A Resposta

A Resposta Kathryn Stockett
Kathrym Stockett




Resenhas - A Resposta


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Nilson 04/12/2015

Fenomenal
Simplesmente o melhor. O livro me prende mesmo após lendo ininterruptas 30 páginas antes de um bom sono. Engraçado em algumas passagens, e revoltante em outras. Sem palavras para externar toda a minha admiração por essa magnífica obra.
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Joy 30/11/2015

O racismo, a mulher em sociedade, a submissão dela e muitas outras questões.
Este livro demonstra a sociedade norte americana da década de 1960, mais especificamente na cidade de Jackson no Mississípi, que pelo o que entendi era um dos estados mais radicais nas questões raciais. A narrativa é em primeira pessoa com capítulos divididos entre as três personagens principais: a Skeeter, uma jovem branca que se formou recentemente da faculdade e voltou para a casa dos pais; a Aibileen, uma empregada negra de meia idade que já cuidou de muitas crianças brancas da cidade e Minny uma empregada um pouco mais jovem que Aibileen, que nunca leva desaforo para casa.

A Skeeter tem duas melhores amigas, Elizabeth e Hilly, ambas fazem parte de uma Liga de mulheres que pensa na saúde e na integridade da comunidade branca. Por Skeeter ter voltado da universidade, ela consegue perceber os erros que acontecem com as empregadas negras. Por exemplo, sua melhor amiga Hilly criou um de projeto de lei para que todas as famílias brancas façam um banheiro separado para as empregadas, para evitar a proliferação de doenças.

"Porque ninguém nunca fala a respeito disso. Ninguém nunca fala sobre nada, aqui."

A partir daí, Skeeter sendo a editora desse jornal da Liga de mulheres, fica horrorizada com esse projeto e começa a tentar entrar em contato sorrateiramente com a empregada de Elizabeth, a Aibileen, para saber como uma ela se sente em relação à essa possível lei. Juntando essa indignação e a vontade de ser escritora, Skeeter decide mostrar o lado das empregadas que nunca foi apresentado, publicando um livro anonimamente com entrevistas de inúmeras mulheres.

A Aibileen como já disse, trabalha para uma das melhores amigas da Skeeter, a Elizabeth, uma mulher jovem que não cuida da filha, não dá atenção à ela e por isso a própria criança trata Aibileen como a verdadeira mãe. A Skeeter oferece a ideia em segredo sobre a escrita do livro, mas inicialmente Aibee recusa-se pois tem medo de sofrer represálias sérias se for descoberta como uma das autoras.

"...e se a gente disser a verdade? Que a gente tem medo demais pra exigir o salário mínimo. Que ninguém paga os encargos sociais dos negros. Como é quando sua própria patroa chama você de..."

Depois da insistência de Skeeter, Aibileen se propõe a chamar outras mulheres para fazer relatos da vida cotidiana de cada uma. A muito custo, Aibee convence Minny, sua melhor amiga, a participar também.

A Minny é a mais engraçada de todas, perdeu vários empregos porque não consegue ficar quieta com as exigências das patroas. O último que perdeu era o de empregada da mãe de Hilly, contudo por não aceitar trabalhar para a filha e ter feito "A Coisa Horrível" (que só ficamos sabendo quase no desfecho do livro), ela não consegue arranjar trabalho pois Hilly contou mentiras para todas as mulheres brancas da cidade.
"Não dou bola pra poder comer num balcão com gente branca. Dou bola pra se daqui a dez anos uma mulher branca vai chamar as minhas meninas de sujas e acusar elas de roubar prataria."

A Minny tem cinco filhos e um marido alcoólatra que pratica violência doméstica. Ela tem medo que ele descubra que perdeu o emprego e a machuque mais do que nunca. Após a ajuda de Aibileen ela consegue emprego na casa de Celia Foote, uma jovem nova na cidade que não tem amizade com nenhuma outra mulher e está imune às mentiras de Hilly.

O interessante nessa trama é que a Hilly é uma antagonista extremamente maluca e manipuladora de opiniões que consegue comandar todas as mulheres brancas da cidade. Quando a Minny faz "A Coisa Terrível", a vida dela vira de cabeça para baixo pois como a própria Aibileen diz:

"A madame branca nunca esquece. Ela só vai parar quando você estiver morta."

A Skeeter ficou anos longe de casa por causa dos estudos e quando voltou sua empregada Constantine tinha sumido, e sua mãe afirma que a empregada se demitiu. Portanto para ela, além de mostrar os fatos das mulheres negras também é importante descobrir o que aconteceu com Constantine e o porquê de todos não falarem a verdade.

"Não sei o que dizer pra ela. Só o que sei é que eu não vou dizer nada. E eu sei que ela não vai dizer o que quer dizer também e é uma coisa estranha o que acontece aqui, porque ninguém tá dizendo o que quer dizer e, mesmo assim, de algum jeito, é uma conversa que tá acontecendo."

A história demonstra as regras que não eram explícitas mas que todos sabiam, por exemplo, que um homem negro não podia sentar-se no mesmo banco que um branco; que um negro não podia usar o mesmo banheiro que um branco entre outras. Normas mentais que todos compreendiam mas não admitiam a verdade. O livro também retrata as reações das personagens em relação a acontecimentos históricos, como Martin Luther King e o assassinato do presidente Kennedy.

Além disso, acontecem inúmeras brutalidades com personagens secundários negros que exemplificam o preconceito e a violência da época e como esse ambiente externo influencia outras empregadas a ajudarem com as entrevistas. O livro vai representar a ajuda e a resposta que elas precisam, tudo colocado em anônimo simplesmente para mostrar o que elas sentem relação à sociedade.
"A gente tá contando histórias que precisam ser contadas."

Amei esse livro e o último capítulo me emocionou um pouco, pois a Aibileen é um amor. O filme é uma ótima adaptação, assista a ele se você estiver em dúvida sobre a leitura e você que já assistiu, leia porque há mais detalhes e é maravilhoso.

Gostou da resenha? Visite o blog!
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Rafaela 06/11/2015

Já havia assistido ao filme baseado no livro, e apesar de ter gostado de ambos pela reflexão sobre o racismo, da segregação e da relação entre empregadas domesticas e suas patroas, e tudo com uma pitada de humor, no fim parece que tudo foi tratado de forma obvia e idealizada, algumas personagens chegam a representar estereótipos do que era ser uma pessoa negra ou branca naquela época. Parece que ficou faltando alguma coisa, que a autora não conseguiu avançar os limites para tratar um assunto que ainda hoje é atual e sensível. Mas tirando essa sensação que faltou algo a historia, aos personagens, o livro é bom, não consegui parar de ler, que bom que a autora chegou a questionar como foi a vida da empregada da sua família rendeu um bom livro.
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Mayla Firmino 29/09/2015

Emocionante
O livro vai contar a historia das empregadas negras da década de 60.A história vai falar muito sobre a discriminação racial,por conta da pele,o jeito como eram tratadas,nesse livro relata muito o sofrimento das empregadas.Os patrões tinham nojo das empregadas,e era incrível que mesmo assim que era obrigado a cuidar dos filhos dos brancos,eram os negros,livro cativante e lindo.Recomendo muitoooo...
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Gio 09/09/2015

Livro e Inspiração
A Resposta é um livro sobre coragem, amizade, e luta por direitos e igualdade, ambientado na cidade de Jackson, no Mississippi em 1962, durante o movimento dos direitos civis nos EUA. A história é contada em 3 frentes diferentes, pelas empregadas domésticas Minny, Aibellen e pela jornalista Skeeter.
Skeeter é uma jovem recém-formada, que diferentemente de todas suas amigas, não quer se casar e se tornar uma dona de casa. Ela quer se tornar escritora, e fazer a diferença na vida das pessoas. Após anos incomodada, ouvindo os amigos e os familiares humilharem e discriminarem seus dedicados empregados, Skeeter tem uma ideia perigosa: escrever um livro em que empregadas domésticas negras relatam o seu relacionamento com patroas brancas. É na tentativa de realizar esse plano que ela cruza o caminho de Aibellen e Minny. Aibellen é a melhor babá da cidade e já criou mais de 17 crianças brancas. Já Minny é famosa pela comida deliciosa e a língua afiada. Mesmo com todas as diferenças e obstáculos, elas foram um trio poderoso e determinado em mudar a situação dos negros no Mississippi.
A história me pegou por ser bem emocionante e com detalhes que te fazem mergulhar e se sentir junto a Skeeter, Aibellen e Minny, com seus problemas, aflições e alegrias. Também impressiona como o tema da discriminação após tanto tempo, infelizmente, ainda é bem atual.
Mas o mais legal mesmo é ver como algo simples e pequeno tem um poder transformador e que o preconceito não está com nada, uma vez que todos somos iguais, apenas “balas do mesmo sabor, embaladas em papeis de cores diferentes” como diz Aibellen.
Não deixem de conferir o filme, no Brasil com o nome "Histórias Cruzadas"

site: https://instagram.com/p/6dnl5wyt1P/?taken-by=monlivre
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Nina.Sousa 04/08/2015

maravilhoso
este livro rendeu um filme que já vi umas 3 vezes , li em 2 dois dias porque ele é maravilhoso instigante , e com uma histórias sempre atuais e apaixonates a vida das empregadas negras e suas patroas na sociedade americana nos anos 60, muito muito divertido , emocionante.
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rerbys 02/07/2015

a resposta
o livro é incrível em sua riqueza de detalhes. Faz pensar nas desigualdade... fiquei impressionada por vários dias depois da leitura. aqueles personagens me marcaram, tanto que demorou para eu conseguir me apegar a outro título...
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Alessandra 18/06/2015

A resposta é um livro magnifico que nos leva para a década de 1960 nos EUA, nos faz refletir sobre a situação de segregação racial presente nesse país até hoje, mas que se expressava de forma extraordinariamente violenta tanto física quanto psicológica em meados do século XX. As ‘pessoas de cor’ eram mortas por usar um banheiro que não lhe era designado, por exemplo. A ideologia de inferioridade intelectual entre as ‘raças’ era extremamente difundida.
Ao ler o livro sentimos como se fossem de duas espécies diferentes, brancos e negros, os brancos se veem como civilizados, inteligentes e os negros são vistos por eles como meio selvagens, obtusos. Me lembrou ‘E o vento levou...’ quando a mãe da Scarlett diz que os negros precisam ser guiados porque são como crianças.
A relação das empregadas com os patrões foi muito tocante, minha mãe foi empregada doméstica a partir década de 1970 e ela me conta as histórias de humilhação e de amizade com suas patroas, não posso deixar de ressaltar que as humilhações foram sempre mais frequentes. Minha mãe é negra e trabalhou em ‘casa de família’, como ela mesmo chama, desde os nove anos de idade. Nunca vou esquecer as suas histórias, pois mesmo a nossa família tendo uma trajetória de muita pobreza, sempre me senti privilegiada por não passar por metade do que ela passou, e que foi desde o início o objetivo dela ao nos criar, não permitiria que vivêssemos o que ela viveu.
O Brasil e os EUA são países diferentes, a miscigenação brasileira assusta os nossos vizinhos americanos, lá a negritude não está somente na pele, pra eles uma pessoa como eu é negra, porque afinal a minha mãe é negra.
No Brasil a mistura é grande e nós nos prendemos a aparência da pele para designarmos o que comumente (e erroneamente) chamamos de raça, no Brasil sou branca, ou posso deixar de ser se me autodeclarar negra? Não, no Brasil somos o que a cor da nossa pele diz, o nosso preconceito está fortemente ligado as aparências.

Não se engane ao ler esse livro pensando que somos (Brasil), de alguma forma, melhores. Não somos...
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bxrxu 10/03/2015

Opinião
Três mulheres especiais estão prestes a dar um passo extraordinário...
Skeeter, 22 anos de idade, acabou de voltar para a casa dos pais após graduar-se na universidade Ole Miss. Possui um diploma, mas o ano é 1962, a cidade é Jackson, no Mississippi, e sua mãe não vai sossegar até ver a filha com um anel de noivado no dedo. Normalmente, Skeeter encontraria consolo junto de sua adorada Constantine, a empregada da casa e a mulher que a criou, mas Constantine desapareceu e ninguém parece disposto a contar a Skeeter para onde ela foi.
Aibileen é uma empregada negra, mulher sábia e imponente, que já está criando sua décima sétima criança branca. Algo mudou dentro dela depois da perda do filho, morto enquanto seus patrões faziam vista grossa. Aibileen é devotada à menininha de quem cuida, apesar de saber que ambas correm um sério risco de se magoarem nessa relação.
Minny, a melhor amiga de Aibileen, é uma mulher baixinha, gorda e talvez a mais boca-suja do Mississippi. Cozinha como ninguém, mas não consegue controlar a própria língua e, por isso, perde um emprego atrás do outro. Minny finalmente encontra serviço trabalhando para uma mulher que acabou de chegar à cidade e por conta disso não sabe da reputação da criada. Mas a nova patroa de Minny tem seus próprios segredos.
Embora bastante diferentes umas das outras, essas mulheres vão unir forças num projeto clandestino que colocará todas em perigo. Por quê? Porque estão se sentindo sufocadas pelos limites e pelas regras que as norteiam e pela época em que vivem. E também porque limites, algumas vezes, foram feitos para serem ultrapassados.
Em vozes perfeitamente recriadas, Kathryn Stockett nos apresenta três mulheres fora de série cuja determinação de dar início a um movimento transforma uma cidade e a maneira como as mulheres – mães, filhas, empregadas domésticas, amigas – veem umas as outras. Romance profundamente enternecedor, tocante, cheio de humor e esperança, A Resposta é uma história atemporal e universal sobre os limites que respeitamos e sobre aqueles os quais precisamos ultrapassar.

Antes de ler A Resposta eu já havia visto o filme, Histórias Cruzadas (adaptação cinematográfica do livro), mas mesmo assim eu não poderia imaginar que seria presenteada com uma estória tão rica e real. Esse livro se tornou, até agora, a melhor leitura de todos os tempos. Nunca imaginei que fosse gostar tanto dele, como gostei!

O livro é narrado em primeira pessoa e é divido entre as perspectiva de três personagens diferentes, Aibileen, Minny e Skeeter. Uma das coisas que achei sensacional no livro é que você consegue perceber nitidamente a mudança de narrador, conseguindo perfeitamente se envolver com cada uma delas.

O enredo é bem construídos, e nele somos apresentados a uma época tenebrosa da história do Mississippi (EUA).
Por vezes você não acredita no que está lendo, pois é tão absurdo a forma como os negros eram tratados, que fica difícil acreditar que esse tipo de preconceito realmente existiu.

Com 567 páginas, é uma leitura que você nem vê passar, pois é extremamente envolvente.
O final não foi como eu esperava, mas apesar ter uma carga pesada, é um final que te dá esperança, que te faz acreditar em uma mudança.

Esse é um livro extremamente marcante e tocante, garanto que essa será uma estória que não irá sair da tua cabeça com tanta facilidade, pois apesar de ser uma ficção, ele tem muito da vida real, com certeza você irá se identificar com o que está escrito nele.
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Camis 21/10/2014

Enrolei para ler... me arrependi de não ter lido antes
Engraçado ter acabado de ler o livro e não saber muito bem como começar a dizer o que senti.

É uma das histórias que mais prendeu minha atenção nos últimos tempos, me senti como quando comecei o meu fascínio por livros, quando você não quer parar, não consegue parar e deseja muito o final da história, mas ao mesmo tempo quer saborear cada palavra, cada capítulo porque não quer que esse livro não acabe nunca.

É incrível a mistura de risadas e lágrimas com as cenas absurdas vividas. A descrição dos fatos, dos ambientes, da fisionomia das pessoas... você se enxerga dentro da história. Tem vontade de abraçar, bater, chorar e sorrir com os personagens.

Me senti um pouco deslocada com o fim. Pois você não sabe com absoluta certeza do que vai acontecer. De qualquer forma, a lição de vida que levo, que não é apenas em relação a pessoas de cores diferentes, mas também de ideologias diferentes, de opções sexuais diferentes, de times diferentes, países, partidos, religiões... "Somos só duas pessoas. Não há tanto assim a nos separar. Nada do que eu havia imaginado."
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lana 01/04/2014

Um livro surpreendente e que me fez refletir [http://www.masquelivro.com]
Sabe quando um livro que você achava que seria simples apenas, acaba sendo um dos livros mais surpreendentes e marcantes que você já leu? Então foi o que eu passei com este livro. Peguei ele emprestado de uma amiga minha (Obrigada Débora :3) e até ela falando que o livro era incrível, nunca pensei que ele se tornaria um dos meus favoritos.

Década de 60. Apenas cinquenta anos atrás, no entanto tão diferente da situação que estamos acostumados. Naquela época existia uma segregação racial terrível na sociedade americana, no entanto movimentos aos direitos civis dos negros estavam eclodindo pelo país. Rosa Parks, uma mulher negra, se negou a dar o seu lugar no ônibus para uma mulher branca e por causa disso foi presa, também ocorreram o boicote de Montgomery aonde se protestava contra a segregação racial em vigor no transporte e a Marcha em Washington os dois liderados por Martin Luther King .

E é com esse período histórico como base que Kathryn nos leva para Jackson, no Mississípi sul do país aonde a segregação está no seu auge que chega ao ponto de os hospitais, bibliotecas, bairros, mercados serem separados para brancos e negros. A história é narrada por três mulheres: Aibileen, Minny e Skeeter.

Aibileen é uma empregada negra que trabalha para Elizabeth Leefolt e toma conta da sua filha, Mae Mobley, a 17º criança que ela cuida, uma garotinha carinhosa e esperta na qual Aibileen faz de tudo para que ela não cresça racista. Uma mulher de coragem e sábia, mas que guarda uma dor de perder um filho que sonhava em ser escritor.

Minny é a melhor amiga de Aibileen e também uma empregada negra. Considerada a melhor cozinheira da cidade, desde de nova foi ensinada pela mãe como ser uma boa empregada, no entanto, ela tem um grande defeito que é não conseguir controlar a língua até com sua patroa, devido a isto ela não consegue parar em um emprego por muito tempo. Logo no começo, ela é acusada injustamente de roubar sua patroa e acaba sendo demitida e com a fama de ladra correndo pela cidade, Minny não consegue arranjar nenhum trabalho até que sua amiga consegue um emprego para ela na casa de Celia Foote, uma moça que acabou de se mudar com seu marido para a cidade.

Skeeter ou melhor Eugenia é uma moça branca que acabou de voltar para a casa dos seus pais logo após acabar a faculdade. Quando pequena foi criada por Constantine, uma empregada negra na qual era muito apegada, entretanto quando voltou não a encontrou trabalhando na sua casa e ninguém sabia para onde ela foi (ou não queria contar).

Certo dia, Skeeter decidi produzir um livro falando sobre como é ser uma empregada doméstica negra trabalhando para famílias brancas em Jackson e é a partir disso que as histórias das três se cruzam pois, apesar de ser perigoso Aibileen e Minny(depois de muita insistência) aceitam ajudar ela neste projeto. O lado cômico da trama fica nas mãos de Minny e seu jeito de falar as coisas sem pensar, e falando nela, uma personagem que eu gostei bastante foi Celia Foote, a patroa de Minny, que ao contrário das demais, ela não faz essa separação de raças consequentemente tendo uma boa relação com Minny.

Como falei anteriormente, a história apresenta três narradoras e considero que foi isto que mais ajudou para o livro ser tão bom, pois com esse recurso, conseguimos ter uma melhor perspectiva do que acontecia e conhecer a personalidade de cada uma. Uma outra coisa interessante em relação a esse recurso foi que a escritora foi fiel a linguagem de cada personagem por exemplo os capítulos de Minny e Aibileen são marcados por várias expressões simples e típicas dela, ao contrário do de Skeeter que contem uma forma de escrita mais culta. Mais uma característica que ficou legal foi a forma como a autora criou personagens tão reais nos quais conseguimos facilmente criar um grande apego

Outro ponto no qual a autora acertou foi o modo no qual ela estruturou a história, pois apesar de vários momentos ficarmos indignados e tristes por causa do assunto que é meio chocante ainda mais que sabemos que coisas como aquelas aconteciam mesmo, ela mesclou essas partes com outras que nos divertia.

A resposta não é um livro romântico ou com uma história intensa, mas apenas um livro emocionante, divertido em algumas partes e que nos faz refletir sobre este tema triste mas até hoje presente na nossa sociedade que é o preconceito. Com personagens incríveis e bem construídos, ele me marcou bastante pois eu como uma pessoa negra fiquei imaginando muitas vezes ao lê-lo como seria eu vivendo naquela época nos EUA. Eu recomendo fortemente A Resposta para todos não importando qual é o gosto literário predileto da pessoa, pois este é um daqueles livros que realmente ira tocar, fazer refletir e trazer lições a qualquer leitor.

site: http://www.masquelivro.com/2013/06/resenha-resposta-de-kathryn-stockett.html
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Douglas P Da Silva 13/03/2014

Recomendo!!!!!!
Nunca fui muito fã de assistir um filme antes de ler o livro.Mas, é claro, que isso nem sempre é possível. Este ano, com o grande volume de coisas pra ler e fazer (a velha desculpa da falta de tempo), acabei invertendo a ordem dos gostos, mas nada,tem tirado meu prazer da leitura.Autora é dona de uma narrativa impecável. Ela trata de assuntos delicados, tristes, reais, chocantes, sem deixar que o livro se torne pesado ou deprimente. Ela sabe escolher bem as palavras, sabe o momento exato de nos fazer rir. A Resposta é um livro capaz de emocionar, chocar e divertir. Kathryn Stockett, em seu romance de estreia, soube bem como dosar as emoções que suas palavras causam ao leitor.
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Douglas 17/02/2014

Este livro foi o melhor romance que li nos últimos tempos. A história é tocante e fiquei apaixonado pela escrita deliciosa da escritora.

Os personagens parecem pessoas que moram na sua rua ou que você conhece e sente carinho ou um sentimento caloroso ou não.
Estou apaixonado pelo livro e pela história e com certeza vou querer reler quando fazer trinta ou quarenta anos. O livro está marcado eternamente na história da minha vida.
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SG1 11/02/2014

Sem palavras
Este livro é, com certeza, um dos meus favoritos. O modo com a história é contada é tão magnífico que paresse que as personagens estão ao seu lado, conversando com você.

O livro trata a história das empregadas negras de Jackson, Mississipi, e o quanto sofrem na mão de suas patroas brancas. Tais histórias, contudo, jamais teriam chagado aos nossos ouvidos (ou melhor, aos nosso olhos), se não fosse por Skeeter, uma garota branca que se dispõe a escrever, anonimamente, um livro sobre as histórias vividas de várias empregadas domésticas e babás de Jackson.

É incrível como as empregadas sofriam tanto. Mas, o mais interessante, é que seu somente é, praticamente, somente psicológico. Sofrem humilhações constantemente e suas vidas, não só seus empregos, estão nas mãos de suas patroas. Se olhas de modo diferente, elas dariam um jeito de se vingar da "criadagem".

O título do filme que foi originado com base neste livro, porém, não está totalmente equivocado. As histórias são realmente cruzadas, onde uma ação influencia na vida de outros.

Por mais que parecam muitas personagens, na verdade a história é contada na primeira pessoa, mas não somente de uma. Vou explicar melhor: existem três personagens principais, Skeeter, a garota branca amiga das empregadas que escreve o livro proibido; Aibileen, empregada doméstica de coração puro que vê o sofrimento diário da filha de sua patroa, da qual é babá; e Minny, melhor amiga de Aibileen, e também é empregada doméstica, porém seu temperamente é extremamente agressivo, tendo que suportar as suas consequências e os tapas que leva do marido.

Essas três personagens vão contando, de forma intercalada, e sempre na primeira pessoa, suas histórias. Porém, como as personagens são muito íntimas e se veem muito, essas hitórias se cruzam, formando um enredo maravilhoso.

Não sei como descrever todas as sensações que tive no decorrer da leitura desta magnífica obra, pois chorei, ri, gargalhei, senti raiva, muita raiva, satisfação, pena, sofri e me deleitei com cada instante da história. Recomendo a todos!
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