Eu e Outras Poesias

Eu e Outras Poesias Augusto dos Anjos




Resenhas - Eu e Outras Poesias


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Joachin 04/12/2012

É preciso ainda desvendar os vários símbolos semânticos e os significados da poética soturna engendrada pelo paraibano Augusto dos Anjos, que é, sem dúvidas, um dos maiores poetas brasileiros de todos os tempos. Mais do que os versos clássicos, me chama a atenção esse trecho de "Solilóquio de um visionário":

Para disvirginar o labirinto
Do velho e matafísico Mistério,
Comi meus olhos crús no cemitério,
Numa antropofagia de faminto! (p. 62)

Segundo as palavras de Orris Soares, o adolescente Augusto dos Anjos, de tão enfermiço e tímido, lembrava "um pássaro molhado, todo encolhido nas asas, molhada na chuva". Augusto dos Anjos representa o lado sombrio do cientificismo finissecular e apresenta uma enorme intimidade com uma angústia de implicações existenciais profundas, na qual é notável sua obsessão pelas imagens da carne sendo submetida aos mais variados processos de putrefação após a morte.

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Jean Thallis 23/06/2015

Um idealizador do gore?
“Eu e outras poesias” reúne todas as poesias de Augusto Anjos. Fiquei surpreendido ao entrar em contato com esta obra, que mostrou poesias de canibalismo, pedofilia, prostituição, degradação, morbidez, sordidez, vômito, escatologia, vermes e vísceras, algumas da essências do gore.

Resenha completa no blog!

site: http://jeanthallis.blogspot.com/2015/06/augusto-dos-anjos-eu-e-outras-poesias.html
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Beatriz 05/08/2015

Augusto e suas características
Augusto dos anjos foi um poeta paraibano que desde pequeno viveu num ambiente repleto de livros, seu pai foi o primeiro a lhe ensinar sobre as letras e já aos sete anos escreveu seus primeiros versos. Ainda adolescente, publicava poesias para o jornal “O Comércio”, já nessa época seus poemas chocavam muitas pessoas, era tido como louco por alguns e elogiado por outros. Formou-se em direito, mas exercia a profissão de professor. Quando a sua situação financeira se agravou, decidiu se mudar para o Rio de Janeiro. Nesta cidade, enfrenta o desemprego até conseguir o cargo de professor substituto na Escola Normal e no Colégio Pedro II, complementando seu orçamento com a renda das aulas particulares. Em 1914 com a ajuda de seu cunhado Augusto, consegue o cargo de diretor do Grupo Escolar de Leopoldina em Migas Gerais, mas após alguns meses da mudança, o poeta morre no dia 12 de novembro do mesmo ano, vitimado por pneumonia.
Augusto viveu no período literário parnasianista e simbolista, porém ele se enquadra no pré-modernismo pelas suas inovações poéticas como a linguagem cientificista, melancólica e pela formalidade estética. Sua única obra, “Eu”, foi publicada no ano de 1912, e postumamente, no ano 1919, foram adicionadas algumas poesias que até então não tinham sido publicadas. A fama de Augusto é principalmente popular e póstuma, já que no início não foi bem aceita pelos críticos, que o julgavam mórbido e vulgar.
Augusto dos Anjos é também conhecido como “Poeta da morte”, por seus poemas serem caracterizados pela negatividade da vida material e pela morte em seus aspectos mais chocantes. O poeta deixa claro em suas obras o pessimismo pelo fim inglório em que se da á vida e pela falta de sentido da existência.
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Valnikson 09/08/2015

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: Eu e Outras Poesias
Augusto dos Anjos foi um dos mais originais poetas da nossa terra, constituindo também um dos nossos mais populares artistas. O único livro deste meu conterrâneo, 'Eu' (1912), acabou reeditado após sua morte em 1914, acrescido de poemas esparsos até então só publicados em periódicos, sob a curadoria do amigo Órris Soares. A coletânea 'Eu e Outras Poesias' seguiu apresentando versos rebeldes a um público ainda acostumado com a tradição parnasiana. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2015/08/09/36-eu-e-outras-poesias/
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Dan 03/08/2019

Um poeta da morte
Ninguém trouxe tanto lirismo cru sobre as mazelas da vida quanto Augusto dos Anjos. Profundamente influenciado por Schopenhauer, Dos Anjos abre os nossos olhos para a impossibilidade de nosso confronto com a morte; nos trás resignação e nos incentiva a ter uma experiencia particular a partir de cada poema.

Eu sou adepto do niilismo e do pessimismo, e a poesia desse escatológico brilhante não nos deixa perder de vista o lugar a qual pertencemos. Quanto mais consciência você vai tomando por entre as páginas, menos vai achando que a morte sabe tudo a seu respeito.

"Acostuma-te com a lama que te espera"
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Willy_Rodrigues 30/04/2020

Niilista e depressivo
Desde o início revelando-se intenso e tocante, os temas que Augusto dos Anjos aborda em seus versos afagam sua alma e conseguem fazer deste um dos livros mais tocantes de poesia.
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Gabriel.CantuAria 29/07/2020

Pesado, profundo, muito bom quanto à métrica e prosódia. Alguns dos meus poemas preferidos estão nele.
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Francisco 09/10/2020

Único
Poeta único. Um dos meus preferidos, juntamente com Baudelaire. Quanto à métrica, é perfeito e a introdução de termos científicos tornam sua estética genial. Indubitavelmente, é uma leitura indispensável. Minha edição é de 1914.
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Gui202 20/09/2021

Percebesse uma grande e profunda melancolia no Augusto...
Certamente deverei me lembrar de ler ele daqui a alguns anos... Tem uma maturidade nesse livro muito forte com a qual eu ainda não posso me entrosar, é um livro muito...adulto, no sentido mais melancólico...
Ainda não tenho vivências o suficiente para adentrar a minha alma em suas poesias.
Algusto se mostra completamente desesperançoso e suicida, não no sentido de KKKK EU VOU ME MATAR mas de "Ah ok, é isso, a vida não tem mais sentido e vejo a morte nos meus olhos".
Podemos perceber uma depressão forte e continua nos trechos... Talvez pela morte de seu filho, coisa a qual ele sempre faz referência nos trechos... ou um descaso total com a humanidade, que vem sido tão decepcionante, fala também da morte do pai e tem fixação na sua própria.

Um de meus poemas preferidos abaixo, e o qual mais me conectei:

A ÁRVORE DA SERRA
-- As árvores, meu filho, não têm alma!
E esta árvore me serve de empecilho...
É preciso cortá-la, pois, meu filho,
Para que eu tenha uma velhice calma!
-- Meu pai, por que sua ira não se acalma?!
Não vê que em tudo existe o mesmo brilho?!
Deus pôs almas nos cedros... no junquilho...
Esta árvore, meu pai, possui minh’alma!...
-- Disse -- e ajoelhou-se, numa rogativa:
“Não mate a árvore, pai, para que eu viva!”
E quando a árvore, olhando a pátria serra,
Caiu aos golpes do machado bronco,
O moço triste se abraçou com o tronco
E nunca mais se levantou da terra!
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Satella Heart 20/09/2022

;-;
Ainda não é minha vez, eu sabia o que era as palavras separadas, juntas não faziam sentido nenhum, li pra um trabalho da escola e não foi agradável, ter lido ou não, não fez diferença, algum dia espero estar pronta para ler ele de maneira mais apropriada e respeitosa para poder realmente avalia-lo, até lá è 1 estrela mesmo
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Gustavo 20/01/2023

VIAGEM EXTRAORDINÁRIA
Somente com a leitura desse exemplar é que me dei conta que a obra de Augusto dos Anjos foi muito além dos seus poemas de estética pessimista. Na seção "Outras Poesias", encontramos poemas de caráter fortemente românticos e simbolistas, que não entraram na edição publicada de "Eu". Só senti falta de uma introdução falando mais sobre sua obra e sobre essas fase (provavelmente) anterior à publicação de seu (único) livro.
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Cadelinha da judeð¡ 22/03/2023

Profundo
Esse livro é extremamente profundo,tanto que no final dessa edição tem um guia de leitura,o que é maravilhoso pq se não fosse por isso eu não sentiria 100%do livro.
É um ótimo livro mas ele exige um pouco de esforço do leitor para ser sentido da melhor maneira,ele é absurdamente profundo,poesia por poesia.
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