Resenhas - Fahrenheit 451

Vitor Sampaio 29/03/2024

Um dos clássicos
Por mais que, por muito tempo do livro, eu tenha demorado a entender o ambiente e suas peculiaridades, o livro demonstra um cenário que, a cada ano, vem se tornando mais real e palpável.
Livros sendo deixados de lado, pensamentos críticos sendo ameaçados e sentimentos tornando-se cada vez mais rasos são traços de uma sociedade retrada em Fahrenheit que podem ter raízes se firmando no mundo real.
O livro é maravilhoso da metade para o final, prendendo você a cada página, mas a escrita apressada e sem um detalhe maior do cenário e dos movimentos pode atrapalhar na identificação dos atos e dos personagens.

Nunes 29/03/2024

Sai da caixinha..
Distopias não faz muito meu estilo de livro nem livros de terceira pessoa. Mas resolvi ler esquecendo desses detalhes, da uma chance, a história é muito boa do começo para o meio achei interessante, mas do meio para o fim, não conseguir achar sentidos em algumas coisas, final fiquei meio ??? Mas bem realista, diria até que doi bem futurista.

Tassi 28/03/2024

Intrigante
Que livro booom, gente a história é ótima a escrita melhor ainda, você entra no universo do livro bem rapidinho e fica super curioso pra saber o que vai acontecer. Por baixo disso as reflexões que são levantadas os discursos que temos são maravilhosos. Achei o final um pouco corrido e do nada guerra kkkkk mas é isso

Solidade. 28/03/2024

Gostei desse livro.

Não sou muito fã de distopia, mas achei interessante.

A realidade onde livros são queimados me parece muito absurda, mas essa é a única forma de fazer com que as pessoas não se rebelem contra o sitesma.

Até porque se você não tiver conhecimento, não há como pensar e começar a questionar o motivo das coisas serem como são.

Tendo conhecimento, as pessoas começam a ter vontade de mudar o sistema, promover rebeliões e ameaçar tomar posse da liberdade que lhe foi retirada.

Por isso na história os livros são queimados, garantindo que ninguém desenvolverá senso crítico, deixando de ser um possível problema, forçando os cidadãos a serem alienados.

Recomendo que leiam.

Malle 28/03/2024

Pássaro de asas vermelhas
Primeira leitura de Ray Bradbury. Já conhecia o autor por algumas decepções que ele me trouxe quando vivo, portanto, estava ansiosa em conhecer o trabalho dele.

O livro em si é tremendamente interessante, com uma premissa não tão única. Queima e censura de livros são atos inerentemente políticos, mas a extrapolação do ato para bombeiros, transformados em criadores de incêndios e perpetuadores de um sistema, é definitivamente cativante. Narrado em terceira pessoa e de escrita fluída, por vezes poética e metafórica, acompanhar Guy Montag é uma jornada interessante e cativante.

O posfácio trouxe à luz algumas motivações interessantes do motivo pelo qual Bradbury escreveu o livro. Sem adentrar em muitos detalhes, é algo coerente com sua opinião política: conservadora. Isso de fato reflete ao livro, de formas pouco sutis, mas a mensagem como um todo que podemos abstrair é fato e necessária de ser discutida. Se engana quem pensa que a queima é a mensagem principal ? mas sim os motivos dos quais se levaram a isso, principalmente no que se dá ao que Bradbury dizia ser "censura" e é interessante de ver como sua mente funcionava, quais os gatilhos que o levaram a escrever Fahrenheit 451. É quase um ensaio político, se certa forma, revestido por uma ficção científica leve com desfecho satisfatório.

Uma boa leitura no geral que certamente recomendo! Ótimo para se ler antes ou depois de A Laranja Mecânica, um livro que me foi lembrado durante a leitura.

rayzoou 28/03/2024

bom, eu não sou uma das maiores fãs de distopia, mas achei esse livro simplesmente espetacular. a obra apresenta um tema importantíssimo para a sociedade, mostra que o conhecimento deve ser protegido e transmitido da forma correta. a leitura é bem complicada, mas acredito que deveria ser obrigatória. obs: acho os personagens bem chatos, nenhum tem características marcantes.

Lorrany 27/03/2024

?A magia está apenas no que os livros dizem, no modo como confeccionavam um traje para nós a partir de retalhos do universo.?

Viviismoraes 26/03/2024

A Luta Contra Resistência
O romance conta sobre a realidade de ficção científica, em uma sociedade que prega como cultura de combate ao pensamento crítico e autônomo dos indivíduos.
E encontramos o personagem de Guy Montag o bombeiro que irá revolucionar a história após seu encontro com Clarisse.
A jovem o questiona acerca da vida e felicidade, despertando Guy o desejo de mudança qu estava adormecido dentro dele.
O rapaz vive em uma sociedade que prega como cultura a depreciação do pensamento crítico, privando a população de conhecimento. Com o intuito de não estimular o povo a não contrariar o governo, mantendo a todos sobre o seu controle, fazendo com quem estiver armazenando livros em casa seja ativado um alarme.
O intuito de ir até a casa do cidadão e queimar os livros, até a casa toda e quem estiver a frente morre junto.
A partir de certo momento Montag se revolta contra o sistema, tenta convencer sua mulher Mildred Motang. O bombeiro tentou, mas sua mulher é fútil e foi manipulada pelo o sistema.
O capitão Beaty representa bem o governo e suspeita das atitudes de Montag.
O Guy luta pela sobrevivência da literatura, buscando a ajuda do professor Faber para manter vivo os livros.
A luta contra o sistema faz Motang a fugir para a sua sobrevivência pessoal e intelectual.

Aline Araujo 26/03/2024

Uma verdadeira experiência!
Fahrenheit 451 é para ser lido, relido, apreciado, discutido e referenciado.

Se trata de uma história sobre como a humanidade começou a queimar livros e terminou queimando pessoas.

É sobre a proteção ao conhecimento e a transmissão da história e seus fatos às gerações futuras. É sobre como a memória nos protege de cometer os erros dos antepassados. E também é sobre professores protegendo o conhecimento da humanidade.

É uma das melhores coisas que eu poderia ler esse ano. Recomendo demais.

julhiasz 25/03/2024

A ilusão das distopias
Acho muito engraçado a criação de expectativas que temos em distopias, como em 1984 que acreditamos do fundo do nosso coração que um sistema ditatorial irá acabar com um revolucionário só. É um ideal muito muito interessante, mas que sabemos que não irá acontecer.
Fahrenheit 451 é simplesmente isso, a história me prendeu desde o começo, a ideia de que os livros mudam o mundo, que a sociedade próspera com esses eles, mas tudo é bem além disso, os livros são só um ponto do sistema de vida que é belo. São as demonstrações da alma nua, frágil e estúpida, que sempre grita e se espalha em algum formato. Os livros são isso, mas a nossa mente se mantém intacta.

Melissa 25/03/2024

Reflexivo
Não vou dizer que é uma leitura fácil, não recomendo para leitores iniciantes. Mas cada palavra é escolhida, a narração dos acontecimentos a partir dos cinco sentidos de um homem, fala sobre tópicos que precisamos pensar, um livro muito atual.

Amanda 24/03/2024

"Os bons escritores quase sempre tocam a vida. Os medíocres apenas passam rapidamente a mão sobre ela"
Este livro revelou-se uma jornada fascinante e intemporal. Inicialmente, sem grandes expectativas, confesso que antecipava uma leitura tediosa. No entanto, fui cativada conforme as páginas avançavam. Experimentei uma gama de emoções: desde tristeza até nervosismo, sempre envolta em uma aura de mistério e questionamento constante. Cada página me conduzia por um labirinto de sentimentos, culminando em respostas reveladoras que me aguardavam ao final da jornada literária. São poucos personagens, me apeguei a grande maioria, teve um personagem que me deixou bastante confusa. comportava-se como um robô e me deixava com um pouco de raiva....

midnightrainz_ 23/03/2024

Quantas vezes um homem pode afundar e continuar vivo?
Queria começar dizendo que sou um grande fã de distopias (jogos vorazes foi o livro q me transformou em leitor), mas nunca tinha lido nenhum dos "clássicos" tipo esse, 1984, admirável mundo novo, laranja mecânica e afins. decidi começar por esse aq por conta do autor *e por ser mais curto cof cof* e meus amores... precisamos falar sobre isso aq.

diferente de outras distopias que focam na crítica a governos totalitários (algo q acontece aq tbm, mas em menor escala), o foco aq é falar sobre alienação. temos um universo em que livros são proibidos e os bombeiros são responsáveis por queimar bibliotecas clandestinas, as pessoas passam os dias assistindo televisões que agora possuem programas interativos, ou seja, coloca o espectador como parte daquilo. é uma sociedade entorpecida - a questão dos remédios é bem presente aq tbm-, que não pensa, que não conversa, que não troca ideias, que não vive. como as pessoas nesse meio não possuem consciencia da própria realidade, não se revoltam: afinal, não enxergam nada de errado naquilo. o pior de tudo: é uma sociedade autoimposta, a própria população decidiu que as coisas seriam melhores dessa forma, tanto por uma questão de praticidade quanto pelo conforto. as pessoas preferem se manter na alienação pois o conhecimento é desconfortável, machuca. acho q deu pra reparar q ele tem mt vibe romance filosófico, tipo Frankenstein (q eu particularmente adoro).

mas não é somente os livros que são uma grande questão, a educação também foi praticamente extinta. o conhecimento adquirido em sala de aula então as matérias começaram a ser cortadas, e as primeiras vítimas foram as de humanas. línguas, história, filosofia... para que aprendê-las se elas não acrescentam em nada a sua realidade? se te fazem somente questioná-la? não queremos questionar as coisas, refletir é uma tarefa árdua, trabalhosa. porém, o cerne da questão vai muito além dos livros e da educação: resumindo, qualquer coisa que faça um ser humano refletir está estritamente proibida. não queremos ver opiniões contrárias as nossas, algo que desafie-nos a sair da nossa zona de conforto, a pensar fora da caixa. o quanto isso que acabei de dizer não está muito diferente da nossa realidade atual é simplesmente assustador.

é um livro de ritmo lento, oq pode incomodar muitos leitores de hoje em dia. vc não tem grandes acontecimentos na história (pelo menos, até a terceira parte), é um livro que foca mais no desenvolvimento do mundo e do personagem. acompanhar ele perdendo essa visão conformista que ele tinha da realidade em que vivia e passar a enxergar as problemáticas ao seu redor até decidir que ele precisava fazer alguma coisa. além disso, possui descrições bem poéticas e metafóricas, que estão presentes como uma espécie de homenagem a literatura do qual o autor é tão fã.

Helena.Melo 23/03/2024

Essencial na biblioteca
Leitura essencial e obrigatória. Como toda distopia, o que mais da medo é o quão proximos esses absurdos parecem de se tornarem real, e a qualquer momento.

Tatuzin 22/03/2024

SIMPLEMENTE FENOMENAL
Esse é um livro do qual ou vc acha tedioso e larga ele de mão ou (espero que seja esse sei caso) você adentre na profundidade das críticas de Ray Bradbury e se emocione com essa obra prima da distopia do início ao fim. Se vc ama o gênero sci Fi com aquelas críticas ao nosso futuro, esse é seu livro. Aprecie sem nenhuma moderação ????