empolgante e compulsiva. É daqueles livros que a gente não consegue parar de ler.
Luizdasa 14/12/2020minha estante
Eu mal esperava pra acabar logo, de tão maçante.


Luana Araujo 14/01/2021minha estante
Eu também não conseguia largar o livro. Achei muito envolvente.




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