O Lobo da Estepe

O Lobo da Estepe Hermann Hesse




Resenhas - O Lobo da Estepe


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Júpiter 03/01/2024

Eu poderia mesmo passar horas falando e desenvolvendo os assuntos que o Hermann traz nessa obra. É de complexidade extremamente rica, acentuando assim o contraste que se pode haver entre as perspectivas e entendimentos de cada leitor.

Eu simplesmente amei cada pagina!
Me li, me questionei, me desfiz, refiz e ainda sou, mas sem tanto medo.
É de fato um livro que, ou você devora e não sai ileso ou você se perde nas primeiras paginas. Com devorar, eu não digo sobre se manter tão fixo durante um período ao ponto de lê-lo em 1 dia ou uma semana, mas de entender que é um leitura que vai para além do que o eu do dia a dia daria conta em seu estado normal e, por isso, pede bastante atenção e sensibilidade.

Recomendo lê-lo somente nos momentos em que você se encontra fisicamente só. Experiência incrível e eu já quero mais do, Hermann.

Me emocionei. Cada personagem tão, unico-quase que literalmente uno- e eu só soube contemplar suas diferenças contrastantes.

?.
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pontarolli 15/12/2023

Uma viagem literária de profunda reflexão
O Lobo da Estepe é um livro que remete o leitor a profundas reflexões existenciais.

O protagonista Harry Haller é um grande espelho para o leitor, pois possui uma personalidade fragmentada (como se tivesse mil almas dentro dele). Os encontros e desencontros de Haller o transformam enquanto pessoa. A jornada de Haller é a do autoconhecimento, absolutamente complexa e tortuosa.

A obra tem ritmo literário incrível e, ao mesmo tempo, possui a profundidade de um tratado filosófico.

Os demais personagens - Hermínia, Pablo e Maria - compõem a construção fantástica que é "O Lobo da Estepe".

A leitura do livro é uma viagem ao Teatro Mágico.
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Fabio Shiva 10/12/2023

O HOMEM VÊ UM LOBO NO ESPELHO, OU SERÁ QUE É O LOBO QUE VÊ UM HOMEM?
Foi com Hermann Hesse que comecei a passar livros adiante. É que a cada leitura de um livro dele eu ficava tão impactado, tão extasiado, tão para além de mim que sentia a necessidade de expandir a minha leitura pelos olhos de outras pessoas. “Fulano precisa ler isso”, eu dizia, ou então: “Esse livro é a cara de Sicrana”. E alegremente eu passava o tal livro para Sicrana ou para Fulano. Tempos depois, ao encontrar outro exemplar do mesmo livro em um sebo, eu pensava: “está na hora de reler esse”.

Essa foi, em resumo, a história de meu relacionamento com tantas obras queridas de Hermann Hesse. E assim foi que li duas ou três vezes “Sidarta”, “Viagem ao Oriente”, “O Jogo das Contas de Vidro”, “Demian” e, é claro, “O Lobo da Estepe”.

Meu primeiro encontro com o Lobo aconteceu aos vinte e poucos anos. Foi uma porrada e tanto, pois me senti não só compreendido como devassado por aquele senhor alemão tão sisudo. Desnudamento semelhante com uma leitura só senti ao encarar “Os Irmãos Karamázov”, do igualmente sisudo Dostoievski.

Tais livros preciosos, que nos revelam pedaços de nossa própria alma, tão secretos que acreditávamos que ninguém mais no mundo soubesse a respeito, tais livros devem ser lidos repetidas vezes, penso eu. Ao nos medirmos novamente no espelho dessa leitura, podemos constatar de forma muito vívida o quanto caminhamos e nos transformamos desde a leitura anterior.

Pois então. Meu primeiro exemplar de “O Lobo da Estepe” foi para uma amiga poeta que, assim como eu, amava Mozart (uma figura central na trama desse livro). E o resultado foi que ela também se tornou uma devota de Hermann Hesse, lendo e relendo suas histórias repetidas vezes.

Mais de dez anos se passaram, e tive um segundo encontro com o Lobo. Dessa vez registrei minhas impressões em uma resenha (https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2012/08/o-lobo-da-estepe-hermann-hesse.html), que também foi veiculada no quadro semanal que apresento na Atmosfera 102, programa de rádio conduzido pelo querido Fernando Bamboo (https://youtu.be/iUdS1KCX9LM?si=A_fbykbFIAVWD37S).

Dessa vez, ao terminar a leitura senti o ímpeto de passar o livro para um amigo músico que estava atravessando uma séria crise existencial. “Ou vai ou racha”, pensei. Rachou: tenho quase certeza de que ele não leu o livro, mas acabou se descobrindo um bolsonarista roxo, e logo depois aderiu ao culto de Malafaia. Vira e mexe me pego pensando se o Lobo o teria resgatado de tal sina...

Mais uma meia dúzia de anos, e pela terceira vez posso me contemplar no espelho de “O Lobo da Estepe”, ao encontrar um exemplar novinho em folha no Cantinho dos Livros (espaço para doação e troca de livros no Mercado Municipal de Itapuã). E agora, aos 50 anos, tenho a mesma idade que Harry Haller, o atormentado herói do romance e que também era um alter ego do autor.

Curiosamente, dessa vez nem de longe se agitaram em meu peito as tempestades das duas leituras anteriores. Achei tudo interessante e bonito, mas não me reconheci mais no espelho que tanto havia me revelado. Fiquei muito intrigado. Uma pista para explicar tal fenômeno encontra-se no posfácio escrito pelo próprio Hesse:

“Parece-me que de todas as minhas obras, O Lobo da Estepe é a que vem sendo mais frequente e violentamente incompreendida, e o curioso é que, em geral, a incompreensão parte mais dos leitores entusiastas e satisfeitos com o livro do que dos leitores que o rejeitaram. Em parte, mas só em parte, isso pode ocorrer com tal frequência em razão de este livro, escrito quando eu tinha 50 anos e tratando, como trata, de problemas peculiares a essa idade, cair não raro em mãos de leitores muito jovens.”

Outros trechos que me marcaram nessa terceira leitura:

“O homem devia orgulhar-se da dor; toda dor é uma manifestação de nossa elevada estirpe.” (citação de Novalis)

“E, naturalmente, não querem pensar: foram criados para viver e não para pensar! Isto mesmo! E quem pensa, quem faz do pensamento sua principal atividade, pode chegar muito longe com isso, mas sem dúvida estará confundindo a terra com a água, e um dia morrerá afogado.”

A edição que li nessa terceira vez traz um lindo brinde: “Sonho de uma flauta e outros contos”, que eu ainda não conhecia. Espero ler em breve.

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2023/12/o-homem-ve-um-lobo-no-espelho-ou-sera.html



site: https://www.instagram.com/fabioshivaprosaepoesia/
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RayLima 09/12/2023

Viver e aprender a rir
?Era uma vez um certo Harry, chamado o Lobo da Estepe. Andava sobre duas pernas, usava roupas e era um homem, mas não obstante era também um lobo da estepe. Havia aprendido boa parte de tudo quanto as pessoas de bom entendimento podem aprender, e era bastante ponderado. O que não havia aprendido, entretanto, era o seguinte: estar contente consigo e com sua própria vida.?

?O lobo da estepe? de Hermann Hesse é um convite a uma viagem para dentro de si mesmo. Um livro com influências da filosofia e da psicanálise que busca destrinchar o que há de mais profundo no ser humano. Harry Haller é o nosso protagonista, um homem intelectual, amante das artes e que cultua Goethe e Mozart. Um tanto pedante, ele despreza tudo o que não considera digno de atenção, seja a música do rádio ou a dança, o que o leva à uma vida de solidão. Aos 50 anos ele não vê mais interesse na vida, mas um pequeno cartaz, uma mulher e um músico vão levá-lo numa viagem psicodélica transformadora, fazendo-o questionar suas escolhas no passado e repensar seu presente e futuro.

?O Lobo da Estepe perecia por sua própria independência. Havia alcançado sua meta, seria sempre independente, ninguém haveria de mandar nele, jamais faria algo para ser agradável aos outros. Só e livre, decidia sobre seus atos e omissões. Pois todo homem forte alcança indefectivelmente o que um verdadeiro impulso lhe ordena buscar. Mas, em meio à liberdade alcançada, Harry compreendia de súbito que essa liberdade era a morte, que estava só, que o mundo o deixara em paz de uma inquietante maneira, que ninguém mais se importava com ele, nem ele próprio, e que se afogava aos poucos numa atmosfera cada vez mais tênue de isolamento e falta de relações.?

O livro começa de uma perspectiva de fora do protagonista, é a visão que os outros (pessoas comuns) tem do lobo da estepe. Um homem que causa tanto medo quanto fascínio pelo seu jeito ?excêntrico? e inteligência. Depois a narrativa passa a ser em primeira pessoa e aqui temos um olhar pessimista da vida. No meio temos uma quebra nessa narrativa em primeira pessoa e somos apresentados a um narrador em terceira pessoa que fala como se fosse uma voz superior, a consciência de Harry.

Através do Tratado do Lobo da estepe ele narra de outra perspectiva a vida desse homem que apesar de aparentar ser tão diferente dos outros, é na verdade tão comum quanto qualquer outro. Este narrador escancara quão simplório é Harry achar que é feito apenas de duas partes (a parte homem e a parte lobo), pois na verdade todos os seres são feitos de múltiplas, infinitas personalidades que se cruzam, se transformam e tem pesos diferentes ao longo da vida.

?Harry compõe-se não de dois, mas de cem ou de mil seres. Sua vida (como a vida de cada um dos homens) não oscila simplesmente entre dois polos, tais como o corpo e o espírito, o santo e o libertino, mas entre mil, entre inumeráveis polos.?

Após a interferência deste narrador o livro volta a ser em primeira pessoa, mas agora temos um protagonista mais humanizado. Herminia (alô Hermann!) entra em cena, ela, que se apresenta como o espelho de Harry, é o lado feminino dele mesmo. É quem vai impulsionar Harry a sair de sua zona de conforto, mostrando que a vida tem inúmeras possibilidades que ele sequer considerou.

?Não compreende, meu ilustre senhor, que eu lhe agrado e tenho importância para você exatamente por ser como um espelho seu, porque dentro de mim há algo que responde e compreende o seu ser??

Tanto as iniciais de seu nome (HH) quanto a idade de Harry nos dão uma dica de que o autor baseia-se um pouco em si mesmo para escrever este livro. Escrito em 1927, quando Hesse tinha 50 anos e passava por uma fase de grande influência da psicanálise em sua vida. ?O lobo da estepe? traz muitas referências autobiográficas, é como se o autor, assim como o protagonista, buscasse através da escrita uma forma de revisitar o passado para melhor entender o presente. Hermann Hesse, que em 1946 ganhou o Prêmio Nobel de Literatura, também é autor de Demian (1919) e Sidarta (1922), talvez seus livros mais conhecidos.

Este é um livro extremamente denso, mas apesar disso não é uma leitura difícil, é fluida e, principalmente o final, tem um ritmo eletrizante. Creio que minha bagagem cultural ainda não é suficiente para que eu compreenda tudo que o livro tem a oferecer em sua completude, mas o que pude absorver já me faz entender o porquê de ele ser considerado um clássico. Além da genialidade da sua escrita e enredo surpreendente. Ele nos faz refletir sobre coisas tão profundas e ao mesmo tempo triviais. Apesar do tom pessimista no começo, o livro termina com uma mensagem de leveza que com certeza eu vou levar comigo pro resto da vida.

?O senhor está disposto a morrer, seu covarde, mas não a viver. Ao diabo! Mas terá de viver! [?] O senhor tem de viver e aprender a rir.?
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Fabio.Nunes 25/11/2023

Repetitivo
O lobo da estepe - Hermann Hesse
Editora: Record, 2022

Terceiro livro que leio do autor, e o que posso dizer é "repetitivo".
Gostei bastante de Sidarta, mas Demian e este aqui passaram longe de serem experiências boas.
Um livro com forte carga psicológica, cheio de alegorias, mas muito fraco na minha opinião.
Provavelmente não li num bom momento pra esse tipo de literatura, mas me estranhou demais a repetitividade na escrita do autor.
Não curti e não recomendo.
Max 25/11/2023minha estante
Talvez Fábio você não seja um dos "raros"!
Hahahaha ?


Max 25/11/2023minha estante
Desculpe a piadinha infame, não resisti...


Fabio.Nunes 25/11/2023minha estante
Rsrs vc tem a mesma opinião Max?


Max 26/11/2023minha estante
Não. É como você disse, Fabio, a leitura é momento, junto, claro, com a bagagem literária pessoal de cada um. No caso, li na adolescência essa trilogia. Afetou-me profundamente. Um livro como esse, cheio de significações e camadas vai ser sempre complexo, para o bem e para o mal.?


Thayssa.Tannuri 27/11/2023minha estante
? tô doida pra ler... Fiquei preocupada


Fabio.Nunes 28/11/2023minha estante
Fica não Thayssa. Vai com o Max. Minha fase é que não tá boa pra esse tipo de leitura msm


Thayssa.Tannuri 28/11/2023minha estante
Hahaha fui ver as leituras do Max e vi que ele deu 5 estrelas para "A Mão Esquerda da Escuridão", já considero ele pacas ???


Max 28/11/2023minha estante
Obrigado, Thayssa! Mas considero o Fábio pacas, também! Hahahaha ?


Thayssa.Tannuri 28/11/2023minha estante
Hahahaha eu também!!! Esse Skoob é cheio de gente incrível ?


Fabio.Nunes 29/11/2023minha estante
Vcs são incríveis kkk. E a mão esquerda da escuridão tá bem aqui na fila pra ser lido




Danielayoshida 24/11/2023

?Foi precisamente através do Cristo e dos mártires que aprendeu a lançar contra si próprio, antes de mais nada, cada severidade, cada censura, cada maldade, cada ódio de que era capaz. No que respeitava aos outros, ao mundo em redor, sempre estava fazendo os esforços mais heróicos e sérios para amá-los, para ser justo com eles, para não o fazer sofrer, pois o ?Amarás teu próximo!? estava tão entranhado em sua alma como o odiar-se a si mesmo; assim, toda a sua vida era um exemplo do impossível que é amar o próximo sem amor a si mesmo, de que desprezo a si mesmo é em tudo semelhante ao acirrado egoísmo e produz, afinal, o mesmo desespero e horrível isolamento.?
(p.34)
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Felipe 17/11/2023

Temos aqui a história de um homem próximo de completar os seus 50 anos, que está em uma crise existencial. Em suas primeiras páginas, temos a introdução de um personagem que ficou responsável por ler os relatos deixados por Harry Haller. Dentre tais escritos, está o tratado do Lobo da Estepe, no qual ele se atem a explicar o conceito do lobo que está em constante conflito com o outro "eu", que é o próprio Harry.
Até o aparecimento da Hermínia, por volta da página 90, eu achei o livro cansativo, devido aos discursos filosóficos e psicanalíticos que demandam certa atenção do leitor. Após Hermínia, a história fica mais interessante, com a adição da Maria e do Pablo, também como personagens que vão auxiliar o Harry em sua jornada de redenção.
Continuo preferindo "Demian", em segundo fico com "Sidarta", e por último vem "O Lobo da Estepe". Mas é um livro, assim como os demais citados, que vale uma releitura.
Nikolas.Macedo 27/11/2023minha estante
Essa resenha me deu um ânimo. Tô na página 84 e estava começando a desanimar, a ler meio sem critério e a ficar meio impaciente. Vou continuar tentando mais um pouco.


Felipe 27/11/2023minha estante
Confesso que eu lutei bastante para não desistir nessas "primeiras" páginas. Estava achando tudo muito confuso, porque são muitas ideias em um curto espaço de tempo, jogadas na nossa cara. O livro melhora quando a Hermínia aparece, mas acho que o que mais me prender foi a questão do teatro mágico, que paguei pra ver do que se tratava.


Nikolas.Macedo 02/12/2023minha estante
Acabo de ler a valeu a pena! ??


Felipe 04/12/2023minha estante
Aeeee... ficou com um sentimento de ter entendido a mensagem do livro, ou achou que a mensagem final do Hesse valeu pra você também? No meu caso, preciso reler, mas farei daqui alguns anos somente kkkkk




Massasa 11/11/2023

O lobo da estepe
Apesar dos pesares me diverti muito com a leitura. O enredo é bem deslocado no tempo e é inevitável conectar Harry com Hermann (o autor), mas acredito que justamente por essa aparente desorientação do autor quanto aos discursos que defende, e oque acredita é que o livro ganha uma nova camada.
Percebo também, e acredito ser unanimidade, os paralelos entre a história e a psicanálise, com me certeza foi uma fonte da qual Hermann bebeu ao escrever a obra.
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alittlejonas 08/11/2023

Recomendo por Clarice Lispector
Conhece-te a ti mesmo poderia resumir em uma frase a obra "O lobo da estepe", mesmo que de forma superficial demonstra o quanto a obra coloca em ênfase nós, leitores. Livro existencialista e extremamente reflexivo não é uma boa escolha para os menos preparados, já que aborda temas potencialmente gatilhos e de forma escancarada. Porém, para quem, assim como Harry, consegue continuar, a obra se constitui em uma viagem interna de reflexões que podem não somente mudar concepções e ideais, como levar a sensações diversas. Não é uma boa escolha de distração, mas um livro de construção pessoal muito importante.
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Tiago343 27/10/2023

Não me impactou
Quando me propus a ler o Lobo da Estepe esperei por um golpe no pescoço com um punhal de vidro descascado, mas na verdade só senti craquelados de uma janela estilhaçada, o livro não me prendeu. Clarice lispector quando o leu jovem não entendeu nada, muito menos eu que tive de assistir resenhas no youtube para ter um norte do que pensar.

site: instagram.com/monsieurtiago
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Mai.lendo 24/10/2023

Muitas versões de uma só pessoa
Harry Haller é um homem solitário, tristonho, com pensamentos suicidas, que leva a vida dividido entre o homem que é, e o ?lobo da espere? que vive dentro dele, e que acredita ser sua ?pior versão? é motivo (ou talvez a solução) de não se apegar a ninguém e viver sempre sozinho, até que conhece Hermínia, e ela passa a mostrar um mundo diferente de tudo que ele conhecia e acreditava.
Gostei da obra, mas não me deixou maravilhada. Em alguns momentos, principalmente no início, a leitura foi muito arrastada, vindo a se desenvolver melhor apenas no final.
Uma história que leva o leitor a pensar, a questionar a vida e o que realmente é importante nela. Uma mistura de pensamentos filosóficos, eruditos, musicais, crítica ao mundo burguês (apesar de Harry fazer parte dele) é a ambientação do personagem principal, até que tudo muda, e ele passa também a se questionar, sua real existência, ou existências.
Precisar estar de mente aberta para viver a ?viagem? feita no Teatro Mágico.
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Anna 24/10/2023

Vale a pena !
Clarice ficou impactada ao lê-lo! Busquei o que deixou Clarice tão desnorteada outrora. Passar pela primeira metade foi cansativo, mas depois disso, vale a pena todo o esforço! Recomendo sentir ?o lobo? e aprender o que ele nos reserva .
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