O Mundo de Sofia

O Mundo de Sofia Jostein Gaarder
Nicoby
Vicent Zabus




Resenhas - O Mundo de Sofia


2329 encontrados | exibindo 721 a 736
49 | 50 | 51 | 52 | 53 | 54 | 55 |


Aline 08/01/2017

No mundo de Sofia
Terceira vez que leio integralmente este livro, sem contar as inúmeras leituras seletivas. Para mim é marcante, primeiro por ter sido publicado no ano que nasci, segundo por ser um romance sobre a Filosofia.
Todas as vezes que li o encarei sob uma perspectiva diferente: aos 18 foi a curiosidade sobre a Filosofia e ansiedade para desvendar o mistério entre Hilde e Sofia. Depois tentei entender cada personagem. E agora 6 anos depois da primeira vez, percebi desde o primeiro capítulo as pistas para desvendar os mistérios do Mundo de Sofia. Incrível, como reler um livro pode te trazer sensações diferentes.

Enfim, é difícil para mim resenhá-lo, justamente, por ter tido 3 impressões diferentes e isso estenderia demais a escrita aqui. Então farei apenas algumas observações:
- Primeiro: a forma como cada teoria filosófica conversa com a própria história. Dou destaque para o capítulo sobre Berkeley. Quem já leu entenderá.

-Segundo: meu capítulo preferido é o do Romantismo. A metalinguagem para mim ali foi genial.

-Terceiro: gosto da dinâmica de "aula" no início usada por Alberto:os bilhetes com as perguntas, as cartas explicativas, o vídeo direto da Grécia antiga, a aula de campo na igreja... Porém quando os dois passam a se encontrarem pessoalmente os diálogos se tornam monólogos. Só Alberto fala e as intervenções de Sofia são monossilábicas. Isso é maçante. E curioso, pois antes sim era um monólogo, mas não era cansativo, porém quando finalmente essa proposta de ensino em instigar o aluno a ser o protagonista é possível, o autor manter uma dinâmica totalmente tradicional na qual o professor é o detentor do saber.
-Quarto: o final para mim não poderia ser outro.
comentários(0)comente



Andy 14/01/2017

Razoável
As abordagens filosóficas realmente valem a pena e até o meio do livro eu estava eufórica, mas depois da "grande" reviravolta que pra mim foi o que estragou o livro, simplesmente comecei a me arrastar na leitura, deu vontade de abandonar. Se a estratégia do Gaarder era fisgar os adolescentes com essa estratagema de misturar o nonsense com filosofia, pra mim foi fail, até porque sou adulta mas eu tentei de todo modo evocar a adolescente em mim, não veio. Acho que o surrealismo não atrai nem crianças, mas fazer o quê... Sei que o livro tinha tudo pra ser perfeito não fosse a estratagema mirabolante do major de ensinar filosofia a sua filha. Poderia surtir efeito melhor usando de elementos pé no chão. No mais, valeu o aprendizado.
comentários(0)comente



Lucas 14/01/2017

Foco na Filosofia
O Mundo de Sofia foi desses livros que me instiga e eleva minhas expectativas, a filosofia é escrita com coerência e exemplos simplificados que, de fato, facilitam nossa compreensão, valeu a pena ler por causa do aprendizado que esse livro fornece, mas a proposta surreal do livro não me agradou. Depois da reviravolta eu perdi a motivação pra ler, e o final não impressionou, há elementos na estória que eu achei que são desnecessários, e exagerados em alguns pontos. É um livro pra ensinar filosofia pra adolescentes, e isso fica bem claro ao longo da narrativa. O mistério em torno da Hilde e do seu pai demora pra se desenvolver, mas por conta da filosofia apresentada a leitura valeu a pena.
comentários(0)comente



leitorDedicado 22/01/2017

Nota 05
Fantástico, uma grande aula sobre a história da filosofia dentro de uma narrativa incrível.
comentários(0)comente



Pedro Oliveira 05/02/2017

Posso descrever esse livro em uma única palavra: Fantástico!
comentários(0)comente



Giuliana.Fagotti 15/02/2017

O mundo de sofia
Com certeza um dos meus livros favoritos! O livro faz o leitor ter um reflexão muito boa durante a leitura, principalmente no final da historia, simplesmente um livro sensacional!
comentários(0)comente



Fernando - @ExploradorLiterário 27/03/2017

Esse livro, tem uma história bem interessante pra mim, ele foi indicado por meu tio que era Padre. Bem essa obra de Gaarder,  ele conseguiu entrar no meu íntimo e criou a curiosidade em mim por aprender mais sobre filosofia. Para aqueles que não conhece muito sobre o assunto, eu creio que é uma ótima porta de entrada àqueles que procuram um primeiro acesso ao universo da filosofia
O livro inicia quando aproxima o 15º aniversário de Sofia Amundsen, e a mesma começa receber cartas com perguntas muito estranhas, fazendo questões que a fazia pensar, questões como: quem é você? De onde vem o mundo?. Essas cartas endereçadas a ela vem de um professor chamado Alberto Knox, que inicia um curso a correspondência de filosofia. Gaarder através dos personagens nos leva a uma viagem no mundo filosófico, que vai do início da humanidade, com filósofos pré socráticos até os pensadores atuais. Alberto em suas questões enviadas a Sofia, tirava do seu estado de conforto, assim como o leitor sai da zona de conforto com tanto questionamentos, que muitas vezes sem respostas, tirando a todos de sua realidade, mas que a leva a refletir nos mistérios da vida.
Ao decorrer da história são incluídos novos personagens, em um determinado período Sofia recebe cartas que deveria entregar a Hilde Moller Kang, uma garota que nunca viu e não conhece, que a faz percebe que está envolvida em mistérios muito maiores do que imaginava e que cabe a ela e seu professor de filosofia tentar responder.
Eu particularmente amei a história, e foi um dos melhores contatos que tive com a filosofia, que é um assunto tão abrangente. E acredito que Jostein Gaarder que em 1991 quando escreveu “O mundo de Sofia”, seu objetivo era atingir o público infanto juvenil que fosse acessível e de fácil entendimento. E acredito que o sucesso do livro, que foi traduzido em mais de 53 idiomas e que levou ter diversas reimpressões durante anos, e 26 anos de seu lançamento continua sendo um livro muito atual.

site: http://srexploradorliterario.blogspot.com.br/2017/03/o-mundo-de-sofia.html
comentários(0)comente



Kleber Rafael 03/04/2017

Jostein Gaarder conseguiu com esse livro que mesmo sendo classificado como romance, não deixa de ser didático, então ele conseguiu dar uma aula da história da filosofia de uma forma "mais leve" em quase 600 páginas. Criatividade, genialidade... Sim, com a criação dos personagens e o desenrolar da estória ele acaba prendendo o leitor e nos leva em um maravilhoso passeio pelo mundo da filosofia... Começando no berço na filosofia ocidental até chegar aos dias atuais. Eu adorei o livro, e recomendo a todos que queiram entrar nesse mundo incrível da filosofia.
"E chegou à conclusão de que, basicamente, não se pode aprender filosofia. O que se pode aprender é a pensar filosoficamente."
comentários(0)comente



Jhully 07/04/2017

Como um livro pode mudar sua vida ?
Posso disser que esse é o melhor livro que já li, me ensino tanto. Mudou minha perspectiva no estudo e na vida. Já terminei o ensino médio mas hoje penso como seria se esse livro tivesse chegado antes, como tudo seria diferente e como eu teria aprendindo. Assim como Sofia aprendi mais com a alberto do que nos meus 11 anos escolar. Acredito que ele tem que ser colocado para todos que entra no 1 ano do ensino médio, isso iria muda muito o rendimento do aluno durante todo o ensino.
comentários(0)comente



Baptista Cardoso 16/06/2017

Vamos sair da Caverna!
Comecei a ler este livro em dezembro de 2016 e só concluí a leitura no dia 15/06/2017! (Aqueles que se aventuraram por essas páginas sabem o que representa o dia em que fechei o livro e o guardei na estante.)
Mas por que tanta demora?
Sim, o livro é meio cansativo em algumas horas. Por isso dei preferência a uma leitura calma, avançando poucas páginas, lendo mais de uma vez cada uma delas. Tudo isso para fixar bem o conteúdo que, veja bem: é uma explicação e tanta sobre assuntos que nem todos se interessam!
Mas vamos falar do livro em si:
O autor conseguiu, como dito acima, conciliar assuntos por vezes taxados como massantes em situações divertidas, que certamente fará o leitor se divertir muito e também, como a filosofia tem como fim, indagar-se, questionar antigos valores, abrir novas visões de mundo.
O enredo consiste num curso de filosofia que é dado a uma garota chamada Sofia, que, de alguma forma, relaciona-se com uma tal de Hilde, filha de um Major a serviço da ONU, que está no Líbano em missão de paz. Sim, é realmente uma confusão, um mistério bem elaborado que, ipsis litteris, toma um rumo muito surpreendente.
O livro, a partir de determinado momento, é constituído praticamente apenas de diálogos. Isso não é spoiler, claro, porque não me refiro a qualquer acontecimento presente na narrativa, apenas previno o futuro leitor da forma com a qual o autor se valeu para contar a história.
Em termos de qualidade literária, isso faz com que a obra perca alguns pontos. A combinação de modos com que um livro é escrito e a história é passada adiante certamente é algo que o leitor deve se atentar para julgar a capacidade de um autor em contar aquilo que quer. Entretanto, nem sempre muita variedade em características literárias se faz necessária para tornar o produto final algo bom: o presente livro ensina que Platão compôs obras em forma de DIÁLOGOS porque era uma maneira eficiente de ensinar e aprender, é CONVERSANDO que trocamos experiências e aprendizados.
Sob esse ponto de vista, a proposta de Jostein Gaarder de fazer-nos refletir, profundamente, sobre inúmeros temas é completamente válida.
No mínimo, aquele que ler "O mundo de Sofia" deparará com uma maneira divertida de passar o tempo, acima de tudo sem ter em mãos um conteúdo supérfluo. Temas como esses deveriam estar mais presentes em nosso dia-a-dia, e como disse "certo" personagem, não necessariamente nestas palavras: "Com um livro de filosofia, que pode ser compartilhado, certamente as pessoas pensariam mais antes de tomar atitudes importantes de última hora".
Com certeza um de meus favoritos, que todo mundo deveria ler ao menos uma vez na vida.
comentários(0)comente



Mariane.Aquino 20/06/2017

Leia esse livro e ame filosofia a partir daí. Ou leia esse livro, e ache ele a coisa mais tediosa do mundo. Comigo foi o primeiro caso :)
comentários(0)comente



Marcela.Hideu 04/07/2017

Uma concepção dialética
"Não obstante, é com neste "pré - suposto" fragmento, que, ora faz-se necessário analisar uma obra puramente filosófica e de extrema importância como o "O Mundo de Sofia", onde o autor apoiasse de maneira clara e precisa num aspecto histórico o qual sua personagem em evidência, passa por determinados acontecimentos no período do seu aniversário. Assim, no desenrolar dos fatos, dar-se-á sobre um certo "bilhete" que estivera escrito uma estranha pergunta: "quem é você?"; a partir daí, a problematização do questionamento torna-se uma constante incógnita, do estranho bilhete em questão, que por sua vez, todos os feitos sobrecarregarão sobre a mesma. Com isso, o engendramento dos fatos farão com que o romance desenvolva-se em pontos de vista diferenciados a um intuito de uma realização de empreendimento para o leitor, o qual a existência dessa ligação, refere-se de uma linguagem afetiva e entusiasmada pela forma de comunicação que contagia a cada momento da difusão da narrativa.
Dentro dessa visão, são abordadas várias representações e concepções intelectuais as quais, o valor do juízo é desenvolvido sob conceitos lógicos e de máxima acepção inicial da civilização. O leitor por sua vez, compartilha da inteireza em sua realidade através da origem e do sentido da existência do bom senso e da prudência moral filosófica transcrita na obra.
A evidência percorrida dos fatos abrange os conhecimentos fundamentados sob uma disposição de organização social, embora obscuro, são abordados numa seqüência de ensinamentos de uma experiência que é guiada para a conduta lógica, onde a "personagem" recebe em forma de "cartas" ou de "entendimentos" sobre suas ações que ora evolve as pessoas e as coisas no romance e fora dele, ou seja, o leitor.
O autor por sua vez, deixa sem qualquer evidência os auxílios que possam encadear determinadas ações para que o romance torne-se mais acessível e agradável, ora o mesmo tenha um cunho específico e difícil de ser compreendido por algumas vezes, a sua existência de domínio "varia" no que cerne as idéias que se entrelaçam de forma genérica. Porém, a base do divertimento da personagem "Sofia", hegemoniza aleatoriamente um grau de facilidade dentro desse universo de "dogmas" sobre "Demócrito". Por deveras, criador da teoria do "atomismo", que recuperou a importância da virtude na interpretação mecanicista no mundo, surgida no séc. XVII, sob fortes influências no contexto dos filósofos "pré-socráticos" que, eram preocupados, sobretudo com a descoberta do "arké" ou princípio gerador das coisas. Sobretudo, Demócrito considerou que toda a realidade compunha-se de dois elementos únicos: onde o "vácuo ou não-ser" e os átomos, deixando a sensação dos argumentos como uma explicação totalmente material e mecanicista no mundo"
comentários(0)comente



Fernanda.Ribeiro 12/07/2017

Introdução filosofica
Enquanto estava querendo conhecer melhor filosofia, a leitura desta obra tornou-se extremamente prazerosa. Porém, a trama que permeia o livro e os diálogos entre aluna/professor podem ser bem massantes massantes.
comentários(0)comente



Paulo 14/07/2017

O Mundo de Sofia é, nas palavras do autor, um romance sobre a história da filosofia. Uma menina chamada Sofia Amundsen começa a receber estranhas cartas e folhas de fichário de um estranho que lhe faz perguntas profundas como: De onde vem o mundo e Quem é você. Essas folhas de fichário parecem contar progressivamente a história da filosofia ocidental. Aos poucos, Sofia recebe pacotes e cartões endereçados a uma menina chamada Hilde Moller Knag da qual ela não tem a menor relação. O que as aulas de filosofia, Hilde Moller Knag e um major da ONU estacionado no Líbano tem a ver com Sofia?

Bem, vou apresentar meus pontos positivos e negativos sobre a obra. Mas, já aviso logo àqueles que são fãs da escrita de Jostein Gaarder que não gostei do livro. Em uma escala de 0 a 10, dou 6,0 e olhe lá. Explicarei meus motivos a seguir.

O autor, Jostein Gaarder, é norueguês e um estudioso de filosofia, teologia e literatura. Dedicou-se ao objetivo de ser uma ponte entre leigos e a filosofia. É um autor muito preocupado com o ensino de filosofia e seu impacto nas novas gerações. Estas, para ele, estavam muito distantes do ensino da filosofia como era feito pelos antigos gregos, dedicados à compreensão de seu lugar no mundo. O Mundo de Sofia é sua obra seminal, mas podemos destacar outros como O Dia do Curinga, Maya e O Castelo dos Pirineus.

Como uma obra de história de filosofia é uma obra fantástica. Ele não esqueceu de nenhum ponto, talvez eu tivesse outros autores interessantes como Thomas Morus, Montaigne e Proudhon, mas foi a escolha do autor e não podemos criticar. Em filosofia, às vezes temos mais interesse em alguns do que em outros. Gaarder tocou nos pontos principais de cada filósofo e não enrolou muito. É impossível abarcar todo o corpo constituinte da filosofia de um determinado autor; ele passaria mais de 2000 páginas fazendo isso e mesmo assim não conseguiria pegar tudo.

Também gostei dos exemplos usados por ele: simples e compreensíveis. Ótimos para serem usados em sala de aula, sendo atemporais ao mesmo tempo em que se relacionam com o cotidiano de um leitor leigo. Nesse ponto, a filosofia parece realmente acessível a todos. Deixa de ser aquele ser estranho que homens loucos gostam de estudar. Gaarder traz a filosofia para próximo de nós. Lendo o livro parece fácil ser um filósofo.

O problema é que eu não concebo esse livro como um romance. Digo isso porque o autor não desenvolve muito a história. Ele se preocupa demais em passar todo o conteúdo desejado e a história acaba por se tornar arrastada e desconexa em várias oportunidades. O início e o fim do livro são muito legais, mostrando que o autor poderia ter feito algo muito bom. Ele deixou bons ganchos de história, inaproveitados.

Seria possível apresentar o conteúdo de várias maneiras diferentes: eu não sou escritor, mas pensei em pelo menos 10 formas diferentes. A história da filosofia é apresentada de forma extremamente expositiva, tornando a leitura chata e tortuosa em muitas oportunidades. Eu sinceramente não daria O Mundo de Sofia para um aluno de 15 anos se interessar mais por filosofia. Muito pelo contrário, eu o afastaria; se dosado, pode ser uma boa leitura. Penso em usar trechos do livro como uma introdução em uma prova, mas não a obra completa.

Um romance expositivo é uma descrição chata e maçante de acontecimentos. É preciso entender que os adolescentes querem uma leitura dinâmica e interessante. Se fugimos desse objetivo, espantamos nosso público. Por que um Dan Brown ou um Stieg Larrson são sucessos? Simples… escrita instigante. Eu quero saber logo o final porque se eu não ler ficarei curioso.

Outra coisa que me chateou muito foi a inconstância da personagem principal. Cadê a coerência??? No início do livro, Sofia é uma adolescente comum que vai tendo sua curiosidade atiçada por um misterioso professor de filosofia. Ela parece ser uma menina curiosa, se engajando nas discussões. Mas, na metade do livro, ela se torna uma pirralha chata e grosseira. Minha vontade era de dar umas porradas nela. Aí depois ela volta a ser curiosa para 50 páginas depois ser uma garota lerda e malcriada. Onde está a coerência? O autor não deixou entender nas 150 primeiras páginas que essa era a personalidade dela… surgiu do nada. Se era para Sofia ser uma garota chata e malcriada, ele precisava ter apresentado a partir de situações que essa era a personalidade dela. Ou, sei lá, dizer isso em um parágrafo.

Enfim, não foi das melhores leituras, mas recomendo a pessoas que já possuam interesse em filosofia. Novatos gostarão dos 10 primeiros capítulos porque depois a leitura começará a ficar truncada.

site: www.ficcoeshumanas.com
comentários(0)comente



2329 encontrados | exibindo 721 a 736
49 | 50 | 51 | 52 | 53 | 54 | 55 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR