A Revolta de Atlas

A Revolta de Atlas Ayn Rand




Resenhas - A Revolta de Atlas


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Bruno 22/12/2013

UMA DISTOPIA CADA VEZ MAIS PRÓXIMA DA NOSSA REALIDADE
A revolta de Atlas é sem sombra de dúvidas uma obra-prima.

Ayn Rand oferta críticas mais do que diretas a um ameaçador mundo intervencionista em que a individualidade e a capacidade singular de cada um é abafada em detrimento do "bem-estar coletivo".

Em breves linhas temos a história de Dagny Taggart, herdeira de um império ferroviário que está por vias de entrar em colapso dada a postura de seu irmão (presidente da companhia).

Repleto de contatos, influente e preocupado com a política de favores de seu tempo, James Taggart é o irmão passivo de Dagny, que abusa de seu status e posição para administrar a linha, olvidando-se de prazos, de metas, da concorrência e da própria realidade com receio de prejudicar o país e o "conjunto": o todo.

Dagny está disposta a mudar esta situação e usa de uma postura pro-ativa para tentar levantar a ferrovia e reerguê-la do abismo em que a colocou seu irmão, valendo-se de investimentos, alternativas, planos "b" e de pessoas que acreditam em seu potencial para se colocar em uma situação de disputa, de concorrência!

Ocorre que entraves estatais, pessoas que somem, políticas mirabolantes, burocracia e mesquinharias dificultam o intento de Dagny, tornando sua missão uma epopéia!

Longe de parecer egoística a proposta do livro revela o lado sombrio da política planificada, retratando ainda os malefícios do protecionismo exacerbado e da postura daqueles que "são levados pela maré".

Lobbies, favores, politicagem, suborno e interferência direta do Estado na economia são retratados de forma ímpar e colocam “A revolta de Atlas” como uma obra não de ontem, mas mais de hoje do que nunca!
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Leandro Gouveia 18/10/2012

Para quem Luta todo dia
Se voce é do tipo de pessoa que batalha todos os dias para se dar bem na vida ou nos negocios vai adorar este livro agora se voce e do tipo de gente que acha que o governo tem que te dar alguma coisa so porque voce existe nao vai gostar nenhum pouco da revolta de atlas, a filosoia por traz do romance vai fazer entender muita coisa sobre a economia nacional e tambem sobre como um pais se desenvolve economicamente e do que ele é dependente para isto, vai ver que enquanto tem gente se desdobrando para produzir outros incompetentes so se lamentam e criam uma situaçao de injustiça para si.
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Dois 04/12/2012

Ótima idéia, péssima escrita.
Com uma excelente idéia sobre socialismo X capitalismo, mostrando pontos interessantes (apesar de extremamente tendenciosos ao capitalismo) de ambos sistemas econômicos. Se caracteriza por enfatizar o liberalismo econômico assim como também a capacidade do individuo e não sua necessidade. Porém peca muito na escrita que se torna extremamente repetitiva em suas idéias, com personagens fracos e em alguns casos até desconexos com seus ideais, com monólogos entediantes que tornam o livro muitas vezes maçante. Enfim, uma ótima idéia porém péssima escrita.
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Thais 19/05/2020

Divisor de águas
Lembro quando, despretensiosamente, checando alguns livros importantes aos olhos do mundo me deparei com a seguinte descrição deste: "o segundo livro mais lido dos EUA".
Fiquei surpresa de não conhecer até então.
Comprei e comecei a leitura.
Acho que nunca devorei mais de mil páginas em tamanha velocidade.
Fica complexo expressar sobre o real significado de "A Revolta de Atlas" até que ele seja lido e, automaticamente, incorporado a sua base de valores sociais.
Arrisco dizer que é um dos melhores livros que já li, senão o melhor.
Praticamente uma leitura ESSENCIAL.
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Café & Espadas 15/08/2014

Resenha A Revolta de Atlas
A Revolta de Atlas se consagrou como um clássico há muito tempo atrás. Quando foi publicado aqui no Brasil na década de 80, o livro já era considerado um dos mais importantes para a literatura americana. No entanto, mesmo com toda essa fama o precendo, eu não sabia muito bem o que me aguardava.

Já tinha lido alguma coisa sobre a sua autora, Ayn Rand, e sobre o seu posicionamento ideológico, social e político; e sobre o fato de a sua obra evidenciá-lo com muita transparência.

Já posso dizer de antemão, antes de expor minha opinião sobre essa obra magnífica, que a leitura de um livro como este, nos tempos de hoje e mais precisamente na época em que nos encontramos aqui no Brasil onde vemos embates políticos constantes tomando não só as redes sociais, mas a internet como um todo é muito pertinente. Principalmente, por ela ir violentamente ao encontro do pensamento de uma boa parte da maioria, nitidamente inclinada para as bases ideológicas de esquerda.

Vou falar um pouco mais sobre como a autora levanta o estandarte do individualismo na sua história e na construção dos seus personagens, mas antes quero ressaltar que não pretendo, em nenhum momento, discutir política aqui nesta resenha. Somente analiso a obra como literatura pura e simples, como vocês já devem estar acostumados. Deixo isso para blogs ou sites especializados no assunto.

Dito isso, vamos a história do primeiro volume de A Revolta de Atlas.

O livro nos leva de início a um Estados Unidos que não está localizado em um momento certo no tempo.

Decadente e com a sua economia em frangalhos, o país ainda resiste a uma crise global, onde as forças políticas da esquerda tomaram o poder e exercem cada vez mais pressão sobre os governantes americanos para que estes adotem políticas mais populistas e que minem o desenvolvimento individual e entreguem o progresso tecnológico nacional e o trabalho das cabeças pensantes que existem por trás dele nas mãos do governo.

As ruas estão abandonadas. Famílias vivem em situação miserável e a cada dia que avança, estabelecimentos comerciais e grandes industrias declaram falência. As grandes mentes da humanidade estão sumindo uma após a outra, misteriosamente, e não há nada que ninguém possa fazer com relação a isso.

Será esse o fim de uma das maiores nações capitalistas do mundo? Não é nisso que Dagny Taggart acredita.

Ela é a vice-presidente operacional da Taggart Transcontinental, a maior empresa ferroviária do país, que foi fundada pelo o seu avô, e vê a crise e a péssima administração do seu irmão, James Taggart, presidente da empresa, ameaçar a soberania e as finanças da transcontinental.

Tudo começa quando Dagny decide tomar as rédeas da ferrovia definitivamente e se arriscar na compra de novos trilhos - feitos de uma liga metálica recém inventada - para a recuperação de uma linha de suma importância não só para a sua empresa mas para todo o comércio do país. Este novo metal (chamado de Metal Rearden) foi desenvolvido por Henry Hank Rearden, um grande magnata e um gênio da siderurgia.

A luta de Dagny para reerguer a sua companhia acaba se tornando uma luta pela recuperação e progresso da economia americana, baseando-se no livre comércio, e muitos aliados se unem a ela nesta causa. Mas a batalha não será tão simples assim, e os grandes poderosos incluindo o seu irmão James irão fazer oposições severas e usarão de todos os artifícios para pararem suas ambições.

Alguns poderão até questionar se esse livro realmente se encaixa na temática desse blog, já que o seu cunho político e sua volumosa carga de referências as ciências econômicas é muito marcante. A primeira vista até eu mesmo me questionei sobre isso. Mas logo vi que me enganei em pensar isso.
O Estados Unidos criado pela autora saturado, com um governo que age mais como um deteriorador social transvestido de populista se encaixa perfeitamente no gênero de distopia. Somando-se a isso os elementos básicos de ficção científica que são facilmente notáveis, como os avanços tecnológicos retratados na obra.
Uma das várias virtudes literárias dessa obra é a forma como Ayn Rand conduz sua trama. Uma linguagem eloquente, diálogos profundos e primorosos, com ótimas doses filosóficas que colocam o leitor no centro de ótimos debates do tipo capitalismo X socialismo. O desenrolar dos acontecimentos e a forma como eles se sucedem é tão cativante que a cada reviravolta implacável, simplesmente somos surpreendidos com uma atitude inesperada de algum dos personagens. Personagens esses que são um espetáculo à parte.

São praticamente obras primas dentro de uma outra obra prima. Fortes, com mentes vigorosas e respostas ácidas e chocantes para quaisquer questionamentos feitos a eles. Personagens sem nenhum traço clichê, por mais que o estereótipo de "gênio" e "dama de ferro" sejam comuns, podemos notar como a autora os difere, mostrando que nada é absoluto, e por mais forte que eles sejam, têm suas fraquezas e defeitos.

Dagny é uma mulher de fibra, que defende vários ideais feministas vigentes na época dos meados do século XX, como a destruição da concepção de que a mulher foi feita para o lar, e que nunca poderia atuar no mundo dos negócios. E para provar isso, ela começa de baixo. Sem precisar pisar ou destruir nada nem ninguém. Somente galgando cada degrau, com extrema eficiência e domínio do seu ofício. É daquele tipo de personagem que podemos levar como exemplo para nossas próprias vidas.

Hank, é um gênio dentro da sua área e um empreendedor brilhante que vive um conflito cruel com a sua própria família, que nunca compreende o seu afinco por tudo que conquistou. Desprezo que ele interpreta como medo e inveja por não terem se esforçado o bastante para conseguir algo parecido.

Francisco D'Anconia vai de encontro a dureza de caráter e integridade dos outros dois. Mesmo sendo um gênio nos negócios e em tudo o que ele se mete a fazer... ele se torna um ricaço esnobe e fanfarrão, que desperdiça seu talento e fortuna em festas e luxúria. Mas tudo indica que há um motivo oculto para toda essa transformação.

A trama se sustenta principalmente nesses três personagens, os quais a autora faz questão de mostrar suas origens em flahsbacks, de forma muito precisa. No momento certo da narrativa, sem atrapalhar o andamento ou tornar a leitura maçante. Vale ressaltar como são bem elaboradas essas origens, como são ótimos esses personagens criados pela Ayn Rand...

Sobre a edição: a Editora Arqueiro produziu uma diagramação simples e ao mesmo tempo muito informativa. Os três volumes possuem capas iguais, e vieram em um belo box personalizado. O livro não e muito volumoso, como mencionei, porém a sua mancha gráfica (o espaço que as palavras ocupam nas páginas) é grande, o que torna a leitura um pouco lenta. Nada comprometedor, visto o papel de qualidade excelente e as orelhas que trazem muitas informações sobre o livro e sobre a autora.

É complicado resumir a qualidade dessa obra em poucas palavras ou parágrafos.

Em alguns momentos, a autora subitamente estrutura sua narrativa de uma forma a fazer o leitor entender e sentir como a mente dos seus personagens funciona diante das situações as quais são obrigados a conviver.

A escrita de Ayn Rand assume uma nova dimensão, que cruza a zona limítrofe das narrativas convencionais (em 1ª ou 3ª pessoa) e cria uma experiência quase sensorial, ministrada com virtuosismo único, com o domínio não só da escrita, mas também - por meio da sua narrativa magistral - da capacidade de interpretação do leitor.

Ler a forma como os seus personagens encaram suas dualidades e seus desejos mais íntimos, contrastando com a imponência e suas frias tomadas de decisões será um deleite para os leitores que desejam sair da leitura água com açúcar, e conhecer uma história digna de estar no hall das grandes obras literárias da humanidade.

A obra vai muito além da pergunta Quem é John Galt?.

Ela é um brado contra o fim da liberdade de crescimento, contra o conformismo e a hipocrisia, contra a imposição de limites em todos os níveis - pelos menos capacitados. E uma merecida homenagem a todos os indivíduos que - assim como o titã Atlas carregam em suas costas o fardo de ter uma visão além de seu tempo, que sempre será minada por quem não a possui.

Digo sem medo: um dos melhores livros que já li na vida. Ótimo saber que esse foi só o primeiro volume da trilogia. Recomendo fortemente a leitura de A Revolta de Atlas.


site: http://cafeeespadas.blogspot.com.br/2014/08/resenha-revolta-de-atlas-volume-i.html
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Kese 16/01/2020

Maravilhada
Um livro que comecei sem fazer a mínima ideia do que se tratava, só conhecia a autora. Acho que desde q primeira página a leitura já me pegou porque não conseguia parar de ler ou quando não dava ficava ansiosa pela hora que voltaria pra ele. Nem considero isso uma resenha porque não tenho costume de fazer mas ele livro merece honrarias. A autora é fantástica! Conseguiu abordar um tema sério e delicado em um enredo que te envolve, os diálogos são tão perfeitos que meu livro ficou todo marcado de tantas anotações que fiz. Enfim, 5 estrelas é o mínimo. Pretendo ler tudo da Ayn
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Roberto.Vasconcelos 19/12/2022

Quem é John Galt?
Uma das leituras mais difíceis, a autora deve ter tido suas razões pra pensar tão radicalmente e a palavra "sociopatia" me vem a mente.
Os personagens são como diferentes versões de um Tommy Shelby, eles são secos, frios, e não transmitem nada de emoção, sendo racionais e lógicos acima de tudo.
A história é totalmente previsível e tendenciosa apresentando os "mocinhos" como os maiores exemplos de grandeza e os "vilões" como os seres mais incompetentes e estúpidos.
A história tem momentos interessantes e faz algumas reflexões dignas, mas não é possível que as pessoas sejam tão ineptas que simplesmente morram de fome por não saber plantar ou transportar comida.
A piedade é algo ruim e o egoísmo é algo sagrado e glorificado. Dar é o maior pecado de todos , então eu penso como uma mãe vai cuidar de uma criança que não pode pagar seu sustento? A mãe deve abandonar o filho para ele se sustentar ou ele fica em dívida com a mãe até poder pagar?
No geral li sentindo uma vontade absurda de terminar logo, e por pouco não abandonei.
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Ninjavix 27/02/2022

Precisava ler esse livro e não sabia disso
Excelente livro, com muitos questionamentos sobre a sociedade e pessoas, e validação ao individualismo. Discordo de alguns pontos mas nem me lembro quais são, no geral assino embaixo de Ayn Rand.
Personagens maravilhosos e muita, muita aflição.
Adoraria uma continuação do livro.
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Silvana.Freitas 04/11/2021

Um livro de peso, em todos os sentidos
Interessei-me por ler "A Revolta de Atlas" por se tratar de uma distopia, gênero do qual gosto muito. E também pelo fato de descobrir esse clássico apenas agora, mesmo tendo cursado Letras e lecionado por 10 anos.

A história se passa nos Estados Unidos. Num imenso calendário que paira sobre a cidade de Nova York, aparecem dias e meses, mas não o ano. Nesse ambiente, os personagens principais, todos pertencentes à alta sociedade, sendo por serem gigantes da indústria, da mineração, dos transportes, da siderurgia, se empenham para exercer suas atividades em meio a uma sociedade problemática política, econômica e socialmente. Em meio a toda essa tensão, grandes mentes das mais diversas áreas, estão desaparecendo sem deixar rastros. A cada desaparecimento, o sistema se deteriora um pouco mais, tornando mais e mais insustentável a vida dos que ficam.

Dany e James Taggart, Francisco D'Anconia, Hank Rearden entre outros, são os agentes dessa trama maravilhosamente construída por Ayn Rand, cuja complexidade a autora demonstra não apenas nas descrições e ações, como nos pensamentos extremamente elaborados e reflexivos.

É uma obra magistral que vale muito a pena ser lida! A despeito das discordâncias que eu tenha com o pensamento da autora, sem dúvida é uma obra-prima e provoca uma revolução em quem lê. Com certeza, depois de "A Revolta de Atlas", não sou a mesma.
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Nilson 06/08/2020

PARA REFLETIR
PARA REFLEXÃO


Quem for socialista ou de qualquer ideologia à esquerda, certamente não vai gostar deste livro. O conteúdo é todo voltado para o liberalismo. Como sempre me identifiquei com os valores individuais e o sucesso conseguido através do próprio esforço, gostei em grande parte do que li. Não comungo com alguns valores extremos evidenciados ali, porém, no conjunto da obra estou de pleno acordo. Ótimo para uma boa reflexão.....
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Dalmo 10/05/2023

Quem é John Galt?
Numa época imprecisa, num Estados Unidos em franca decadência e cercado de repúblicas socialistas, o romance contrapõe o espírito empreendedor e inovador da nata da indústria americana contra uma sociedade contaminada por falsas virtudes e a necessidade de controle sobre a livre iniciativa. Um progressismo permeado pelo relativismo típico daqueles que procuram a negação da verdade em prol de narrativas que favorecem o intervencionismo estatal e os grupos de interesse que se valem de sua influência na máquina governamental.

Dagny Taggart, vice-presidente de operações da Taggart Transcontinental, a maior empresa de transporte ferroviário do país, Hank Rearden, empreendedor e dono das Siderúrgicas Rearden, e alguns outros empresários, desafiam o status quo para realizar seus objetivos e vencer as dificuldades impostas por um economia em avançado processo de deterioração. Do outro lado, temos o niilismo de grande parte da intelectualidade, de alguns empresários, da mídia e dos agentes governamentais que, através de uma falsa moralidade, entendem que a virtude é dar a quem nada merece e não a quem precisa merecer para ter. Um mal travestido de boas intenções que destroi o espírito inovador e quem está no caminho.

Leia o restante da resenha em redumbrella.com.br.

site: https://www.redumbrella.com.br/noticia/a-revolta-de-atlas-ayn-rand
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Allana Picoli 12/01/2023

Bom, mas cansativo e previsível
Gostei do livro, embora cansativo e previsível.
Retrata nada menos que a realidade de uma sociedade falida, bem como ela é hoje.
Porém, a história é muito longa, com 500 páginas a mensagem já seria transmitida, pois na metade do livro você já entendeu do que se trata
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