Eu e Outras Poesias

Eu e Outras Poesias Augusto dos Anjos




Resenhas - Eu e Outras Poesias


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Dan 03/08/2019

Um poeta da morte
Ninguém trouxe tanto lirismo cru sobre as mazelas da vida quanto Augusto dos Anjos. Profundamente influenciado por Schopenhauer, Dos Anjos abre os nossos olhos para a impossibilidade de nosso confronto com a morte; nos trás resignação e nos incentiva a ter uma experiencia particular a partir de cada poema.

Eu sou adepto do niilismo e do pessimismo, e a poesia desse escatológico brilhante não nos deixa perder de vista o lugar a qual pertencemos. Quanto mais consciência você vai tomando por entre as páginas, menos vai achando que a morte sabe tudo a seu respeito.

"Acostuma-te com a lama que te espera"
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Felipe 07/06/2019

Eu amo tanto esse livro. Todo dia me pego lendo uma ou duas poesias.
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Gabriela 30/09/2018

Este livro estava parado na minha estante desde o final de 2014, quando comprei-o na festa de lançamento, com direito a dedicatória do ilustrador e da organizadora do roteiro de leitura e tudo mais. Era um tanto vergonhoso que não tivesse lido a única obra do poeta paraibano mais conhecido, mas eu acho que ainda sou um tanto "traumatizada" por ter sido forçada a ler e a tentar entender alguns desses poemas na escola.

Mas, neste ano, me "obriguei" a lê-lo para "desencalhá-lo" da estante e o resultado foi mais ou menos o que esperava. Eu compreendo a importância de "Eu" e entendo que foi (e ainda é) inovador, pois ninguém fez poesia com essa temática como Augusto dos Anjos fez. Porém, decididamente não é o tipo de leitura que gosto de fazer.

Ele fala da morte, mas não como aquela coisa abstrata, não como uma lamentação, uma saudade, dos que já foram, como é comum encontrar poemas por aí. Aqui a morte é tratada da sua maneira mais crua, falando de putrefação e decomposição do corpo e das vísceras, falando do medo paralisante da morte, esse tipo de coisa. Então, não é uma poesia agradável de ler, sabe? Também é uma poesia difícil de ler em relação ao vocabulário usado; li o tempo todo como meu celular do lado para poder consultar palavras como: álgida, abstrusa, adrede, e por aí vai.

Apesar de o tema não ser belo, a estrutura e o ritmo da poesia de Augusto dos Anjos são impecáveis. É um assombro que este homem tenha conseguido falar de tantas coisas nefastas, dentro de uma estrutura rígida como um soneto (há diversos deles), também com rimas ricas, aliterações, etc. Neste ponto, tenho que dizer que o roteiro de leitura feito pela profª. Neide Santos foi de grande ajuda. Além de trazer uma breve revisão de conceitos como ritmo, rima e métrica, ela faz uma breve análise e uma proposta de atividades para compreender e "sentir" melhor a poesia de Augusto dos Anjos. Embora o roteiro fale sobre apenas 19 poesias, a professora tenta chamar atenção para os pontos principais daquelas poesias, que são compartilhados por várias outras.

Por fim, mesmo não tendo gostado da maioria das poesias, porque a temática não é bem do meu agrado, isso não quer dizer que não gostei de nada. No geral, as poesias de que gostei são as que falam menos do aspecto físico da morte e mais sobre os sentimentos, como "Debaixo do tamarindo", "Idealismo" e o poema final do autor, "O Último Número".

site: https://bibliomaniacas.blogspot.com/
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Cris 09/06/2017

Darwinismo Splatter
Sintonizado com o pré-modernismo da literatura brasileira da época, a exemplo das obras de Lima Barreto, Augusto dos Anjos usa o fantástico, o macabro, o surreal para tecer ferozes críticas contra tudo e todos.
Lado a lado à fantasia mais delirante o autor injeta doses maciças de biologia, astronomia e darwinismo transformando "Eu", seu único livro publicado, em uma versão em forma de poema daquele mesmo universo gótico-científico-"gore" compartilhado por Poe, Lovecraft, David Cronenberg e Clive Barker.
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Paulo.Brito 14/12/2016

O Morcego
Meia-noite. Ao meu quarto me recolho.
Meu Deus! E este morcego! E, agora, vede:
Na bruta ardência orgânica da sede,
Morde-me a goela igneo e escaldante molho.

"Vou mandar levantar outra parede..."
— Digo. Ergo-me a tremer. Fecho o ferrolho
E olho o teto. E vejo-o ainda, igual a um olho,
Circularmente sobre a minha rede!

Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!

Eu não tinha gosto por poemas, mas, influenciado por um colega que me introduziu a vários autores, eu me descobri leitor de poemas.

E Augusto dos Anjos é o "meu" poeta.
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@pacotedetextos 09/05/2016

O precursor dos emos?
EU e Outras Poesias é um clássico da literatura brasileira.
Augusto dos Anjos, paraibano, morreu aos 30 anos, na flor da idade, juveníssimo (preciso dizer que essa é a minha idade?). Em vida, publicou apenas EU, um livro com 56 poemas. Ao morrer, um amigo seu juntou a obra publicada com muitos outros poemas não reunidos em livro pelo autor e publicou EU e Outras Poesias - que é, portanto, uma coletânea póstuma de praticamente tudo (vai que descobrem algum inédito dele, né?) escrito por ele.
Particularmente, considero Augusto dos Anjos o precursor dos emos. Afinal, quem mais seria reconhecidíssimo como o autor dos versos

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja
(Versos íntimos, p. 85)

E o que dizer de:

O amor, poeta, é como a cana azeda,
A toda a boca que o não prova engana
(Versos de amor, p. 75)

Ele tinha uma verdadeira obsessão pela morte, pelo pessimismo, pelo niilismo (dedicou, inclusive, um poema a Nietzsche)! Não sei o número de vezes que a palavra "morte" aparece nos seus poemas - se alargarmos para os demais vocábulos do mesmo campo semântico, esse número cresce exponencialmente.
Alguns o consideram simbolista; outros, parnasiano. Ferreira Gullar, por sua vez, prefere dizer que ele foi um pré-modernista. Para mim, ele foi tudo isso.
Afinal, o trato com as palavras, a sonoridade, a sugestão, o misticismo, a preferência pelo soneto clássico (parafraseando um "sábio (sic) contemporâneo": 99% de seus poemas são sonetos, mas aquele 1% não é) e, principalmente, a escolha de palavras "apoéticas" (o que é poético? o que é poesia?) são algumas das características de sua obra, razão pela qual não se pode enquadrá-lo em apenas uma das "escolas" literárias brasileiras.

Mas como assim "palavras apoéticas"?

Ora, quem ousaria, no começo do século XX, colocar num poema as palavras "verme", "escarro", "amoníaco"? Quem escreveria

Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco
(Psicologia de um vencido, p. 16)

Apesar disso, Augusto dos Anjos também escreveu sobre o sexo (e temas correlatos), demonstrando uma grande tara por mulheres da vida (basta olhar os títulos O lupanar, A meretriz), e sobre coisas "banais" (v. À mesa, A aeronave).
Em suma: ele escreveu sobre MUITA coisa, mas esteja preparado, ao ler esse livro, para lidar bastante com uma obsessão por Tanatos. Como eu estou numa fase mais positiva da minha vida, dei uma lida rápida em muito poema "corta-pulso", que não me atraiu. Pode ser que com você ocorra diferente, afinal, "ninguém doma um coração de poeta"!

RECOMENDO - mas não o leia se você estiver pra baixo, ele vai derrubá-lo ainda mais.

site: https://pacotedetextos.wordpress.com/2016/05/06/resenha-augusto-dos-anjos-eu-e-outras-poesias/
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Valnikson 09/08/2015

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Eu e Outras Poesias
Augusto dos Anjos foi um dos mais originais poetas da nossa terra, constituindo também um dos nossos mais populares artistas. O único livro deste meu conterrâneo, 'Eu' (1912), acabou reeditado após sua morte em 1914, acrescido de poemas esparsos até então só publicados em periódicos, sob a curadoria do amigo Órris Soares. A coletânea 'Eu e Outras Poesias' seguiu apresentando versos rebeldes a um público ainda acostumado com a tradição parnasiana. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2015/08/09/36-eu-e-outras-poesias/
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Beatriz 05/08/2015

Augusto e suas características
Augusto dos anjos foi um poeta paraibano que desde pequeno viveu num ambiente repleto de livros, seu pai foi o primeiro a lhe ensinar sobre as letras e já aos sete anos escreveu seus primeiros versos. Ainda adolescente, publicava poesias para o jornal “O Comércio”, já nessa época seus poemas chocavam muitas pessoas, era tido como louco por alguns e elogiado por outros. Formou-se em direito, mas exercia a profissão de professor. Quando a sua situação financeira se agravou, decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Nesta cidade, enfrenta o desemprego até conseguir o cargo de professor substituto na Escola Normal e no Colégio Pedro II, complementando seu orçamento com a renda das aulas particulares. Em 1914 com a ajuda de seu cunhado Augusto, consegue o cargo de diretor do Grupo Escolar de Leopoldina em Migas Gerais, mas após alguns meses da mudança, o poeta morre no dia 12 de novembro do mesmo ano, vitimado por pneumonia.
Augusto viveu no período literário parnasianista e simbolista, porém ele se enquadra no pré-modernismo pelas suas inovações poéticas como a linguagem cientificista, melancólica e pela formalidade estética. Sua única obra, “Eu”, foi publicada no ano de 1912, e postumamente, no ano 1919, foram adicionadas algumas poesias que até então não tinham sido publicadas. A fama de Augusto é principalmente popular e póstuma, já que no início não foi bem aceita pelos críticos, que o julgavam mórbido e vulgar.
Augusto dos Anjos é também conhecido como “Poeta da morte”, por seus poemas serem caracterizados pela negatividade da vida material e pela morte em seus aspectos mais chocantes. O poeta deixa claro em suas obras o pessimismo pelo fim inglório em que se da á vida e pela falta de sentido da existência.
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Jean Thallis 23/06/2015

Um idealizador do gore?
“Eu e outras poesias” reúne todas as poesias de Augusto Anjos. Fiquei surpreendido ao entrar em contato com esta obra, que mostrou poesias de canibalismo, pedofilia, prostituição, degradação, morbidez, sordidez, vômito, escatologia, vermes e vísceras, algumas da essências do gore.

Resenha completa no blog!

site: http://jeanthallis.blogspot.com/2015/06/augusto-dos-anjos-eu-e-outras-poesias.html
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Literatura & outros blues 15/04/2015

Toma um fósforo, acende teu cigarro e leia Augusto dos Anjos!
Schopenhauer escreveu que “a morte é a musa da filosofia” – Augusto dos Anjos tinha essa frase tatuada em sua pele. “Eu e outras poesias” não é um livro para pessoas sensíveis. O poeta martela este lugar-comum: em um curtíssimo intervalo de tempo, somos apenas uma porção de carne - carne que escarra, carne que sangra, carne que vai virar comida para vermes, etc. Mas de tanto martelarmos chegaremos à náusea de Augusto dos Anjos e perceberemos que não ali não é lugar-comum, é antes um campo hostil destinado aos fortes. O "Eu e outras poesias" fala basicamente da “Psicologia de uma vencido”, que apanhou da vida (do amor, pelo que parece) e agora se depara com a morte.

Eu, particularmente, não gosto do poema metrificado ao qual o poeta ainda se sentia preso, pois acredito que a poesia está bem além de uma fôrma preestabelecida, de rimas, de outras questões de sonoridade. Até confesso que encontrei em Baudelaire satisfação, mas ainda assim creio que a poesia está além da fôrma. Agora me pergunto o que é que há de tão atrativo neste livro de poesia do Augusto dos Anjos? A resposta é seca: A liberdade. Numa época em que os poetas ficaram rotulados na história de Parnasianos ou Simbolistas pelos temas abordados, vem este poeta e, de forma inescrupulosa, grita sua angústia nua e cruamente. Ele foi o único poeta de renome nacional que não fez parte de uma escola literária (os pré-modernistas não é uma escola). E o que há de grandioso nisto? Ser grande de forma original, pois geralmente os escritores não fazem nada mais do que se copiarem – Daí vem a história para rotulá-los de “tal” e “tal”.

Bem, em meu livro de poesia “Crás!”, escrevi um soneto (apesar de não gostar muito de soneto) dedicado ao Augusto dos Anjos, abordando o fazer poético, e aqui quero compartilhar aos admiradores da obra do genial Augusto dos Anjos:

poema-escarro

A Augusto dos Anjos

o que é um verdadeiro poema
senão manchas de sangue?
é isso mesmo – o poeta tosse sangue

mancha tua folha com café
e ainda não serás poeta
baba em tua folha
e ainda não serás poeta

lhe darei a fórmula
tudo começa com escarros
escarra escarra escarra
até chegar ao sangue

da cor pus às hemácias
é uma longa jornada mas
é isso mesmo – o poeta tosse sangue
(07/05/14)
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Jersianny Lucena 01/01/2015

É um livro de belas poesias.

Leia mais: http://analfabeto0.webnode.com/news/eu-e-outras-poesias/
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Ricardo 12/04/2014

O fodão.
Já tinha lido alguns poemas do Dos Anjos e até baixado o livro em PDF, mas não tinha encontrado tempo pra lê-lo por completo, mas assim que encontrei ele em ''carne e osso'', comprei e li todo. O que posso dizer? Dos poetas que li até agora, independente da nacionalidade, o Dos Anjos é meu preferido. Além do mais,meus poemas tem uma certa similaridade com os dele (os lances ora pessimistas, ora belos), sendo que posso ser considerado uma versão sem o estudo que o Dos Anjos teve, assim como sem a inteligência que ele usava pra ajeitar as palavras no papel.É realmente uma maravilha quando você encontra um escritor que parece escrever exatamente o que você pensa/está sentindo no momento.Dos Anjos é foda.
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Marcela 01/08/2013

Não me esqueço
[SOLITÁRIO]
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza morta,
Por trás dos ermos túmulos, um dia,
Eu fui refugiar-me à tua porta!

Fazia frio e o frio que fazia
Não era esse que a carne nos contorta...
Cortava assim como em carniçaria
O aço das facas incisivas corta!

Mas tu não vieste ver minha Desgraça!
E eu saí, como quem tudo repele,
- Velho caixão a carregar destroços -

Levando apenas na tumba carcaça
O pergaminho singular da pele
E o chocalho fatídico dos ossos!
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Daniel 02/03/2013

Augusto é dos grandes. Com uma capacidade única de manter o padrão clássico da métrica e da rima enquanto dessacraliza a poesia tradicional, ele é um monstro dos versos.

Em Eu e outras poesias vemos a repetição e afirmação de temas de sua obra. A morte inevitável, o materialismo em dualidade simbolismo, seu vocabulário científico e seu onipresente pessimismo.

Vários dos poemas são clássicos por si só e demonstram a genialidade dele que, não é de se espantar, é quase inclassificável. Um verdadeiro macabro, ele muitas vezes passeia entre a resignação e a explosão, a apatia e a afetividade. Muitos dos poemas são completamente perturbadores enquanto outros são melancólicos e até amorosos, na sua estranha visão de mundo.

Também é nitidamente centralizado nas suas próprias experiências e destino. Ainda que trate da morte, que está aí para todos, ele sempre a aborda de maneira intrínseca e pessoal.

O melancólico é, além de talentoso, erudito. Estudou e demonstra isso seja nas suas passagens mais parnasianas, simbolistas ou expressionistas. Ele sabe subverter e tirar o máximo da métrica clássica. Consegue misturar um vocabulário apoético em sonetos irretocáveis. Não lhe falta domínio linguístico.

Talvez por conta de tamanha originalidade, Augusto é muito sozinho. A solidão seja factual ou poética é marcante em sua obra e vida. Não há um momento em que o eu lírico não passe uma grande impressão de isolamento, até em certos pontos auto-imposto intelectualmente.

Só não dou 5 estrelas ao livro por achar que, por seu tamanho, acaba tornando-se repetitivo. Augusto muitas vezes bateu na mesma tecla e, por mais que ele seja genial, há um limite de "repetição" para todos.

Ou seja, Augusto, individualmente, poema por poema, é mais que cinco estrelas. Para seu melhor aproveitamento, leia em pequenas doses. Recomendo também fazer anotações, facilitam muito a percepção da volta dos temas recorrentes.

Fecho essa curtíssima resenha com meus versos favoritos, cortesia do poeta: "Para iludir minha desgraça, estudo/intimamente, sei que não me iludo."
tiago_costan 04/03/2020minha estante
Por que 4 estrelas?


Biel 11/04/2021minha estante
Em pequenas doses, a leitura realmente se torna mais agradável. Um excelente poeta!


Leandro.Bonizi 19/12/2022minha estante
Concordo que deve ser lido devagar, principalmente pelas palavras difíceis, muitas com nome de doença e muitros termos científicos.




Marcos 11/12/2012

A única certeza
Dizem que a única certeza é justamente aquela que nunca gostamos de pensar a respeito. Dizem também que é o único assunto relevante da arte. Possivelmente Augusto dos Anjos concordasse com tudo isso e seu livro de poesias é justamente uma imensa reflexão sobre a morte inevitável. Uma morte eminentemente material como descreve com riquezas de detalhes, o que nos leva a grande reflexão: se nosso corpo vai apodrecer debaixo da terra, porque damos tanto valor a ele? As respostas não estarão nos belos sonetos de Augusto dos Anjos, mas são um bom ponto de partida.
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